(Fevereiro = mês 63; faltam 107 meses para a Primavera Brasileira)
“Formas para internacionalizar as empresas
Tornar
a organização conhecida no exterior e expandir os negócios para fora do país é
o desejo de muitos empresários. Os motivos principais são conhecidos: novos e
gigantescos mercados que podem gerar inúmeras oportunidades. No entanto, o
mercado externo acaba afastando muitas empresas por não possuírem experiência
nem conexões em outros países. Nesse sentido, é fundamental entender como
funciona o mercado exterior e quais são os passos mais importantes para
ingressar nele.
A
empresa que quer manter sua competitividade precisa considerar, cada vez mais,
a opção de expandir sua atuação, algo que vale para corporações de todos os
portes. De acordo com uma pesquisa sobre o perfil das empresas exportadoras
realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2020, 77,3% das
organizações que comercializam no exterior são micro e pequenas Empresas
(MPEs).
Um
exemplo é marca de sapatos femininos Arezzo. Quando surgiu, em 1972, era uma
pequena empresa fundada em Belo Horizonte, que vendia seus produtos para
grandes lojas. Com o desenvolvimento dos negócios, a marca foi conquistando um
grande espaço no mercado nacional e, em 2008, se internacionalizou, abrindo
lojas na China. Isso mostra que, independentemente do porte, a conquista do
mercado externo pode acontecer a qualquer uma, desde que sejam aplicadas
estratégias efetivas.
Por mais
óbvio que pareça, o primeiro passo é entender como funciona esse processo. A
empresa precisa ter em mente com qual país ela deseja comercializar e entender
o mercado local. Sem esses pontos é impossível traçar uma estratégia eficiente
para se internacionalizar.
A
segunda etapa consiste em definir qual será o tipo de transação comercial que a
organização irá promover. A mais comum é a exportação, como faz o agronegócio e
mineradoras como a Vale, que contam com grandes compradores para seus produtos,
principalmente na Ásia. Outros preferem o franchising, um modelo em que a
empresa cede sua marca, produtos e diretrizes administrativas para outras
companhias. É uma forma de explorar um produto conhecido e que já vem com uma
estratégia montada, como é o caso da rede de lanchonetes McDonald’s.
Vale ressaltar
que nesse processo de internacionalização existem alguns desafios. O principal
deles é a burocracia dos procedimentos, sendo fundamental estar em dia com
todas as documentações. A falta de contatos também pode ser um grande
dificultador. Neste caso, é importante contar com o apoio de organizações que
conectam a empresa ao exterior, como a Amcham Brasil, cujas missões
internacionais têm levado muitas companhias brasileiras a aprenderem sobre
novas metodologias e tendências de mercado, além de viabilizar o contato com
profissionais experientes que facilitam a entrada da empresa no mercado
externo.”.
(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara
Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 29 de janeiro de 2022, caderno OPINIÃO,
página 15).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 31 de janeiro de 2022, caderno A.PARTE,
página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente
integral transcrição:
“A moral para bem governar
Trata-se
de assunto espinhoso tanto quanto corajoso, que poderá gerar incômodos, contudo
temos que pensar em 220 milhões de brasileiros, quando o que está em jogo é o
futuro deles na próxima eleição. Este é o momento de começar a refletir e
analisar os pretendentes para definir o que pode ser melhor para um Brasil que
frustra a meio século o “despertar em seu berço esplêndido”. Chega de aumentar
misérias e sofrimentos! É preciso um pacto nacional de superação, de despertar
a consciência. Necessário ainda encarar nossos problemas endêmicos ligados ao
mau uso dos recursos públicos, à burocracia, à demagogia, à enganação, a
virtudes e defeitos de nossos representantes.
Infelizmente,
existe uma corrupção avassaladora, sempre à espreita dos erários públicos,
custe o que custar. A corrupção é o mal maior que arrasa o Brasil. Ficar livre
dela é o grande desafio de 2022.
Vimos na
última semana que a taxa de desemprego diminuiu em 2021, e a imprensa deu mais
ênfase à diminuição de renda assalariada, justamente no segundo ano da maior
crise econômica dos últimos cem, com Covid, e no momento de disparada das
commodities, que não suportaram o crescimento da demanda da China. O resultado
não poderia ser diferente, e a recuperação dos salários virá em seguida, com um
mercado que cresce robustamente e livre de pandemia.
A
humanidade não estava preparada para tanta desgraça. Mas, em alguns casos, a
economia cresceu, como em Betim, que hoje encontra dificuldades para atender a
demanda de recrutamento das empresas locais. Ocupação plena, comércio crescente,
as coisas funcionando como nunca.
A
prefeitura em 2017 sofria com uma dívida de 1,53 vez a receita anual, ou seja,
R$ 2 bilhões. Hoje, o saldo entre dívidas e caixa é positivo. Liquidou o que
devia, inclusive a dívida previdenciária que, hoje, se persistissem os
desmandos, estaria em R$ 1,2 bilhão. Nos últimos 16 meses, o saldo positivo de
empregados em Betim evoluiu para 16 mil de uma população ativa de 170 mil
trabalhadores.
O
assunto agora é verificar a “autoridade moral do governante”, porque dela se
gera a autoridade para governar e representar a nação dignamente.
Em
princípio, se traduz em respeito e consideração – ou melhor, como dizem
popularmente, é necessário ter um governante “isento de rabo preso”. A
autoridade moral concede autonomia essencial e desprendimento para atuar com
justiça e proveito para todos, e não para cúmplices. Se um líder tem muitos
pecados, pior ilegalidade e crimes na ficha, não conseguirá exercer as
prerrogativas do cargo para o bem da população. Estará exposto aos compromissos
obscuros e à chantagem de malandros que, com ele, querem compartilhar outros
arrombamentos.
Já vimos
nos episódios do mensalão e do petrolão uma escalada da corrupção fulminante
que tomou conta de legiões de exploradores e chantagistas em organizações que
nunca se imaginaram. Um líder implicado implica a República inteira e deverá
comprar apoios e silenciar delinquentes.
Passando
pelos corredores do Congresso, infelizmente, nota-se a “saudade” daquela época
de propinodutos, dos “anos de ouro”, que de 2004 a 2014 marcaram o país com
centenas de escândalos que renderam bilhões de propinas. Para pavimentar o
retorno àquela época, os corajosos que enfrentaram as organizações criminosas
hoje sofrem tentativa de CPI. Só no Brasil tamanha cara de jacarandá para
propor uma CPI das relações privados do ex-juiz Sergio Moro. E este é só começo
de 2022. Vale tudo para voltar à corrupção?
E quem
garante proteção de figuras como Roberto Jefferson, que contrariados colocam a
boca no trombone se não são atendidos? Começam com a chantagem, a cobrança
descabida para ficarem calados, e depois vem o resto. Um candidato fragilizado
por um passado de cumplicidades terá imensa dificuldade para garantir a
governabilidade, para se ver livre de pedidos de impeachment, para formar uma
maioria interessada no bem da população. Pagará o silêncio com o que encontrará
nos cofres públicos – que certamente não é seu nem foi edificado com o seu
suor.
Quem tem
histórico de desvios e escândalos que o fragiliza e o expõe a chantagens não
conseguirá dar um rumo certo ao país. Disso se pode pensar que apenas alguém
com verdadeira autoridade moral, mais a humildade e a sabedoria de convocar os
melhores, poderá se dedicar ao bem do Estado, e não dos corruptos e das
organizações criminosas. Não terá, também, como temer um “Roberto Jefferson” ou
um dos “300 picaretas” que Lula denunciou quando era apenas candidato.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos
tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte,
acessibilidade); minas e energia;
emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema
financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança
alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal;
defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e
inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento
– estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia,
efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade,
produtividade, competitividade); entre outros...
60
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!”.
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