quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DA PRODUTIVIDADE, INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO EMPRESARIAL E A TRANSCENDÊNCIA DO AMOR INCONDICIONAL, EMPATIA, COERÊNCIA, IMEDIATICIDADE, CONFRONTAÇÃO PARA MELHOR E CONCRETICIDADE DAS LIDERANÇAS NA SUSTENTABILIDADE (63/107)

(Fevereiro = mês 63; faltam 107 meses para a Primavera Brasileira)

“Formas para internacionalizar as empresas

        Tornar a organização conhecida no exterior e expandir os negócios para fora do país é o desejo de muitos empresários. Os motivos principais são conhecidos: novos e gigantescos mercados que podem gerar inúmeras oportunidades. No entanto, o mercado externo acaba afastando muitas empresas por não possuírem experiência nem conexões em outros países. Nesse sentido, é fundamental entender como funciona o mercado exterior e quais são os passos mais importantes para ingressar nele.

         A empresa que quer manter sua competitividade precisa considerar, cada vez mais, a opção de expandir sua atuação, algo que vale para corporações de todos os portes. De acordo com uma pesquisa sobre o perfil das empresas exportadoras realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2020, 77,3% das organizações que comercializam no exterior são micro e pequenas Empresas (MPEs).

         Um exemplo é marca de sapatos femininos Arezzo. Quando surgiu, em 1972, era uma pequena empresa fundada em Belo Horizonte, que vendia seus produtos para grandes lojas. Com o desenvolvimento dos negócios, a marca foi conquistando um grande espaço no mercado nacional e, em 2008, se internacionalizou, abrindo lojas na China. Isso mostra que, independentemente do porte, a conquista do mercado externo pode acontecer a qualquer uma, desde que sejam aplicadas estratégias efetivas.

         Por mais óbvio que pareça, o primeiro passo é entender como funciona esse processo. A empresa precisa ter em mente com qual país ela deseja comercializar e entender o mercado local. Sem esses pontos é impossível traçar uma estratégia eficiente para se internacionalizar.

         A segunda etapa consiste em definir qual será o tipo de transação comercial que a organização irá promover. A mais comum é a exportação, como faz o agronegócio e mineradoras como a Vale, que contam com grandes compradores para seus produtos, principalmente na Ásia. Outros preferem o franchising, um modelo em que a empresa cede sua marca, produtos e diretrizes administrativas para outras companhias. É uma forma de explorar um produto conhecido e que já vem com uma estratégia montada, como é o caso da rede de lanchonetes McDonald’s.

         Vale ressaltar que nesse processo de internacionalização existem alguns desafios. O principal deles é a burocracia dos procedimentos, sendo fundamental estar em dia com todas as documentações. A falta de contatos também pode ser um grande dificultador. Neste caso, é importante contar com o apoio de organizações que conectam a empresa ao exterior, como a Amcham Brasil, cujas missões internacionais têm levado muitas companhias brasileiras a aprenderem sobre novas metodologias e tendências de mercado, além de viabilizar o contato com profissionais experientes que facilitam a entrada da empresa no mercado externo.”.

(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 29 de janeiro de 2022, caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 31 de janeiro de 2022, caderno A.PARTE, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“A moral para bem governar

        Trata-se de assunto espinhoso tanto quanto corajoso, que poderá gerar incômodos, contudo temos que pensar em 220 milhões de brasileiros, quando o que está em jogo é o futuro deles na próxima eleição. Este é o momento de começar a refletir e analisar os pretendentes para definir o que pode ser melhor para um Brasil que frustra a meio século o “despertar em seu berço esplêndido”. Chega de aumentar misérias e sofrimentos! É preciso um pacto nacional de superação, de despertar a consciência. Necessário ainda encarar nossos problemas endêmicos ligados ao mau uso dos recursos públicos, à burocracia, à demagogia, à enganação, a virtudes e defeitos de nossos representantes.

         Infelizmente, existe uma corrupção avassaladora, sempre à espreita dos erários públicos, custe o que custar. A corrupção é o mal maior que arrasa o Brasil. Ficar livre dela é o grande desafio de 2022.

         Vimos na última semana que a taxa de desemprego diminuiu em 2021, e a imprensa deu mais ênfase à diminuição de renda assalariada, justamente no segundo ano da maior crise econômica dos últimos cem, com Covid, e no momento de disparada das commodities, que não suportaram o crescimento da demanda da China. O resultado não poderia ser diferente, e a recuperação dos salários virá em seguida, com um mercado que cresce robustamente e livre de pandemia.

         A humanidade não estava preparada para tanta desgraça. Mas, em alguns casos, a economia cresceu, como em Betim, que hoje encontra dificuldades para atender a demanda de recrutamento das empresas locais. Ocupação plena, comércio crescente, as coisas funcionando como nunca.

         A prefeitura em 2017 sofria com uma dívida de 1,53 vez a receita anual, ou seja, R$ 2 bilhões. Hoje, o saldo entre dívidas e caixa é positivo. Liquidou o que devia, inclusive a dívida previdenciária que, hoje, se persistissem os desmandos, estaria em R$ 1,2 bilhão. Nos últimos 16 meses, o saldo positivo de empregados em Betim evoluiu para 16 mil de uma população ativa de 170 mil trabalhadores.

         O assunto agora é verificar a “autoridade moral do governante”, porque dela se gera a autoridade para governar e representar a nação dignamente.

         Em princípio, se traduz em respeito e consideração – ou melhor, como dizem popularmente, é necessário ter um governante “isento de rabo preso”. A autoridade moral concede autonomia essencial e desprendimento para atuar com justiça e proveito para todos, e não para cúmplices. Se um líder tem muitos pecados, pior ilegalidade e crimes na ficha, não conseguirá exercer as prerrogativas do cargo para o bem da população. Estará exposto aos compromissos obscuros e à chantagem de malandros que, com ele, querem compartilhar outros arrombamentos.

         Já vimos nos episódios do mensalão e do petrolão uma escalada da corrupção fulminante que tomou conta de legiões de exploradores e chantagistas em organizações que nunca se imaginaram. Um líder implicado implica a República inteira e deverá comprar apoios e silenciar delinquentes.

         Passando pelos corredores do Congresso, infelizmente, nota-se a “saudade” daquela época de propinodutos, dos “anos de ouro”, que de 2004 a 2014 marcaram o país com centenas de escândalos que renderam bilhões de propinas. Para pavimentar o retorno àquela época, os corajosos que enfrentaram as organizações criminosas hoje sofrem tentativa de CPI. Só no Brasil tamanha cara de jacarandá para propor uma CPI das relações privados do ex-juiz Sergio Moro. E este é só começo de 2022. Vale tudo para voltar à corrupção?

         E quem garante proteção de figuras como Roberto Jefferson, que contrariados colocam a boca no trombone se não são atendidos? Começam com a chantagem, a cobrança descabida para ficarem calados, e depois vem o resto. Um candidato fragilizado por um passado de cumplicidades terá imensa dificuldade para garantir a governabilidade, para se ver livre de pedidos de impeachment, para formar uma maioria interessada no bem da população. Pagará o silêncio com o que encontrará nos cofres públicos – que certamente não é seu nem foi edificado com o seu suor.

         Quem tem histórico de desvios e escândalos que o fragiliza e o expõe a chantagens não conseguirá dar um rumo certo ao país. Disso se pode pensar que apenas alguém com verdadeira autoridade moral, mais a humildade e a sabedoria de convocar os melhores, poderá se dedicar ao bem do Estado, e não dos corruptos e das organizações criminosas. Não terá, também, como temer um “Roberto Jefferson” ou um dos “300 picaretas” que Lula denunciou quando era apenas candidato.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em dezembro a estratosférica marca de 349,62% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 127,57%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 10,06%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 521 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 “VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

60 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira ...

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos! 

 

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

         

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