terça-feira, 16 de agosto de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E EXIGÊNCIAS DA DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A TRANSCENDÊNCIA DO BEM, JUSTIÇA, PAZ, SOLIDARIEDADE E DIGNIDADE HUMANA NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Golpe? A sociedade diz ‘não’

       Abro este texto sob as primeiras impressões do evento no salão nobre da Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, onde o ex-ministro da Justiça, José Carlos Dias, lei, na quinta-feira (11), por volta das 11h, a Carta em Defesa da Democracia, após discursos de representantes de entidades da sociedade civil.

         A inferência mais abrangente é a de que, se havia alguma articulação sub-reptícia para golpear, dia 7 de setembro próximo, a ordem democrática foi sustada pelo mais incisivo movimento empreendido pela sociedade brasileira nos últimos tempos. A carta foi um eloquente discurso em prol do sistema democrático e, mais que isso, um vistoso sinal da nossa democracia participativa.

         A comunidade levanta a mão e avisa: não toleraremos qualquer desvio autoritário no regime. Iremos às ruas, se for o caso. Viu-se intensa mobilização, comparável em simbolismo ao famoso Comício das Diretas Já, realizado em 16 de abril de 1984, o último e o maior comício em favor das eleições diretas, que reuniu 1,5 milhão de pessoas no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.

         A projeção que se faz oportuna é de que a corrente em defesa da democracia tende a crescer, face à imagem de pedra jogada no meio da lagoa, que a leitura da carta nos transmite. Essa percepção se acentua ante a análise dos organizadores e dos assinantes do documento, que beiram 1 milhão de pessoas, de segmentos profissionais variados, e originários do meio da pirâmide social. A recorrente comparação que ancora os argumentos deste analista é: as classes médias exercem o poder de irradiar seu pensamento, a partir do meio da lagoa até as margens.

         Esse poder é alavancado pela integração das mídias na divulgação do movimento. Desse modo, é bem provável que a defesa da democracia ganhe mais apoios do que a tese do fechamento do regime, e consequente instalação de mecanismos autoritários.

         A comunidade nacional, por sua vez, age como a panela de pressão. A fervura precisa que a panela tenha um buraquinho para deixar vazar o ar quente, sob risco de explosão. Os movimentos sociais, as manifestações de ruas, aplausos e urras são o vapor que, ao vazar, deixa o sistema em equilíbrio. O perigo é de ruptura no processo, com forte corrosão social.

         O fato é que a comunidade utiliza meios para se exprimir. Exemplos são seus representantes nas Câmaras Municipais, nas Assembleias Legislativas nos Estados, na Câmara Federal e no Senado. Quando esses mecanismos não agem a contento ou quando, mesmo sob sua ação, os Poderes Executivos (federal, estadual e municipal) não atendem ao clamor social, a população reage. É quando a democracia participativa entra na arena de guerra. Esse sistema também conta com o plebiscito, o referendo e o projeto de lei de iniciativa popular. Mas, em momentos de crise como o que estamos vivendo e sob um ambiente eleitoral polarizado, a sociedade escolhe a ferramenta do aviso direito: a movimentação de rua.

         No Brasil, a organicidade social é um dos mais interessantes fenômenos da contemporaneidade. Significa que as massas d’outrora estão dando lugar a grupos, setores, núcleos, alas, que passam a agir em defesa de seus interesses. A isso chamo de poder centrípeto, que vem das margens e vai até os centros, os poderes constituídos. Essa força centrípeta, de lá para cá, é o novo desenho dos poderes da nação. E quem quiser ter sucesso na política, não pode desprezar tal sinalização.

         O Brasil, mesmo que se reconheça a prevalência de padrões tradicionais – o grupismo, o mandonismo – caminha, passos lentos, porém, graduais, na direção da esfera racional. Que tem na autonomia um de seus motores. Autonomia quer significar capacidade de o cidadão decidir, sem se valer da influência de outros. Claro, a equação BO+BA+CO+CA (Bolso, Barriga, Coração, Cabeça) poderá influenciar o voto. Devemos reconhecer: já teve mais força no passado.

         Hoje, coisas como a Carta aos Brasileiros, harmonia social, desenvolvimento, paz, segurança, igualdade, habitação conseguem chegar aos ouvidos do anônimo escondido na multidão, que eleva sua condição de cidadania e sabe distinguir trololós de compromissos sérios.

         Rezemos um Pai-Nosso!”.

(Gaudêncio Torquato. Escritor, jornalista, professor titular da USP e consultor político, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 15 de agosto de 2022, caderno OPINIÃO, página 12).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com, edição de 12 de agosto de 2022, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Arquitetar um mundo aberto

       Arquitetar um ‘mundo aberto’ é tarefa missionária, abrangente, que pede o envolvimento de todos os cidadãos, para dissipar as sombras de um mundo ‘fechado’. A expressão “As sombras de um mundo fechado” é titulação do primeiro capítulo da Carta Encíclica Fratelli Tutti, do Papa Francisco, chamando a atenção para algumas tendências atuais que dificultam o desenvolvimento da fraternidade universal. Mesmo com avanços e conquistas científicas, há sinais claros de regressão na história da humanidade contemporânea. O Papa Francisco focaliza o reacender de conflitos originados de nacionalismos fechados, ressentidos e agressivos. O sentido social, na contramão dos avanços tecnológicos e científicos, está contaminado por ideologias, egoísmos e atitudes perversas. É preciso investir na qualificação da cidadania: tarefa de cada pessoa, que precisa ter como meta o bem, a justiça e a solidariedade. E o bem, a justiça e a solidariedade não são alcançados “de uma vez para sempre”, conforme alerta o Santo Padre. Precisam ser conquistados diariamente, o que exige o esforço incansável e permanente de todas as gerações.

         O ponto de partida será sempre o compromisso de cada pessoa cultivar o “coração da paz”. Exercício que exige a adequada compreensão a respeito da paz – que é, ao mesmo tempo, dom e missão. Dom que vem de Deus, mas também missão, pois a paz precisa ser cultivada nas relações – entre pessoas, nações, grupos, instituições e segmentos que formam uma civilização. Quando se reconhece que a paz é, acima de tudo, uma dádiva divina, percebe-se grande incoerência naqueles que justificam ações na contramão da paz sob o pretexto de que o fazem “em nome de Deus”. Não é possível professar a fé em Deus com ações perversas, que afrontam a dignidade humana, trazendo desordem sociopolítica. Há, pois, uma lógica moral que é inegociável e não pode ser desrespeitada. É justamente essa lógica que pode iluminar a convivência humana, tornando possível o diálogo entre pessoas e povos.

         A Doutrina Social da Igreja aponta para a importância de uma gramática transcendente, em referência ao conjunto de regras que precisam balizar a ação individual e o relacionamento entre as pessoas, favorecendo o exercício da solidariedade e a promoção da justiça. Inscreve-se no coração humano uma dimensão sagrada e divina que não pode ser ignorada sob pena de embrutecimento, da perda da racionalidade. Sem dedicar devida atenção a essa dimensão sagrada e divina, tornam-se cada vez mais banalizadas as diferenças terríveis e comprometedoras, não se reconhece o sentido de pertencimento a uma nação, a um povo, cultura e sociedade. Consequentemente, não se efetiva a arquitetura de um “mundo aberto”, pois o ser humano se distancia do mistério do amor de Deus.

         A dimensão divina e sagrada que se inscreve no coração humano, uma lei natural, seja base indispensável para o diálogo entre pessoas que se vinculam a diferentes religiões, também entre estas e os não crentes, respeitando ainda a laicidade na organização social e política. Somente se avança na arquitetura da paz por meio da busca pelo encontro dialogal, que, para se efetivar, exige respeito à dignidade de cada ser humano – em cada pessoa se reflete a imagem de Deus -Criador. Por isso mesmo, a Igreja Católica sempre defendeu os direitos fundamentais, colocando-se, lealmente, em debate com aqueles que detêm maior poder político, econômico ou tecnológico, mas violam os direitos dos outros, especialmente dos pobres.

         Inegociável na arquitetura de um “mundo aberto” é defender, incondicionalmente, o direito à vida, especialmente aquelas ameaçadas por conflitos armados, terrorismos, violências, aborto, fome e por muitas outras situações que geram vítimas. A tarefa de vencer as sombras de um “mundo fechado” inclui investir no entendimento de que a humanidade é uma família, comunidade onde deve prevalecer a paz. Neste horizonte, a Doutrina Social da Igreja Católica lembra: a família natural, enquanto comunhão íntima de vida e amor fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher, é o lugar primário da humanização, da pessoa e da sociedade. Uma vida familiar saudável é escola de elementos fundamentais para fortalecer a paz. Importa fortalecer e qualificar a vida em família, para não ocorrer a debilitação da paz na comunidade humana. Buscar a paz é caminho para superar um “mundo fechado” em suas sombras, com atrasos e perdas muito sérias. A poesia da construção de um “mundo aberto” precisa, urgentemente, e de modo contagiante, de cidadãos e cidadãs assumindo a condição de arquitetos da paz para edificar uma civilização alicerçada na justiça e no amor.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a estratosférica marca de 364,0% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,7%; e já o IPCA, em julho, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 10,07%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

60 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

Nenhum comentário: