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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A CIDADANIA, A LUZ DO BOM JORNALISMO E O FIM DOS VENDILHÕES

“Fim dos vendilhões

Neste momento devem unir-se as forças morais cívicas do País, sem distinção de partidos e situações sociais, a fim de que a nova etapa da vida nacional, resultante das investigações no Congresso, se coloque sob novos signos de honradez pessoal e justiça social, evitando se repitam erros funestos do passado. Este intróito liga-se a murmúrios, em Brasília, nos últimos dias, segundo os quais se esboçava movimento para que a operação limpeza se fizesse superficialmente. Tanto que, dizia-se, ela já não era aceita mais como “Operação Mãos Limpas”, sendo rebatizada para “Operação Unhas Limpas”.

Todavia, a cisma já passou. Boatos que eram, subiram e desceram qual nuvem de poeira. Pois já se fala até em bloqueio cautelar de bens e suspensão de direitos políticos logo terminada a CPI, fatos a que se juntaria a sessão aberta para julgamento dos acusados, como ocorreu com o Presidente Collor. A coisa então parece que vai ser feita como o povo quer e necessita que seja, até porque qualquer ocultação ou leniência, a esta altura, seria bem mais grave que uma decisão de nada se apurar das falcatruas denunciadas.

Num inquérito desse vulto, e com a disposição da turma da CPI, de apurar os delitos e apontar autores à justiça, a ética impôs à Comissão um roteiro para se chegar à verdade, usando tão somente os recursos que a lei lhe faculta. Sabendo que estariam em jogo interesses feridos e pessoas envolvidas, que tudo fariam para desviá-la do rumo traçado, seus membros, homens sérios e responsáveis, colocaram-se, desde o início, em ponto equidistante das paixões para bem servir ao Direito. Assim, dão o recado de que o julgamento do dever cumprido fazêmo-lo nós mesmos, pela consciência, enquanto que o dos fatos apurados o faz a própria justiça.

Vamos, pois, deixar de lado qualquer laivo de dúvida e crer que o povo não será logrado no anseio de moralidade. Os vendilhões do templo serão pilhados. Afinal, os personagens que serão julgados viram a inflação inclemente penetrar nos lares dos brasileiros, tornando-lhes a vida mais dura e penosa. Todavia, nada fizeram, desmentindo, com desfaçatez, suas decantadas inclinações de homens públicos. Para eles, pois, fica o verbete de Rui Barbosa: “Não há dinheiro que pague os ideais perdidos e a moral corrompida.”.”
(ALUÍSIO VIEIRA CARNEIRO, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 26 de novembro de 1993, Caderno OPINIÃO, página 6).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo e caderno, edição de 12 de dezembro de 2011, página 7, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“O bom jornalismo ilumina a história

O jornalista Carl Bernstein – famoso no mundo inteiro depois da série de reportagens, escrita com Bob Woodward , que revelou o escândalo Watergate e derrubou o presidente Richard Nixon, em 1974 – não forma com o time dos corporativistas. Sua crítica, aberta e direta, aos eventuais desvios das reportagens representa excelente contribuição ao jornalismo de qualidade. “O importante é saber escutar”, diz Bernstein. “As respostas são sempre mais importantes que as perguntas que você faz. A grande surpresa no jornalismo é descobrir que quase nunca uma história corresponde àquilo que imaginávamos.”

O comentário é uma estocada nas atitudes de engajamento, arrogância e prejulgamento que corroem e desfiguram a reportagem. “Os jornalistas, hoje, trabalham com um monte de preconceitos”, sublinha. “Fazem quatro ou cinco perguntas para provocar alguma polemicazinha de nada, mas evitam iluminar a cena, fazer compreender.” Com a autoridade de quem sabe das coisas, Bernstein dá uma lição de maturidade profissional.

O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história. A distorção, no entanto, escapa à perspicácia do leitor médio. Daí a gravidade do dolo. Na verdade, a batalha da isenção enfrenta a sabotagem da manipulação deliberada, da preguiça profissional e da incompetência arrogante. Todos os manuais de redação consagram a necessidade de ouvir os dois lados sobre o mesmo assunto. Mas alguns procedimentos, próprios de ranços ideológicos invencíveis, transformam um princípio irretocável num jogo de aparência.

A apuração de mentira representa uma das mais graves agressões à ética e à qualidade informativa. Matérias previamente decididas em guetos sectários buscam a cumplicidade da imparcialidade aparente. A decisão de ouvir o outro lado não é honesta, não se apóia na busca da verdade, mas num artifício que transmite um simulacro de isenção, uma ficção de imparcialidade. O assalto à verdade culmina com uma estratégia exemplar: repercussão seletiva. O pluralismo de fachada, hermético e dogmático, convoca os pretensos especialistas para declarar o que o repórter quer ouvir. Mata-se a notícia. Cria-se a versão.

Certos setores da imprensa, vez por outra, têm caído nessa tentação antijornalística. Mas o leitor não é tonto. A verdade, cedo ou tarde, acaba se impondo. O brilho da pauta construída com os ingredientes da fraude e fogo de artifício. Não é ético e não vale a pena. Ainda não conseguimos, infelizmente, superar a síndrome dos rótulos. Alguns colegas não perceberam que o mundo mudou. Insistem, teimosamente, em reduzir a vida à pobreza de quatro clichês: direita, esquerda, conservador, progressita. Tais epítetos, estrategicamente pendurados, têm dupla finalidade: exaltar ou afundar, gerar simpatias exemplares ou antipatias gratuitas.

Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre essas interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos. Resultado: a credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos preconceitos.

A reportagem de qualidade é sempre substantiva. O adjetivo é o adorno da desinformação, o farrapo que tanta cobrir a nudez da falta de apuração. É importante que os responsáveis pelas redações tomem consciência desta verdade redonda: a imparcialidade (que não é neutralidade) é o melhor investimento.

A autocrítica interna deve ser acompanhada por um firme propósito de transparência e de retificação. Uma imprensa ética sabe reconhecer os seus erros. As palavras podem informar corretamente, denunciar situações injustas, cobrar soluções. Mas podem também esquartejar reputações, destruir patrimônios, desinformar. Confessar um erro de português ou uma troca de legendas é fácil. Mas admitir a prática de prejulgamento, de engajamento ideológico ou de leviandade noticiosa exige pulso e coragem moral. Reconhecer o erro, limpa e abertamente, é condição da qualidade e, por isso, um dos alicerces da credibilidade.”

Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES no nosso PENSAR e AGIR, de tal maneira que permita a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais MODERNAS, DESENVOLVIDAS, LIVRES, SOBERANAS e DEMOCRÁTICAS...

Assim, torna-se IMPRESCINDÍVEL a PROBLEMATIZAÇÃO de questões CRUCIAIS tais como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, como PRIORIDADE de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância;
c) a CORRUPÇÃO, que campeia por TODAS as esferas da vida NACIONAL;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, já atingindo o ASTRONÔMICO montante dos R$ 2 TRILHÕES, a exigir também uma rigorosa AUDITORIA , que lhe restaure a TRANSPARÊNCIA, a PROCEDÊNCIA e a EXATIDÃO...

É inútil, portanto, lamentar FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que MINA a nossa ECONOMIA e minimiza ainda mais a nossa capacidade de INVESTIMENTO e POUPANÇA, além de, o mais grave, afetar a nossa CONFIANÇA nas INSTITUIÇÕES, ao lado de tantas DEFICIÊNCIAS e CARÊNCIAS, a exigir PRONTA e eficaz AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO, em setores como: INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos); EDUCAÇÃO, SAÚDE, SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgotos TRATADOS,resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana); MOBILIDADE URBANA (trânsito, transportes e acessibilidade), ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA PÚBLICA, FORÇAS ARMADAS, POLÍCIA FEDERAL; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; MEIO AMBIENTE; CIÊNCIA e TECNOLOGIA; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO, ENERGIA; SEGURIDADE SOCIAL; LOGÍSTICA, INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; QUALIDADE (ética, eficiência, economicidade, inovação, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...

Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª CONFERÊNCIA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014, a OLIMPÍADA de 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

quarta-feira, 31 de março de 2010

A CIDADANIA, A RAZÃO E A FÉ

“Os quadros que compõem o ritual da Semana Santa foram narrados e escritos pelos evangelistas. No decurso de vinte séculos, os textos dos Evangelhos se reproduziram em quantidade sem conta. Copiados e recopiados, guardam, todavia, fidelidade aos originais, graças ao meticuloso exame das reproduções. Naqueles documentos bíblicos está a autenticidade das celebrações da Igreja, que não se podem confundir com meras representações de efeito cênico. [...]”.
(ALUÍSIO VIEIRA CARNEIRO, em artigo do Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 8 de abril de 1993, Caderno OPINIÃO, página 6).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 31 de março de 2010, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de HAROLDO VINAGRE BRASIL, Engenheiro e professor universitário, que merece INTEGRAL transcrição:

“A razão e a fé

O homem age no mundo usando a razão, apoiando-se na sua experiência e na tradição que recebe de sua comunidade. A razão define possibilidades e impossibilidades em função de esquemas lógicos e do acúmulo de conhecimentos sistemáticos fornecidos pela ciência.

A tradição elabora e transmite sabedoria acumulada, que é mais do que conhecimento, refletindo uma experiência de vida sedimentada ao longo de muitas gerações que se sucederam no tempo.

É nesse jogo de razão e experiência/tradição que o homem dá sentido à sua vida. Aceitar os fatos apresentados pela tradição é um ato de fé no testemunho e na vivência dos antepassados. Ato de fé que a razão molda e controla os limites de forma que a crença não vire superstição. Ter fé, antes de ser um fato religioso, é um ato corriqueiro no homem e intrínseco à sua natureza.

A ciência constata os fenômenos e a fé empresta sentido ao mundo, propiciando ao homem tomar decisões. Mas ciência e a fé são, como o homem, itinerantes. Se constroem, se refinam ao longo de sua história. Sem fé o homem ficaria totalmente imobilizado, porque tudo que ele faz, planeja e decide está na área do provável. Sem também não se praticaria a ciência, que se baseia na crença de que a natureza obedece a regularidades e responde ao raciocínio lógico/matemático.

O homem não vem pronto. Sua vida é um constante jogar de dados, em que ele cria possibilidades de ação e, a partir daí, constrói sua existência pelos caminhos dos acertos e dos erros. Por isso o homem é um ente em projeto e um permanente poder ser por toda a sua vida, até a morte.

A fé assume e reinterpreta o passado, mas também tem confiança no futuro. A razão busca o exato, o que pode ser provado. A fé intui o correto e o verdadeiro da experiência da vida, concreta e transmitida de geração em geração.

Exatidão, correção e veracidade se intercruzam na vida do homem. A experiência vivida e passada pela tradição é evocativa. Ela se coloca para ser recriada a cada geração, apontando novos sentidos para o homem. A simbologia da fé é muito mais aberta do que aquela que é normalmente usada pela ciência, porque se caracteriza por retratar um percurso de aventura, que extrapola o jogo da linguagem lógico-matemática.

A razão torna o mundo cada vez mais controlável, dentro dos limites que ela consegue demarcar. A fé é um risco que abre o mundo ao sentido, à esperança, ao transcendente. Portanto, ninguém deve se enganar, por mais que as aparências enganem, a mente do homem só se torna completa ao incorporar a razão e a fé.”

São páginas, pois, que ampliam nossa visão acerca da complexidade da existência humana e nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nessa grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, EDUCADA, ÉTICA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que possa PARTILHAR suas EXTRADORDINÁRIAS RIQUEZAS com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, e mais ainda tendo como horizonte eventos de TRANSCENDENTAL importância como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...