“No
caminho espiritual vamos conhecer o nosso Corpo de Luz
Trilhar
o caminho espiritual é um mergulho cada vez mais profundo no mundo interior, o
mundo das energias. No decorrer desse caminho, aprendemos como se criam e se
desfazem as formas, tornamo-nos conscientes do que é transitório e do que é
eterno. Vamos entrevendo a existência de um plano de Evolutivo, um plano Maior.
O plano de Deus para a humanidade. Começamos a imbuir-nos do amor por ele e a
ter gratidão pelo que realiza no planeta e nos seus habitantes. Crescem nossa
compaixão e alegria ao percebermos a existência de grupos de almas reunidas
para cumprir esse plano. Grupos que existem em outros níveis de consciência,
além do nosso. Aproximando-nos desses grupos, descobrimos como chegar às fontes
que os alimentam e irradiamos a todo o planeta a luz que deles emana.
Quando
estamos nesse caminho, e realmente trilhamos essa senda, avançamos com fé e
despreocupados da nossa evolução. O alento nos chega do espírito e já não nos
abalamos mais com fatos externos. Assim, prosseguimos firmes, sem mesmo
perceber os fios de luz que vamos deixando pelo trajeto. Esses fios são as
obras abnegadas. Internamente, irão compor nosso corpo de luz.
O corpo
de luz é o que acolhe a energia da alma quando ela amadurece na busca do
espírito, nosso centro mais profundo de consciência. Pode seguir as leis do
plano espiritual e sustentar-se nele com harmonia. Quando nos tornamos capazes
de nos devotar plenamente ao cumprimento das leis espirituais, começamos a
fortalecer nosso corpo de luz.
Acerca dos nossos
corpos de luz, podemos dizer, que com o corpo físico agimos no mundo material,
carregamos objetos, levamos, trazemos, montamos e desmontamos coisas, e assim por
diante. O corpo emocional gera afeto, felicidade, ódio, infelicidade, bons e
maus sentimentos. O corpo mental elabora, analisa, ordena, classifica e
estrutura, entre outras atividades. O corpo da alma, chamado também de corpo
causal, expressa sintonia com o Plano Evolutivo e orienta-se em sua direção.
A alma, a certa altura
da sua trajetória, passa a infundir essa sintonia nos corpos mais densos, a
conectar o mundo material com o mundo interior. O corpo da alma suporta as
energias do nível intuitivo da consciência e incendeia-se ao toque do fogo do
Espírito, que vive em nível mais profundo e elevado do ser. Portanto, para a
alma ascender ao Espírito, fato que ocorre quando ela amadurece, necessita do
corpo de luz. Esse corpo é que lhe permite tal expansão
Essa expansão
significa, sobretudo, maior adesão de todo o ser às leis superiores. Mas há
outros aspectos dela: os padrões do corpo de luz permitem-lhe transcender a
esfera da vida planetária e compartilhar da vida cósmica. Para ingressar nessa
vastidão, o ser tem de desfazer vínculos, elevar-se acima das coisas terrenas.
Só quando está mais liberado consegue suportar o ritmo dos impulsos
espirituais. Com o corpo de luz fortalecido, é capaz de reconhecer as metas
maiores de uma evolução que está muito além da humana e terrena.
O corpo de luz, veículo
sublime de amor e união, permite-lhe aproximar-se da emanação divina que lhe
cabe irradiar. Enfim, a vibração emanada pelo corpo de luz nos possibilita
colaborar efetivamente na reconstrução do planeta. Podemos aspirar a participar
da Obra Divina na Terra?”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 6 de outubro de 2013, caderno O.PINIÃO, página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 5
de outubro de 2013, caderno O.PINIÃO, página
23, de autoria de HAROLDO VINAGRE
BRASIL, que é engenheiro e professor, e que merece igualmente integral
transcrição:
“O
aquecimento global
Através desta linha de
vida que vai do século XVI até os dias de hoje, podemos ter uma ideia das
ligações entre o desenvolvimento tecnológico e o crescimento populacional da
humanidade, com a progressiva consciência do aquecimento global causado pelo
homem.
Vejamos
os eventos mais importantes nessa linha de raciocínio: 1712 – o britânico
Thomas Newcomen inventa o primeiro motor movido a vapor para ser usado em larga
escala, abrindo caminho para a Revolução Industrial e possibilitando o
nascimento do capitalismo moderno; 1800 – a população mundial atinge 1 bilhão
de pessoas; 1824 – o físico francês Joseph Fourier descreve os mecanismos do
efeito estufa natural do planeta Terra, responsável pelo equilíbrio térmico do
planeta, condição para a manutenção da vida; 1886 – o alemão Karl Benz cria o
Motorwagen, operacionalizando o primeiro automóvel; 1896 – o químico sueco
Svante Arrehnius alerta para o fato de que a era industrial, movida a carvão,
iria desequilibrar o efeito estufa natural; 1900 – outro sueco, Knut Angström,
descobre que o CO2 pode produzir aquecimento através do efeito estufa; 1930 – a
população mundial 2 bilhões de pessoas; 1957 – o oceanógrafo Roger Revelle e o
químico Hans Suess comprovam que a água do mar não é capaz de absorver toda a
quantidade adicional de CO2 lançada na atmosfera; 1960 – a população mundial
atinge 3 bilhões de pessoas; a primeira conferência da ONU sobre meio ambiente
é realizada em Estocolmo; 1975 – a população mundial atinge 4 bilhões de pessoas;
1987 – a população mundial atinge 5 bilhões de pessoas; 1988 – é criado o
Painel de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da ONU para avaliar
evidências em torno das alterações do clima; 1990 – o IPCC divulga seu primeiro
relatório de avaliação e conclui que houve um aumento de temperatura global de
0,3/0,6ºC em cima do efeito estufa natural; 1992 – na ECO-92, no Rio de Janeiro,
os países industrializados concordam em reverter as emissões aos níveis de
1990; 1997 – é acordado o Protocolo de Kyoto, em que os países ricos prometem
reduzir emissões em 5% entre 2008 e 2012 sem a anuência dos Estados Unidos;
1999 – a população mundial atinge 6 bilhões de pessoas; 2012 – a população
humana chega a 7 bilhões de pessoas; 2013 – novo relatório do IPCC afirma que
há 95% de chances de que o aquecimento global seja resultado da influência
humana.
Nos
três últimos séculos, a humanidade não foi capaz de criar uma nova ordem que
corresponda às virtualidades técnicas que ela mesmo desenvolveu. Um mundo com
menos desigualdade social; os países mais prudentes no uso da energia não
renovável e poluente, complementando-a com novas fontes renováveis e não
poluentes; e o homem menos agressivo com a natureza. Acordaremos no século XXI
para reverter esses desequilíbrios, propiciando assim um mundo ainda habitável
para as futuras gerações?”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes,
incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise
de liderança de nossa história – que é de ética,
de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas
educacionais, governamentais, jurídicas,
políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de
modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais
livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente
desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de
questões deveras cruciais como:
a) a
educação – universal e de qualidade –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas;
b) o
combate, implacável e sem trégua,
aos três dos nossos maiores e mais avassaladores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente,
competente e eficaz vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados,
ou seja, próximos de zero; II – a corrupção,
como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem; III – o desperdício, em todas as suas
modalidades, também a ocasionar inestimáveis perda e danos, inexoravelmente
irreparáveis;
c) a
dívida pública brasileira, com
projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$ 1
trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos
(apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir igualmente uma
imediata, abrangente e qualificada auditoria...
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e poupança e, mais contundente ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; esporte, cultura e lazer; turismo; comunicações; qualidade
(planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência,
eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que,
de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela cidadania e
qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada, qualificada,
livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que possa partilhar
as suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades
com todas as brasileiras e com todos os brasileiros, especialmente no
horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como
a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do
pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da
informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da
sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da
paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a
nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...
O
BRASIL TEM JEITO!...