Mostrando postagens com marcador IPCC. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador IPCC. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A CIDADANIA, A SUSTENTABILIDADE, A PORNOPOLÍTICA E O BLACK BLOC

“Soluções científicas e técnicas não salvarão o mundo em que vivemos
        
         No dia 27 de setembro, centenas de cientistas reunidos em Estocolmo para avaliar o nível de aquecimento global do planeta, o conhecido Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC), nos transmitiram dados preocupantes: “Concentrações de dióxido de carbono (CO2), de metano (CH2) e de óxido nitroso (N2O), principais responsáveis pelo aquecimento global, agora excedem substancialmente as maiores concentrações registradas  em núcleos  de gelo durante os últimos 800 mil anos. A atividade humana influiu  nesse aquecimento com uma certeza de 95%. Entre 1951 e 2010, a temperatura subiu entre 0,5ºC e 1,3ºC e, em alguns lugares, já chegou a 2ºC.
         As previsões para o Brasil não são boas: poderemos ter, a partir de 2050, um permanente verão durante todo o ano. Tal temperatura poderá produzir efeitos devastadores para muitos ecossistemas e em crianças e idosos. Os cientistas do IPCC, fazem um apelo ardente para que se iniciem no mundo todo, imediatamente, ações, em termos de produção e de consumo, que possam deter esse processo e minorar seus efeitos maléficos. Como disse um dos coordenadores do relatório final, o suíço Thomas Stocker: “A questão mais importante não é onde estamos hoje, mas onde estaremos em dez, 15 ou 30 anos. E isso depende do que fizermos hoje”.
         A percepção básica que se tem ao ler o resumo de 31 páginas é que vivemos num tipo de mundo que sistematicamente destrói a capacidade de nosso planeta de sustentar a vida.
         O propósito de incontáveis grupos, movimentos e ativistas se concentra na identificação de novas maneiras de viver, de sorte que garantamos a vida em sua vasta diversidade e que vivamos em harmonia com a Terra, com a comunidade de vida e com o cosmos.
         Num trabalho que nos custou mais de dez anos de intensa pesquisa, o pedagogo canadense  e expert em moderna cosmologia Mark Hathaway e eu tentamos ensaiar um reflexão atenta que o incluísse a contribuição do Oriente e do Ocidente a fim de delinearmos uma direção viável para todos. O livro se chama “O Tao da Libertação: Explorando a Ecologia da Transformação” (Vozes, 2012)
         Nossa pesquisa parte da seguinte constatação: há uma patologia aguda inerente ao sistema que atualmente domina  e explora o mundo: a pobreza, a desigualdade social, o esgotamento da Terra e o forte desequilíbrio do sistema vida; as mesmas forças e ideologias que exploram e excluem os pobres estão também devastando toda a comunidade de vida e minando as bases ecológicas que sustentam o planeta Terra.
         Para sair dessa situação dramática, somos chamados, de uma maneira muito real, a nos reinventar como espécie. Para isso, precisamos de sabedoria que nos leve a uma profunda libertação/transformação pessoal, passando de senhores sobre as coisas a irmãos e irmãs com as coisas. Essa reinvenção implica também uma transformação/libertação coletiva através de um outro design ecológico. Este nos convence a respeitar e viver segundo os ritmos da natureza. Devemos saber o que extrair dela para a nossa subsistência coletiva e como aprender dela, pois ela se estrutura sistematicamente em redes de inter-retro-relações” que garantem a cooperação e a solidariedade à vida em todas as suas formas, especialmente à vida humana. Se essa cooperação/solidariedade de nós com a natureza e entre todos os humanos, não encontraremos uma saída eficaz.
         Sem uma revolução espiritual que envolva um outra mente (nova visão) e um novo coração (nova sensibilidade), em vão procuramos soluções meramente científicas e técnicas. Sem fé e esperança humanas, não construiremos uma arca salvadora para todos.”.

(LEONARDO BOFF. Filósofo  e teólogo, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 25 de outubro de 2013, caderno O.PINIÃO, página 20).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 28 de outubro de 2013, caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, que é diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), e que merece igualmente integral transcrição:

“Pornopolítica e black bloc
        
         A história mundial está repleta de exemplos inspiradores. E a saga brasileira também. Os defeitos pessoais e as limitações humanas dos homens públicos, inevitáveis e recorrentes como as chuvas de verão, não matavam a política. Hoje, no entanto, assistimos ao advento da pornopolítica. A vida pública, com raras e contadas exceções, se transformou num espaço mafioso, numa avenida transitada por governantes corruptos, políticos cínicos e gangues especializadas no assalto ao dinheiro público.
         Os protestos que tomam conta das cidades precisam ser interpretados à luz da corrupção epidêmica, da impunidade cínica e da incompetência absoluta da gestão pública.
         A violência black bloc, equivocadamente, visa chamar a atenção de um Estado ausente. É a conclusão a que chegaram os pesquisadores Esther Solano, professora de relações internacionais da Unifesp, e Rafael Alcadipani, professor de estudos organizacionais da FGV-EASP. A pesquisa constituiu em acompanhar de perto as manifestações, observar, perguntar, conversar com pessoas que utilizam a tática black bloc, policiais e membros da imprensa. O universo “black bloc” é composto por jovens que estão na faixa etária entre 17 e 25 anos. São de classe média baixa, a maioria trabalha, alguns formados ou se formando em universidades particulares.
         Das conversas que tiveram, e das observações que realizaram, ficou claro que para estes jovens a violência simbólica funciona como uma forma de se expressar socialmente, um elemento provocador que tem o intuito de captar a atenção de um Estado percebido como totalmente ausente. O uso da violência simbólica também serve, na versão deles, para induzir a sociedade a refletir sobre a necessidade de uma mudança sistêmica: “protesto pacífico não adianta nada, só com violência o governo enxerga nossa revolta”. A intenção é transgredir, incomodar, deixar visibilidade, chamar para um debate. Exemplos de frases que retratam  isso são: “A causa de o black bloc agir é o descaso público. As pessoas estão sendo torturadas psicologicamente pelo cotidiano, não somos vândalos vândalo é o Estado, que deixa as pessoas horas esperando na fila do SUS.
         A pesquisa cumpriu um papel importante. Procurou entender o que se passa na cabeça do pessoal e decodificar o seu recado. A violência, não obstante eventuais matizes ideológicos e fortes marcas de vandalismo antissocial, está intimamente relacionada com uma percepção de que o Estado está na contramão da sociedade. O cidadão paga impostos extorsivos e o retorno dos governos é quase zero. Tudo o que depende do Estado funciona mal. Educação, saúde, segurança e transporte são incompatíveis com o tamanho  e a importância do Brasil. Os gastos públicos aumenta assustadoramente. O número de ministérios é uma piada. A corrupção rola solta. A percepção de impunidade é muito forte. A situação do julgamento do mensalão, independentemente das razões técnicas que fundamentaram alguns votos, transmitiu ao cidadão médio a convicção de que a lei não vale para todos. Estão conseguindo demonizar a política e,  consequentemente, empurrando a democracia para uma zona de risco.
         Os governantes precisam acordar. As vozes das ruas, nas suas manifestações legítimas e mesmo nos seus excessos, esperam uma resposta efetiva e não um discurso marqueteiro. A crise que está aí é brava. A gordura dos anos de bonança acabou. A realidade está gritando no bolso e na frustração das pessoas. E não há marketing que supere a força inescapável dos fatos. O governo pode perder o controle da situação.
         Transparência nos negócios públicos, ética, boa gestão e competência são as principais demandas da sociedade. Memória e voto consciente compõem a melhor receita para satisfazê-las. Sem dúvida. Mas devemos também bater forte na pornopolítica. Ela está na raiz da espiral de violência que sequestra a esperança dos jovens e ameaça nossa democracia.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas transformações em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo de modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas;

     b)    o combate, severo e sem trégua, aos três dos nossos maiores e mais avassaladores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (haja vista, por exemplo, a pesquisa acima, que a relaciona com o universo ‘black bloc’ e, também, a enraizada pornopolítica); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, inexoravelmente irreparáveis);

     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e intolerável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir igualmente uma imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; cultura, esporte e lazer; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; turismo; comunicações; sistema financeiro nacional; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que possa partilhar suas extraordinárias riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileira e com todos os brasileiros, especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...


O BRASIL TEM JEITO!...    

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A CIDADANIA, O CORPO DE LUZ E A RECONSTRUÇÃO DO PLANETA

“No caminho espiritual vamos conhecer o nosso Corpo de Luz
         
         Trilhar o caminho espiritual é um mergulho cada vez mais profundo no mundo interior, o mundo das energias. No decorrer desse caminho, aprendemos como se criam e se desfazem as formas, tornamo-nos conscientes do que é transitório e do que é eterno. Vamos entrevendo a existência de um plano de Evolutivo, um plano Maior. O plano de Deus para a humanidade. Começamos a imbuir-nos do amor por ele e a ter gratidão pelo que realiza no planeta e nos seus habitantes. Crescem nossa compaixão e alegria ao percebermos a existência de grupos de almas reunidas para cumprir esse plano. Grupos que existem em outros níveis de consciência, além do nosso. Aproximando-nos desses grupos, descobrimos como chegar às fontes que os alimentam e irradiamos a todo o planeta a luz que deles emana.
         Quando estamos nesse caminho, e realmente trilhamos essa senda, avançamos com fé e despreocupados da nossa evolução. O alento nos chega do espírito e já não nos abalamos mais com fatos externos. Assim, prosseguimos firmes, sem mesmo perceber os fios de luz que vamos deixando pelo trajeto. Esses fios são as obras abnegadas. Internamente, irão compor nosso corpo de luz.
         O corpo de luz é o que acolhe a energia da alma quando ela amadurece na busca do espírito, nosso centro mais profundo de consciência. Pode seguir as leis do plano espiritual e sustentar-se nele com harmonia. Quando nos tornamos capazes de nos devotar plenamente ao cumprimento das leis espirituais, começamos a fortalecer nosso corpo de luz.
Acerca dos nossos corpos de luz, podemos dizer, que com o corpo físico agimos no mundo material, carregamos objetos, levamos, trazemos, montamos e desmontamos coisas, e assim por diante. O corpo emocional gera afeto, felicidade, ódio, infelicidade, bons e maus sentimentos. O corpo mental elabora, analisa, ordena, classifica e estrutura, entre outras atividades. O corpo da alma, chamado também de corpo causal, expressa sintonia com o Plano Evolutivo e orienta-se em sua direção.
A alma, a certa altura da sua trajetória, passa a infundir essa sintonia nos corpos mais densos, a conectar o mundo material com o mundo interior. O corpo da alma suporta as energias do nível intuitivo da consciência e incendeia-se ao toque do fogo do Espírito, que vive em nível mais profundo e elevado do ser. Portanto, para a alma ascender ao Espírito, fato que ocorre quando ela amadurece, necessita do corpo de luz. Esse corpo é que lhe permite tal expansão
Essa expansão significa, sobretudo, maior adesão de todo o ser às leis superiores. Mas há outros aspectos dela: os padrões do corpo de luz permitem-lhe transcender a esfera da vida planetária e compartilhar da vida cósmica. Para ingressar nessa vastidão, o ser tem de desfazer vínculos, elevar-se acima das coisas terrenas. Só quando está mais liberado consegue suportar o ritmo dos impulsos espirituais. Com o corpo de luz fortalecido, é capaz de reconhecer as metas maiores de uma evolução que está muito além da humana e terrena.
O corpo de luz, veículo sublime de amor e união, permite-lhe aproximar-se da emanação divina que lhe cabe irradiar. Enfim, a vibração emanada pelo corpo de luz nos possibilita colaborar efetivamente na reconstrução do planeta. Podemos aspirar a participar da Obra Divina na Terra?”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 6 de outubro de 2013, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 5 de outubro de 2013, caderno O.PINIÃO, página 23, de autoria de HAROLDO VINAGRE BRASIL, que é engenheiro e professor, e que merece igualmente integral transcrição:

“O aquecimento global
        
         Através desta linha de vida que vai do século XVI até os dias de hoje, podemos ter uma ideia das ligações entre o desenvolvimento tecnológico e o crescimento populacional da humanidade, com a progressiva consciência do aquecimento global causado pelo homem.
         Vejamos os eventos mais importantes nessa linha de raciocínio: 1712 – o britânico Thomas Newcomen inventa o primeiro motor movido a vapor para ser usado em larga escala, abrindo caminho para a Revolução Industrial e possibilitando o nascimento do capitalismo moderno; 1800 – a população mundial atinge 1 bilhão de pessoas; 1824 – o físico francês Joseph Fourier descreve os mecanismos do efeito estufa natural do planeta Terra, responsável pelo equilíbrio térmico do planeta, condição para a manutenção da vida; 1886 – o alemão Karl Benz cria o Motorwagen, operacionalizando o primeiro automóvel; 1896 – o químico sueco Svante Arrehnius alerta para o fato de que a era industrial, movida a carvão, iria desequilibrar o efeito estufa natural; 1900 – outro sueco, Knut Angström, descobre que o CO2 pode produzir aquecimento através do efeito estufa; 1930 – a população mundial 2 bilhões de pessoas; 1957 – o oceanógrafo Roger Revelle e o químico Hans Suess comprovam que a água do mar não é capaz de absorver toda a quantidade adicional de CO2 lançada na atmosfera; 1960 – a população mundial atinge 3 bilhões de pessoas; a primeira conferência da ONU sobre meio ambiente é realizada em Estocolmo; 1975 – a população mundial atinge 4 bilhões de pessoas; 1987 – a população mundial atinge 5 bilhões de pessoas; 1988 – é criado o Painel de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da ONU para avaliar evidências em torno das alterações do clima; 1990 – o IPCC divulga seu primeiro relatório de avaliação e conclui que houve um aumento de temperatura global de 0,3/0,6ºC em cima do efeito estufa natural; 1992 – na ECO-92, no Rio de Janeiro, os países industrializados concordam em reverter as emissões aos níveis de 1990; 1997 – é acordado o Protocolo de Kyoto, em que os países ricos prometem reduzir emissões em 5% entre 2008 e 2012 sem a anuência dos Estados Unidos; 1999 – a população mundial atinge 6 bilhões de pessoas; 2012 – a população humana chega a 7 bilhões de pessoas; 2013 – novo relatório do IPCC afirma que há 95% de chances de que o aquecimento global seja resultado da influência humana.
         Nos três últimos séculos, a humanidade não foi capaz de criar uma nova ordem que corresponda às virtualidades técnicas que ela mesmo desenvolveu. Um mundo com menos desigualdade social; os países mais prudentes no uso da energia não renovável e poluente, complementando-a com novas fontes renováveis e não poluentes; e o homem menos agressivo com a natureza. Acordaremos no século XXI para reverter esses desequilíbrios, propiciando assim um mundo ainda habitável para as futuras gerações?”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas;

     b)    o combate, implacável e sem trégua, aos três dos nossos maiores e mais avassaladores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e eficaz vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem; III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perda e danos, inexoravelmente irreparáveis;

     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir igualmente uma imediata, abrangente e qualificada auditoria...

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e poupança e, mais contundente ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; esporte, cultura e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que possa partilhar as suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros, especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...


O BRASIL TEM JEITO!...   

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A CIDADANIA, O AMPLO VIVER HUMANO, A LIBERDADE E A SUSTENTABILIDADE

A busca por uma união mais ampla que a do viver humano comum
        
         Ainda que as aparências tentem mostrar o contrário, a união é algo misterioso para a maioria. Que força move as pessoas à procura de uma complementação? Por que elas se sentem sós ou incompletas? E por que a união com outras pessoas, grupos ou ideias é quase sempre imperfeita e efêmera? Vamos abordar agora essa união de um ponto de vista amplo, universal.
         Vamos desenvolver aqui um trabalho pré-matrimonial, pois faremos uma espécie de preparação nupcial interior. Mas, para nós, as palavras matrimônio e núpcias terão um sentido espiritual, e não a conotação que normalmente é atribuída a elas.
         Vivemos em diferentes níveis. Agimos no nível físico, ao mesmo tempo em que sentimos e pensamos. Temos aí os três níveis do viver humano, ou seja, os níveis em que atuam os corpos da personalidade: o físico, o emocional e o mental.
         Preparar nossas núpcias espirituais ou internas significa harmonizar os diferentes níveis da nossa pessoa, alinhando-os com a alma, ou eu superior, que está em um nível além do humano, o nível de consciência supra-humano.
         Ao procurarmos unir a ação com o sentimento e o pensamento, estaremos alinhando esses corpos; e, à medida que isso for acontecendo, ou seja, à medida que formos vivendo de forma integrada e harmoniosa, nossa personalidade irá sendo absorvida pela alma, um núcleo de consciência mais profundo do que a mente pensante e analítica. Assim, gradualmente, nossa personalidade passa a ser a expressão desse núcleo mais elevado. Essa fato interno, extremamente renovador e necessário para a evolução do ser, é o que chamamos de matrimônio interior.
         Todos nós estamos destinados a efetivar a união interna, ou a nos casar no sentido místico, pois esse matrimônio faz parte do caminho de toda alma. Na verdade, é a alma que promove esse matrimônio, porque ela atrai a personalidade chamando-a para a unificação.
         Quando sentimos necessidade de nos unirmos a outra pessoa, a alguma ideia ou coisa, de certa forma, já estamos no caminho da unificação, pois nossas energias superiores estão nos atraindo para a busca da união. Entretanto, no início da trajetória, ainda não percebemos que estamos sendo conduzidos ao matrimônio interno, para o qual temos realmente vocação e, assim, à custa de decepções, de felicidade fugaz ou de bastante sofrimento, nos enlaçamos em uniões superficiais. No entanto, com o tempo e com a experiência, reconhecemos que estamos destinados a outra espécie de união, e não a essa, ainda fragmentada e superficial.
         Compreendemos finalmente que nossa busca é na direção das nossas núpcias internas, da união dos nossos níveis pessoais com os transpessoais e universais. Daí, por diante, o relacionamento com nossos semelhantes ganha muito em qualidade, pois encontra sua maior força: a fraternidade.
         Existem três caminhos para as núpcias internas. Três formas de vida que evolutivamente podemos adotar: a solitária, a em colaboração com um outro ser, ou a grupal, quando todo o grupo se dedica a um propósito único e superior e mantém uma vida disciplinada do ponto de vista da alma.
         Humanamente, pouco sabemos sobre a forma que devemos adotar na busca da união. Todavia, aquietados os desejos e as preferências, poderemos ouvir a silenciosa voz interior, indicando-nos com segurança o rumo certo a seguir.”

(TRIGUEIRINHO, que é escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 22 de setembro de 2013, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 21 de setembro de 2013, caderno PENSAR, página 2, de autoria de MAURÍCIO ANDRÉS RIBEIRO, que é autor de Ecologizar e de Meio ambiente & evolução humana, e que merece igualmente integral transcrição:

“Liberdade para dizer não
        
         A consciência  sobre a importância do meio ambiente aumentou nos últimos anos no Brasil e em todo o mundo. De questão periférica, passou a ser central, associada à sobrevivência e à segurança. A partir de 2007, milhões de pessoas tomaram conhecimento das questões climáticas, quando foi divulgado o 4º Relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas.
         Nos últimos anos, houve um crescimento vertiginoso na consciência sobre as questões ecológicas em diversos públicos e segmentos sociais e nas práticas ambientais de indivíduos e organizações. A conscientização ecológica é um requisito para superar a atual crise ambiental e climática, pois dela podem decorrer mudanças de comportamento e atitudes sociais e individuais. Hoje, mais pessoas praticam a separação de resíduos domiciliares; muitos se preocupam com a devastação da Amazônia; há disposição para aderir a campanha pró-ambiente; diminuiu o número de pessoas que não sabem identificar os problemas ambientais; as agressões aos sentidos da visão, do olfato, da audição, ajudaram a ampliar a percepção sobre os problemas ambientais urbanos; cresceu o consumo de alimentos orgânicos, agora encontrados em supermercados; cresceu a percepção de que os problemas ambientais prejudicam a saúde individual e pública e que o consumismo prejudica a saúde ambiental; entraram no repertório e no vocabulário conceitos como “desenvolvimento sustentável”, “consumo sustentável” e “biodiversidade”, ainda que não haja uma definição clara sobre o que sejam.
         Entretanto, muitas cidades não dispõem de projetos ou sistemas de gestão de resíduos, de tratamento de esgotos, de mobilidade pública, de normas arquitetônicas que reduzam desperdícios de água e energia; ao descartar o lixo, persistem hábitos prejudiciais ao meio ambiente; não se conhece o ciclo de vida do produto em toda a sua extensão; a ignorância não é apontada como um problema ambiental sério.
         Atualmente, existe uma politização crescente do consumo e, por outro lado, há a alienação do consumidor, que desconhece total ou parcialmente os impactos ambientais do consumo de bens materiais. Ainda há um longo caminho a ser percorrido que fortaleça a consciência e a traduza em mudanças de atitudes.
         As definições de consumo responsável, consciente, sustentável têm diferentes significados. Numa perspectiva econômica, o consumidor responsável é aquele que paga suas contas em dia, o consumidor sustentável é aquele que não se endivida e cuja renda é compatível com seus gastos. Numa perspectiva ecológica, o consumidor responsável é aquele que age de modo a reduzir seus impactos negativos e sua pegada ecológica.
         A questão do consumo consciente traz desafios conceituais, bem como desafios práticos e operacionais. Um desafio conceitual é a própria definição do que é ser consciente. Abordagens superficiais associam a consciência a um nível elementar de informação sobre um tema ou assunto e outras, mais profundas, se debruçam sobre os condicionamentos culturais e sociais que moldam a consciência individual ou coletiva; há também aquelas que abordam o inconsciente coletivo, bem como as dimensões da consciência que não são visíveis explicitamente, mas que influenciam as atitudes e comportamentos. Há uma multiplicidade de estudos sobre a consciência, desde aqueles com origem na neurociência, até os da psicologia e da filosofia. O que é ser consciente e o que é ser um consumidor consciente são questões que podem ser tratadas superficial ou profundamente. Abordagens superficiais frequentemente  deixam escapar aspectos relevantes dessas questões.

INOFORMAÇÃO Há desafios práticos: como traduzir o conhecimento e a informação sobre o consumo e seus impactos em atitudes vivenciadas? Como exercer a responsabilidade ética e ecológica nos hábitos de consumo? Desculpas e pretextos para não agir, autocomplacência, falta de rigor consigo mesmo, falta de coerência entre pensamento, discurso e ação acometem pessoas bem informadas. Aos inconscientes ou alienados nem sequer ocorrem tais questões, pois as considerações de responsabilidade ecológica e ética passam longe do radar de sua percepção, deliberadamente ou não. O tema do consumo consciente exige um esforço de autoconhecimento, um exercício honesto de autoavaliação e autocrítica individual e coletiva.
         A irresponsabilidade no consumo é mais evidente nos segmentos mais ricos, com maior capacidade de gastos, para quem o desperdício e a compra de bens posicionais formam parte significativa de sua motivação de consumo. Valorizam produzir inveja, exibir status e poder econômico, sentir-se superiores por poderem consumir mais. Maior poder aquisitivo não necessariamente significa melhor opção em termos de saúde ou de proteção ambiental; pode significar uma pior opção quanto a esses aspectos. Exemplos: a opção por dietas alimentares que levam à obesidade e sobrepeso; a opção por carros grandes que consomem muito combustível, que por outro lado preenchem funções psicológicas de demonstração de status social ou de sentir-se mais seguro no ambiente violento do trânsito.
         Um terceiro desafio, ainda, é a escolha da ação adequada que permita rumar para um consumo com menor impacto destrutivo – ambiental, ecológico, climático ou social.
         A pior inconsciência e ignorância é não saber que se é inconsciente e ignorante. É relevante aferir em que medida as pessoas nem sequer são conscientes de sua própria inconsciência, deixam-se levar pelas normoses sociais e não reconhecem sua ecoalienação. A cultura molda, forma, regula a consciência. Filtros sociais e culturais, bem como circuitos de programação mental, podem aprisioná-la. A publicidade arma ciladas e armadilhas, manipula emoções e mentes, cria prisão mental. Condicionamentos culturais e religiosos, os hábitos arraigados, as influências da TV, dos formadores de opinião, líderes religiosos e políticos ou gurus podem atrofiar, escravizar, anestesiar, hipnotizar a consciência.
         O consumidor é um ser com necessidades físicas e corporais e com demandas mentais e emocionais. Parte de seu consumo tem origem nesta dinâmica mental e emocional. Frustrações e carências afetivas levam à “shoppingterapia”, ao consumo compulsivo de bens e serviços que preencham tais carências. O consumo inconsciente se alimenta da insegurança emocional, de pensamentos de poder e sensação de segurança trazida pela posse de bens materiais.
         Consumo consciente é liberdade para escolher o que consumir ou não consumir.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, adequadas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas;

     b)    o combate, implacável e sem trégua, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, inexoravelmente irreparáveis;

     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir igualmente uma imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; esporte, cultura e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que permita a partilha de suas extraordinárias e abundantes riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros, especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...


O BRASIL TEM JEITO!...