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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A CIDADANIA E A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO

“Educação

A educação é crucial para romper o ciclo da pobreza. Ela constitui um direito em si e prepara indivíduos para ter vidas plenas, compreender o mundo e, em última análise, desenvolver a autoconfiança necessária para se fazer ouvir. Uma educação de boa qualidade é emancipatória, um caminho para uma liberdade maior e uma gama mais ampla de opções, além de abrir as portas para uma saúde melhor e mais oportunidades de bem-estar material. Em média, cada ano adicional de educação formal aumenta o salário de um trabalhador em até 5-10% e as habilidades adquiridas podem transformar a qualidade de vida para gerações futuras.”
(DUNCAN GREEN in DA POBREZA AO PODER – Como cidadãos ativos e estados efetivos podem mudar o mundo; tradução de Luiz Vasconcelos. - São Paulo: Cortez; Oxford: Oxfam International, 2009, página 45).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 13 de janeiro de 2010, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de CARLOS ALBERTO CHIARELLI, Presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância, ex-ministro da Educação, que merece INTEGRAL transcrição:

“Evolução da educação,

O Brasil vivencia um enorme desafio: a necessidade de educar milhões de pessoas num país gigantesco e no qual falta, muitas vezes, infraestrutura adequada e até professores. Por isso, no últimos anos, seu ensino passou por uma grande evolução, principalmente quanto à educação a distância (EAD). No país, já são mais de 2,5 milhões de estudantes matriculados em cursos que adotam essa metodologia, e o avanço tecnológico foi o responsável por esse avanço. A possibilidade de as pessoas que estão em áreas mais remotas, muitas vezes sem acesso a nada, alcançarem conhecimento teórico de qualidade, sem precisar se deslocar e sem ter maiores custos, é o grande chamariz da EAD.

A educação a distância surgiu no século 19, na Universidade de Londres. Na 2ª Guerra Mundial, soldados norte-americanos já estudavam a distância. Ao Brasil, a EAD chegou no fim do século 19, apresentando cursos por correspondência. Depois, aulas começaram a ser transmitidas pelo rádio. Mais tarde, a televisão revolucionou esse sistema e, hoje, a utilização das mais modernas tecnologias fomentou a evolução do ensino a distância. Para quem não se lembra, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela fez o curso de direito por correspondência, na prisão. Atualmente, as grandes universidades norte-americanas trabalham com essa modalidade. Elas sentiram que há um grande e crescente interesse dos alunos, principalmente daqueles que trabalham o dia todo.

Se em diversos países desenvolvidos, como o Canadá, Estados Unidos, Austrália, Inglaterra e Espanha, a modalidade faz um enorme sucesso, seria estranho que no Brasil fosse diferente. O motivo é simples: se em países como territórios mínimos a EAD é a grande aposta, imaginem o nosso, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, o que dificulta o acesso às aulas presenciais àqueles que vivem em cidades mais distantes. Além disso, o preço da educação a distância é mais acessível, cerca de 50% mais em conta. Segundo dados da consultoria Hoper, especializada em educação, um curso de graduação a distância custa, em média, R$ 168 por mês, ante R$ 457 de um tradicional. Isso sem falar do fator comodidade, já que o aluno não precisa se deslocar até a universidade e tem um horário de estudo mais flexível, adquado à sua disponibilidade.

Isso prova que o conjunto desses dados, juntamente com a qualidade do material e professores contratados, supera qualquer dúvida a respeito desse método. Sem mencionar a tecnologia, grande aliada desse processo e pilar de sustentação a educação a distância. Todos esse fatores têm proporcionado a muitas pessoas a possibilidade de conquistar uma formação superior e de se tornar cidadãos conscientes e ativos na sociedade. Por essas avaliações é que se pode afirmar que a EAD está levando o ensino no país a um novo patamar.”

Tudo isso nos ajuda a COMPREENDER, cada vez mais, os mais diversificados caminhos que devemos EMPREENDER, e através da EDUCAÇÃO, na construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, ÉTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, segundo as exigências do século XXI que busca a SUSTENTABILIDADE e as NOVAS TECNOLOGIAS para um MUNDO que seja FRATERNO e FELIZ.

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA e a nossa ESPERANÇA...

O BRASIL TEM JEITO!...