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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A CIDADANIA, A EDUCAÇÃO E O RESULTADO DO ENEM

“2. Cidadania e democracia, faces da mesma moeda?

Torna-se necessário lembrar que a democracia inexiste se não houver a concretização dos direitos sociais, civis e políticos, apontando para o processo de construção da cidadania.

Nesse sentido, Maria Vitória Benevides conceitua democracia e cidadania nos seguintes termos: “Democracia é o regime político baseado na soberania popular, com respeito à regra da maioria, porém com pleno reconhecimento dos direitos da minoria e respeito integral aos direitos humanos, e Cidadania ativa é aquela que institui o cidadão como portador de direitos para abrir novos espaços de participação política”.

A importância desses dois conceitos remete à interessante idéia de que novos direitos devem ser criados, tendo como pressuposto um viver melhor. Pode-se exemplificar como enriquecedor do exercício democrático o surgimento dos movimentos ecológicos, de mulheres, homossexuais, indígenas, negros etc., que se fazem presentes nas últimas décadas.

Os termos cidadania e democracia correm o risco de ser banalizados, assim como utilizados de maneira oportunista, pois, como nos lembra novamente Maria Vitória Benevides, “as classe privilegiadas não têm medo da cidadania quando está restrita aos direitos do cidadão como eleitor. Pelo contrário, elas desejam este cidadão.Temem apenas a cidadania democrática, a cidadania ativa. Há um grande salto qualitativo entre o cidadão meramente eleitor, contribuinte e obediente às leis, e o cidadão que exige a igualdade através da participação, da criação de novos direitos, novos espaços e da possibilidade de novos sujeitos políticos, novos cidadãos ativos.

É importante acentuar que, durante anos, foi-nos dito que o povo brasileiro é desinformado, não sabe votar nem luta pela concretização dos seus direitos. Essas idéias, no entanto, interessam à classe dominante, pois não se torna oportuno que seja diferente.

A luta pela preservação democrática é fundamental, pois só assim teremos condições objetivas de avanços rumo a uma sociedade justa e igualitária. O caminho para se percorrer é longo e complexo, sendo que o processo educativo deve ser instaurado em todos os níveis, onde a maioria dos brasileiros tenham condições objetivas de tomar consciência sobre as causas dos males que os afligem.

Então a tarefa educativa é de todos. Constitui, portanto, uma ação política, não apenas partidária, evidentemente.”
(MÁRCIA ACCORSI, em artigo publicado na Revista VIDA PASTORAL – SETEMBRO-OUTUBRO DE 1994, página 14, intitulado O QUE É CIDADANIA? – Processo de construção da cidadania).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 5 de agosto de 2010, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de CARLOS ALBERTO CHIARELLI, Ex-ministro da Educação, doutor em direito, presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância (Aced), que merece INTEGRAL transcrição:

“Resultado do Enem

O fracasso dos colégios estaduais no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) de 2009 se tornou pauta dos principais veículos de comunicação do país. Segundo as notas no Enem, apenas duas escolas do governo aparecem na lista das 20 melhores do país. E ambas são ligadas a universidades: Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (MG), o melhor público do país e 7º no geral, e o Colégio de Aplicação da Universidade o Estado do Rio de Janeiro, em segundo lugar entre as instituições públicas nacionais.

Nessas privilegiadas escolas, por serem ligadas a universidades, quase todos os professores têm mestrado e doutorado e ganham salários de docentes universitários. Além disso, os estudantes contam com atividade extra, ou seja, complementação de práticas além do horário formal de aulas. Esse quadro realista mostra a desigualdade entre as instituições públicas no Brasil. Convém analisar com cuidado os tristes dados apresentados pelo Enem. Já é tempo de avaliá-los buscando, mais do que simples informações estatísticas, alerta de soluções para qualificar o ensino. Uma perspectiva de solução, em que se foca a melhoria do ensino, é a educação a distância (EAD). Em um mundo globalizado, no qual equipamentos tecnológicos fazem parte do dia a dia da maioria da população e da quase totalidade das atividades, por que não utilizar um método de ensino que tem como aliado ferramentas técnicas contemporâneas capacitadas a resultados positivos no ensino?

Instrumental com forte vocação de eficácia na aprendizagem, pode a EAD, facilmente, também ser aplicada nas salas de aula, como material de apoio, reforço ou mesmo para sanar as dúvidas dos estudantes. Sejamos realistas. A maioria das escolas governamentais do Brasil não tem recursos como os dos dois colégios líderes no ranking destacado do Enem. Não é preciso ser um especialista no ramo educacional para conseguir, diante desses resultados, traçar um panorama da situação da educação no Brasil. Apesar dos avanços na economia, em termos de educação, infelizmente, nosso país está aquém do desejável. Então, não seria mais lógico unir o conteúdo do professor com outros recursos didáticos que conseguissem suprir a necessidade de um aprendizado compatível, hoje enfrentando tantas carências e penúrias?

A falta de estímulo para o professor, as condições precárias das salas de aula e o difícil acesso à educação fazem com que esse problema deva ser tratado com mais atenção e eficácia pelas autoridades. Investir em métodos eficazes, sejam eles a distância, presencial ou qualquer outro que ajude a avançar o alcance da educação no Brasil, é uma emergência. Mais que isso, uma urgência. Encarar esse desafio é uma das grandes questões do ensino no país. Trafegar por ele, não há dúvida, é um caminho longo. É mais que possível, bem provável, aliás, que a EAD contribua, sem milagres, com eficiência, para obter-se a melhoria desejada. Com um investimento baixo, poderia o poder público oferecer mais qualidade aos estudantes. A interação entre os métodos presencial e a distância pode e deve ser um caminho mais do que recomendável para o país conquistar resultados melhores na educação.”

São, pois, reflexões como estas que nos mostram a ABSOLUTA NECESSIDADE e URGÊNCIA de se enfrentar o DESAFIO MAIOR que é a EDUCAÇÃO, como a INDUTORA MESTRA das nossas AÇÕES e POLÍTICAS PÚBLICAS, e isto nos MOTIVA e nos FORTALECE nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências de um mundo GLOBALIZADO, do CONHECIMENTO, da SUSTENTABILIDADE e das NOVAS TECNOLOGIAS e de uma ERA da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A CIDADANIA E A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO

“Educação

A educação é crucial para romper o ciclo da pobreza. Ela constitui um direito em si e prepara indivíduos para ter vidas plenas, compreender o mundo e, em última análise, desenvolver a autoconfiança necessária para se fazer ouvir. Uma educação de boa qualidade é emancipatória, um caminho para uma liberdade maior e uma gama mais ampla de opções, além de abrir as portas para uma saúde melhor e mais oportunidades de bem-estar material. Em média, cada ano adicional de educação formal aumenta o salário de um trabalhador em até 5-10% e as habilidades adquiridas podem transformar a qualidade de vida para gerações futuras.”
(DUNCAN GREEN in DA POBREZA AO PODER – Como cidadãos ativos e estados efetivos podem mudar o mundo; tradução de Luiz Vasconcelos. - São Paulo: Cortez; Oxford: Oxfam International, 2009, página 45).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 13 de janeiro de 2010, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de CARLOS ALBERTO CHIARELLI, Presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância, ex-ministro da Educação, que merece INTEGRAL transcrição:

“Evolução da educação,

O Brasil vivencia um enorme desafio: a necessidade de educar milhões de pessoas num país gigantesco e no qual falta, muitas vezes, infraestrutura adequada e até professores. Por isso, no últimos anos, seu ensino passou por uma grande evolução, principalmente quanto à educação a distância (EAD). No país, já são mais de 2,5 milhões de estudantes matriculados em cursos que adotam essa metodologia, e o avanço tecnológico foi o responsável por esse avanço. A possibilidade de as pessoas que estão em áreas mais remotas, muitas vezes sem acesso a nada, alcançarem conhecimento teórico de qualidade, sem precisar se deslocar e sem ter maiores custos, é o grande chamariz da EAD.

A educação a distância surgiu no século 19, na Universidade de Londres. Na 2ª Guerra Mundial, soldados norte-americanos já estudavam a distância. Ao Brasil, a EAD chegou no fim do século 19, apresentando cursos por correspondência. Depois, aulas começaram a ser transmitidas pelo rádio. Mais tarde, a televisão revolucionou esse sistema e, hoje, a utilização das mais modernas tecnologias fomentou a evolução do ensino a distância. Para quem não se lembra, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela fez o curso de direito por correspondência, na prisão. Atualmente, as grandes universidades norte-americanas trabalham com essa modalidade. Elas sentiram que há um grande e crescente interesse dos alunos, principalmente daqueles que trabalham o dia todo.

Se em diversos países desenvolvidos, como o Canadá, Estados Unidos, Austrália, Inglaterra e Espanha, a modalidade faz um enorme sucesso, seria estranho que no Brasil fosse diferente. O motivo é simples: se em países como territórios mínimos a EAD é a grande aposta, imaginem o nosso, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, o que dificulta o acesso às aulas presenciais àqueles que vivem em cidades mais distantes. Além disso, o preço da educação a distância é mais acessível, cerca de 50% mais em conta. Segundo dados da consultoria Hoper, especializada em educação, um curso de graduação a distância custa, em média, R$ 168 por mês, ante R$ 457 de um tradicional. Isso sem falar do fator comodidade, já que o aluno não precisa se deslocar até a universidade e tem um horário de estudo mais flexível, adquado à sua disponibilidade.

Isso prova que o conjunto desses dados, juntamente com a qualidade do material e professores contratados, supera qualquer dúvida a respeito desse método. Sem mencionar a tecnologia, grande aliada desse processo e pilar de sustentação a educação a distância. Todos esse fatores têm proporcionado a muitas pessoas a possibilidade de conquistar uma formação superior e de se tornar cidadãos conscientes e ativos na sociedade. Por essas avaliações é que se pode afirmar que a EAD está levando o ensino no país a um novo patamar.”

Tudo isso nos ajuda a COMPREENDER, cada vez mais, os mais diversificados caminhos que devemos EMPREENDER, e através da EDUCAÇÃO, na construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, ÉTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, segundo as exigências do século XXI que busca a SUSTENTABILIDADE e as NOVAS TECNOLOGIAS para um MUNDO que seja FRATERNO e FELIZ.

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA e a nossa ESPERANÇA...

O BRASIL TEM JEITO!...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A CIDADANIA E A INCLUSÃO DO PROFESSOR

“As figuras divinas – Deus, Jesus Cristo – de um lado: do outro os grandes representantes da arte – Beethoven, Leonardo Da Vinci, Picasso – ou da ciência, como Pasteur, Curie, ou Newton, ou ainda os exploradores dos novos continentes ou dos novos astros, ou os reformadores políticos e sociais – Lincoln, Gandhi, Tiradentes – ou ainda, por muitas vezes, os grandes guerreiros e estrategistas – Júlio César, Napoleão – enfim, desses modelos aos quais se identificam os nossos inquiridos – porque lhes seguem o destino, respondendo positivamente àquelas propriedades que os distinguem dos simples mortais, ou porque a pessoa lamenta não possuí-las, invejando alguns e admirando outros, com toda a objetividade, como se pode admirar o produto desses gênios, pois nunca passaria pela cabeça de um amador de música de Bach invejar seu divino Dom...”
(HELENA ANTIPOFF (1992). Os heróis e o heroísmo, in: Centro de Documentação e Pesquisa Helena Antipoff. A educação do bem-dotado. Rio de Janeiro: SENAI, p 95-98 (Coletânea das obras escritas de Helena Antipoff, v. 5).

Fortalecendo os LAÇOS da CIDADANIA com a EDUCAÇÃO, mais uma IMPORTANTE contribuição vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 5 de outubro de 2009, Caderno OPINIÃO, página 5, de autoria de CARLOS ALBERTO CHIARELLI, Ex-ministro da Educação, doutor em direito, presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância, que merece INTEGRAL transcrição:

"A inclusão do professor

“Em 15 deste mês, comemora-se o Dia do Professor. Por isso, é preciso pensar em um tema que, cada vez mais, faz parte do cotidiano educacional: a inclusão de alunos com deficiência. Essa inclusão promove o direito de toda criança a frequentar a escola, independentemente de suas condições físicas, mentais ou sociais. A grande pergunta ainda é: os professores estão preparados para atender essas pessoas? Acredito que as instituições de ensino deveriam ser abertas incondicionalmente a todos os alunos e, portanto, ser inclusivas. Para tal, a capacitação dos envolvidos para que a inclusão escolar se torne um sucesso é essencial. O projeto educacional inclusivo deve ser planejado por toda a sociedade como fruto de um exercício diário do reconhecimento, do valor e do respeito às diferenças. Por isso, sem ensinar aqueles que ensinam, os alunos irão encontrar inúmeras dificuldades de aprendizado, limitando o ingresso efetivo das pessoas com deficiência no processo de escolarização.

O desafio do novo pode assustar os que não têm experiência com o assunto. Ainda mais em uma época em que a transmissão do conhecimento se realiza de maneira aprisionada por métodos formais de educação. Porém, é preciso ir além. E não só por causa da inclusão de estudantes com deficiência. A capacidade de conhecer as limitações de cada aluno, transformando-o em um ser ativo na sociedade, é o compromisso básico que os professores devem enfrentar diariamente. Então, por que não estender tal compromisso com os alunos que necessitam e têm direito à inclusão? Essas questões precisam ser mais expostas e debatidas porque é fundamental que se encontrem respostas rápidas e eficazes para o tema. Não se pode esperar que as soluções, muitas vezes, dependam de demorados programas governamentais. A união de mestres e pais pode e deve auxiliar na busca por ações mais viáveis que favoreçam o avanço social do país.

Além do mais, é fundamental que se reconheça a extraordinária atuação de escolas especiais, normalmente criadas por instituições valorosas, sem fins lucrativos, que tem história comprovada, no espaço do terceiro setor, enfrentando o problema e contribuindo mais que a estrutura oficial, para êxitos parciais em tão difícil empreitada. Há que se ter consciência de que a escola normal deve ser o receptáculo majoritário do processo de inclusão, sempre e quando sua estrutura física, gestão administrativa e projeto didático-pedagógico estejam preparados e habilitados para tanto. Situações múltiplas, no entanto, ocorrem e a realidade nos mostra sem retoques que forçar situações de convivência artificial, em vez de incluir, simplesmente inviabiliza a assimilação, distanciando pessoas. Daí a valia das escolas especiais, não como regra geral, mas como complemento indispensável. Associar o processo inclusivo, como um todo, à educação a distância (EAD) é uma nova rota que se abre e que precisa ser logo trilhada para atenuar tratamentos inadequados e ensejar a verdadeira promoção social. Este será um importante e novo capítulo dessa obra dinâmica.”

Ainda sob os efeitos da RETUMBANTE escolha do RIO DE JANEIRO como SEDE das OLIMPÍADAS DE 2016, o tema da EDUCAÇÃO ESPECIAL deve merecer o MELHOR do nosso ENGAJAMENTO e do nosso PATRIOTISMO, e que NÃO DEIXEMOS uma multidão de BRASILEIROS e de BRASILEIRAS à margem do FASCINANTE e BELO século XXI. Que SEJAM as OLIMPÍADAS da INCLUSÃO: SOCIAL, ECONÔMICA, CULTURAL e AMBIENTAL, nos exatos DITAMES de uma SOCIEDADE verdadeiramente JUSTA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA.

O BRASIL TEM JEITO!...