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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A CIDADANIA, A HORA DO FUTURO E A MISSÃO À ESQUERDA E À DIREITA

“O futuro, agora
        Eu vou lhes falar do tempo. E já não é sem tempo. Mas observem o que se passa hoje no Brasil e vão concordar comigo que o que mais parece é que aqui está sobrando tempo. Observem que, enquanto o “mundo gira e a lusitana roda”, no Brasil todo mundo espera: a gente espera que a Dilma saia, a presidente espera que o Eduardo Cunha segure a sua barra, mas ele espera que primeiro o Planalto o livre da Operação Lava-Jato, enquanto a oposição espera que Eduardo Cunha acione a guilhotina que vai liquidar Dilma, que espera que o PT que a elegeu a apoie, mas o PT espera que o Levy saia para tudo voltar a ser o que era. Enquanto isso, o barco segue em rumo. E nós? Perdemos tempo.
         Na verdade, nós perdemos a noção do tempo. Tudo o que nos cercam do Orçamento da União ao assistencialismo eleitoreiro, da gestão governamental ao espetáculo circense de seus gestores, tudo nos prende ao momento. Enquanto nossa atenção está concentrada no presente, tendemos a não ter consciência do tempo. No entanto, é sério: não temos noção de que o distinguiu o homem da sociedade contemporânea de seus antepassados é que ele adquiriu a consciência do tempo. Deixou de se orientar por uma ordem de coisas imutável, eternamente válida, para o conceito de que a realidade última não era “ser”, mas “tornar-se”. Convém estarmos atentos ao alerta de Bachelard, de que “o instante já é o espaço entre dois nadas”. Outra advertência é feita por Gerald James Whitrow, professor emérito da Universidade de Londres: “Sempre que tentamos prever o futuro, somos compelidos a tomar por base o que acreditamos serem os aspectos relevantes do conhecimento atual, embora isso signifique que somos guiados em grande parte pelo já aconteceu. Em consequência, ao planejarmos para o mundo de amanhã, temos extrema dificuldade em nos libertar de um passado morto”.
         Publiquei recentemente no Estado de Minas um artigo que intitulei “Nada será como antes, amanhã”. Eu o busquei em uma canção de Milton Nascimento. Escrevi que no Brasil, onde tudo conduz à fixação no momento, à tensão com o agora, ao espanto, à perplexidade, à desorientação, justamente agora o brasileiro é tomado por aquele estado de espírito que lhe é mais próprio quando desconfia: o brasileira passa a cismar. Vai deixando em segundo plano a perda do grau de investimento, a dívida pública irresponsável; já deixa de importar a apresentação do Orçamento da União com um rombo vergonhoso, um escândalo a mais, pontos a menos no PIB – tudo notícias velhas, do jornal de ontem. Já sabemos bem onde estamos, resta saber para onde vamos. Interessa saber para onde queremos conduzir o país que é nosso e pelo qual somos todos responsáveis. E, no cumprimento dessa tarefa, precisamos ter pressa.
         Como agir? É sempre sábio e relevante o exemplo da ciência. O movimento e a transformação contínua do universo que a física explica e de que os filósofos se valem para explicar o sentido da vida, esse estado de permanente mudança que cria a vida pode acabar com a vida. Atentem para o aquecimento solar, conscientizem-se de que ele ameaça a espécie humana e entendam que a contenção de gases pode sanar essa ameaça. Um fato, a consequência e a solução. Concordem que só nós, os habitantes desse deserto que nos ameaça, podemos vencê-lo. Os cientistas planejam e monitoram essa solução com uma agenda, metas e prazos. Simples assim. Os homens de ciência apontaram-nos os caminhos para evitarmos um cataclismo que ameaça a própria espécie humana. Os empresários que manuseiam tão bem em suas organizações agendas, metas e prazos, que caminhos podem oferecer para que o Brasil assuma um processo de desenvolvimento sustentável?
         Estamos fartos de diagnósticos e de respostas que se prendem a um mesmo modelo, aos mesmos métodos, aos mesmos personagens. Essa miopia tem naturalmente conduzido às mesmas respostas. A inovação é a força que conduz às conquistas da sociedade pós-industrial e esta nossa iniciativa tem a intenção de inovar. Convido o leitor a esquecer a direção mais conhecida e não esperar deste autor respostas às suas dúvidas que certamente são também as minhas. Eu o convido a partir do ponto de vista de que aquilo que obtém a resposta crucial é a pergunta crucial. Vamos nos perguntar, não importa quantas vezes, quais são nossas angústias quanto ao Brasil. E, desta forma, fazer eclodir as perguntas que podem vir a representar as tarefas fundamentais para a construção do Brasil que nós entendemos ser possível nos empenharmos em construir.
         Concluo com os versos finais do poema testamento, do poeta grego Kriton Athanasoulis com o qual Domenico de Mais encerrou seu livro O futuro chegou: “É isso que te deixo./Eu conquistei a coragem/De ser feroz./Esforça-te para viver./Saltar o fosso sozinho e sê livre. Aguardo pelas novas./É isso que te deixo”.”.

(LINDOLFO PAOLIELLO. Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas – ACMinas, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 23 de outubro de 2015, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“À esquerda e à direita
        Dois discípulos de Jesus pediram ao Mestre que os deixasse posicionados à sua esquerda e à sua direita, mostrando assim como eram dominados pela lógica do poder. Buscaram estar em posição de destaque, em lugar conquistado com facilidade solicitada ao Mestre. Os outros 10 discípulos ficaram indignados com os filhos de Zebedeu, o que revela a mesma mentalidade comprometida, pois reagiram cultivando sentimentos que apequenam a estatura espiritual e humana. Dessa narrativa bíblica, é possível perceber o desejo de galgar lugares pelo caminho considerado mais fácil e, também, a indignação que comprova o clima de disputa presidindo corações e relacionamentos humanos. Atualmente, a cultura fomenta o entendimento de que tudo pode ser conseguido com facilidade. Por isso mesmo, há o vício das facilitações que produzem comprometimentos muito sérios e perpetuam prejuízos.
         Eis a fonte da corrupção, seja em maior ou menor escala, com perdas incalculáveis. A cultura da facilidade, fortalecida pela cultura do descartável, amparada por práticas mesquinhas, envenena o ritmo da vida, cada vez mais presidida pela perversidade. Roubar o erário, passar o outro para trás, dizer mentiras e cultivar o olhar indiferente ante a realidade dos que sofrem é ser perverso. Trata-se de patologia e de desvio grave no exercício da cidadania. Uma doença que precisa de remédio. Muitos indicarão saídas que não produzem transformações profundas. “Soluções” que apenas mascaram o problema e, assim, impedem o desabrochar humano, criação de Deus, expressão maior do amor recíproco.
         Jesus aponta, pelo diálogo paciente e com força pedagógica, qual é o remédio que pode curar o mal que está na raiz dos descompassos da sociedade contemporânea. Trata-se de exigência que precisa se tornar prática cotidiana, na regência de gestos – grandes e pequenos –, escolhas e discernimentos. No diálogo com os filhos de Zebedeu, o Mestre lhes faz uma importante pergunta. Eles estariam dispostos a receber o mesmo batismo de Jesus e beber também do cálice? A resposta é intempestivamente positiva, pois não mediram o alcance do compromisso proposto. Ora, o batismo e o cálice de Jesus se referem à sua experiência radical e amorosa de oferecer, incondicionalmente, para que prevaleça o bem. Isso inclui sofrimentos e dores, que encontram sentido e razão ao produzirem, pela dinâmica da oferta, a possibilidade de se fazer o bem, defender a justiça, promover a paz.
         O desenvolvimento e a prática diária de compreender a própria vida como altar de oferta para o bem dos outros é o único lugar que se deve desejar ocupar. A busca desse “status” tem como inspiração o exemplo de Cristo, que lembra: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. O lugar a ser, portanto, desejado e ocupado é um só: o de servidor. Aí, nesse lugar, se conquista despretensiosamente o poder, torna-se grande por se colocar a serviço de todos.
         Esse remédio indicado por Cristo, quando “tomado”, produz grande efeito. Está na contramão das lógicas aprendidas e praticadas das facilidades, que impedem os gestos de oferta. Fortalecer o entendimento de que todos devem ser servidores é solução única para dar novo caminho à sociedade contemporânea, para que a Igreja exerça de modo mais fecundo a sua dimensão missionária e para devolver a paz interior, serenidade e qualificada cidadania. O primeiro passo é admitir que o Mestre tem razão e nos ensina a lógica de Deus. Depois, é preciso esforço diário para combater os desajustes e desejos tortos que configuram o coração humano. Em vez de “à esquerda ou à direita”, cada pessoa deve aprender a querer ocupar o lugar de servidor.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)      a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);

     b)      o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em setembro a estratosférica marca de 361,40% ao ano; e mais, também em setembro, o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 9,49%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

     c)       a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2015, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,356 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 868 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”  
  
     

  


             

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A CIDADANIA E A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO

“Educação

A educação é crucial para romper o ciclo da pobreza. Ela constitui um direito em si e prepara indivíduos para ter vidas plenas, compreender o mundo e, em última análise, desenvolver a autoconfiança necessária para se fazer ouvir. Uma educação de boa qualidade é emancipatória, um caminho para uma liberdade maior e uma gama mais ampla de opções, além de abrir as portas para uma saúde melhor e mais oportunidades de bem-estar material. Em média, cada ano adicional de educação formal aumenta o salário de um trabalhador em até 5-10% e as habilidades adquiridas podem transformar a qualidade de vida para gerações futuras.”
(DUNCAN GREEN in DA POBREZA AO PODER – Como cidadãos ativos e estados efetivos podem mudar o mundo; tradução de Luiz Vasconcelos. - São Paulo: Cortez; Oxford: Oxfam International, 2009, página 45).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 13 de janeiro de 2010, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de CARLOS ALBERTO CHIARELLI, Presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância, ex-ministro da Educação, que merece INTEGRAL transcrição:

“Evolução da educação,

O Brasil vivencia um enorme desafio: a necessidade de educar milhões de pessoas num país gigantesco e no qual falta, muitas vezes, infraestrutura adequada e até professores. Por isso, no últimos anos, seu ensino passou por uma grande evolução, principalmente quanto à educação a distância (EAD). No país, já são mais de 2,5 milhões de estudantes matriculados em cursos que adotam essa metodologia, e o avanço tecnológico foi o responsável por esse avanço. A possibilidade de as pessoas que estão em áreas mais remotas, muitas vezes sem acesso a nada, alcançarem conhecimento teórico de qualidade, sem precisar se deslocar e sem ter maiores custos, é o grande chamariz da EAD.

A educação a distância surgiu no século 19, na Universidade de Londres. Na 2ª Guerra Mundial, soldados norte-americanos já estudavam a distância. Ao Brasil, a EAD chegou no fim do século 19, apresentando cursos por correspondência. Depois, aulas começaram a ser transmitidas pelo rádio. Mais tarde, a televisão revolucionou esse sistema e, hoje, a utilização das mais modernas tecnologias fomentou a evolução do ensino a distância. Para quem não se lembra, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela fez o curso de direito por correspondência, na prisão. Atualmente, as grandes universidades norte-americanas trabalham com essa modalidade. Elas sentiram que há um grande e crescente interesse dos alunos, principalmente daqueles que trabalham o dia todo.

Se em diversos países desenvolvidos, como o Canadá, Estados Unidos, Austrália, Inglaterra e Espanha, a modalidade faz um enorme sucesso, seria estranho que no Brasil fosse diferente. O motivo é simples: se em países como territórios mínimos a EAD é a grande aposta, imaginem o nosso, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, o que dificulta o acesso às aulas presenciais àqueles que vivem em cidades mais distantes. Além disso, o preço da educação a distância é mais acessível, cerca de 50% mais em conta. Segundo dados da consultoria Hoper, especializada em educação, um curso de graduação a distância custa, em média, R$ 168 por mês, ante R$ 457 de um tradicional. Isso sem falar do fator comodidade, já que o aluno não precisa se deslocar até a universidade e tem um horário de estudo mais flexível, adquado à sua disponibilidade.

Isso prova que o conjunto desses dados, juntamente com a qualidade do material e professores contratados, supera qualquer dúvida a respeito desse método. Sem mencionar a tecnologia, grande aliada desse processo e pilar de sustentação a educação a distância. Todos esse fatores têm proporcionado a muitas pessoas a possibilidade de conquistar uma formação superior e de se tornar cidadãos conscientes e ativos na sociedade. Por essas avaliações é que se pode afirmar que a EAD está levando o ensino no país a um novo patamar.”

Tudo isso nos ajuda a COMPREENDER, cada vez mais, os mais diversificados caminhos que devemos EMPREENDER, e através da EDUCAÇÃO, na construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, ÉTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, segundo as exigências do século XXI que busca a SUSTENTABILIDADE e as NOVAS TECNOLOGIAS para um MUNDO que seja FRATERNO e FELIZ.

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA e a nossa ESPERANÇA...

O BRASIL TEM JEITO!...