“Chaves para trilhar
o caminho de busca e de ascensão espiritual
Em geral, o ser que está
buscando o caminho espiritual vive as provas básicas para se confirmar como um
servidor da obra de Deus, tomando contato com Leis Superiores e dispondo-se a
vivê-las. Sua decisão de seguir o caminho de ascensão foi tomada e será ajudado
a caminhar, a depender de seu propósito de prosseguir.
Hoje em dia, aquele que se apresenta
para a Causa Divina deve ter consciência sobre pontos fundamentais para poder
trilhar o caminho ascensional, tais como: ao caminhar pela senda da Luz, cada
passo deverá desligá-lo do mundo material que conhecia; os seres que mais
necessitam de sua ajuda nem sempre são o que aparentam ser, e a oração e a
busca da própria Origem o sustentarão para sempre.
Em geral, o indivíduo lida com reações
de seus aspectos inferiores que não querem elevar-se e criam todo tipo de
dificuldades e de desculpas para a ascensão. Esses aspectos, criados e nutridos
durante dezenas de encarnações, reclamam seu espaço e prometem lutar até o fim
para que seus desejos, frutos da ilusão do mundo, sejam satisfeitos.
Sabemos que cada ser
que desperta, em diferentes graus, abre portas para que muitos outros seres
despertem, rompendo grilhões com a matéria e com a corrente do carma. A
aspiração e a fé devem ser a sustentação para prosseguir.
Seguindo o trajeto rumo à ascensão, o
indivíduo deverá levar em conta que vencer a si mesmo nada tem a ver com lutar,
pois a luta produziria somente perdedores. Vencer a si mesmo é render-se às
Leis Divinas para que elas transformem o ser. Considerar também que a ilusão
atua somente em quem se deleita com as ofertas do mundo. Para sair da ilusão,
deve-se sair do deleite; para sair do deleite, deve-se esquecer de si e para
esquecer de si, deve-se estar aberto para encontrar a necessidade do outro a
cada momento.
Vencidas algumas etapas do caminho
rumo à ascensão, o indivíduo sabe que a Luz sempre prevalecerá e tem plena
confiança nisso. Contudo, o medo se apresenta e tenta passo a passo paralisar
sua caminhada. Mas de onde ele surge? O medo é uma forma do não amor
expressar-se; onde abre-se espaço para o amor, o medo faz-se presente para
impedir que o amor flua. Poderá a pessoa perceber com clareza que seus apegos
geram medo, não importando se estes são grandes ou pequenos, densos ou sutis;
se são apegos, serão uma porta fechada para o Amor verdadeiro e uma porta
aberta para o medo.
Em tempos de tensão e de caos
planetário que estamos vivendo, todos os apegos serão colocados à prova e devem
ser amorosamente desmascarados e expulsos do Templo do Coração. Os que se
libertarem por meio do Amor serão refrescados pelo Fogo do Espírito e
encontrarão a valentia para seguir o caminho de ascensão. Os que forem testados
pelo medo encontrarão primeiro o sofrimento e, após a conscientização e
abertura para a purificação, poderão libertar-se dos apegos paralisantes,
geradores do medo.
Em um mundo como o nosso, regido pela
mentira, que valoriza os “dramas” pessoais que se retroalimentam pela
satisfação do sofrimento e pela busca do preenchimento por meio da vaidade, o
medo encontra portas ocultas para entrar. Por isso a mentira deve ser banida da
aura do ser.
Quem busca a ascensão espiritual deve
lembrar-se de que a Energia Divina cura tudo isso e retira os seres humanos
desse estado de obscuridade em que vivem. Onde Deus está, somente o Amor
existe.
(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 9 de
outubro de 2016, caderno O.PINIÃO; http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/trigueirinho/chaves-para-trilhar-o-caminho-de-busca-e-de-ascens%C3%A3o-espiritual-1.1383173).
Mais uma importante e
oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado
no jornal ESTADO DE MINAS, edição de
11 de outubro de 2016, caderno OPINIÃO,
página 7, de autoria de CYNTHIA ENOQUE,
diretora do Instituto de Comunicação e Design do Centro Universitário de Belo
Horizonte (UniBH), e que merece igualmente integral transcrição:
“Tecnologias 2.0 na educação
A educação é uma troca comunicacional mediada
por pessoas, linguagens e tecnologias. Nessa perspectiva, carece de meios que a
sustentem. Atualmente, há suportes participativos que podem fomentar a
autonomia e a criticidade que o mercado profissional e a sociedade
contemporânea demandam, se utilizados conscientemente.
Esses suportes tecnológicos medeiam a
comunicação (e, por consequência, educação) desde que as sociedades humanas se
tornaram mais complexas.
As paredes das cavernas, os
pergaminhos, os papiros, o som do tambor, o sinal de fumaça antecederam as
tecnologias modernas de comunicação. Na história da mídia, o primeiro dos
suportes foi o impresso. Posteriormente, surgiram os meios eletrônicos de
armazenamento e de difusão, como o rádio e a TV. Hoje, entram em cena os meios
digitais. E uma vez que a educação é comunicação, todas essas mídias são
utilizadas no contexto escolar.
Em termos comunicacionais, há uma diferença básica em relação
a esses suportes. Os impressos armazenam a informação e permitem uma difusão
mais limitada e sem possibilidade de intervenção. Os eletrônicos (rádio, TV)
armazenam e promovem uma intervenção em massa, mas não propiciam uma
intervenção. Por esse motivo, denominam-se 1.0. As tecnologias digitais, por
sua vez, não só apoiam o material linguístico, mas também propiciam e
potencializam trocas (entre) e intervenções (dos) sujeitos. Essas tecnologias
se denominam 2.0, uma referência à segunda geração da “world wide web”, que se caracteriza pela possibilidade de inserir,
alterar, armazenar e compartilhar conteúdos.
Contemporaneamente, essas tecnologias
permitem implementar um vasto leque de aplicações 2.0, como redes sociais,
edição de texto cooperativo, comunicação on-line, publicação de vídeos e fotos,
bookmarking, aprendizagem por meio de
ambientes virtuais de aprendizagem e de realidade/interação virtual, entre
outros. Pela lógica bidirecional que suportam, essas ferramentas contemplaram
as três instâncias de mediação apontadas por Vygotsky para o desenvolvimento
cognitivo humano: a social, por ser coletivo e por possibilitar a troca de
saberes; a sígnica, por suportar linguagem; e a instrumental, por se tratar de
uma ferramenta que possibilita a permuta de informações, bem como o seu
armazenamento. Nessa perspectiva, não só o apoio linguístico, mas também o
tecnológico, mais precisamente as tecnologias digitais, são de suma importância
para a realização de um trabalho pedagógico genuinamente cooperativo.
Cabe aqui, no entanto, refletir sobre o
uso 1.0 ou 2.0 das tecnologias digitais no contexto escolar. A cooperação
demandada atualmente pode ser proporcionada e potencializada pelos meios
digitais se, de fato, são utilizadas em uma lógica 2.0. Não raro, ferramentas
abertas à participação são subaproveitadas como meras versões modernosas do
quadro branco, caderno, TV ou livros. Otimizar o uso das tecnologias
participativas significa conceber o
discente como sujeito do processo de comunicação (educação). Para tanto, o
docente deve assumir o papel de mediador social desse processo, propondo
descobertas e práticas em lugar de entregar o conteúdo pronto para consulta em
mídias digitais. Noutros termos, há que se repensar metodologias, papéis e
objetivos pedagógicos para que se instaure uma lógica genuinamente 2.0 dessa
ferramentas 2.0.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da
participação, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em agosto a ainda estratosférica marca de
475,20% para um período de doze meses; e em setembro, o IPCA acumulado nos doze
meses chegou a 8,48% e a taxa de juros do cheque especial registrou ainda em agosto históricos
321,08%...); II – a corrupção, há
séculos, na mais perversa promiscuidade
– “dinheiro público versus
interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da
vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para
2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos
(ao menos com esta rubrica, previsão de R$
1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido
dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais
grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e
o amor à pátria, ao lado de abissais
desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes
necessidades de ampliação e modernização
de setores como: a gestão pública; a
infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que
possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e
potencialidades com todas as
brasileiras e com todos os brasileiros.
Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em
inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos
do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da
era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do
conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um
possível e novo mundo da justiça, da
liberdade, da paz, da igualdade – e com
equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...
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