“A
jornada para a valorização da cultura organizacional
Saber como engajar e
motivar os colaboradores é fundamental para a construção de uma cultura
corporativa sólida. Essa tarefa não é fácil e requer o comprometimento dos
gestores e das lideranças para dar certo, mas é dessa forma que os bons
talentos permanecem e trazem grandes resultados para as empresas.
Para
construir um grupo de pessoas que valorizam o mesmo propósito, são
comprometidos com a mesma meta e têm a mesma paixão e
As corporações devem priorizar contratar pessoas que
tenham as competências desejadas para o cargo, mas que também se adequem a seus
valores e cultura.
Para
potencializar os resultados, esses colaboradores precisam ser impulsionados a
tomar ações que mudem o modo como se sentem em relação ao trabalho. E é aí que
surge a importância do RH na promoção de ações focadas e estratégicas visando a
esse objetivo.
Junto
à equipe de RH, é importante saber trabalhar com os talentos, desde os baby
boomers até os millenials, que é geração que não tem tempo para perder ou
esperar e está sempre conectada. Dessa forma, mapear o que realmente é
necessário para conseguir engajar e motivar a equipe e estimular as boas
relações de trabalho, principalmente entre líder e colaboradores, permite que
as tarefas fluam melhor, tendo uma economia de tempo e de recursos para sua
execução.
O
investimento em capacitação dos colaboradores também não pode ser esquecido. As
qualidades profissionais são fundamentais para a percepção de que a empresa
confia no trabalho do colaborador e investe em sua melhoria. Cada dia mais as
oportunidades de desenvolvimento profissional são critério de escolha da
empresa pelos melhores talentos. Com um bom programa de capacitação, cada
profissional se torna protagonista dos bons resultados do negócio.
Além
disso, a chave para o avanço organizacional, promovendo a habilidade de inovar,
melhorar e alcançar o topo de performance, é a cultura. Viver os valores da
empresa todos os dias evita que exista um precipício entre a visão do CEO e o
que realmente ocorre nos bastidores. Na Concentrix, por exemplo, investimos
para criar um ambiente colaborativo e sustentável, o que nos traz vantagem
entre nossos competidores, pois a concorrência pode levar funcionários, ideias
e replicar processos, mas a única coisa impossível de ser copiada é a cultura da
organização.
A
importância de uma cultura forte nas empresas é um tema bastante debatido no
mercado, mas além de precisar ser entendida, precisa ser proposital e
continuamente nutrida e protegida, sem medo e com voracidade, e ainda deve
estar alinhada à estratégia de negócios e à liderança. Essa é a fórmula para se
alcançar uma performance excepcional e o sucesso da companhia.
Uma
vez que os valores estejam claros, as decisão são fáceis: ampliam a visão das
organizações na condução de suas práticas internas e dão suporte à gestão para
mudanças necessárias à transição do momento atual para o futuro planejado.
Portanto,
a cultura é uma jornada e não um destino. Ao alcançá-la, o ambiente da empresa
se torna excepcionalmente saudável, com pessoas motivas e engajadas, que se
envolvem nos processos de trabalho, visando atingir o mesmo objetivo final. Com
isso, a empresa reduz a perda de talentos, as reclamações dos clientes e os
custos, e ganha aumento de receita, satisfação do cliente, e cada vez mais inovação.”.
(ITALO
NEVILLE. Diretor de operações da Concentrix, multinacional especializada em
soluções de outsourcing, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de novembro de 2017, caderno ADMITE-SE CLASSIFICADOS, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de
6 de novembro de 2017, caderno OPINIÃO,
página 7, de autoria de CARLOS ALBERTO DI
FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:
“Negativismo
e mediocridade
O negativismo da mídia
é uma forma de falsear a verdade. A vida, como os quadros, é composta de luzes
e sombras. Precisamos denunciar com responsabilidade. Mas devemos, ao mesmo
tempo, mostrar o lado positivo da vida.
Impressiona-se
o crescente espaço destinado à violência nos meios de comunicação, sobretudo no
telejornalismo. Catástrofes, tragédias, crimes e agressões, recorrentes como
chuvaradas de verão, compõem uma pauta sombria e perturbadora. A violência, por
óbvio, não é uma invenção da mídia. Mas sua espetacularização é um efeito
colateral que deve ser evitado. Não se trata de sonegar informação. Mas é
preciso contextualizá-la. O excesso de violência na mídia pode gerar fatalismo
e uma perigosa resignação. Não há o que fazer, imaginam os inúmeros leitores,
ouvintes, telespectadores e internautas. Acabamos, todos, paralisados sob o
impacto de uma violência que se afirma como algo irrefreável e invencível. E
não é verdade. Podemos todos – jornalistas, formadores de opinião, estudantes,
cidadãos, enfim – dar pequenos passos rumo à cidadania e à paz.
A
deformação, portanto, não está apenas no noticiário violento, mas na miopia, na
obsessão seletiva pelo underground da vida. O que critico não é o jornalismo de
denúncia, mas o culto do denuncismo, a opção pelo sensacionalismo, em
detrimento da análise séria e profunda. Estou convencido de que boa parte da
crise da imprensa pode ser explicada pelo isolamento de algumas redações, por
sua orgulhosa incapacidade de ouvir os seus leitores.
Os
anos de chumbo da ditadura foram os melhores aliados da mediocridade
profissional. A luta contra o arbítrio escondeu limitações e carências. A
censura, abominável e sempre burra, produziu heróis verdadeiros, mas também
gerou gênios de fachada. Quatro linhas de protesto, independentemente da
qualidade objetiva da matéria, já eram suficientes para conferir um passaporte
para a celebridade. A democracia, no entanto, tem o poder de derrubar inúmeros
mitos. A estabilidade conspira contra a manchete fácil. O rabo deixa de abanar
o cachorro.
Precisamos,
ademais, valorizar editorialmente inúmeras iniciativas que tentam construir
avenidas ou vielas da paz nas cidades sem alma. É preciso investir numa agenda
positiva. A bandeira a meio pau sinalizando violência sem fim não pode ocultar
o esforço de entidades, universidades e pessoas isoladas que, diariamente, se
empenham na recuperação de valores fundamentais: o humanismo, o respeito à
vida, a solidariedade. São pautas magníficas. Embriões de grandes reportagens.
Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um
dever ético. Mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas,
frequentemente desconhecidas do grande público, que, sem alarde ou pirotecnias
do marketing, colaboram, e muito, na construção da cidadania.
Quando
eram crianças, o estudante de engenharia Mateus Foz Caltabiano, de 19 anos, e
sua irmã, Maria, de 17, costumavam doar roupas e brinquedos a pessoas carentes,
incentivados pelos pais. Em 2013, tiveram uma ideia diferente: arrecadar livros
com amigos e conhecidos. A ação foi um sucesso. “Conseguimos 5 mil exemplares,
que abarrotaram uma sala inteira de nossa casa”, conta o garoto. Para fazer a
distribuição, os dois embarcaram, com a família, para o Maranhão. “Elegemos
este destino porque é o estado com um dos menores índices de desenvolvimento
humano do país”, explica o rapaz. Eles pagaram a viagem com recursos próprios.
Foram mais de 30 dias, das férias escolares, de expedição. Encantados com a
experiência, os irmãos decidiram criar, em 2014, a LêComigo, organização sem
fins lucrativos que distribui livros doados em escolas e comunidades pobres de
todo o Brasil. Descobertos pela revista Veja, os irmãos foram um registro
luminoso num cipoal de notícias negativas.
É
fácil fazer jornalismo de boletim de ocorrência. Não é tão fácil contar
histórias reais, com rosto humano, que mostram o lado bom da vida.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno desenvolvimento
da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos
depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de
uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças
vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da
ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação,
da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em setembro/2017 a ainda estratosférica
marca de 332,38% nos últimos doze meses,
e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 321,29%; e já o IPCA,
também no acumulado dos últimos doze meses, em outubro, chegou a 2,70%); II – a
corrupção, há séculos, na mais
perversa promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem
(a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável
desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão,
a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com
esta rubrica, previsão de R$ 946,4
bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade);
entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!”.
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