“A
importância do empreendedorismo na educação infantil
O estudo Educação da
primeira infância, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado em 2005,
demonstrou que a falta de investimento em educação infantil prejudica a
sociedade como um todo: aumenta a criminalidade e o Estado acaba destinando
grande parte das verbas públicas em mais presídios, em programas de
ressocialização e segurança. Por isso, entre outros fatores sociais, o
empreendedorismo privado focado em projetos para a pré-escola tem se tornado,
cada vez mais, uma porta para um futuro melhor.
Investir
em educação traz benefícios para o país, uma vez que a base de uma comunidade
próspera é a educação de qualidade. A primeira infância (que vai do nascimento
até os 5 anos) é o período em que a criança passa por intenso processo de
desenvolvimento e é, portanto, um momento bastante propício para o aprendizado.
Assim, empreender na área da educação infantil é a realização do sonho de
muitas pessoas que buscam atividades com as quais têm afinidade e experiência.
Para
empreendedores de qualquer outra área, os desafios são diários, as novidades
são constantes e as mudanças, inevitáveis. O mais importante a ser considerado
quando se quer iniciar um negócio é ter em mente que gostar do que faz e ter um
propósito claro são fundamentais. Ensinar crianças nessa fase da vida é mais
que motivador: é poder contribuir para a transformação na vida de um ser
humano.
Outra
questão de extrema importância é acompanhar as mudanças do meio educacional
para empreender de acordo com as competências e habilidades que as novas
gerações exigem. A Geração Alpha (crianças nascidas depois de 2010), por
exemplo, é estimulada desde bem pequena ao contato tecnológico e à autonomia no
processo ensino-aprendizagem. Assim, contar com um time de profissionais que
tenha dinamismo e vontade de aprender também é essencial para trilhar no ramo da
educação infantil com sucesso.
Além
desses aspectos, há mais um, não menos importante: o espírito de coletividade.
É compreender que a educação é responsabilidade social também, ter ciência do
poder que se tem em mãos nessa área e que uma criança bem-educada mudará o
mundo num futuro em que todos viveremos, pois a globalização não tem limites e
essa geração prova que os rumos da sociedade serão de cada vez mais inclusão,
mais interação e mais humanidade.
Portanto,
como a ineficiência do Estado com a educação é uma triste realidade, cabe ao
empreendedor, com todas as qualidades e competências adquiridas, fazer o papel
revolucionário de trabalhar em prol da sociedade como um todo.”.
(SYLVIA DE
MORAES BARROS. CEO da The Kids Club, rede de franquias especializadas no
ensino de inglês para crianças de 18 meses até os 12 anos, em artigo publicado
no jornal ESTADO DE MINAS, edição de
25 de fevereiro de 2019, caderno OPINIÃO,
página 7).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição,
caderno e página, de autoria de CARLOS
ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral
transcrição:
“Mulher
Maravilha
Frequentemente, a
informação veiculada na mídia produz um frio na alma. A sociedade desenhada no
noticiário parece refém do vírus da morbidez e da síndrome do egoísmo. Crimes,
aberrações e desvios de conduta desfilam no noticiário das metrópoles. A
sociedade, encurralada pelo atrevimento da maldade, já encara a violência como
parte da paisagem urbana.
A
mídia tem sido acusada de estar dominada pela patologia da má notícia.
Catástrofes e tragédias excitam pautas e ganham status de manchete de primeira
página. Queixam-se os leitores de que, frequentemente, iniciativas
bem-sucedidas têm recebido pouco destaque ou, quando muito, migram para o
lusco-fusco das páginas interiores. Essa tendência, no entanto, acaba de ser
derrubada pela coragem solidária de uma mulher.
Quem viu a força da
vendedora Leiliane Rafael da Silva, 28 anos, que venceu o metal da fuselagem do
caminhão que se chocou com o helicóptero em que estava o jornalista Ricardo
Boechat, não poderia imaginar que ela também luta pela própria vida. Leiliane
recebeu o diagnóstico de malformação arteriovenosa (MAV) em novembro do ano
passado, pouco mais de um mês após dar à luz Lívia, hoje com 4 meses. “O
primeiro hospital chegou a chamar minha família e falar que eu tinha um tumor
cerebral maligno e que eu não tinha chance de vida”, disse à reportagem do G1.
Pois
bem, amigo leitor, enquanto alguns marmanjos dominados pela compulsão digital
fotografavan a tragédia, Leiliane foi lá. Resolveu. Salvou a vida do
caminhoneiro. A cena, emocionante, foi imortalizada pelo ilustrador Angelo France.
O artista não conseguia a cena da vendedora socorrendo o motorista de caminhão.
A força da mulher foi o que o inspirou para desenhar. Além da ilustração, ele
fez o seguinte post nos Instagram: “Minha visão da imagem marcente no momento
do acidente que vitimou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto do helicóptero,
Ronaldo Quattrucci. Heróis reais existem! Leiliane, que assistiu de perto à
queda do helicóptero, desde da mota e corre para salvar a vida do motorista do
caminhão atingido no acidente. Uma mulher forte, de coragem, que arriscava sua
vida enquanto os homens à sua volta apenas se importavam em filmar em vez de
ajudar. Parabéns, Leiliane! Verdadeira heroína!” Leiliane viu o desenho e
agradeceu a homenagem. “Ficou lindo, perfeito. Mas eu não sou heroína, não sou
Mulher Maravilha, acho que isso foi um pouco exagerado”, disse ela.
A
notícia positiva, tão verdadeira quanto a informação negativa, é uma surpresa,
quase um fato inusitado. Acabamos de redescobrir que a sociedade aparentemente
anestesiada pela violência não perdeu a capacidade de se comover com um
instantâneo de generosidade. O episódio, não obstante a cativante simplicidade
da jovem vendedora, merece, portanto, um registro neste espaço opinativo. É
importante que a opinião pública, habituada à síndrome de catástrofe e ao
negativismo enfermiço que tem dominado inúmeras pautas, perceba que a
solidariedade ainda pode ocupar o espaço de uma matéria.
Por
mais que a sociedade tenha mudado, tenho a certeza de que o pretenso realismo
que se alardeia como justificativa para o excesso de violência e mau gosto que,
diariamente, desaba sobre leitores e telespectadores não retrata a realidade
vivida pela maioria esmagadora da população. Na verdade, ainda há muita gente
que cultua os valores éticos, os quais dão sentido e dignidade ao ato de viver;
ainda há pessoas que, diante do vizinho doente, correm a socorrê-lo; e sofrem
por uma criança abandonada; e estendem a mão a um amigo necessitado; e choram
pelas vítimas de uma injustiça, como qualquer ser humano.
Por
isso, caro leitor, a atitude da jovem Leiliane ocupou a nossa coluna. Para nós,
profissionais de um jornalismo tão habituado à rotina do noticiário negativo, o
episódio tem algo de inusitado. Leiliane deixa um belo legado de coragem e
solidariedade para seus filhos. E para nós, jornalistas, mostrou que a grandeza
humana bem vale uma matéria.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro a ainda estratosférica marca
de 286,93% nos últimos doze meses, e a
taxa de juros do cheque especial chegou em históricos 315,58%; e já o IPCA,
também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,78%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria
grega, do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria
da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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