segunda-feira, 4 de março de 2019

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER DO EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E A TRANSCENDÊNCIA DA CORAGEM E SOLIDARIEDADE NA SUSTENTABILIDADE


“A importância do empreendedorismo na educação infantil
        O estudo Educação da primeira infância, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado em 2005, demonstrou que a falta de investimento em educação infantil prejudica a sociedade como um todo: aumenta a criminalidade e o Estado acaba destinando grande parte das verbas públicas em mais presídios, em programas de ressocialização e segurança. Por isso, entre outros fatores sociais, o empreendedorismo privado focado em projetos para a pré-escola tem se tornado, cada vez mais, uma porta para um futuro melhor.
         Investir em educação traz benefícios para o país, uma vez que a base de uma comunidade próspera é a educação de qualidade. A primeira infância (que vai do nascimento até os 5 anos) é o período em que a criança passa por intenso processo de desenvolvimento e é, portanto, um momento bastante propício para o aprendizado. Assim, empreender na área da educação infantil é a realização do sonho de muitas pessoas que buscam atividades com as quais têm afinidade e experiência.
         Para empreendedores de qualquer outra área, os desafios são diários, as novidades são constantes e as mudanças, inevitáveis. O mais importante a ser considerado quando se quer iniciar um negócio é ter em mente que gostar do que faz e ter um propósito claro são fundamentais. Ensinar crianças nessa fase da vida é mais que motivador: é poder contribuir para a transformação na vida de um ser humano.
         Outra questão de extrema importância é acompanhar as mudanças do meio educacional para empreender de acordo com as competências e habilidades que as novas gerações exigem. A Geração Alpha (crianças nascidas depois de 2010), por exemplo, é estimulada desde bem pequena ao contato tecnológico e à autonomia no processo ensino-aprendizagem. Assim, contar com um time de profissionais que tenha dinamismo e vontade de aprender também é essencial para trilhar no ramo da educação infantil com sucesso.
         Além desses aspectos, há mais um, não menos importante: o espírito de coletividade. É compreender que a educação é responsabilidade social também, ter ciência do poder que se tem em mãos nessa área e que uma criança bem-educada mudará o mundo num futuro em que todos viveremos, pois a globalização não tem limites e essa geração prova que os rumos da sociedade serão de cada vez mais inclusão, mais interação e mais humanidade.
         Portanto, como a ineficiência do Estado com a educação é uma triste realidade, cabe ao empreendedor, com todas as qualidades e competências adquiridas, fazer o papel revolucionário de trabalhar em prol da sociedade como um todo.”.

(SYLVIA DE MORAES BARROS. CEO da The Kids Club, rede de franquias especializadas no ensino de inglês para crianças de 18 meses até os 12 anos, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 25 de fevereiro de 2019, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:

“Mulher Maravilha
        Frequentemente, a informação veiculada na mídia produz um frio na alma. A sociedade desenhada no noticiário parece refém do vírus da morbidez e da síndrome do egoísmo. Crimes, aberrações e desvios de conduta desfilam no noticiário das metrópoles. A sociedade, encurralada pelo atrevimento da maldade, já encara a violência como parte da paisagem urbana.
         A mídia tem sido acusada de estar dominada pela patologia da má notícia. Catástrofes e tragédias excitam pautas e ganham status de manchete de primeira página. Queixam-se os leitores de que, frequentemente, iniciativas bem-sucedidas têm recebido pouco destaque ou, quando muito, migram para o lusco-fusco das páginas interiores. Essa tendência, no entanto, acaba de ser derrubada pela coragem solidária de uma mulher.
Quem viu a força da vendedora Leiliane Rafael da Silva, 28 anos, que venceu o metal da fuselagem do caminhão que se chocou com o helicóptero em que estava o jornalista Ricardo Boechat, não poderia imaginar que ela também luta pela própria vida. Leiliane recebeu o diagnóstico de malformação arteriovenosa (MAV) em novembro do ano passado, pouco mais de um mês após dar à luz Lívia, hoje com 4 meses. “O primeiro hospital chegou a chamar minha família e falar que eu tinha um tumor cerebral maligno e que eu não tinha chance de vida”, disse à reportagem do G1.
         Pois bem, amigo leitor, enquanto alguns marmanjos dominados pela compulsão digital fotografavan a tragédia, Leiliane foi lá. Resolveu. Salvou a vida do caminhoneiro. A cena, emocionante, foi imortalizada pelo ilustrador Angelo France. O artista não conseguia a cena da vendedora socorrendo o motorista de caminhão. A força da mulher foi o que o inspirou para desenhar. Além da ilustração, ele fez o seguinte post nos Instagram: “Minha visão da imagem marcente no momento do acidente que vitimou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto do helicóptero, Ronaldo Quattrucci. Heróis reais existem! Leiliane, que assistiu de perto à queda do helicóptero, desde da mota e corre para salvar a vida do motorista do caminhão atingido no acidente. Uma mulher forte, de coragem, que arriscava sua vida enquanto os homens à sua volta apenas se importavam em filmar em vez de ajudar. Parabéns, Leiliane! Verdadeira heroína!” Leiliane viu o desenho e agradeceu a homenagem. “Ficou lindo, perfeito. Mas eu não sou heroína, não sou Mulher Maravilha, acho que isso foi um pouco exagerado”, disse ela.
         A notícia positiva, tão verdadeira quanto a informação negativa, é uma surpresa, quase um fato inusitado. Acabamos de redescobrir que a sociedade aparentemente anestesiada pela violência não perdeu a capacidade de se comover com um instantâneo de generosidade. O episódio, não obstante a cativante simplicidade da jovem vendedora, merece, portanto, um registro neste espaço opinativo. É importante que a opinião pública, habituada à síndrome de catástrofe e ao negativismo enfermiço que tem dominado inúmeras pautas, perceba que a solidariedade ainda pode ocupar o espaço de uma matéria.
         Por mais que a sociedade tenha mudado, tenho a certeza de que o pretenso realismo que se alardeia como justificativa para o excesso de violência e mau gosto que, diariamente, desaba sobre leitores e telespectadores não retrata a realidade vivida pela maioria esmagadora da população. Na verdade, ainda há muita gente que cultua os valores éticos, os quais dão sentido e dignidade ao ato de viver; ainda há pessoas que, diante do vizinho doente, correm a socorrê-lo; e sofrem por uma criança abandonada; e estendem a mão a um amigo necessitado; e choram pelas vítimas de uma injustiça, como qualquer ser humano.
         Por isso, caro leitor, a atitude da jovem Leiliane ocupou a nossa coluna. Para nós, profissionais de um jornalismo tão habituado à rotina do noticiário negativo, o episódio tem algo de inusitado. Leiliane deixa um belo legado de coragem e solidariedade para seus filhos. E para nós, jornalistas, mostrou que a grandeza humana bem vale uma matéria.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro a ainda estratosférica marca de 286,93% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou em históricos 315,58%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,78%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.



          

  

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