“Tecnologia
como agente
transformador da educação
O termo blended learning, ou ensino híbrido, tem
sido pautado como a evolução do modo de ensinar. A expressão que significa
disponibilizar ao aluno parte das aulas de maneira presencial e outro de modo
remoto, explorando o uso de aplicativos e recursos on-line, é também uma
possibilidade de usar a força da internet para escalar o aprendizado
personalizado. Enquanto no ensino presencial o professor está pessoalmente na
sala de aula, expondo o conteúdo e interagindo com os alunos, momento essencial
para o processo de aprendizado, mas nem sempre viável àqueles que não têm tempo
para estar lá, no ensino híbrido é possível usar o tempo de maneira mais
produtiva, transferindo parte da dedicação à internet. Assim, professor e aluno
podem estar conectados, ensinando e aprendendo através de plataforma on-line,
sem precisar sair de onde estão.
Embora
as promessas que ronda essa nova forma de lecionar sejam bastante positivas,
por facilitar a participação de mais alunos nas aulas, é preciso ter bem claro
que o professor segue insubstituível. Cursos 100% on-line, onde não há a
interação presencial com um professor pelo menos, durante parte da carga
horária, tendem a ter um alto nível de desistência, pois não há engajamento e o
aluno tem mais dificuldade em ver seu progresso. Porém, a fórmula que combina
parte do ensino presencial, em sala de aula com um professor e outros alunos, e
parte do processo de forma remota, seja através de exercícios práticos ou até
de aulas on-line, é hoje o formato ideal para que alunos com restrições de
tempo e de dedicação possam participar das aulas, aprender e concluir seus
cursos. É um modelo de ensino, portanto, que veio para ficar.
Quando
se trata de crianças, porém, há algumas diferenças. Para as crianças da
primeira infância, que procuram na imagem na imagem do professor alguém em quem
possam confiar e se apoiar ao longo do período escolar, a interação presencial
é ainda mais necessária e imprescindível para o desenvolvimento de suas
habilidades. Nesse caso, a sugestão é inserir a tecnologia em sala de aula por
meio do uso de recursos como lousa interativa, aplicativos com jogos e
atividades complementares e aulas no computador, orientadas sempre por um
professor. O que motiva o aluno do público infantil a querer aprender é a
curiosidade e a ludicidade das aulas.
Se o
professor resolve explorar um temo animais exóticos, por exemplo, para ensinar
o vocabulário e algumas estruturas gramaticais que podem ser usadas para
descrevê-los, é possível trazer para a sala de aula um vídeo sobre
curiosidades, mostrando cada um em seu hábitat e abrindo uma excelente oportunidade
para o debate. É usar a tecnologia como um aliado para que os alunos entrem em
contato com pessoas de outras nacionalidades e façam entrevistas ao vivo para o
aprendizado de perguntas e respostas do dia a dia. A gamificação, outra ótima
opção, também pode ser usada como um poderoso recurso para o aluno estudar em
casa, sem depender de um adulto, possibilitando complementar o aprendizado de
sala de aula e se divertir ao mesmo tempo.
O uso de
tecnologia em sala de aula facilitou muito o aguçamento da curiosidade e a
exposição do aluno a conteúdos relevantes, assim como a disponibilização de
aplicativos para todos os níveis. Portanto, deve ser usada como aliada no
processo educacional, uma ferramenta a mais que o professor tem à disposição
para aumentar a motivação e o engajamento dos alunos. Nesse cenário, cabe ao
educador se atualizar, uma vez que o perfil da criança e do jovem do século 21
é muito diferente dos de outrora: são menos pacientes por ser expostos a um
excesso de informação e estímulos, o que dificulta a atenção e a motivação. Por
isso, é essencial que o educador esteja a par das tecnologias disponíveis e
traga para a sala de aula os recursos que melhor se adequam ao perfil e à faixa
etária de seus alunos, de forma a criar um equilíbrio entre o uso da tecnologia
e a interação com o professor, contribuindo para o aprendizado mais eficiente
de seus alunos. .
(SYLVIA DE
MORAES E BARROS. CEO da The Kids Club, rede de franquias especializada no
ensino de inglês para crianças, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 28 de
setembro de 2019, caderno OPINIÃO,
página 7).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de
25 de setembro de 2019, mesmo caderno e página, de autoria de SERGIO ANDRADE, diretor-executivo da
Agenda Pública e especialista no aprimoramento de serviços públicos, e que
merece igualmente integral transcrição:
“Tempo
de mudança
Há uma transformação de
consciência notória em curso. Falamos, hoje, muito mais sobre diversidade,
sustentabilidade, buscamos alternativas de deslocamento no dia a dia. Sabemos a
importância demais mulheres na liderança gerando impactos para suas
comunidades. Já entendemos a ligação óbvia entre educação, saúde, saneamento,
conservação ambiental e energias renováveis para a qualidade de vida das
populações e geração de trabalho, emprego e renda. Porém, governos
conservadores surgem pelo mundo em uma tentativa incomodada de mudança no
status quo de privilégio e poder para poucos. Em perspectiva história,
movimentos como a luta por direitos civis ou em favor de causas ambientais,
apesar de enfrentar reveses políticos sérios, avançaram tremendamente e
transformaram o mundo. Da mesma forma, expressões do conservadorismo
contemporâneo buscam frear a compreensão da sociedade de que não podemos mais
esperar para mudar hábitos e comportamentos nocivos ao planeta, às economias e
às pessoas. Por uma ótica otimista, como antes, também não conseguirão parar a
poderosa onda da mudança. O futuro é sustentável, ou não será!
Este 25
de setembro, Dia de Ação Global pela Agenda 2030, ou Dia dos ODS, marca o
quarto ano de adesão de 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas
(ONU) aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para o mundo –
Brasil entre eles. E o norte desta agenda de oportunidades econômicas e de
soluções de problemas acompanha essa transformação de consciência. Para
solucionar os problemas complexos do nosso tempo, precisamos agir de forma
coordenada, combinando esforços entre governos, empresas e sociedade civil.
Ações fragmentadas não produzem efeitos satisfatórios sobre questões sistêmicas
que têm causas interligadas, como segurança, desenvolvimento econômico,
pobreza, conservação ambiental ou bem-estar. Por isso, estamos diante de uma
nova forma de organizar a administração pública e os negócios. Uma revolução
nos modelos de trabalho que trará os empregos de que precisamos e possibilitará
avanços civilizatórios e segurança coletiva.
Muitos
de nós estão trabalhando, realmente empenhados para que esses objetivos sejam
alcançados. Organizações e empresas integraram os ODS em suas estratégias de
ação e negócios, priorizando temas como erradicação da pobreza, agricultura
sustentável, cidades e comunidades sustentáveis, igualdade de gênero, saúde e
bem-estar, consumo responsável, instituições eficazes, só para citar alguns.
Apesar disso, estamos no caminho de alcançar tais metas? Não exatamente.
Cientistas independentes
publicaram suas conclusões no relatório “O futuro é agora: ciência para
alcançar o desenvolvimento sustentável”, avaliando o desempenho dos países em
relação ao cumprimento da Agenda 2030. O documento completo será revelado hoje,
durante o Fórum Político de Alto Nível na Cúpula dos ODS de 2019, reunindo
chefes de Estado em Nova York.
Vale destacar que nosso
país-irmão, Portugal, está entre as 30 nações mais sustentáveis do mundo, em um
honroso 26º lugar. Por lá, foi criado o Ministério do Ambiente e Transição
Energética, provando que o país compreendeu a importância das tecnologias
verdes e das energias renováveis, tanto para mitigar os impactos ambientais
quanto para impulsionar a economia.
Apesar de bons exemplos
como Portugal, o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (Desa) da ONU
classificou, a partir dos resultados do relatório, que o progresso rumo aos
objetivos globais está em perigo. Ressalta que o atual modelo de
desenvolvimento ameaça reverter cerca de 20 anos de progresso, com evidente
desigualdade social e declínios “potencialmente irreversíveis” no ambiente. O
documento conclui que as mudanças estão lentas demais, não garantindo o
cumprimento dos ODS até 2030.
É urgente a mudança da
relação entre pessoas e natureza. O atual modelo de prosperidade ocorreu às
custas da degradação de recursos naturais e de crescente desigualdade social,
impossibilitando o crescimento global. O incentivo a um consumo desenfreado
também mostra seu preço: até 2060, passaremos de 89 gigatoneladas de recursos
para 167 gigatoneladas, resultando em aumento de emissão de gases de efeito
estufa e outros efeitos tóxicos da extração de recursos, dizem os cientistas.
Por outro lado, milhares
de iniciativas têm florescido mundo afora apontando caminhos desse futuro
possível, agora. Aqui, no Brasil, movimentos como Amazônia Possível, Estratégia
ODS e Coalização Clima, Floresta e Agricultura mostram que dicotomias simplistas
e maniqueísmos não tornarão essa revolução possível. Produção e conservação,
público e privado, sustentabilidade e consumo, crescimento econômico e
igualdade social são dimensões conciliatórias. É hora de todos assumirmos
responsabilidades e agir de forma coordenada – setor público, iniciativa
privada e a sociedade civil organizada –, seja a partir de um território
delimitado ou de um tema dessa agenda.
No plano individual, se
cada cidadão repensar o próprio consumo, mudar comportamentos no cotidiano,
exigir transparência e conhecimento dos governos e das empresas sobre como
estão tratando os ODS, apoiar e incentivar o trabalho de organizações não
governamentais comprometidas com a Agenda 2030, ainda temos chance de construir
um futuro mais sustentável e humano. Temos as condições e os incentivos para
isso. O tempo da mudança é agora!”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em agosto a ainda estratosférica marca de
307,20% nos últimos doze meses, e a taxa
de juros do cheque especial chegou em históricos 306,86%; e já o IPCA, também
no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,43%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria
grega, do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A
alegria da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de
infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre
pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário