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segunda-feira, 4 de março de 2019

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER DO EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E A TRANSCENDÊNCIA DA CORAGEM E SOLIDARIEDADE NA SUSTENTABILIDADE


“A importância do empreendedorismo na educação infantil
        O estudo Educação da primeira infância, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado em 2005, demonstrou que a falta de investimento em educação infantil prejudica a sociedade como um todo: aumenta a criminalidade e o Estado acaba destinando grande parte das verbas públicas em mais presídios, em programas de ressocialização e segurança. Por isso, entre outros fatores sociais, o empreendedorismo privado focado em projetos para a pré-escola tem se tornado, cada vez mais, uma porta para um futuro melhor.
         Investir em educação traz benefícios para o país, uma vez que a base de uma comunidade próspera é a educação de qualidade. A primeira infância (que vai do nascimento até os 5 anos) é o período em que a criança passa por intenso processo de desenvolvimento e é, portanto, um momento bastante propício para o aprendizado. Assim, empreender na área da educação infantil é a realização do sonho de muitas pessoas que buscam atividades com as quais têm afinidade e experiência.
         Para empreendedores de qualquer outra área, os desafios são diários, as novidades são constantes e as mudanças, inevitáveis. O mais importante a ser considerado quando se quer iniciar um negócio é ter em mente que gostar do que faz e ter um propósito claro são fundamentais. Ensinar crianças nessa fase da vida é mais que motivador: é poder contribuir para a transformação na vida de um ser humano.
         Outra questão de extrema importância é acompanhar as mudanças do meio educacional para empreender de acordo com as competências e habilidades que as novas gerações exigem. A Geração Alpha (crianças nascidas depois de 2010), por exemplo, é estimulada desde bem pequena ao contato tecnológico e à autonomia no processo ensino-aprendizagem. Assim, contar com um time de profissionais que tenha dinamismo e vontade de aprender também é essencial para trilhar no ramo da educação infantil com sucesso.
         Além desses aspectos, há mais um, não menos importante: o espírito de coletividade. É compreender que a educação é responsabilidade social também, ter ciência do poder que se tem em mãos nessa área e que uma criança bem-educada mudará o mundo num futuro em que todos viveremos, pois a globalização não tem limites e essa geração prova que os rumos da sociedade serão de cada vez mais inclusão, mais interação e mais humanidade.
         Portanto, como a ineficiência do Estado com a educação é uma triste realidade, cabe ao empreendedor, com todas as qualidades e competências adquiridas, fazer o papel revolucionário de trabalhar em prol da sociedade como um todo.”.

(SYLVIA DE MORAES BARROS. CEO da The Kids Club, rede de franquias especializadas no ensino de inglês para crianças de 18 meses até os 12 anos, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 25 de fevereiro de 2019, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:

“Mulher Maravilha
        Frequentemente, a informação veiculada na mídia produz um frio na alma. A sociedade desenhada no noticiário parece refém do vírus da morbidez e da síndrome do egoísmo. Crimes, aberrações e desvios de conduta desfilam no noticiário das metrópoles. A sociedade, encurralada pelo atrevimento da maldade, já encara a violência como parte da paisagem urbana.
         A mídia tem sido acusada de estar dominada pela patologia da má notícia. Catástrofes e tragédias excitam pautas e ganham status de manchete de primeira página. Queixam-se os leitores de que, frequentemente, iniciativas bem-sucedidas têm recebido pouco destaque ou, quando muito, migram para o lusco-fusco das páginas interiores. Essa tendência, no entanto, acaba de ser derrubada pela coragem solidária de uma mulher.
Quem viu a força da vendedora Leiliane Rafael da Silva, 28 anos, que venceu o metal da fuselagem do caminhão que se chocou com o helicóptero em que estava o jornalista Ricardo Boechat, não poderia imaginar que ela também luta pela própria vida. Leiliane recebeu o diagnóstico de malformação arteriovenosa (MAV) em novembro do ano passado, pouco mais de um mês após dar à luz Lívia, hoje com 4 meses. “O primeiro hospital chegou a chamar minha família e falar que eu tinha um tumor cerebral maligno e que eu não tinha chance de vida”, disse à reportagem do G1.
         Pois bem, amigo leitor, enquanto alguns marmanjos dominados pela compulsão digital fotografavan a tragédia, Leiliane foi lá. Resolveu. Salvou a vida do caminhoneiro. A cena, emocionante, foi imortalizada pelo ilustrador Angelo France. O artista não conseguia a cena da vendedora socorrendo o motorista de caminhão. A força da mulher foi o que o inspirou para desenhar. Além da ilustração, ele fez o seguinte post nos Instagram: “Minha visão da imagem marcente no momento do acidente que vitimou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto do helicóptero, Ronaldo Quattrucci. Heróis reais existem! Leiliane, que assistiu de perto à queda do helicóptero, desde da mota e corre para salvar a vida do motorista do caminhão atingido no acidente. Uma mulher forte, de coragem, que arriscava sua vida enquanto os homens à sua volta apenas se importavam em filmar em vez de ajudar. Parabéns, Leiliane! Verdadeira heroína!” Leiliane viu o desenho e agradeceu a homenagem. “Ficou lindo, perfeito. Mas eu não sou heroína, não sou Mulher Maravilha, acho que isso foi um pouco exagerado”, disse ela.
         A notícia positiva, tão verdadeira quanto a informação negativa, é uma surpresa, quase um fato inusitado. Acabamos de redescobrir que a sociedade aparentemente anestesiada pela violência não perdeu a capacidade de se comover com um instantâneo de generosidade. O episódio, não obstante a cativante simplicidade da jovem vendedora, merece, portanto, um registro neste espaço opinativo. É importante que a opinião pública, habituada à síndrome de catástrofe e ao negativismo enfermiço que tem dominado inúmeras pautas, perceba que a solidariedade ainda pode ocupar o espaço de uma matéria.
         Por mais que a sociedade tenha mudado, tenho a certeza de que o pretenso realismo que se alardeia como justificativa para o excesso de violência e mau gosto que, diariamente, desaba sobre leitores e telespectadores não retrata a realidade vivida pela maioria esmagadora da população. Na verdade, ainda há muita gente que cultua os valores éticos, os quais dão sentido e dignidade ao ato de viver; ainda há pessoas que, diante do vizinho doente, correm a socorrê-lo; e sofrem por uma criança abandonada; e estendem a mão a um amigo necessitado; e choram pelas vítimas de uma injustiça, como qualquer ser humano.
         Por isso, caro leitor, a atitude da jovem Leiliane ocupou a nossa coluna. Para nós, profissionais de um jornalismo tão habituado à rotina do noticiário negativo, o episódio tem algo de inusitado. Leiliane deixa um belo legado de coragem e solidariedade para seus filhos. E para nós, jornalistas, mostrou que a grandeza humana bem vale uma matéria.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro a ainda estratosférica marca de 286,93% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou em históricos 315,58%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,78%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.



          

  

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A ALEGRIA E FELICIDADE DO TRABALHO E O PODER DO CAPITAL HUMANO NA SUSTENTABILIDADE


“Dez áreas para trabalhar, ser feliz e ter sucesso em 2019
        O ano de 2019 chegou com muitas expectativas no Brasil. E como está o seu planejamento profissional? Será um ano de mudanças? Você está antenado com os movimentos e as oportunidades do mercado? Pois então, não perca tempo e fique atento ao que vem por aí com essas 10 dicas de áreas que estarão em alta e que você não pode pensar em ficar de fora se busca o sucesso profissional.
         Mídias digitais: o mundo digital trouxe novos comportamentos de mercado e as redes sociais se tornaram o grande canal de relacionamento com os clientes. Independentemente se uma empresa é pequena ou grande, ela precisa se comunicar adequadamente com seu público e gerar engajamento, que é o que impacta diretamente nos resultados de vendas. Os profissionais que trouxerem essa expertise para 2019 terão muito espaço para agregar valor nas empresas.
         Mercado de experiências: a regra para 2019 é gerar experiências positivas e inesquecíveis para os seus clientes. Aqui, os profissionais ligados à hospitalidade, eventos e relacionamento direto com os clientes terão um mercado inesgotável para explorar, com a missão de entregar o intangível, que agrega valor a todo produto ou serviço que é fornecido. Já no meio digital o profissional de experiência do usuário (UX) ganha destaque, com a missão de proporcionar em todos os canais de contato com o cliente uma boa navegabilidade, usabilidade, acessibilidade e funcionalidade.
         Gastronomia: esse é um mercado que, mesmo com a crise, usou a criatividade para oferecer serviços diferenciados e de qualidade e segue forte com esse movimento para 2019 com grande destaque para áreas como cervejaria artesanal, cozinha saudável e serviços de personal chef, que são cada vez mais apreciados pelo público. Soluções em alimentos e bebidas com nicho de produtos para públicos específicos tendem a ganhar mais espaço, considerando sempre a inovação e a identificação com quem consome e a experiência no seu entorno.
         Cientista de dados: vivemos na era da informação. O volume de dados é absurdo e, para que as empresas consigam definir estratégias mais assertivas, é necessária uma análise adequada de toda essa informação. Os profissionais de dados serão cada dia mais requisitados para ajudar as empresas a resolver problemas e a entender comportamentos e tendências de mercado. Para 2019, o foco será em indicadores, que são dados organizados.
         Design de soluções: a vida moderna imprime rotina acelerada e as empresas precisam pensar em soluções que facilitem o dia a dia dos seus clientes. E aqui entra o design, em suas diferentes ramificações, com a missão de criar soluções cada vez mais funcionais, sustentáveis e com propósito. Destaque para a moda autoral, que imprime personalidade e exclusividade a suas peças. Já na linha de design de produtos e de interior a preocupação e em trazer soluções que proporcionem o bem-estar e a melhor produtividade das pessoas.
         Consultoria de imagem: para 2019, segue valendo o ditado de que a primeira impressão é a que fica, e para isso é importante cuidar da imagem pessoal e passar uma mensagem positiva. Essa é uma área que ainda não é muito conhecida, mas que está ganhando seu espaço pelo valor que entrega aos seus clientes. A consultoria de imagem tem impacto direto na autoestima das pessoas, ajudando a aflorar o que elas têm de melhor e auxiliando para uma melhor performance profissional.
         Digital Influencer: o boca a boca ganhou maiores proporções através das redes sociais. São pessoas que se destacam na grande rede e formam milhares de seguidores, ditando estilo de vida e sendo embaixadores de marcas e produtos. Uma tendência para 2019 é o crescimento de microinfluenciadores, que muitas vezes não acumulam um número gigantesco de fás, mas têm grande engajamento com um perfil de público muito específico.
         Audiovisual: para 2019, é esperado que mais de 80% do tráfego de dados da internet seja de vídeos. O audiovisual é uma das áreas que mais crescem no mundo, abrindo campo para profissionais atuarem em diferentes frentes, desde as grandes produções de cinema até orçamentos menores de conteúdos para redes sociais. É comprovado que vídeos geram mais engajamento e as empresas precisam se preocupar cada vez mais com a qualidade do material que estão entregando para os seus clientes.
         Gestão financeira: o grande desafio das empresa é fechar seus resultados com lucro. O papel do gestor financeiro não perde seu espaço em 2019, ao contrário, está sendo muito mais demandado. O profissional com visão de otimização de custos e orientação para resultados está sendo disputado no mercado. Grande destaque para o profissional dessa área que tem poder de engajamento da equipe e consegue criar uma cultura de negócio sustentável em toda a empresa.
         Gestão de pessoas: as empresas são feitas de pessoas. Cabe ao gestor de pessoas montar um time vencedor e acompanhá-lo no dia a dia, rumo às metas da empresa. Uma responsabilidade muito grande fará com que esse profissional tenha destaque em 2019: criar nas pessoas o sentimento de pertencimento e de orgulho em fazer parte da empresa na qual trabalha, pois esse é o diferencial para ter uma equipe engajada e com foco no cliente.”.

(RONALDO CAVALHERI. CEO do Centro Europeu e líder do Grupo de Educadores Google Curitiba, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de janeiro de 2019, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 14 de janeiro de 2019, mesmo caderno e página, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:

“Brasil, gente é solução
        Somos um grande país. Essa é a boa notícia. A queda populacional, acentuada e crescente, é a má notícia. Explico, amigo leitor, a razão de fundo da minha opinião.
         Nunca a informação foi tão acessível como agora. Mas ainda continua sendo difícil ver além dos dados. Nossa avaliação é sempre bastante frágil. Por que se dá esse fenômeno? A realidade parece se esconder, trapacear. Talvez a dificuldade de realizar uma reflexão mais profunda esteja no excesso de rapidez com que nos chega a informação.
         A partir dos anos 1960 veio à tona com grande força a preocupação demográfica. Consolidou-se a leitura unívoca de que o crescimento populacional era um problema a ser combatido. A pobreza e a miséria no mundo estavam de certa forma mais próximas, tornavam-se mais conhecidas. Imagens televisivas dos países extremamente pobres pareciam gritar: o mundo não comporta mais gente, falta alimento! E parecia urgente a necessidade de uma forte guinada. Acrescentava-se a consciência ecológica. A presença humana gerava – quase como uma lei física – problemas ambientais. O mundo parecia ser uma casa pequena para tanta gente. Diminuir o número de habitantes, ou ao menos não crescer tão rapidamente, apresentava-se como uma questão de sobrevivência.
         Era a cultura de uma época. Poucas décadas antes, não se via assim. No debate sobre a reconstrução da Europa, no pós-guerra, o crescimento da população não era visto como problema, muito ao contrário. Já nos anos 60, ao avaliar o desenvolvimento dos países latino-americanos, a demografia estava na ordem do dia. Objetivamente, a Europa em 1945 era mais densamente povoada que a América Latina dos anos 60. No entanto, neste lado do planeta, o número de pessoas era encarado como um problema; lá, não.
         Essa visão transcendeu os anos 60 e nas décadas seguintes era lugar-comum criticar o crescimento populacional. Chegou até agora; até quase agora, para ser exato. No apagar das luzes da década passada, sem grande estardalhaço, passou-se a falar o contrário. Aparecia na mídia a expressão “janela demográfica”. Ao contrário de todas as visões anteriores, população jovem passou a ser um aspecto positivo, considerada um valioso ativo.
         Qual foi a grande mudança? Surgiu uma nova tese acadêmica? Não. Apenas passou a ser evidente demais que os países cuja população, leia-se população jovem, era proporcionalmente maior estavam em crescimento, ou outros, não. Na década de 50, nesse quesito a China tinha o tamanho da Europa. Hoje, o Velho Continente, limitado na sua capacidade de renovação, está mergulhado numa assombrosa crise. A China, não obstante sua enorme fatura social, é a grande potência do terceiro milênio.
         Uma população em declínio também poderá afastar investidores internacionais, interessados no potencial do consumo interno. “Onde o investidor prefere aplicar recursos? Na Índia ou na China, onde a renda per capita cresce junto com a população, ou na Rússia, onde a renda per capita vem crescendo, mas o mercado consumidor vem encolhendo?”, indaga Markus Jaeger, economista do Deutsche Bank.
         A previdência social, cuja fatura nos assombra ameaçadoramente, também poderá vir a sofrer com a crise demográfica, afirma Jaeger. “Se a força de trabalho não for renovada, não haverá pessoas suficientes para gerar a renda necessária para pagar as pensões de aposentados. Isso pode prejudicar as políticas fiscais e econômicas e gerar tensões políticas”, estima o economista. Repete-se a história. Sempre!
         O Brasil, mesmo sofrendo com o caos econômico, tem enfrentado o terremoto fiscal graças à sua janela demográfica: uma população em idade ativa expressivamente grande. O tamanho e a juventude do mercado brasileiro conspiram a nosso favor. Basta um mínimo de seriedade governamental.
         Ter tomado consciência apenas agora nos põe em outro problema: conseguir enriquecer como país antes de envelhecer. Estamos numa corrida contra o tempo.
         Queremos sucumbir ao inverno demográfico ou estamos dispostos a abrir a janela da renovação? Gente não é problema. É solução.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca de 279,83% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 305,71%; e já o IPCA, em dezembro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,75%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
 



sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A FORÇA TRANSFORMADORA DAS STARTUPS E AS EXIGÊNCIAS DA QUALIFICAÇÃO DO JORNALISMO NA SUSTENTABILIDADE


“Ensinamento das startups brasileiras
        Em meio a especulações de unicórnios e histórias de sucesso se multiplicando, as startups atingem níveis inéditos de maturidade no Brasil. Com o otimismo desse crescimento, o desafio ultrapassa o produto em si e se torna interno: como manter a essência do que se é ao passo em que se cresce exponencialmente? Como lidar com a gestão organizacional em uma marca que dobra de tamanho ano a ano? Ou que recebe dezenas de novos funcionários todos os meses?
         Por sua natureza disruptiva, essas jovens empresas balançam os mercados por onde passam e transformam as estruturas de negócios tradicionais, como modelos baseados em tecnologia e inovação com soluções para facilitar a vida de todos. Com a gestão de pessoas interna, isso não é diferente.
         A integração de tantos novos funcionários – não é incomum ver mais de 100 vagas abertas por ano – não seria fácil nem em uma grande empresa de grande porte, mas as startups surpreendem também nas maneiras de gerenciar novos talentos. Em vez de apostar em fórmulas engessadas e hierarquias pouco produtivas, elas conduzem seus negócios apostando na responsabilidade e autonomia de seus colaboradores. Nesse caminho, a cultura da empresa é reforçada e a empresa investe na preparação desse profissional enquanto, em paralelo, ele desenvolve seus talentos e agrega ao modelo de negócios como um todo.
         O resultado é um sentimento de orgulho e pertencimento, que é a ambição de qualquer empresa, seja de pequeno, médio ou grande porte. É claro que, na prática, o modelo não é facilmente replicado e os desafios são constantes. A vantagem de estar em uma startup é a velocidade de resposta às urgências: ajustes de rota são feitos em instantes, não existem diretrizes que obriguem a seguir propostas predeterminadas. Na cultura da startup, o aprendizado vem acompanhado de solução e essa, sim, é uma fórmula que poderia ser adotada no universo corporativo afora.
         Com o mercado de olho nos próximos passos dessas empresas e os investidores dispostos a encontrar sua nova estrela, o crescimento é uma realidade bem próxima para muitos. Para garantir o sucesso a longo prazo, porém, manter a essência de sua cultura e origens é tão importante quanto definir a próxima aquisição estratégica. Afinal, é o que vai garantir que os seus diferenciais não se percam no mar de opções infinitas do mercado.”.

(KARINA VASQUEZ. Diretora de pessoas da Loggi, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 3 de novembro de 2018, caderno OPINIÃO, página 11).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 24 de setembro de 2018, mesmo caderno, página 7, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:

“Jornalismo sem adjetivos
        Jornalismo é a busca do essencial, sem adereços, adjetivos ou adornos. O jornalismo transformador é substantivo. Sua força não está na militância ideológica ou partidária, mas no vigor persuasivo da sua opinião. A credibilidade não é fruto de um momento. É o somatório de uma longa e transparente coerência.
         A ferramenta de trabalho dos jornalistas é a curiosidade. A dúvida. A interrogação. Há um ceticismo ético, base da boa reportagem investigativa. É a saudável desconfiança que se alimenta de uma paixão: o desejo dominante de descobrir e contar a verdade.
         Outra coisa, bem diferente, é o jornalismo de suspeita. O profissional suspicaz não tem “olhos de ver”. Não admite que possam existir decência, retidão, bondade. Tudo passa por um crivo negativo que se traduz numa incapacidade crescente de elogiar o que deu certo. O jornalista não deve ser ingênuo. Mas não precisa ser cínico. Basta ser honrado, trabalhador, independente.
         A fórmula de um bom jornal reclama uma balanceada combinação de convicção e dúvida. A candura, num país marcado pela tradição da impunidade, acaba sendo um desserviço à sociedade. É indispensável o exercício da denúncia fundamentada. Precisamos, independentemente do escárnio e do fôlego das máfias corruptas e corruptoras, perseverar num verdadeiro jornalismo de buldogues. Um dia a coisa vai mudar. E vai mudar graças, também, ao esforço investigativo dos bons jornalistas. Essa atitude, contudo, não se confunde com o cinismo de quem sabe “o preço de cada coisa e o valor de coisa alguma.” O repórter, observador diário da corrupção e da miséria moral, não pode deixar que a alma envelheça. Convém renovar a rebeldia sonhadora do começo da carreira. Todos os dias. O coração do repórter deve pulsar em cada matéria.
         Alguns desvios, no entanto, não podem comprometer o resultado final do trabalho. A precipitação é um vírus que ameaça a qualidade investigativa. Repórteres carentes de informação especializada e de documentação apropriada ficam reféns da fonte. Sobra declaração, mas falta apuração rigorosa. O poder público tem notável capacidade de pautar jornais. Fonte de governo é importante, mas não é a única. O jornalismo de registro, pobre e simplificador, repercute o Brasil oficial, mas oculta a verdadeira dimensão do país real. Muitas pautas estão quicando na nossa frente. Muitas histórias interessantes estão para ser contadas. Precisamos fugir do show político e fazer a opção pela informação que realmente conta. Só assim, com didatismo e equilíbrio, conseguiremos separar a notícia do lixo declaratório.
         O culto à frivolidade e a submissão à ditadura dos modismos na outra ponta do problema. Vivemos sob o domínio do politicamente correto. E o dogma do politicamente correto não deixa saída: de um lado, só há vilões; de outro, só se captam perfis de mocinhos. E sabemos que não é assim. A vida tem matizes. O verdadeiro jornalismo não busca apenas argumentos que reforcem a bola da vez, mas também, com a mesma vontade, os argumentos opostos. Estamos carentes de informação e faltos da boa dialética. Sente-se o leitor conduzido pela força de nossas idiossincrasias.
         Registremos, ademais, os perigos do jornalismo de dossiê. Os riscos de instrumentalização da imprensa são evidentes. Por isso, é preciso revalorizar, e muito, as clássicas perguntas que devem ser feitas a qualquer repórter que cumpre pauta investigativa: Checou? Tem provas? A quem interessa essa informação? Trata-se de eficiente terapia no combate ao vírus da leviandade.
         O esforço de isenção, no entanto, não se confunde com a omissão. O leitor espera uma imprensa combativa, disposta a exercer o seu intransferível dever de denúncia. Menos registro e mais apuração. Menos fofoca e mais seriedade. Menos espetáculo de marketing político e mais consistência.
         A força de uma publicação não é fruto do acaso. É uma conquista diária. A credibilidade não combina com a leviandade. Só há uma receita duradoura: ética, profissionalismo e talento. O leitor, cada vez mais crítico e exigente quer notícia. Quer informação substantiva.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca de 279,83% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 305,71%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,05%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.