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segunda-feira, 21 de março de 2011

A CIDADANIA, A CORRUPÇÃO E A ORAÇÃO PELO BRASIL

“Contra a corrupção

Países em desenvolvimento, como o Brasil, têm enorme potencial de crescimento em vista de áreas e setores mal assistidos, que demanda investimento. A centralização do poder, a burocracia extrema e o funcionamento administrativo sob regras discricionárias opacas permitem a persistência do regime da troca de favores e da corrupção. Admitir-se a existência desse flagelo em solo pátrio seria o primeiro passo para premiar a boa conduta ética dos cidadãos, abrindo o caminho para uma sociedade aberta e próspera. O trabalho magistral sobre a matéria, organizado por Leonardo Avritzer (Corrupção – Ensaios e críticas, Ed. UFMG), identifica as causas e características desse mal no Brasil. Como denunciado nos Jogos Panamericanos, e certamente em relação à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos, quando uma montanha de investimentos público e privado está para ocorrer, o abismo da corrupção emerge com força total.

Infelizmente, em diversas palestras mundo afora em que se exaltam as oportunidades representadas pelo país, é voz corrente a admissão de que o Brasil tem a marca indelével da corrupção. Ou seja, isso faz parte do jogo e quem quiser investir que aceite essa característica. É notável ver que a corrupção tem diversas formas e níveis, da troca de favores (nepotismo cruzado sendo figura bem conhecida do leitor em vista das denúncias recorrentes) ao efetivo pagamento por uma função que deveria ser exercida com impessoalidade, o âmbito da administração pública.

O caráter universal da corrupção livra o Brasil de sua exclusividade, mas as iniciativas para seu combate poderiam ser mais efetivas, pois o dano à sociedade é imenso e permanente. Nesse sentido, o que está ocorrendo na Índia chama a atenção. A corrupção naquele país tem adquirido contornos insustentáveis. Recentemente, o ministro de combate à corrupção foi demitido por ter aderido à propina. É surreal. A sociedade civil indiana cria sites na internet para denunciar a corrupção endêmica e crescente. O conhecido www.ipaidabribe.com, e vários outros, informam que registrar uma criança sem suborno não é possível. Há mesmo um ranking para cidades e setores mais corruptos. A ideia do uso da internet é gerar transparência tornando insuportável a existência daqueles que abertamente abusam do seu poder.

É claro que uma solução à corrupção é complexa, envolvendo o combate à conduta e o estímulo à normalidade. Sociedades mais avançadas nesse ponto, como nos países nórdicos, têm uma tolerância ínfima para atos de corrupção, em contraponto a países emergentes. O estímulo para roubar – sim, corrupção é furto – é maior em países miseráveis, adotando-se a ótica da licitude do furto por necessidade. Honestidade não admite graduação, não podendo ser relativizada, da mesma forma de gravidez.

O Brasil não está condenado a conviver eternamente ou de forma endêmica. Funcionários públicos valorizados, políticos fiscalizados estritamente, empresas socialmente responsáveis e mecanismos eficazes de promoção da transparência – sem influência de partidos políticos ou grupos setores organizados – são a chave para que a Copa do Mundo e a Olimpíada não coloquem o Brasil no pódio da corrupção e da impunidade. Há esperança além da festa aparente.”
(DAN M. KRAFT, Advogado, mestre em direito comercial (UFMG) e internacional (Londres), em artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 19 de março de 2011, Caderno OPINIÃO, página 11).

Mais uma IMPORTANTE e igualmente RICA contribuição para o nossa trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 13 de abril de 1994, Caderno OPINIÃO, página 6, de autoria de DOM LUCAS MOREIRA NEVES, Cardeal-arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, que merece também INTEGRAL transcrição:

“A grande oração pelo Brasil

Roma, 12 de abril – O ofício de escriba semanal com assento em seis jornais brasileiros, às vezes tem jeito de verdadeira escravidão Itálico– confesso. Escravidão voluntária, porém, compensada por grandes alegrias. Entre outras, a de receber, de vários modos, o retorno dos leitores sobre temas interessantes para quem escreve e para quem lê.

Vários leitores, por exemplo, têm-se interpelado de diversos lugares do Brasil sobre um assunto. Sem prejuízo do esforço de cada um – perguntam – para extirpar a imoralidade e a corrupção, para eleger bons representantes e governantes, para dar tudo o que puder a serviço da Pátria, não acha que está faltando rezarmos pelo Brasil?

Acho, sim. Ou melhor: acho, não – estou certo. Certo de que, “se os que a constroem; se o Senhor não toma conta da cidade, vigiam atoa as sentinelas” (salmo 126). Certo de que a oração purifica e aprimora as intenções de quem age e, portanto, a própria ação. Tanto mais certo desde que, vindo a Roma, em março passado, ouvi João Paulo II convocar todos os católicos italianos a uma “grande oração pela Itália”.

Da necessidade e significação desta “grande oração” falou o Papa, pela primeira vez na instigante carta que, como bispo de Roma, dirigiu a todos os bispos italianos. Partindo da importância fundamental e um tanto singular deste país para a unidade da Europa, João Paulo II confia aos “bispos das Igrejas que estão na Península e nas Ilhas” a tarefa de “dar testemunho daquela herança de valores humanos e cristãos que representa o patrimônio mais precioso do povo italiano: herança de fé, de cultura e de unidade do Continente europeu. “A Itália, como nação, tem muito a oferecer à Europa”, explicita, para logo concluir que “as tendências que hoje visam a enfraquecer a Itália são negativas para toda a Europa”. O Papa se congratula então com o fato de terem sido bons católicos os grandes reconstrutores da Itália, após a guerra. E acaba por declarar, no ponto culminante da carta, que a solicitude pela Itália “não pode esgotar-se em palavras”. A profunda purificação e renovação da sociedade italiana acontecerá se “todos os que crêem se mobilizarem mediante a comum oração”. Daí a conclusão operativa: “Como bispos da Igreja que está na Itália, devemos convocar, de imediato, a Grande Oração do povo italiano em vista do ano 2000 (...) A Igreja na Itália pode fazer muito mais do que pensa”. Ela representa uma força e tal força reside na oração comum.

No dia 15 de março João Paulo II concelebra com todos os bispos italianos na cripta da Basílica de São Pedro e lhes diz: “Tem início, hoje, a Grande Oração pela Itália”.E depois de evocar homens e fatos notáveis na história do país, o Papa declara que a Oração quer agradecer esses benefícios mas quer também comprometer os italianos (as) de hoje, marcados pelos acontecimentos de 1989, numa reconstrução. Para isso a Grande Oração se estenderá por nove meses para encerrar-se numa majestosa romaria a Loreto, a 10 de dezembro.

Porque penso que a substância do que diz João Paulo II se aplica ao Brasil para o qual há muito a agradecer e muito a implorar. Porque quero, por minha vez sugerir à Presidência e à Assembléia Geral da CNBB que convoque toda a Igreja e – por que não? – toda a população do Brasil para uma forte, intensa, fervorosa Grande Oração pela Pátria. Chamado a Roma pelo Santo Padre como membro do Sínodo para a África, falto, pela primeira vez à Assembléia Geral, que hoje começa em Itaicí. Não estou lá para propor a inserção, na pauta, deste assunto. Desta coluna do jornal, dirijo-me, pois, à Assembléia da “minha” Conferência proponde este tema ao seu exame. Sugiro, ao mesmo tempo, alguns pontos práticos.

Convenhamos que, em meio a uma crise institucional sem precedentes, de natureza ético-moral e religioso-espiritual mais do que político-econômica, todos os caminhos de solução têm-se revelado ineficazes. Custa muito observar que está faltando algo. Faltam meditação, discernimento, conversão de uns e de outros. Falta Oração. Oração que não dispensa a ação, pois vale a sentença inaciana segundo a qual “é preciso trabalhar como de tudo dependesse de nós e rezar como se tudo dependesse de Deus”.

A proposta é de que, segundo um roteiro oferecido pela própria CNBB, em cada Diocese, Paróquia e Comunidade de Base se façam Dias de Oração pelo Brasil a partir do mês de julho. O encerramento nacional poderia ser no Santuário da Aparecida, quem sabe no Domingo de Cristo-Rei ou no 1º Domingo do Advento.

Quanto ao calendário, sabemos do risco de instrumentalização eleitoreira e da manipulação para interesses pessoais ou de partidos. Contudo, sem ingenuidade, é possível evitar tal desvio se o objetivo for mesmo a Oração. Esta, ademais, deve estar acima do simples fato eleitoral: está em jogo o Brasil como um todo, com suas forças vivas e seus problemas cruciais.

Este modo um tanto heterodoxo, mas não desrespeitoso, de intervir na Assembléia da CNBB, será excusado benevolamente pelos meus irmãos bispos, dada a importância do tema. E dados os 10 mil quilômetros entre Roma e Itaicí.”

Tão ATUAL e CONTUNDENTE que está a merecer destaque e grifo: “...: ESTÁ EM JOGO O BRASIL COMO UM TODO, COM SUAS FORÇAS VIVAS E SEUS PROBLEMAS CRUCIAIS.” São, portanto, mais páginas VIVAS que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO XXI, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A CIDADANIA, A ORAÇÃO E A POLÍTICA

“DA PROBREZA AO PODER
[...] O desenvolvimento diz respeito à transformação da vida e das expectativas dos habitantes de uma nação, uma ambição que vai muito além de simplesmente aumentar a renda monetária. Embora significativos avanços tenham sido observados nos últimos 60 anos, ainda há enormes e urgentes desafios a serem superados para se eliminar a injustiça, a desigualdade e sofrimentos desnecessários. O ponto de partida para esse esforço deve ser a garantia de que todas as pessoas possam exercer seus direitos básicos e tenham a habilidade necessária para exercê-los (capacidades). Pessoas afetadas pela pobreza devem tomar o criar poder para conduzir suas vidas e destinos. Para se desenvolverem, os países precisam de cidadãos escolarizados, informados e saudáveis e de um Estado que esteja disposto a prestar os serviços essenciais dos quais seu bem-estar depende e que seja capaz de fazê-lo. O Estado deve também tomar as medidas necessárias para garantir que a qualidade e a quantidade do crescimento econômico satisfaçam necessidades de desenvolvimento. [...]”
(DUNCAN GREEN, in DA POBREZA AO PODER – Como cidadãos ativos e estados efetivos podem mudar o mundo; tradução de Luiz Vasconcelos. – São Paulo: Cortez; Oxford: Oxfam International, 2009, página 111).

Mais uma contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 20 de abril de 1994, Caderno OPINIÃO, página 6, de autoria de DOM MOREIRA NEVES, que é cardeal-arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, que merece INTEGRAL transcrição:

“Oração e política

ROMA, 19 de abril – O jovem padre dominicano, que era este colunista no início dos anos 60, deixou-se seduzir pelo pequeno volume publicado por Jean Daniélou, fértil autor de obras prestigiosas. O fascínio estava no título, instigante e provocatório: “Oração; problema político”.Ainda mais fascinante era o tema: com indiscutível ciência teológica e experiência pastoral amadurecida no ambiente de professores e estudantes universitários, o conhecido jesuíta francês demonstrava, da primeira à última página, que a oração não é possível numa cidade e sociedade na qual faltem condições indispensáveis. Essa tese se apóia em Santo Tomás de Aquino, para o qual é impossível a contemplação do espírito se o corpo está debilitado pela inanição.

Para bem compreender o breve ensaio de Daniélou, é necessário tomar a palavra oração no sentido mais largo. Oração aqui não é só prece, meditação e contemplação. Nem só a simples vida de oração. É a oração na vida. É, portanto, a espiritualidade em toda a sua complexidade. É a vida cristã, segundo o Evangelho. É a vivência quotidianItálicoa das virtudes, das bem-aventuranças, dos conselhos evangélicos. É a existência orientada por critérios cristãos, plasmada por valores humanos e cristãos.

O que Jean Daniélou quis afirmar é que só uma Polis organizada em coerência com esses valores permite aos cidadãos uma vida cristã. Em sentido contrário, uma cidade – sociedade humana, quadros e instituições – desprovida daqueles valores torna difícil, senão impossível, a vida cristã do cidadão. É certo que a oração – a vida cristã e a espiritualidade – é o que há de mais íntimo no homem. Os “príncipes deste mundo”, mesmo os mais poderosos, inclusive os tiranos, nada podem contra a comunhão íntima e pessoal de cada homem e mulher com o Absoluto de Deus. Têm, porém, o tremendo poder de impedir ou ao menos de dificultar a oração familiar, social e comunitária dos cidadãos. Neste sentido, a oração e, em sentido muito forte, um problema político.

Neste ponto da nossa reflexão, porém, confesso uma reação interior sentida desde a primeira leitura do livro de Daniélou. “Se tanto me ajudasse engenho e arte” (... e tempo), eu gostaria de desenvolver o tema em sentido contrário. “Política, problema de oração”. Sob esse título em trataria de mostrar que sem oração – sempre entendida no sentido mais largo de vida cristã, espiritualidade,existência pessoal, familiar e social, impregnada de grandes valores morais e espirituais, sobretudo cristãos – é difícil, senão mesmo impossível, edificar uma Polis de dimensão e consistência verdadeiramente humanas. Viver a oração ou a vida segundo o espírito revela-se, pois, uma incontornável exigência para quem quer fazer política seja como homens públicos e responsáveis do bem-comum, seja como povo livre e responsável.

A este propósito, evoco um episódio que ouvi de um íntimo amigo e confidente de Jean Daniélou. Contou-lhe o padre, depois cardeal, que tendo dedicado uma volume ao General Charles de Gaulle, em um momento particularmente incandescente do seu governo, este lhe respondeu agradecendo a homenagem, elogiando o conteúdo, sublinhando a utilidade da leitura e acrescentando: “Um povo sem oração é um povo ingovernável” – e quem, mais do que ele, entendia de governabilidade?

É lícito, porém, voltar à questão olhando do lado dos governantes e constatando que quanto mais forem homens de oração – no sentido largo acima explicado e independentemente da fé ou das crenças que praticarem – tanto mais garantirão a governabilidade do seu povo. Falar disso é trazer espontaneamente ao espírito a pessoa do Rei Salomão e sua oração no momento em que assume a árdua tarefa de líder e pastor do seu povo, pedindo não poder, glória ou riquezas, mas sabedoria: “Concede ao ter servo um coração dócil que saiba fazer justiça ao teu povo e discernir entre o bem e o mal, pois quem poderia governar este teu povo tão numeroso?” (1 Reis 3, 9ss).

Não creio que seja descabido focalizar, a propósito de líderes do seu país e até de todo um Continente, algumas páginas de história recente. Meus anos de jovem estudante de teologia, na França, no imediato após-guerra, permitiram-me assistir a um generoso e inteligente esforço, não só para reconstrução dos vários países desmantelados pelos horrores do conflito mundial, mas para a construção da unidade da Europa. Pois bem, a melhor garantia do bom sucesso de tal esforço foi a presença e a ação de homens competentes e de profunda fé cristã. Nada foi tão impressionante, naqueles anos decisivos, do que ver empenhados num esforço ciclópico, capaz de desencorajar os mais valentes, homens de fé e entusiasmo como o próprio Charles de Gaulle, Robert Schumann e Edmond Michelet (ambos com suas causas de beatificação em encaminhadas), Alcide de Gasperi, Konrad Adenauer. Em postos de grande influência encontraram-se também Giorgio La Pira, o prefeito de Florença, que tive a alegria e o privilégio de encontrar algumas vezes e que está também a caminho da beatificação; Dag Hammarskjold, secretário-geral da ONU, de forte espiritualidade.

O tema desta crônica, de certo modo, alarga e aprofunda o da precedente. Com “A grande Oração pelo Brasil” eu fazia a proposta de implorarmos todos, governantes e governados, do Deus da História, Deus das Nações, a força espiritual necessária quando a força natural não basta. Propús, concretamente, uma campanha de oração. Na crônica de hoje atrevo-me a propor que governantes e governados pautemos a vida segundo um paradigma moral cristão, como base para edificarmos um País mais justo e fraterno, mais solidário e pacífico.

Aos que me tacharem de ingênuo, respondo que é bem mais ingênuo esperar que o País dos nossos sonhos nasça da derrocada moral que aí está. Aos que me considerarem abstrato, respondo que nada é mais concreto do que um alto ideal quando inspira o agir quotidiano de milhares – “milhões” – de pessoas.”

São reflexões com essas que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, segundo as exigências da MODERNIDADE e de um mundo da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...