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quarta-feira, 3 de março de 2010

A CIDADANIA, A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA: QUESTÃO DE URGÊNCIA


[...] As novas tecnologias e o mercado


O mesmo Relatório Brundtland condiciona a sustentabilidade do sistema econômico a elementos como a geração de “excedentes e know-how técnico em bases confiáveis e constantes” e a uma estrutura produtiva que “respeite a obrigação de preservar a base ecológica do desenvolvimento”. O que significam esses pontos? No primeiro caso, trata-se de levar em conta que o crescimento econômico tem limites. No segundo, significa garantir que os recursos não sejam esgotados pela produção, impondo-se sua gestão racional.

No âmbito do sistema econômico, tanto a limitação do crescimento quanto a gestão racional dos recursos forçam a busca de novas tecnologias, visando garantir a continuidade dos processos produtivos. Um exemplo é o estímulo à adoção das chamadas tecnologias limpas. Nelas, novos materiais, componentes ou processos de produção geram menos problemas do que os que vieram substituir. São exemplos de tecnologias limpas a redução do uso de metais pesados e produtos não biodegradáveis, a diminuição do emprego do CFC e de produtos sulfurados e clorados no ar, a reciclagem de materiais e o controle do desperdício.[...]”
(ROBERTO GIANSANTI, in O DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; coordenação Sueli Angelo Furlan, Francisco Scarlato. – São Paulo: Atual, 1998, página 14. – (Série meio ambiente).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de JORGE WERTHEIN, Doutor em educação pela Universidade de Stanford, ex-representante da Unesco no Brasil, que merece INTEGRAL transcrição:

"Questão de urgência

Parece haver consenso. Não há quem discorde do argumento de que a educação é imprescindível para o desenvolvimento de um país. Em termos de discurso, pode-se considerar ponto pacífico. Uma educação de qualidade para todos é bandeira que nenhum partido ,ou político despreza. O que falta, então, para que países como o Brasil despontem no cenário internacional como exemplos de bom ensino e aprendizagem, assim como já aparecem em diferentes áreas, como esporte, música, agropecuária, fabricação de aviões e outras?

Tudo o que se discute em educação na América Latina passa antes pela necessidade de melhorar significativamente a qualidade do ensino mediante uma política de Estado específica para a educação, a ciência e a tecnologia. Sem essa política de Estado, permanecerão as habituais políticas de curto prazo, com duração de um ou dois mandatos do Poder Executivo, seja ele federal, estadual ou municipal. Essa questão ainda não mereceu suficiente debate, menos ainda com a periodicidade necessária. Assim, vêm sendo desperdiçados tempo e dinheiro em políticas que mal se concretizam e já saem de cena para que outra as substitua. Quem ouve professores sabe disso. Não faltam aqueles que se queixam por adotar um método hoje e precisar substituí-lo amanhã em função da dança de cadeiras no Poder Executivo local.

Áreas cruciais como a educação, a ciência e a tecnologia – estratégicas e que, por isso mesmo, demandam visão de longo prazo – não podem nem devem ficar à mercê de interesses eleitorais imediatistas. Uma educação de qualidade para todos resulta da cooperação, da união de esforços de diversos segmentos, de forma a elevar o nível de ensino e aprendizagem do maior número possível de estudantes, sobretudo dos primeiros anos escolares. A falta de uma política de Estado para a educação prejudica também os professores, pois não há como promover uma formação rigorosa de docentes nas universidades. O que eles encontrarão fora dos muros da academia? Tampouco é possível atrair os melhores alunos para a carreira do magistério. Os salários são pouco convidativos, e a realidade cotidiana, desestimulante. Sem formação adequada para os docentes, países como o Brasil não conseguem aumentar sua competitividade no plano internacional. Afinal, como desenvolver outras áreas sem avançar justamente naquela responsável pela formação de todas as outras?

Tudo isso já foi dito, mas todos os que o vêm repetindo experimentam a sensação de que se avança, porém, mais lentamente do que o desejado. Há esperanças, contudo. Recentemente, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) se reuniu para ouvir experiências em formação científica para estudantes do ensino fundamental. A ideia é reunir insumos para um relatório de recomendação ao Ministério da Educação (MEC) sobre essa área. O CNE ensaia a proposta de uma política nacional nesse âmbito. Espera-se que a louvável iniciativa não caia no esquecimento com possíveis trocas de comando do MEC no futuro. O mesmo vale dizer, evidentemente, sobre estados e municípios, que nem sempre rezam pela mesma cartilha entre si e igualmente sucumbem à tentação de mudar a política educacional a cada mandato.

Portanto, um pacto apartidário pela educação, a ciência e a tecnologia, que dê origem a uma política de Estado para essas áreas, sem o que o país terá dificuldades para encarar os próximos 30/40 anos, é imperativo. Por que não fazê-lo logo? Não há consenso sobre a relevância da educação, da ciência e da tecnologia, sobretudo da primeira, como eixo central do desenvolvimento neste século?Até quando esperar? No mundo globalizado, o Brasil já tem uma substantiva visibilidade e, por isso mesmo, precisa, o quanto antes, agregar valor ao que produz e comercializa.”

Eis, pois, mais uma CONTUNDENTE advertência quanto aos equívocos de nossas políticas públicas, que, no essencial, adota o curto prazo. URGE, assim, congregar TODAS as FORÇAS VIVAS da nossa sociedade em torno da NECESSÁRIA e INADIÁVEL e grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA, EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA e QUALIDADE, visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA para estrelar num mundo GLOBALIZADO, BELO e FASCINANTE, sob a égide da PAZ e FRATERNIDADE universal, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

ONDE ESTÃO OS ESTADISTAS?

Como é da essência do nosso trabalho, estamos acolhendo mais uma FÉRTIL semente de CIDADANIA, que vem também de Edição do Jornal ESTADO DE MINAS, Caderno Opinião, página 6, de 9 de novembro de 1993, necessariamente transcrita na íntegra, com assinatura do Jornalista PAULO EMÍLIO NELSON DE SENNA:

“Estadistas da República

Quando assistimos na moralidade pública um sensível declínio, quando homens públicos estão ferindo princípios de conduta pessoal e moral, vulgarizando a boa imagem do homem de Estado, a evocação dos nossos estadistas da República, políticos que tanto engrandeceram e enobreceram a Nação, ao longo de nossa história, aflora como um valioso exemplo a ser seguido pela nossa e pelas gerações futuras e contribui para enaltecer estes varões insignes, que, ao Brasil dedicaram inteligência, vontade e alma, tudo que há mais nobre e caloroso na constância de servir à Pátria, que para eles nunca foi uma entidade vaga e imaginária, mas algo de palpitante, expressivo e concreto.

Seus dons de liderança provinham precisamente das qualidades mestras de suas personalidades, sintetizadas na razão para analisar, no discernimento para distinguir e na rapidez para executar, qualidades que ganharam relevo extraordinário e se impuseram como dominantes e características.

A flama de seu patriotismo iluminou-lhes a jornada da vida, porque patriotismo para eles era sentimento e convicção; procuravam sublinhar sua sensibilidade para perceber o sentido mais profundo da nacionalidade, prestimosos e solícitos, a ocorrer na defesa do que lhes parecesse digno do bom combate, mesmo com sacrifício, fazendo com que se respeitasse o cidadão e se admirasse o patriota. Constituíam exemplos de dignidade, energia, capacidade e civismo, traços imperecíveis de suas atuações, que confirmavam seus dotes inegáveis de estadistas insignes. Com este apurado patriotismo e uma visão lúcida e abrangente dos problemas, buscavam equacioná-los com claro descortino, sempre fiéis às suas convicções e sempre adstritos ao zeloso cumprimento do dever de que possuíam noção nítida, retilínea e exata.

Amavam sua terra e sua gente e esse amor devocional devolviam intacto e engrandecido ao Brasil que representava todos os seus grandiosos ideais de vida, sentimento este de devotamento e aspiração pela Pátria que visionavam engrandecida, prestigiosa, íntegra, forte e respeitada.

Assim sendo, há de se acreditar que o alto tributo que estamos pagando pelas incorreções do presente, nos sirvam de lição e os extraordinários exemplos deixados para todos nós por aqueles que dedicaram todas as suas energias a serviço do Brasil, com aquela exatidão e fidelidade, destemor e sinceridade, que foram seus traços distintivos, passem a viver na memória das gerações como padrão de patriotismo.

Para eles, a história nunca deixará de reservar lugar incondicional na galeria luminosa e imortal dos grandes estadistas.”

Passagens como esta que estamos rememorando, não podem se perder, de forma alguma, do nosso COTIDIANO. A atualidade das considerações chega a ser ATERRADORA, e nos cobra uma GRAVE atitude de CIVISMO e PATRIOTISMO, principalmente quando estamos diante de perspectiva EXTRAORDINÁRIA no cenário MUNDIAL, com a factível liderança do novo bloco chamado de BRICs (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA e CHINA), e reconhecemos a COMPLEXA análise que o assunto envolve. Somente a título de exercício de CIDADANIA, necessário se faz DESTACAR que entre os fatores estratégicos considerados, o BRASIL pontifica como um País de ALTO NÍVEL DE CORRUPÇÃO, que tem também como INSEPARÁVEL aliado o DESPERDÍCIO.

E, agora, o DESAFIO da MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE: A visão ABSOLUTAMENTE CLARA de que o horizonte do BRASIL 2014 impõe verdadeiramente que estabeleçamos um gigantesco MARCO DIVISOR em nossa HISTÓRIA e que a COPA DO MUNDO celebre a nossa INSERÇÃO DEFINITIVA no Século XXI, e que seja a ERA do CONHECIMENTO, da INFORMAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da CULTURA da DISCIPLINA, da PARCIMÔNIA, da PAZ, do RESPEITO MÚTUO e, sobretudo, da ÉTICA em TODAS as nossas RELAÇÕES.

E que a ALMA, o ENTUSIAMO, a FÉ e a ENERGIA dos ESTADISTAS nos sejam COMPANHIAS INSEPARÁVEIS nesta grande CRUZADA NACIONAL, para a transformação DEFINITIVA do País numa NAÇÃO JUSTA, DIGNA, LIVRE e SOLIDÁRIA.

O BRASIL TEM JEITO!...