“Os
reinos da natureza como campos
de evolução da vida universal
No decorrer da escala
evolutiva, os seres transferem-se de um reino para outro. Em cada um deles,
desenvolvem qualidades e passam por aprendizagens específicas. Cada reino tem
funções e metas precisas e inter-relaciona-se com os demais, complementando-os.
O
reino humano desempenha uma função determinada na corrente evolutiva: por ter intelecto,
corresponde ao nível consciente do planeta. À medida que a percepção interna
dos membros do reino humano intensifica-se, seu relacionamento com os outros
reinos torna-se mais criativo e pauta-se mais fielmente pela lei da harmonia,
permitindo saber, então, que existe uma só meta, geral e não fragmentada, para
todos os seres.
Os
integrantes do reino mineral exercem ação invisível e profundamente dinâmica ao
selecionar os átomos e moléculas com os quais interagem. Essa forma de atuação
reflete-se na beleza de pedras preciosas, de lagos cristalinos e de atmosferas
límpidas, sendo impulsionada de modo predominante pela energia da síntese e da
ordem.
Preparamo-nos
para um bom convívio como esse reino se percebemos que em cada partícula
mineral está presente, materializada, a força do espírito.
Os
seres vivos do reino vegetal aprimoram sua doação e irradiação de amor em nível
sensorial, porém, de forma pura e imaculada: nutrem, sustentam e curam os
membros de outros reinos, exalam aromas harmonizadores, buscam incessantemente
a luz e expressam elevados padrões de beleza.
Atualmente,
a expressão do reino vegetal é uma das mais puras encontradas na superfície da
terra. É o reino que mais cumpre o propósito de sua existência neste planeta e
só não chegou a maior plenitude por causa da densidade do psiquismo terrestre.
Todavia, algumas espécies se afastaram da meta evolutiva, tais como o tabaco e
a papoula, entre outras, que propiciam a corrupção de seres do reino humano.
O bom
relacionamento entre os homens e as plantas expande os dons tanto do reino
humano quanto do vegetal.
O
reino animal é um estágio intermediário entre o reino vegetal e o reino humano.
Os animais, em geral, desenvolvem a energia da vontade e são sensíveis aos
estímulos à atividade. Sobre eles age também a energia da devoção, expressa
como domesticidade e estima a seus benfeitores.
Deveríamos
ser para eles os intermediários das emanações do reino espiritual. De certo
modo, representamos para os animais o que Deus representa para nós. Portanto,
maus-tratos e indiferença de nossa parte frustram a natural devoção que esse
reino está pronto para dedicar-nos, o que retarda o seu progresso.
Ajudamos
a evolução de um animal ao fortalecer suas condutas mais próximas à humana.
Quando uma chispa em seu interior torna-se sensível às características humanas,
ela começa a destacar-se da consciência grupal e, assim, surge uma alma
individualizada. A alma começa a ser formada com estímulos nos níveis internos
da consciência animal e com o despertar dos seres humanos para o nível
espiritual.
Os
membros do reino humano têm a função de elo entre a vida espiritual e a
material. O reino humano proporciona a transição de um estado de consciência
regido por leis naturais para outro, regido por leis supranaturais.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 6 de novembro de 2016, caderno OPINIÃO, página 14).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 8 de
novembro de 2016, caderno OPINIÃO,
página 7, de autoria de JOÃO KEPLER,
especialista em e-commerce, marketing, empreendedorismo e vendas, e que merece
igualmente integral transcrição:
“Educação
empreendedora faz bem
Existem várias formas
de educar filhos de forma autoritária, de forma liberal, de forma rígida, com
autonomia ou, simplesmente, criar obedecedores de ordens. Eu e minha esposa,
Cristiana, optamos por uma educação de autonomia, de maneira que nossos três
filhos, Théo, Davi e Maria são instruídos de como as coisas funcionam no mundo
real. Participam de alguma forma das discussões e projetos familiares, desde a
programação de uma simples viagem de férias até o rumo de nossos negócios,
independentemente se estamos ganhando ou perdendo. Isso fez com que eles
crescessem entendendo com funciona a roda gigante da vida, cheia de altos e
baixos, erros e acertos.
Filhos
crescem e se tornarão capazes de pensar e tomar suas decisões sozinhos.
Tratá-los como eternas crianças pode provocar uma sucessão de erros, tais como:
primeiro, você acostumará seu filho a receber tudo de mão beijada, ele não
participou de nada, apenas fez o que você disse para fazer. Segundo, ele não
saberá lidar com problemas futuros, porque não irá compreender que lá atrás foi
preciso alguém resolver ou tomar decisões (e nem sempre você estará do lado e
disponível para resolver tudo). Terceiro, além de se tornar um adulto
psicologicamente dependente dos pais, no mundo real, longe do conforto do seu
quarto ou da segurança da sua casa, o “superprotegido” poderá ficar mais
suscetível a depressões e outras doenças, isso porque, nas primeiras decepções
que ele tiver, irá se sentir impotente, fraco e despreparado para lidar com as
situações que acontecem no dia a dia.
Quando
decidi editar um livro sobre isso, o fiz com único objetivo de repassar aos
pais um pouco da minha experiência como empreendedor, que está conseguindo, de
forma prática, fazer com que seus filhos adotem, também, o empreendedorismo
como estilo de vida. Não sou educador, professor ou psicólogo, mas, apesar de
não ser um especialista da área, o que tenho a oferecer no livro são relatos e
exemplos de quem tem acompanhado de perto a evolução, a felicidade e o sucesso
de seus filhos, na vida e nos negócios.
Acredito
que, em breve, a própria formação escolar tradicional passará por profundas
transformações estruturais, para atender às novas demandas e necessidade das
crianças, que já estão buscando informações e formação complementar à grade
curricular tradicional. Tudo que diz respeito à formação dos meus filhos me
interessa. Por isso, sempre busquei me atualizar para dar embasamento às minhas
decisões e, independentemente de concordar ou não com a metodologia de ensino
tradicional, acredito que seja função dos pais estimular a busca pelo
conhecimento complementar, além da sala de aula.
Infelizmente,
não precisa ser nenhum especialista para saber que o cenário do ensino médio no
Brasil é triste. Os resultados nas avaliações nacionais e internacionais são
fracos, os índices de reprovação e evasão são altos, há no número de matrículas
e falta professores qualificados. A discussão, portanto, precisa se centrar no
currículo, em aprendizagens que garantam ao cidadão, ao sair da escola, o
preparo para continuar os estudos e evoluir como pessoa e profissionalmente.
Assim, ele estará apto para desenvolver habilidades que qualquer tipo de
trabalho demanda na escrita, na fala, na construção do raciocínio lógico e no
domínio de uma língua estrangeira. O fato é: os pais precisam estar atentos às
transformações que não param de acontecer na educação.
Adotei
na minha casa a política do estímulo à curiosidade, da criatividade e da
experimentação. Acredito que quando as crianças desenvolvem a segurança de
confiar em seus pais para compartilhar suas dúvidas, erros e aflições, a
relação pai e filho se fortalece e ultrapassa os portões de casa, como tem que
ser. Quando existem barreiras nas primeiras experiências na rua, a tendência é
que os filhos escondam o que fizeram e, mais tarde, quando estiverem mais
velhos, a situação provavelmente só irá piorar.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da
participação, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em setembro a ainda estratosférica marca
de 480,28% para um período de doze meses; e também em setembro, o IPCA
acumulado nos doze meses chegou a 8,48% e a taxa de juros do cheque
especial registrou históricos
324,90%...); II – a corrupção, há
séculos, na mais perversa promiscuidade
– “dinheiro público versus
interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da
vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para
2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos
(ao menos com esta rubrica, previsão de R$
1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);
Isto
posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência,
eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com
menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que
possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e
potencialidades com todas as
brasileiras e com todos os
brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários
previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além
de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do
século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da
informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da
sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da
paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...