quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A CIDADANIA E O GRITO PELA QUALIDADE DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO

“O corpo e o espírito do corpo
        
         O resultado anunciado esta semana do Programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde, confirmou a participação de menos de 1 mil profissionais no programa. Foram 938 selecionados para preencher a necessidade identificada de pelo menos 15.460 médicos, que serão encaminhados para 404 cidades – a previsão era atender 626 municípios. As vagas estão localizadas nas periferias de metrópoles e em regiões com poucos profissionais e em situação de extrema pobreza.
         O baixo número de médicos brasileiros interessados e aptos para participar do programa, apenas 6% do necessário, abre agora segunda fase da seleção, que vai receber inscrições de profissionais de outros países interessados em trabalhar no projeto por três anos, com bolsa de R$ 10 mil. Os médicos estrangeiros não precisarão validar os diplomas e serão encaminhados às mesmas áreas recusadas pelos colegas brasileiros.
         O programa vem gerando polêmica desde seu anúncio e já passou por várias discussões até assumir o formato atual. Antes, o governo chegou a anunciar o aumento do tempo de formação do médico em dois anos, que seriam dedicados ao exercício em unidades do Sistema Único de Saúde. O programa atual ganha tempo, já que os profissionais começam a trabalhar em setembro, e abre perspectivas para residência em saúde básica de forma massiva, o que deve impactar todo o processo de formação do  médico, hoje excessivamente especializado.
         Entre as críticas apresentadas pelas entidades médicas estão a abertura aos profissionais estrangeiros sem comprovação da qualidade da formação deles e a contratação de médicos em locais sem condições ideais de trabalho. O Mais Médicos, no entanto, foi direcionado em sua primeira fase apenas a profissionais nascidos no país e o baixo índice de preenchimento das vagas mostra que não existe interesse dos brasileiros em ocupar os postos oferecidos. Com relação aos médicos estrangeiros (não apenas e nem majoritariamente cubanos, como se propagou a princípio), passarão por treinamento e supervisão a cargo das universidades brasileiras.
         No que diz respeito às condições de trabalho, não se trata de um problema a mais, mas do problema em si. É exatamente porque é impossível garantir todas as condições tecnológicas a todas as unidades de serviço que é preciso hierarquizar a atenção à saúde. Não se trata de oferecer saúde pobre para pobre, mas de prover a maioria das demandas de saúde – segundo a Organização Mundial da Saúde, 80% dos cuidados são resolvidos no âmbito da atenção básica – para a maior parte da população. Os profissionais, além do atendimento a problemas reais que afligem a população, seriam agentes de informação e encaminhamento para os outros níveis de complexidade, hoje entregue à ambulancioterapia eleitoreira.
         Os 14.522 postos em aberto nessa primeira fase chamam a atenção para as resistências das entidades classistas e profissionais. Afinal, que propostas elas oferecem ao país para saldar essa dívida, que, é bom que se diga, ainda é bem abaixo das necessidades reais do país? A defesa dos interesses da corporação, um princípio legítimo numa sociedade democrática e plural, precisa ser articulado com outros valores, tendo como horizonte os interesses de toda a sociedade.
         Mesmo com falhas, o Mais Médicos é a primeira ação direta a enfrentar a falta de médicos nos rincões rurais e urbanos, sem apelar para propostas de médio e longo prazo (como a reforma curricular dos cursos médicos, quase sempre recebida como ingerência à liberdade universitária) ou para mecanismos de mercado. Esses, de forma perversa, criaram a ciranda de salários entre prefeituras pobres em sua tentativa de organizar seus sistemas de saúde em moldes quase sempre centrados na atenção individual e na atuação de um único profissional, o médico.

ATO E FATO O trabalho indispensável dos profissionais médicos gerou, ao longo do tempo, um campo muitas vezes impermeável às políticas de saúde pública, criando até mesmo disputas em torno de procedimentos exclusivos da categoria, sem respaldo técnico ou científico. A recente discussão do ato médico evidenciou a separação entre a defesa corporativa e as necessidades do cidadão atendido pelo serviço de saúde. Se aprovado, sem vetos, o projeto reduziria o espaço de atuação de vários profissionais, sem a contrapartida de oferta dos serviços. É preciso sempre destacar que quando se fala em médicos se cria uma generalização, que expressa a opinião das entidades representativas, mas que não pode ser imputada ao grande contingente de profissionais dedicados à saúde pública.
         Ainda há muito a ser feito na área de saúde. É evidente que o Programa Mais Médicos não é panaceia. É preciso regulamentar o índice de investimento da União no setor (a proposta história é de 10%, frente a 12% dos estados e 15% dos municípios) e garantir que recursos sejam bem utilizados. É necessário ainda aumentar o número de vagas nos cursos medicina, ainda muito abaixo do padrão internacional, criando caminhos de especialização no âmbito da saúde pública e da atenção primária. A recente discussão da PEC sobre a atuação dos médicos militares no SUS é um bom exemplo de atualização de procedimentos legais em favor da realidade social. Sem falar nos vários projetos setoriais, carentes de atenção em termos financeiros e políticos, que correm o risco perene da reversão (como se acompanha no âmbito da saúde mental, cada vez mais permeável ao ataque da psiquiatria biológica e da indústria de medicamentos).
         A engenharia do Sistema Único de Saúde, na soma de princípios fundamentais (universalidade, equidade e integralidade) e organizativos, entre os quais se encontram as propostas do Mais Médicos, estabeleceu-se no Brasil a partir de uma situação muito complexa do ponto de vista social. Temos um sistema que expressa a saúde como um direito de todos e um dever do Estado, que convive com práticas de mercado, que deveriam ter função complementar e acabam por assumir vertente competitiva, inclusive de recursos.
         Não somos nem Canadá nem EUA – dois exemplos radicais de opção pelo direito e pelo mercado no campo da saúde –, mas precisamos ficar com o melhor dos dois mundos, tanto em provisão de serviços quanto em eficiência. Corremos o risco, entretanto, de usar um diagnóstico de ordem social, que aponta a falta de médicos em determinadas realidades, e mesmo assim buscar tratamento para outro sintoma, optando por um modelo liberal de atenção, baseado no individualismo e na intensividade tecnológica.
         O Brasil deve muito a seus médicos. E é exatamente em nome dessa dívida que a situação precisa ser mudada. A melhor distribuição de profissionais, a equidade na provisão de serviços, a universalização real do atendimento, a hierarquização da atenção, a integralidade da concepção de saúde, tudo isso caminha para um cenário em que a população deverá ser mais bem atendida em seu corpo físico e mental. Deixando que as questões corporativas fiquem, como devem ficar, para o âmbito do mercado e da economia profissional.”

(JOÃO PAULO. Editor de Cultura, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 10 de agosto de 2013, caderno PENSAR, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo e caderno, edição de 3 de agosto de 2013, página 3, de autoria de CARLOS ROBERTO JAMIL CURY, que é professor adjunto do Programa de Pós-graduação em Educação da PUCMinas e ex-presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e que merece igualmente integral transcrição:

“Grito de

ALERTA
        
          Se há uma área social que conta com muitas coberturas oficiais, essa é a da educação: gratuidade no ensino público, impostos vinculados e subvinculados, assistência alimentar, material didático e múltiplos programas de apoio que podem ser solicitados por estados e municípios à União. A educação, por ser direito púbico subjetivo, em matéria de acesso, conta a exigibilidade da parte do cidadão e, no caso de omissão,  até mesmo com a justiciabilidade. Essa cobertura rendeu inegável acesso (praticamente universalizado) ao ensino fundamental. O mesmo não se pode dizer da qualidade. Portanto, boa parte da seletividade se deslocou para dentro da escola e aí a questão da qualidade se impõe de modo urgente.
         Por que nos protestos sociourbanos há críticas à educação escolar?
         Em primeiro lugar, embora o Brasil não tenha conhecido revoluções como a francesa ou a americana, há vários registros históricos de rebeldias por conta de problemas políticos ou sociais. Relembrem-se os casos do Quebra-quilos e da Cabanagem, entre outros de fundo social, e os movimentos que conduziram à abdicação de dom Pedro I. Hoje, em que pesem as melhorias sociais trazidas pela transferência de renda e pelo aumento da capacidade aquisitiva de segmentos populares, há insatisfação generalizada com a vida e a mobilidade urbanas e com a qualidade dos serviços públicos. Ela atinge diretamente o aluno obrigado a se locomover de casa e/ou do trabalho para chegar à escola. Nesse trajeto, ele desembolsa recursos e perde tempo. Isso de torna mais grave no caso do ensino noturno. Muitos estudantes são trabalhadores, o que transforma seus itinerários em mais um trajeto cansativo. O resultado se percebe no interior das salas de aula. Nesse caso, a educação compartilha o caos urbano com as deficiências de outras áreas, como trabalho, saúde e justiça.
         Em seguida, é notório que a qualidade do ensino deixa a desejar por falta de condições que o tornem um elemento próprio da modernidade. O aluno percebe a distância entre a contemporaneidade dos recursos tecnológicos na rapidez das comunicações e o anacronismo de materiais de que se servem nossas escolas. Mais que isso, não são poucas as denúncias relativas à conservação de prédios escolares.
         Ora, esse estado de coisas fica mais próximo da indignação social diante do enorme gasto público em obras desnecessárias de modernos estádios, alvo de denúncias de superfaturamento. Mais ainda, os políticos se veem às voltas com uma imagem desgastada, próxima da desmoralização. Por contraste, a realidade dos serviços públicos deixa ao cidadão a promessa, sempre adiada, da prestação qualificada dos direitos sociais constitucionalmente consagrados. Enquanto isso, obras urgentes de mobilidade ficam para as calendas tanto quanto as que deveriam aperfeiçoar a qualidade da oferta dos serviços públicos

DECORO Quando se veem as denúncias de mordomias e quebra de decoro, o olhar para dentro e para o entorno das escolas gera maior consciência crítica, permitindo a eclosão de sentimentos contidos. Quem não sabe da (in) segurança que permeia o entorno das nossas escolas, especialmente daquelas que funcionam no período noturno? Local da busca de convivência social entre os iguais e diferentes, espaço da transmissão de conhecimentos, a escola é o símbolo da não violência. Por isso mesmo, torna-se presa da violência que permeia nossa sociedade.
         No âmbito próprio da educação escolar, há o cansaço do corpo docente por conta das descontinuidades administrativas em que programas se sucedem a cada novo governo sem que se dê continuidade  a iniciativas que fariam jus a tanto. Isso gera distanciamento entre administração e funcionamento do sistema de tal modo que o diálogo, campo privilegiado da educação, vai se tornando cada vez mais difícil. Infelizmente, essa tradição de descontinuidade se casa com o caráter tardio da organização da educação nacional. Quando se compara o Brasil com a França, a Noruega e a Inglaterra, pode-se estar esquecendo do investimento secular que esses países já fizeram. O patamar histórico deles é muito diferente do nosso.
         Nossa educação básica com dimensões nacionais é tardia. Remonta à Constituição de 1934, que instituiu a gratuidade e a obrigatoriedade do então ensino primário de quatro anos, determinou a elaboração de um Plano Nacional de Educação e vinculou impostos ao financiamento do setor. Maiores rigor e disciplina na aplicação dos recursos datam da imposição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundef), ampliado para Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que constituiu um conselho social para fiscalizar a chegada e a aplicação dos mesmos. Isso sem falar nos dois períodos de ditadura (1937-1945 e 1967-1985) em que a vinculação deixou de existir. É preciso não esquecer  que essa desvinculação ocorreu junto da extensão da obrigatoriedade escolar de 4 para 8 anos.
         Obviamente, com a redução significativa de recursos e aumento das atribuições, houve enormes prejuízos para o acesso ao ensino obrigatório, para a carreira docente e para o salário dos professores. Boa parte desse legado perverso tem ressonância em nossos dias. Por isso, não se pode imputar todo esse caráter tardio a uma só administração. Mas é preciso grande esforço por parte das atuais administrações dos sistemas de ensino, sob a coordenação do Ministério da Educação, para que a articulação orgânica permita às gerações futuras a qualidade desejada por todos.

INVESTIMENTO A ampliação de recursos no orçamento, prevista na Emenda Constitucional nº 59/09, compete com muitos outros campos de investimento. Eles são necessários até pelo prolongamento da obrigatoriedade escolar (dos 4 aos 17 anos). Não se pode adaptar uma escola de ensino fundamental para crianças da educação infantil. Não se pode ter uma escola de ensino médio (etapa conclusiva da educação básica) apenas com recursos advindos do ensino fundamental. A família será ampliada – e muito. Se os recursos antes eram apertados, o que fazer para responder aos novos desafios ora ampliados?
         Certamente, os recursos ampliados, urgentes e necessários não trazem, por sós, o milagre da qualidade. Será preciso esforço conjunto para garantir uma formação inicial sólida e, dentro do exercício da docência, propiciar formação continuada orgânica com a área de conhecimento. Apenas três anos são suficientes para formar um bom professor? As pesquisas a respeito de aparatos formadores de docentes nas licenciaturas e na pedagogia não trazem resultados nada fabulosos a esse respeito. É preciso cortar em algum ponto, em algum momento, o círculo vicioso, a formação fica aligeirada porque a carreira não atrai e os salários não são competitivos. Temos suficiente número de licenciados para ocupar todas as vagas e postos na educação pública. Só que esses licenciados não se fizeram docentes. Foram exercer outras atividades profissionais. De outro lado, é preciso melhorar a gestão desses recursos, seja pelo controle estatal, seja prestação de contas, seja pela fiscalização social.

FEDERAÇÃO Aqui entra o problema básico: embora tenhamos incluído na Constituição o princípio organizador do setor pelo sistema nacional de educação, o núcleo essencial está por se fazer de modo completo: o regime de colaboração entre os entes federados. A validade de nossos certificados e diplomas, dentro do sistema, é nacional e uma etapa sucede a outra. Mas as etapas são segmentadas entre os entes federativos. Nada contra isso, especialmente em um país federativo como o nosso, de grandes extensões territoriais e diversidade regional ampla. O problema está na celebração de um pacto que confira estrutura e funcionalidade orgânicas a esse regime de colaboração.
         O grito advindo dos movimentos urbanos, saídos, sobretudo, da voz dos jovens, é sinal precioso de que eles exigem a consagração efetiva de direitos longamente proclamados. Em que pesem excessos condenáveis de uns poucos violentos, é salutar vê-los criticando o desvio de recursos ou sua aplicação em coisas adjetivas e exigindo a realização em ato dos direitos sociais. A Constituição põe a educação como o primeiro dos direitos sociais. Afinal, ela é a chave de abertura para outros direitos estabelecidos e para a consecução de novos. É por ela que o protesto quer também se fazer ouvir.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas;

     b)    o combate, implacável e sem trégua, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem; III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, inexoravelmente irreparáveis;
  
     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e intolerável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir igualmente uma imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; sistema financeiro nacional; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; esporte, cultura e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que permita a partilha de suas extraordinárias e abundantes riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros, especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...


O BRASIL TEM JEITO!...  

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