sexta-feira, 15 de abril de 2016

A CIDADANIA, AS FORÇAS DO COSMOS E O PODER TRANSFORMADOR DAS UNIVERSIDADES

“O Cosmos contempla a realidade 
total e cria invisivelmente
        Quando se propuser a harmonizar as próprias qualidades e pô-las a serviço de Deus, o homem passará a colaborar com o Universo e o conhecerá melhor.
         Quando se toma consciência da grandeza do infinito, começa-se a entrar em ritmo cósmico e, para isso, certos princípios precisam ser observados, entre eles: não ser indiferente à Fonte de toda a Sabedoria e não duvidar de Sua presença e ajuda. Os homens não podem calcular quantas dádivas deixaram de aceitar.
         O Cosmos sempre nos enviou forças e há indivíduos que as captam; tudo consiste em alcançar equilíbrio entre essas duas realidades: a material e a imaterial. Todavia, pode-se sintetizar dizendo que o Amor cósmico é representado pela Lei. A Lei Maior, do Único – e, segui-la é, pois, o único caminho.
         A dedicação ao Serviço ao Plano de Deus é importante. A humanidade terrestre nunca quis a verdade inteira, ao passo que o Olho do Cosmos contempla a realidade total, em todos os níveis. Não se deve ter tanto apego ao que é visível, porque o Centro Cósmico cria invisivelmente. O planeta Terra começa a desfazer-se das energias gastas, dos resíduos de velhas formas. Estes só podem ser removidos do espaço ou dissolvidos pela energia mais sutil. A humanidade deve deixar que a Lei da Purificação aja e agradecer sua ação.
         Tudo o que for inútil será entregue ao fogo da purificação. O fogo é realidade em qualquer esfera e deve-se tê-lo como irmão. Quando as energias ficarem tensas na superfície da Terra, não se deverá temer, mas sim aderir à transformação, lembrando-se de que o pensamento cria ligações com os tesouros do Cosmos.
         O homem não deve ficar abatido com os erros que comete, pois Deus usa cada obstáculo que surge como instrumento do Bem. O poder do Amor vence tudo; com Amor o homem pode unir-se aos mundos invisíveis. O contato com esses mundos é necessário nesta época, e conhecê-los de modo direto só é possível aos que amam de verdade. Porém, sem entrega de si não pode existir Amor. E, assim como pode haver ação heroica sem coragem, trabalho espiritual sem paciência e harmonia sem aperfeiçoamento da criatura, nada pode ser feito de grande sem Amor.
         A doença é consequência das imperfeições engendradas no passado e no presente. O aperfeiçoamento do indivíduo é a verdadeira profilaxia. A cura por meio do Amor é mais poderosa do que uma transfusão de sangue no plano físico, segundo um grande Instrutor.
         Quando a mente comanda, o físico atua, e há esforço. Mas o Amor emana sem esforço algum. Aliás, ele só pode atuar quando não há tensões. Distâncias não são obstáculo a sua trajetória.
         Devemos ter um regime de vida que corresponda à energia com a qual lidamos, ou seja, a energia manifestada por meio de nosso ser. Alguns de nós precisamos ser mais estritos do que outros. Há quem já não possa alimentar-se de nenhum produto animal. Devemos ficar atentos para perceber que tipo de ritmos ou disciplinas constitui nossa verdadeira necessidade.
         A maioria das pessoas tem o fogo do Amor ainda inativo. Quando sua vida se torna fácil demais, são levadas à fraqueza. Assim é com as crianças: a satisfação da vontade não deve ser facilitada em excesso. Não nos devemos, no entanto, mas apenas fazer o melhor que pudermos e confiar, porque o caminho é predestinado em suas linhas gerais, e a principal delas está traçada.”

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 10 de abril de 2016, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de abril de 2016, caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de EDUARDO FRANÇA, arquiteto, urbanista, coordenador do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário Una, e que merece igualmente integral transcrição:

“Universidade e
avanço social
Precisamos abrir nossas universidades. A afirmação traz uma inquietação relacionada à ideia de fazer com que o ambiente acadêmico possa auxiliar na transformação da sociedade. Faculdades, centros universitários e universidades são categorias de instituições de ensino superior que prezam pela capacitação profissional dos cidadãos.
         Em um sistema mais amplo, ao conjunto de estruturas físicas que abrigam as atividades-fim do ensino superior – ensino, pesquisa e extensão – dá-se o nome de Campus. Essa palavra de origem latina significa o polo em que se reúnem todas as atividades para proporcionar a troca de saberes necessária ao avanço do conhecimento. Sociedade, em seu significado mais elementar, representa o conjunto de pessoas que compartilham espaços em comum, vivendo de maneira organizada.
         Enquanto a sociedade se apresenta como objeto de pesquisa para os mais variados campos do conhecimento abarcados pelos cursos superiores de uma universidade, é fato que esta última tem como uma de suas funções claras servir à primeira. Uma universidade que não compreende a necessidade de contribuir com o avanço da sociedade em que está inserida é uma instituição que não compreende sua importância para a coletividade. Se o avanço no conhecimento representa um dos principais benefícios que as universidades promovem para todos, no momento em que ocorrem as formações profissionais em nível de graduação e pós-graduação, é importante que as instituições de ensino passem a compreender que há uma relação direta e cotidiana com a sociedade, e que isso deve ser fomentado.
         Na medida em que existem ações para a abertura de certos câmpus universitários para a população, ou mesmo a implementação do conceito de câmpus urbano – em que as unidades dos cursos que compõem uma universidade estão inseridas em determinada região da cidade (caso do Centro Universitário Una) – é importante que tanto as escolas quanto a própria sociedade saibam que as ações promovidas pelas instituições de ensino impactam o meio em que estão inseridas. Obviamente, questões éticas não podem ser abandonadas quando se trata de compreender a cidade como objeto de estudo. Por outro lado, as incontáveis oportunidades que se apresentam quando se consideram questões urbanísticas, ambientais, econômicas e sociais a ocorrer no entorno das universidades deve ser levada em consideração.
         Tanto a universidade quanto a sociedade devem abrir espaço para a diversidade de pensamentos, ações e posicionamentos ideológicos. Ambas representam, em muitos casos, receber pessoas com origens distintas e destinos comuns.
         Essa é uma das razões pelas quais as duas são complementares. Se há, então, uma compreensão de que tal complementaridade é importante, a inserção da universidade nos espaços em que a sociedade de um modo geral ocupa é algo desejável.
         Em um contexto brasileiro, em que há tanto avanço por acontecer, principalmente no campo social, é fundamental que a vida da cidade participe da vida da universidade, e vice-versa. Precisamos, sem sombra de dúvida, abrir nossas universidades!”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em março a ainda estratosférica marca de 432,24% para um período de doze meses; e mais, em fevereiro, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 10,36%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  


        

  

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