“Quer
blindar seu emprego?
Em tempos de economia
desaquecida e consequente desaceleração de crescimento dos negócios, é
necessário ter profissionais com competências técnicas e comportamentais bem
desenvolvidas para garantia e manutenção da existência da empresa. Logo,
adquirir capital intelectual com atributos que gerem valor agregado se tornou
um desafio ainda maior para as organizações que almejam manter competitividade
no mercado agressivo, visto que o mercado de trabalho dispõe de um grande
volume de mão de obra, porém, boa parte dos desempregados apresenta
qualificação insuficiente para as demandas que se apresentam.
As
pesquisas aponta índices ainda maiores de desemprego neste ano, projetados em
13,8 milhões. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a cada
três desempregados no mundo entre 2017 e 2018, um será brasileiro, deixando
nosso país em terceiro lugar no número de desempregados entre as maiores
economias do mundo, superado apena pela China e Índia.
É
exatamente neste momento que os profissionais que sabem pensar fora da caixa
precisam agir para blindar seu emprego e consequentemente continuar se
desenvolvendo profissionalmente. Devem começar a avaliar seu comportamento,
mantendo-se atentos aos aspectos éticos no universo corporativo e evitar
posturas pouco profissionais. Prometer apenas aquilo que pode ser cumprido
tornou-se essencial, seja uma solicitação do cliente ou de um colega de
trabalho. Desenvolver um bom comportamento no trabalho requer observância à
etiqueta profissional. Conversas vazias, fofocas, maledicências sobre o chefe
ou sobre a empresa para a qual trabalha e causar intrigas entre os colegas são
comportamentos inadmissíveis hoje para organizações que buscam a manutenção de
sua existência no mundo corporativo.
O
profissional deve também ficar atento ao excesso do uso das redes sociais
durante o expediente. WhatsApp, Facebook e Instagram devem ser usados com muita
moderação, principalmente se você não os utiliza como ferramenta de trabalho. A
produção deve ser única e exclusiva para a empresa, sem reclamações. Afinal,
você está aí para isso. Não usar equipamentos da empresa, como telefone,
computador e materiais de escritório, para seu uso pessoal são competências
comportamentais muito valiosas para as organizações. Pesquisas comprovam que
87% das demissões são atribuídas à falta de competência comportamental, e
apenas 13% se dão pela ausência da competência técnica.
Para
manter sua empregabilidade, é necessário vender a competência que as empresas
compram hoje, e isso inclui habilidades de comunicação, estratégias,
resiliência para enfrentar novos desafios, automotivação, ética, trabalho em
equipe, inteligência emocional, autoliderança, criatividade e inovação e que
sejam agentes provocadores de mudança com nível elevado de capacidade e
conhecimento para garantir resultados positivos.
Enfim,
para blindar seu emprego, procure desenvolver e aprimorar um perfil de
profissional polivalente, saiba solucionar os problemas em vez de ser o
problema. Peça feedback com relação
ao seu trabalho para o seu gestor. Tenha sempre uma estratégia para garantir a
eficiência de suas ações junto às questões da organização. Mantenha um
relacionamento interpessoal saudável no trabalho. Participe de cursos,
workshops, palestras e eventos onde você possa aumentar seu networking e compartilhar as
experiências.
Busque
ter respostas novas para os novos e velhos problemas. Se você for capaz de
desenvolver esse perfil e entender que entregar mais com menos recursos é na
maioria das vezes acumular funções e fazer além do que foi proposto no momento
da contratação, certamente conseguirá manter seu emprego, pois comprometimento
é pré-requisito no mundo corporativo.”.
(FRANCICE
OLIVEIRA. Professora de MBA na Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS,
palestrante e coach, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de fevereiro de 2017, caderno ADMITE-SE CLASSIFICADOS, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de
1º de fevereiro de 2017, caderno OPINIÃO,
página 7, de autoria de SEBASTIÃO
VENTURA PEREIRA DA PAIXÃO JR., advogado, e que merece igualmente integral
transcrição:
“A
suprema magistratura
Com o inesperado
falecimento do eminente ministro Teori Zavascki, os critérios que devem nortear
a escolha e o fiel exercício da suprema magistratura voltam à ribalta da
opinião pública. Sim, desde o julgamento do mensalão, o colendo Supremo
Tribunal Federal (STF) ganhou acentuada projeção institucional; par alguns, a
exposição tem sido tanta que a corte estaria a se distanciar de sua tradição de
reserva, liturgia e sobriedade no digno desempenho da atividade judicante. A
crítica merece reflexão.
Frisa-se,
inicialmente, que o apontado ganho de popularidade do egrégio STF talvez esteja
intimamente ligado ao desenvolvimento democrático do país que enaltece o dever
de visibilidade e transparência dos atos de poder. No entanto, é inegável que
estamos a presenciar uma palpável hipertrofia do Supremo por força de um
preocupante processo de judicialização da política. Ou seja, diante das agudas
insuficiências dos poderes políticos genuínos, algumas questões – que deveriam
ser resolvidas pelo bom governo ou pelo bom trabalho parlamentar – acabam sendo
direcionadas ao Judiciário que, uma vez provocado, se sente no dever de prestar
jurisdição.
No
entanto, existem matérias que refogem ao âmbito técnico do conhecimento
jurisdicional, exigindo, em vez da firmeza de uma sentença togada, a fluidez e
a arte reflexiva do pensamento político criador. Sobre o ponto, a clássica
lição de Bryce ensina que “a Corte Suprema tem firmemente recusado intervir nas
questões puramente políticas” (in purely political questions). Nessas questões,
em vez do controle judicial, o que vigora, conforme as sempre sábias palavras
de Ruy, são “os freios da opinião popular e da moral social”. Logo, o povo
também é um intérprete da Constituição; em tempos democráticos, não há
monopólio hermenêutico.
Nesse
contexto, o juiz constitucional deve ser dotado de uma sensibilidade especial
que una o rigor técnico ao tirocínio da experiência. Não existe boa aplicação
da lei sem a compreensão das circunstâncias. E a profunda compreensão do mundo
é a simbiose inseparável do estudo com a vivência. Aqui, não bastam olhos que
leiam; é preciso a visão vivida do pensamento superior.
Não é
à toa que o processo de escolha da suprema magistratura traduz ato genuinamente
complexo. Nos termos da Lei Maior, o presidente da República faz a indicação e
submete o escolhido à sabatina no Senado; uma vez aprovado na Alta Casa
legislativa, há a nomeação do novo ministro. Como se vê, o referido critério de
escolha traduz uma responsabilidade político-institucional conjugada entre o
Executivo e o Parlamento, cuja razão de ser é outorgar legitimidade democrática
ao exercício da jurisdição constitucional. Perguntam se esse critério seria
apropriado? Em tese, sim, embora – é claro – possa ser mal e desgraçadamente
exercido. Aliás, não existe critério perfeito, pois os interesses humanos
sempre podem ser vis.
Felizmente,
a história ensina. Quanto ao ponto, não custa lembrar que o primeiro
sabatinado, vigência da atual Constituição, foi o saudoso ministro Paulo
Brossard. O notável jurista gaúcho, em sua vasta e plural existência de homem
público, levou luzes e independência aos três poderes da República. Que a
altura da nobre ilustração jogue ares de intelectualidade, decência e honradez
para a escolha que virá. Ou será que tais valores perderam atualidade em tempos
de Lava-Jato?”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da
participação, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, em
dezembro e no acumulado dos últimos doze meses, a taxa de juros do cartão de
crédito atingiu a estratosférica marca de 484,6%; a taxa de juros do cheque
especial registrou históricos 328,6%; já o IPCA também acumulado nos últimos
doze meses, em janeiro/2017chegou a 5,35%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade –
“dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se
espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos
e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do
procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A
Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o
problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu
caráter transnacional; eis, portanto,
que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas
simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de
suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do
nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas
modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente
irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na
Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das
empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é
desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de
problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos,
quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas
de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à
corrupção e à falta de planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável
desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão,
a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com
esta rubrica, previsão de R$ 946,4
bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como:
a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que
possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e
potencialidades com todas as
brasileiras e com todos os
brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários
previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além
de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do
século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da
informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da
sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da
paz, da solidariedade, da igualdade
– e com equidade –, e da fraternidade
universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...
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