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segunda-feira, 20 de junho de 2016

A CIDADANIA, AS NOVAS TECNOLOGIAS NA SUSTENTABILIDADE E A REVERÊNCIA À DIGNIDADE HUMANA

“Tecnologia a favor do meio ambiente
        Vivemos em uma época em que a preocupação com o aquecimento global se tornou a principal pauta de discussão de fóruns internacionais, ficando atrás apenas de temas como religião, economia e desenvolvimento. A importância do assunto para o desenvolvimento humano, econômico e social está interligada de tal maneira que não pode mais ser ignorada.
         Em acordo assinado pela presidente afastada do Brasil, Dilma Rousseff, na Convenção do Clima do ano passado (COP 21), na França, o Brasil assumiu o compromisso de reduzir em 36,1% a emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera, até 2020. Essa meta tornou-se um desafio e tanto e uma corrida contra o aquecimento global, que está previsto pela ONU aumentar em até 2ºC até o mesmo ano de 2020.
         Segundo levantamento feito e publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), os investimentos no setor de microgeração, central de geração de energia até 100 kW que utilize fontes renováveis, chegarão ao patamar de R$ 30 bilhões de reais até 2024. A microgeração é uma tecnologia que permite gerar energia elétrica limpa e com o retorno do investimento no período de um ano, sendo que o investidor/usuário ainda terá a possibilidade de vender a energia excedente, à sua concessionária local, em forma de crédito na conta de luz. Essa é uma realidade que pode beneficiar tanto usuários domésticos como a indústria e o comércio em geral.
         O setor de tecnologia está atento a essa nova realidade e já conta com equipamentos e ferramentas que utilizam a energia solar como fonte de combustível em seus produtos. O gigante das telecomunicações Google, por exemplo, já possui um protótipo de carro elétrico totalmente aerodinâmico, que não polui o meio ambiente, controlado por meio de um smartphone e que dispensa motorista.
         E não é só isso. Outras empresas do setor já trabalham e investem pesado em tecnologias que priorizam fontes de energias renováveis ou que em seu descarte tenham a chance de ser recicladas. É o caso das lâmpadas de LED azuis, uma criação conjunta dos pesquisadores Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura. A invenção revolucionou o mercado de tecnologia de energia elétrica, sendo que estas lâmpadas de diodos emitem luz azul. Mais resistentes e duradouras, proporcionam uma economia no consumo de eletricidade de até três vezes menos o seu real valor em conta, e o melhor, as lâmpadas de LED não possuem mercúrio em sua composição, outro ponto positivo para o produto e alívio para a natureza.
         E por último, mas não menos importante, a nanotecnologia, também conhecida como nanotecnia, que é o estudo da manipulação de matérias em escala atômica e molecular. No atual paradoxo em que vivemos, no qual os aparelhos e tecnologias estão cada vez menores, e mais poderosos e robustos, a nanotecnologia promove mais um ganho para a natureza. Isso porque sua produção e manipulação se dão em níveis atômicos e nunca o sistema de produção demandou tão pouca matéria-prima e uso de recursos naturais para a elaboração dessas tecnologias. Ou seja, quanto menores nossos instrumentos, menos recursos gastaremos.”.

(LEONARDO BORTOLETTO. Especialista em inteligência digital, presidente-executivo da Sucesu Minas; vice-presidente da Sucesu nacional e conselheiro titular do MGTI, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 17 de junho de 2016, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Em favor do povo
        Essa expressão precisa se tornar um princípio que inspire a conduta de todos os cidadãos. E é urgente que seja adotado, particularmente, pelos governantes, políticos, dirigentes e líderes. Uma necessidade para que se passe o Brasil a limpo, tarefa gigantesca, pois a sujeira é incalculável. Não há outro caminho para superar as crises senão este agir a partir do lema “em favor do povo”, o que possibilita edificar uma cultura mais cidadã e menos egoísta. Contribui para dissipar as manipulações que buscam favorecer pequenos grupos, partidos e interesses que claramente não são os da população. A tarefa é exigente, demandas muitas mudanças, que não são apenas de nomes. Urgentes são as transformações profundas que resgatem a cidadania de um mundanismo perverso e viciado, um contexto que impede o surgimento de pessoas motivadas para trabalhar em favor do povo.
         Mundanismo é um termo refletido pelo papa Francisco na sua Exortação Apostólica sobre a Alegria do Evangelho. Ali, o papa fala a respeito do mundanismo espiritual que corrói a interioridade do cidadão contemporâneo, com lamentáveis desdobramentos nas diversas instituições e práticas que formam a sociedade, inclusive para a Igreja. Tudo o que pode ser em favor da povo fica comprometido. Oportuno é lembrar que a expressão “em favor do povo” refere-se ao bem comum que se sustenta no respeito incondicional à dignidade de toda pessoa humana. Trata-se de um bem emoldurado pela participação e promoção de dinâmicas que conduzem os funcionamentos sociais e políticos nos trilhos da justiça e da verdade. Assim, o mundanismo espiritual, com suas consequências, é veneno que atinge não simplesmente os que se dedicam à prática da religiosidade, mas todo o conjunto da cultura contemporânea, pois enjaula a cidadania.
         Esse mundanismo, muitas vezes, aparece camuflado. Porém, é muito simples percebê-lo em pessoas que buscam ocupar cargos públicos, ou mesmo nas esferas religiosas, por motivações que desconsideram o bem comum. Gente que procura atender, exclusivamente, os quesitos da glória humana e a garantia do bem-estar. A responsabilidade pelo mundanismo espiritual é, principalmente, de todos os que exercem a liderança, nas diferentes esferas da sociedade e de suas instituições. Urgente se torna buscar um caminho penitencial, de limpeza que não pode deixar de todos envolver. Na sociedade brasileira, o mundo empresarial tem sido “passado a limpo”. Mas ainda falta a corajosa iniciativa de também submeter o mundo da política nos parâmetros da justiça. Sem essa coragem, não será possível tecer nova cultura política e, consequentemente, o povo continuará a sofrer com a corrupção.
         Os jeitos tortos de tratar a coisa pública, manipulada em favor de grupos, partidos, indivíduos, perpetuam os equívocos. Validam escolhas inadequadas nas estruturações e funcionamentos que de outra maneira permitiriam conquistas em favor do povo. Torna-se indispensável analisar e entender as dinâmicas da cultura pós-moderna. Avaliar criticamente tendências extremamente subjetivistas, que consideram certas experiências como únicas, aprisionando a cidadania em sentimentos e razões muito próprias. Esse fechamento traz como consequência uma incapacidade para um olhar mais ampliado e, sobretudo, eivado com a sensibilidade para priorizar o que é “em favor do povo”. Quando governantes e políticos sofrem desse mal, em vez de agir para promover o bem comum, empenham-se somente para satisfazer o próprio interesse, no máximo as necessidades dos grupos aliados. São orientados pelos parâmetros da mesquinhez, com perda do altruísmo.
         O mundanismo espiritual, que é também moral, enrijece e domina violentamente as instituições, neutralizando-as na sua tarefa de conduzir o conjunto da sociedade em direções mais arrogadas. Essas instituições e segmentos da sociedade, em vez disso, tornam-se verdadeiros parasitas, pois ancoram a mediocridade de quem não consegue entender e viver a cidadania. Os resultados são prejuízos incalculáveis, inclusive a perda da esperança em pessoas que se deixaram dominar por razões muito mesquinhas e, com isso, comprometeram a sua competência técnica, profissional e humanística. Assim se constitui o triste cenário dos esvaziamentos institucionais, sem credibilidade, desenhando contextos semelhantes aos de uma terra arrasada por guerras e catástrofes. O horizonte é presidido por uma mentalidade pequena, pela exacerbação de práticas religiosas que são adaptadas à demanda dos fregueses, com uma multidão ancorada na rigidez de fundamentalismos e descompromissada com as exigências éticas. Recomeçar é a saída, e a direção é fazer valer, acima de tudo, o princípio ético-político de tudo que seja em favor do povo.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a ainda estratosférica marca de 435,6% para um período de doze meses; já a taxa de juros do cheque especial, no mesmo período, chegou a históricos 308,7%; e, em maio, o IPCA acumulado nos doze meses a 9,32%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  

  

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A CIDADANIA, A CELEBRAÇÃO DA INTERNET E O DESAFIO DA SAÚDE


“Dia mundial da internet
        
        O mundo celebra amanhã, 17 de maio, o Dia Internacional da Internet, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2006. A rede mundial de computadores surgiu em um dos momentos mais tensos do século passado, rodeada por segredos de Estado, para se transformar em uma ferramenta que poderia decidir os rumos da Guerra Fria entre Estados Unidos e a então União Soviética. Quatro décadas se passaram e o que era guardado a sete chaves virou um dos principais expoentes de uma nova era: a sociedade da informação. O surgimento dessa ferramenta configurou uma revolução em todos os setores e, principalmente, no comportamento humano. A internet tornou-se um instrumento de trabalho, de estudo e de lazer. Diversos serviços podem se realizados por meio de um clique ou um toque, como comprar pela internet, ensinar a distância, localizar um estabelecimento e pagar contas. Para se ter ideia da importância da rede mundial de computadores, apenas no Brasil, o número total de usuários ativos na internet, tanto em casa quanto no trabalho, atingiu 52,3 milhões de pessoas, excluindo os meios móveis. O país é a sétima audiência da internet e o maior mercado na América Latina, ou seja, 35% dos 131 milhões de usuários estão em terras brasileiras, segundo relatório publicado pela comScore. A pesquisa mostra também que o tempo gasto na internet é de 27 horas/mês, sendo que a média global é de 24 horas/mês, e a da América Latina, 22 horas/mês.
         Como as pessoas passam muito tempo conectadas, cada vez mais as empresas estão valorizando as negociações on-line e até segmentos tradicionais, como a Enciclopédia Britânica, estão investindo no mundo virtual. A digitalização chega como um tendência comportamental, não apenas para profissionais, mas, também, na dinâmica dos negócios a longo prazo. Podemos destacar o comércio eletrônico como uma das revoluções da internet. Até poucos anos atrás, ninguém imaginaria que fazer compras pela web seria possível, e no entanto, o e-commerce cresce a cada ano. A estimativa de faturamento do setor para 2013 é de R$28 bilhões, segundo a empresa especializada e-bit. Não podemos negar que é um fenômeno e um verdadeiro marco na história da internet. As redes sociais também fazem sucesso no Brasil. Os sites de relacionamento tiveram seu boom em 2006, com o Orkut. Hoje, os maiores acessados são o Facebook, o Orkut e o Twitter, de acordo com a pesquisa da comScore. Em 2012, o relatório constou que apenas no Facebook,  plataforma com o maior número de usuários no mundo, os brasileiros gastaram mais de 90% do tempo. O Facebook está no topo do ranking das redes sociais, com 67 milhões de usuários, alta de 458% entre 2011 e 2012, segundo afirmação do vice-presidente do Facebook na América Latina, Alexandre Hohagen.
         Os números relativos à internet no Brasil e no mundo mostram a revolução que a rede mundial de computadores causou e ainda causa na vida das pessoas e como está mudando a maneira de relacionamento e de fazer negócios. As histórias, os marcos e as conquistas são enormes, tanto no campo empresarial quanto no pessoal. A internet ainda vai evoluir bastante e a tecnologia continuará nos ajudando em situações que jamais poderíamos imaginar.”
(LEONARDO BORTOLETTO. Diretor-presidente da Web Consult e vice-presidente-executivo da Sucesu Minas, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 16 de maio de 2013, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 15 de maio de 2013, caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de FREI BETTO, que é escritor, autor de O que a vida me ensinou, que a editora Saraiva faz chegar esta semana às livrarias, e que merece igualmente integral transcrição:

“Médicos de Cuba?
        
         O Conselho Federal de Medicina (CFM) está indignado diante do anúncio da presidente Dilma de que o governo trará 6 mil médicos de Cuba, e outros tantos de Portugal e Espanha, para atuarem em municípios carentes de profissionais da saúde. Por que aqui a grita se restringe aos médicos cubanos? Detalhe: 40% dos médios do Reino Unido são estrangeiros.
         Também em Portugal e Espanha há, como em qualquer país, médicos de nível técnico sofrível. A Espanha dispõe do 7º melhor sistema de saúde do mundo, e Portugal do 12º. Em terras lusitanas, 10% dos médicos são estrangeiros, inclusive cubanos, importados desde 2009. Submetidos a exames, a maioria obteve aprovação, o que levou o governo português a renovar a parceria em 2012.
         Ninguém é contra o CFM submeter médicos cubanos a exames (Revalida), como deve ocorrer com os brasileiros, muitos formados por faculdades particulares que funcionam como verdadeiras máquinas de caça-níqueis. O CFM reclama da suposta validação automática dos diplomas dos médicos cubanos. Em nenhum momento isso foi defendido pelo governo. O ministro Padilha, da Saúde, deixou claro que pretende seguir critérios de qualidade e responsabilidade profissionais.
         A opinião do CFM importa menos que a dos habitantes do interior e das periferias de nosso país que tanto necessitam de cuidados médicos. Estudos do próprio CFM, em parceria com o Conselho Regional de Medicina de São Paulo, sobre a demografia médica no Brasil, demonstram que em 2011 o Brasil dispunha de 1,8 médico para cada l mil habitantes. Temos de esperar até 2021 para que o índice chegue a 2,5 /1 mil. Segundo projeções, só em 2050 teremos 4,3/1 mil. Hoje, Cuba dispõe de 6,4 médicos por cada 1 mil habitantes. Em 2005, a Argentina contava com mais de 3/1 mil, índice que o Brasil só alcançará em 2031.
         Dos 372 mil médicos registrados no Brasil em 2011, 209 mil se concentravam nas regiões Sul e Sudeste, e pouco mais de 15 mil na Região Norte. O governo federal se empenha em melhorar essa distribuição de profissionais da saúde por meio do Programa de Valorização do Profissional de Atenção Básica (Provab), oferecendo salário inicial de R$ 8 mil e pontos de progressão na carreira, para incentivá-los a prestar serviços de atenção primária à população de 1.407 municípios brasileiros. Mais de 4 mil médicos já aderiram. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) propõe que médicos formados em universidades públicas, pagas com o seu, o meu, o nosso dinheiro, trabalhem dois anos em áreas carentes para que seus registros profissionais seja reconhecidos.
         Se a medicina cubana é de má qualidade, como se explica a saúde daquela população apresentar, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), índices bem melhores que os do Brasil e comparáveis aos dos EUA? O Brasil, antes de reclamar de medidas que beneficiam a população mais pobre, deveria se olhar no espelho. No ranking da OMS (dados de 2011), o melhor sistema de saúde do mundo é o da França. OS EUA ocupam o 37º lugar . Cuba, o 39º. O Brasil, o 125º!
         Se não chegam médicos cubanos, o que dizer à população desassistida de nossas periferias e do interior? Que suporte as dores? Que morra de enfermidades facilmente tratáveis? Que peça a Deus o milagre da cura? Cuba, especialista em medicina preventiva, exporta médicos para 70 países. Graças a essa solidariedade, a população do Haiti teve amenizado o sofrimento causado pelo terremoto de 2010. Enquanto o Brasil enviou tropas, Cuba remeteu médicos treinados para atuar em condições precárias e situações de emergência.
         Médico cubano não virá para o Brasil para emitir laudos de ressonância magnética ou atuar em medicina nuclear. Virá tratar de verminose e malária, diarréia e desidratação, reduzindo as mortalidades infantil e materna, aplicando vacinas, ensinando medidas preventivas, como cuidados de higiene. O prestigioso New England Journal of Medicine, na edição de 24 de janeiro deste ano, elogiou a medicina cubana, que alcança as maiores taxas de vacinação do mundo, “porque o sistema não foi projetado para a escolha do consumidor ou iniciativas individuais”. Em outras palavras, não é o mercado que manda, é o direito do cidadão.
         Por que o CFM nunca reclamou do excelente serviço prestado no Brasil pela Pastoral da Criança, embora ela disponha de poucos recursos e improvise a formação de mães que atendem a infância? A resposta é simples: é bom para uma medicina cada vez mais mercantilizada, voltada mais ao lucro que à saúde, contar com o trabalho altruísta da Pastoral da Criança. O temor é encarar a competência de médicos estrangeiros.
         Quem dera que, um dia, o Brasil posso expor em suas cidades o outdoor que vi nas ruas de Havana: “A cada ano, 80 mil crianças do mundo morrem de doenças facilmente tratáveis. Nenhuma delas é cubana”.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, adequadas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
     
     a)     a educação – universal e de qualidade, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas;

     b)    o combate, implacável e sem trégua, aos três dos nossos maiores e e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados (é impositivo ilustrarmos: próximos de zero); II – a corrupção, com um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem; III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis;
     
     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir igualmente uma imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tanta sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública, a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; saúde; saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; assistência social; previdência social; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; turismo; sistema financeiro nacional; esporte, cultura e lazer; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros, especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a Copa das Confederações em junho; a 27ª Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho; a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...

O BRASIL TEM JEITO!...

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A CIDADANIA, A PSICOLOGIA NO TRABALHO E O LIVRO ELETRÔNICO



“Psicologia na empresa

Falta de motivação, problemas familiares, financeiros e de saúde são os principais fatores responsáveis por tirar a concentração dos funcionários no trabalho. Isso aponta um grave enigma interno: como gerir estrategicamente  a equipe a fim de minimizar as interferências externas, mas ainda compreendendo as necessidades pessoais de cada colaborador? A resposta está na psicologia, que ultrapassa as salas de aula e os consultórios clínicos para chegar aos escritórios como direcionamento social para as organizações. A chamada psicologia organizacional vai muito além da otimização de rotinas de recursos humanos e pouco se relaciona diretamente com contracheques e tributos. Os princípios aplicados em sala de aula se estendem a toda conduta de cultura interna da empresa, o que inclui a compreensão do funcionário primeiramente como ser humano e não apenas como mão de obra. Essa humanização das relações trabalhistas é um tendência mundial promovida pela globalização e se contrapõe ao estigma de organizações preocupadas apenas com o retorno financeiro, além de romper o limite pessoal-profissional e estreitar as relações sociais.
Culturalmente, o setor de gestão está muito ligado à apresentação de resultados. A psicologia vem para romper essas barreiras burocráticas e apresentar as respostas no âmbito pessoal de cada colaborador, levando em consideração o contexto social em que ele está inserido. Há algumas décadas, a figura do psicólogo empresarial incluía apenas rotinas de recursos humanos, como seleção, treinamento, análise ocupacional e avaliações de desempenho. O aprimoramento e a amplitude da função do especialista em psicologia se tornaram fundamentais no processo de inserção dos valores emocionais da sociedade nas organizações, usando inclusive princípios teóricos relativos à antropologia.
Se do ponto de vista empresarial o complemento oferecido pela psicologia é significativo, do ponto de vista econômico também há benefícios. Aqui, a afirmativa de que “funcionário feliz trabalha melhor” é muito pertinente. E não só isso: a ampliação desse mercado chama a atenção, já que, ao contrário do que se poderia imaginar, não apenas os graduados em ciências humanas – leia-se psicólogos – aproveitam o bom momento para negócios. O significativo aumento da procura por especialização é notável também em profissões das mais diversas áreas, como na administração e até operacional.
Contribuindo para esse promissor cenário, a ampliação do mercado de ensino nos cursos específicos na área também ganha cada vez mais destaque, com doutorado e pós-doutorado em psicologia e psicologia social, inclusive em universidades argentinas e espanholas. As salas de aula têm ficado cheias de profissionais graduados em outras áreas, mas que atuam como gestores de recursos humanos, e que precisam se especializar na função exercida no momento. Positivamente, a reavaliação de valores e de conceitos através da psicologia promove na equipe o desenvolvimento de habilidades e ainda permite trabalhar as insuficiências, sendo útil na maleabilização de conflitos e na gestão de possíveis crises. A partir da reconstrução individual e das mudanças produzidas no grupo, todo o clima organizacional se torna mais aberto e passa a contribuir para uma gestão mais eficiente, coesa e humana.”
(SARA BERNARDES. Diretora-presidente da Escola Superior de Justiça e do Instituto de Educação Superior Latino-americano, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 22 de abril de 2013, caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de LEONARDO BORTOLETTO, que é diretor-presidente da Web Consult e vice-presidente-executivo da Sucesu Minas, e que merece igualmente integral transcrição:

“O livro eletrônico

A quantidade de bons livros de autores brasileiros e estrangeiros disponíveis é imensa. Encontramos livros de poesia, de ficção, de romance, didáticos, policiais, científicos e de autoajuda. O estímulo à leitura é importante para nosso desenvolvimento e formação e, por isso, foi criado o Dia Internacional do Livro (a ser comemorado amanhã) como oportunidade de motivar o prazer da leitura e de reconhecer a contribuição dos autores para a evolução social e cultural do país. Embora entre os brasileiros não seja comum o hábito de ler livros, uma nova forma de leitura está chegando e, aos poucos, deixa de ser promessa para virar realidade: os livros eletrônicos, ou e-books.
Os e-books começaram a ser vendidos no Brasil em 2009. O número sempre foi baixo, se comparado aos Estados Unidos, mas a situação está mudando. A chegada de grande grupos do setor virtual é um forte indicativo de que o campo editorial brasileiro é um dos mais visados. Em português, já existem mais de 10 mil livros digitais disponíveis. As dez maiores editoras  brasileiras somam quase 4,1mil e-books e representam mais de 1/3 dos e-books em português. Se considerarmos as 30 editoras que mais oferecem as versões digitais, elas respondem por metade dos títulos.
Outro ponto positivo para que os livros digitais avancem é o crescimento e a popularização dos tablets e dos smarphones. Estudo realizado pela GFK Custom Research Brasil, entre janeiro e agosto de 2012, mostrou que a comercialização de tablets teve aumento de 267% e a venda de smarphones subiu 55% em relação ao mesmo período de 2011. Para disseminar os e-books, o governo federal publicou edital para a compra de 80 milhões de livros digitais didáticos. Além disso, serão adquiridos mais de 600 mil tablets para professores. A encomenda é um passo decisivo para organizar e impulsionar o mercado editorial eletrônico, visto que cerca de 30% do setor vem de encomendas governamentais. Talvez seja o primeiro passo para popularizar a leitura virtual e fazer com que o brasileiro comece a gostar de ler com mais freqüência.
Como o mercado tem se mostrado promissor quanto aos e-books, aos poucos, os e-readers começarão a ganhar espaço. O leitor digital, como pode ser chamado, foi desenvolvido para proporcionar o máximo de semelhança com o papel. A tecnologia do e-reader reflete a luz como na folha, fazendo com que a leitura se torne mais agradável aos olhos, diferentemente do tablet ou computador. Além disso, a média de preço versão digital é, 30% mais baixa que o livro convencional.
Ainda é preciso ultrapassar a resistência dos leitores apegados aos impressos. Com o dispositivo certo, a leitura virtual é parecida com a de u livro de papel. Sem contar que é possível armazenar vários títulos no e-reader, sem pesar a bolsa ou a mochila, e ler em qualquer lugar e momento. Os e-books podem ser considerados uma revolução, mesmo ainda em fase de testes no país, e espera-se que aumente o número de leitores e de brasileiros que tenham prazer na leitura. Ler é divertido e saudável. Para começar, basta escolher um título que mais agradar e mergulhar na história.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes e oportunas abordagens que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas;

     b)    o combate, implacável e sem trégua, aos três dos nossos maiores e mais avassaladores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, veiculado pela imprensa: “... o tempo de espera dos navios  tem sido em média de 65 dias, sendo que um dia parado nos portos implica custos de US$ 25 mil por embarcação...”;

     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e intolerável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir uma imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tanta sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais cruel ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; saúde; saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; sistema financeiro nacional; esporte, cultura e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São gigantescos desafios, e bem o sabemos, mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que possa partilhar suas extraordinárias e abundantes riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros, especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a Copa das Confederações em junho; a 27ª Jornada Mundial da Juventude em julho; a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das empresas, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperanças... e perseverança!...

O BRASIL TEM JEITO!...