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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ PARA O ENADE E O PODER DA QUALIFICAÇÃO DA CIDADANIA E DA LIDERANÇA NA SUSTENTABILIDADE

“Uma solução para o ENADE
        ALGUÉM ME PERGUNTOU se o Provão fora ideia minha. Gostaria que tivesse sido, mas essa grande invenção foi do ministro Paulo Renato de Souza. É uma iniciativa que faz do Brasil o único país em que se mede quanto do currículo foi dominado pelo formando. Infelizmente, ao negociarem a lei no Congresso, os deputados retiraram das notas obtidas pelos alunos – proibiram que constasse no diploma.
         Esse anonimato é o calcanhar de aquiles da prova, hoje rebatizada de Enade. O curso de jornalismo da UnB ganhou a nota máxima no exame. Na aplicação seguinte, desabou para a mínima! Por quê? Ao solicitar recursos à reitoria, o curso teve seu pedido negado, pois já era nota “A”. É assim? A prova seguinte foi entregue em branco. Um curso de economia, em São Paulo, estava entre os cinco melhores. Na aplicação seguinte, caiu para centésimo e tanto. Boicote?
         A confiabilidade do Enade é comprometida pelas flutuações nos humores dos alunos. O anonimato – que Paulo Renato precisou engolir para ver o teste aprovado – introduz ruídos e distorções. De fato, pelo menos no curto prazo, os alunos não são prejudicados por notas ruins da sua escola. O curso é fraco ou alguns alunos quiseram acertar contas? É claro, toda nota ruim é atribuída a um boicote!
         Mas há uma solução para essa moléstia. E tem custo zero. A fórmula mágica é da IBM americana e data de mais de vinte anos atrás. Liderando um consórcio de grandes empresas, ela combinou que passariam a exigir dos candidatos a emprego a sua pontuação no SAT (uma prova parecida com o Enem). Tal como no Enem e no Enade, essas notas são confidenciais. Não obstante, o candidato pode, voluntariamente, mostrá-la à empresa. E esta tem o direito de decidir que não contrata sem vê-las. Lembremo-nos, um laudo médico é confidencial, mas pode ser exigido pela empresa para contratar.
         Se as grandes empresas, antes de contratar, passam a exigir as notas do Enem ou do Enade, evapora-se a impunidade. E nem é necessário que elas venham a considerar o teste, basta que possam considerá-lo, se assim o decidirem. Portanto, nota ruim reduz a empregabilidade. Responder em branco ou com displicência é um tiro no pé, pois barra o acesso às empresas mais cobiçadas. Outra consequência é que, al levarem as notas em conta, as empresas estão dizendo que valorizam quanto o candidato aprendeu, e não apenas o diploma. Isso pode frear a demanda por cursos que exigem pouco do aluno.
         Curiosamente, essa prática pode democratizar o acesso. Hoje, as empresas valorizam a reputação do curso. Agem na presunção de que escolas famosas produzem melhores alunos. Na média, até que é verdade. Mas, se conhecerem as notas do Enade, poderão contratar alunos brilhantes que cursaram instituições menos brilhantes.
         Assim sendo, aí está a minha conclamação: “Empresas grandes e prestigiosas, uni-vos e passai a exigir as notas do Enem e do Enade!”.”.

(CLAUDIO DE MOURA CASTRO, em artigo publicado na revista VEJA, edição 2553 – ano 50 – nº 43, de 25 de outubro de 2017, página 93).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º de novembro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de GUILHERME MARBACK, head da unidade de cultura organizacional da Crescimentum, coach executivo e especialista em desenvolvimento de liderança, e que merece igualmente integral transcrição:

“O povo e o seu governo
        As pessoas não se dão conta da relevância do momento atual. Estamos diante de uma oportunidade de evolução da nossa sociedade e precisamos aproveitá-la para ampliar a consciência do cidadão como motor da evolução do país.     
Costumo colocar o cidadão no topo das condições para a evolução da sociedade, mesmo sob críticas dos que apontam os governantes no centro das responsabilidades. Não proponho aqui isentá-los nem eximi-los. Apenas acredito que as verdadeiras mudanças ocorrem a partir do cidadão. É claro que precisamos ampliar a educação, melhorar a saúde, a infraestrutura. Mas o comportamento da sociedade e suas consequências têm origem em uma camada mais profunda, nos nossos valores. Em última instância, os governantes são reflexo do que somos.
         Quando pensamos em transformar a cultura de um país, a coisa é bem mais complexa do que as transformações que ocorrem nas organizações, a partir da transformação dos seus líderes. O sistema humano de um país desenvolveu sua cultura após gerações, como consequência de uma série de fatos históricos, que determinaram modelos daquilo que se estabelece como típico, normal e característico do caráter ou gênio de um povo. Isso até é passível de variadas análises e interpretações antropológicas, etnológicas, filosóficas, sociológicas, no sentido de caracterizar o perfil coletivo, mas seria impossível localizar nas origens qualquer qualificação das relações de causa e efeito da forma como fazemos nas organizações. O desenvolvimento do caráter de um povo ocorre a partir de modelos e padrões estéticos, morais e éticos, consequentes da experiência histórica da coletividade e, em certa medida, até é indistintamente desenvolvido. Por outro lado, acredito que a transformação da cultura de uma sociedade, planejada ou não, pode acontecer a partir da tomada de consciência do coletivo, mas necessariamente ocorre como consequência de fatos históricos que patrocinam a reinterpretação de significados coletivamente. Isso acontece, por exemplo, em situações de guerra. Nenhum país sai de uma guerra da mesma forma que entrou, pois é um fato que altera a cultura como se fosse uma alteração genética.
No nosso caso, embora não estejamos em guerra, enfrentamos uma profunda crise política e econômica. Na raiz dessa crise emergem assustadores padrões morais e éticos. A exposição de práticas espúrias no meio político e empresarial é de tal monta que supera as expectativas de todos, mas nos permite olhar e repensar o que deve ser aceito ou não. Estamos diante de uma fratura exposta, descortinando uma lógica que envergonha todos, até alguns dos que se envolveram e chegaram a se vangloriar da “esperteza”. Os acontecimentos ativaram forças que produzem a esperança de tempos melhores: Operação Lava-Jato, o impedimento da presidente da República, Judiciário atuante como nunca, delações premiadas, políticos de alto escalão presos, empresários do topo amargando anos de prisão, coisas inimagináveis tempos atrás.
Mas será que tudo isso trará solução duradoura? Não, a grande oportunidade que se apresenta é a reflexão e a tomada de consciência. Precisamos aproveitar para mudar a nossa cultura, aquela do “levar vantagem em tudo”, de tolerar o “rouba mas faz”, do “jeitinho brasileiro”, de aceitar a corrupção nas mínimas coisas. Precisamos aproveitar para encontrar novos significados para o que se deve ou não fazer e assumir um papel de intolerância com o que está errado!
Assim como em uma empresa, mudar a cultura de um país passa por mudar os comportamentos dos líderes. A grande questão é que o brasileiro se posiciona criticamente diante do Brasil e do brasileiro, olhando-se na terceira pessoa, tipo “eu sou honesto, mas o brasileiro é corrupto...” Pesquisas recentes do Barrett Values Centre constatam que os valores do brasileiro localizam e apontam tanto os problemas quanto as soluções associadas na terceira pessoa... “Eles precisam mudar”. São os governantes, os líderes... Sempre há os vilões e heróis! Esses são os culpados, aqueles salvam!
Mas, pensando em uma sociedade, quem são aqueles que efetivamente podem mudar a cultura e o rumo das coisas? Os verdadeiros líderes, aqueles que forjam a cultura de uma nação são os cidadãos comuns, TODOS, os pais, filhos, professores, alunos... Qualquer um que tenha capacidade de influenciar o outro a se comportar do jeito correto, independentemente da sua classe ou posição sociocultural, mas que se legitima a partir dos seus comportamentos e exemplo.
A partir do exercício da cidadania em cada um, conseguiremos mudar a nossa realidade cultural, onde não se tolere o que não for o certo! Só assim mudaremos para uma sociedade mais solidária, justa e cidadã.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em agosto/2017 a ainda estratosférica marca de 397,44% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 317,31%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em setembro, chegou a 2,54%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...   

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      





sexta-feira, 26 de maio de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O TESOURO DA PAZ E DO SILÊNCIO E A LUZ DA FORMAÇÃO INTEGRAL NAS ESCOLAS

“As enfermidades humanas, as 
epidemias planetárias e a cura
O corpo mental, o emocional e o físico do ser humano alimentam-se das energias do nível da consciência do qual são parte, processam-nas, incorporam o que lhes serve e eliminam o que não lhes convém. Portanto, essa metabolismo, bem conhecido no nível físico concreto, existe também no âmbito dos sentimentos e emoções e no dos pensamentos. A enfermidade é um processo que induz o corpo a um descompasso em relação ao padrão arquetípico sadio, que lhe corresponde pela Lei Evolutiva Universal. A doença poderá vir à tona numa fase posterior. Por isso, a cura, para ser efetiva, considera a globalidade do ser, até mesmo suas intenções e seus ideais mais sinceros. Muitas vezes, ao dissiparem-se núcleos sutis de conflito, a harmonia reflete-se no corpo físico.
Desde que as forças involutivas se introduziram na matéria do planeta, do ponto de vista psíquico este corpo celeste passou a ser doente. A enfermidade tornou-se parte intrínseca da sua substância, pois essas forças afastaram-no do arquétipo que estava destinado a expressar. Entre os reinos da Natureza, o reino humano foi o que mais se entregou a essas forças negativas, devido ao uso inadequado do seu livre-arbítrio e do desejo.
Há casos em que o próprio expurgo de vibrações, que devem abandonar as células a fim de um novo equilíbrio instalar-se, apresenta sintomas de enfermidade, mas, na realidade, é um processo purificador. A causa primeira das enfermidades em nível humano é o autocentramento, cultivado pelo ego. Quando a cura interior se efetua, o desaparecimento das enfermidades físicas ou psíquicas é facilitado.
Quanto às enfermidades, elas atuam como elementos purificadores ou equilibradores de forças e energias. À medida que uma enfermidade planetária vai sendo controlada pela ciência e vai deixando de ser fatal, aparecem novas, conforme o que ainda deve ser restaurado ou purificado na raça humana e no planeta.
As enfermidades epidêmicas, que sempre emergiram, funcionam como instrumentos do Juízo pelo qual a Terra já está passando; só atingem os que necessitam de certo tipo de purificação. O atual Juízo permitirá à Terra assumir novo papel no sistema solar, bem como acolher a humanidade futura, mais sutil e harmoniosa.
O homem ainda pode ajudar na cura do planeta, pois sabe-se que o som tem grandes repercussões sobre a matéria. O ruído, não apenas de palavras faladas, mas de formas-pensamento, constitui nódulos densos a serem movidos do gangrenado tecido psíquico que hoje envolve o planeta. Esse zumbido destruidor será capaz de rasgar as camadas de proteção do planeta e de provocar abalos sísmicos. Um considerável auxílio já é dado quando o silêncio externo se instala, mas imensamente maior é a ajuda quando o homem silencia também os movimentos de seus núcleos psíquicos negativos.
Quando o ser humano amadurece, ele pode ajudar o planeta, deixado de praticar ações dispensáveis e abstendo-se de atuar se não tiver claro o que é para ser feito. Ao manifestar tal padrão, denota ter passado por uma grande cura. Todavia, se ele abdicar de querer e de buscar os resultados de suas ações, pode tornar-se receptáculo da Lei Evolutiva Universal. Não age mais à revelia da ordem cósmica e, assim, permite que se instale nos planos terrestres uma serenidade profunda.
O silêncio e a paz são uma verdadeira necessidade. Que cada um os cultive como um tesouro inestimável.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 21 de maio de 2017, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 30 de março de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de ELDO PENA COUTO, diretor do Colégio Magnum, e que merece igualmente integral transcrição:

“Educandário, um lugar fora de moda?
        Anos atrás, algumas escolas brasileiras se autodenominavam educandários. A palavra ficou obsoleta, mas não a educação, que continua sendo um problema a ser resolvido no país. As famílias que podem pagar fogem das escolas públicas, pois a maioria delas passou a ser sinônimo de mau ensino. Indecisos os pais, cuja maioria não tem condição de entender da realidade escolar. Contudo, a qualidade das escolas particulares não é homogênea. Pelo contrário, o ensino privado no Brasil é bem diversificado e poucos estabelecimentos se preocupam em oferecer uma formação completa aos alunos. Três principais modelos se destacam nesse mercado.
         O primeiro reúne escolas para as quais a educação é um negócio como outro qualquer. Essa concepção nasceu de um equívoco, originado pela necessidade de os estabelecimentos escolares assumirem um caráter empresarial. Orientados por um pragmatismo frio e calculista, alguns estabelecimentos de ensino passaram a considerar qualquer preocupação que fuja do currículo escolar como algo anacrônico. Todo meio de convencer a “clientela” a procurar seus serviços passou a ser válido, inclusive a propaganda agressiva e, frequentemente, enganosa. Essa questão mereceu destaque na mídia no último ano, quando ficou claro que algumas escolas estavam usando o Enem de maneira duvidosa, a fim de se promover. Criando turmas especiais, conseguiam figurar-se entre os primeiros colocados no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio, dando a impressão, às pessoas em geral, de que a qualidade do ensino de suas instituições mantinha esse padrão.
         O segundo modelo reúne escolas que se propõem seriamente a oferecer um ensino de alto nível. Com testes de seleção exigentes, conseguem reunir alunos empenhados em estudar com afinco e desenvolvem uma cultura de conseguir ingressar nos cursos mais concorridos das universidades de maior prestígio. Têm a preocupação de atrair profissionais competentes para formar suas equipes de professores e especialistas. Por conseguir, de seus alunos bons e reais resultados na hora de disputar um lugar em um curso superior, adquirem prestígio junto à sociedade e concentram seus esforços em manter esse sucesso, sua melhor propaganda.
         O terceiro grupo é formado por escolas para as quais a educação de verdade exige mais do que um bom ensino acadêmico: para esses colégios, educar implica também responsabilidade com formação. Assim, ao mesmo tempo em que adotam um modelo moderno de gestão e oferecem um ensino de qualidade indiscutível, mantendo-se sempre em ótimas colocações no ranking do Enem, oferecem aos seus alunos um grande número de atividades formativas, fora do currículo, e procuram desenvolver neles uma cultura centrada em princípios e valores, importantes por toda a vida.
         Lamentavelmente, muitos pais, por não ter tido esse tipo de educação, encontram dificuldade em compreender que seus filhos necessitam mais do que um ensino pragmático para gerir sua vida futura. Não percebem que a própria sociedade só pode caminhar para um desenvolvimento verdadeiro se tiver como integrantes e lideres pessoas que se regem por princípios e valores e que aprenderem a dar a devida importância à ética e à honestidade nas relações que envolvem a família, o convívio social em profissional.
É inegável que o ensino tem-se desenvolvido significativamente nos últimos anos. Pouco a pouco, as escolas vão substituindo o velho modelo, que privilegiava o puro conhecimento, pelo atual, que procura dar condições aos alunos de desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de analisar, interpretar e resolver problemas. Mas, é necessário mais. É preciso que as escolas que assumem a função de agentes transformadores da sociedade sejam a regra, não apenas algumas poucas exceções. Ao mudarem o foco do ensino para o raciocínio, nossos estabelecimentos de ensino devem também preocupar-se em motivar os alunos a usar a inteligência para melhorar suas relações com o outro, desenvolver a compaixão, a amizade desinteressada pelos semelhantes e procurar serem corretos no dia a dia até nos atos mais prosaicos, como o uso da internet e das redes sociais.
Um povo que anseia por uma sociedade mais justa e um mundo melhor deve primeiro insistir em melhorar a qualidade não só do ensino, mas também da formação oferecida pelas escolas. Mais do que simples estabelecimentos de ensino, seria melhor se os colégios se preocupassem em ser também educandários. Mesmo que a palavra esteja fora de moda...”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em março/2017 a ainda estratosférica marca de 490,3% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 328,0%; e já o IPCA também no acumulado dos últimos doze meses, em abril, chegou a 4,08%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        
 
 


  


sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ DA INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS E OS DESAFIOS DOS EDUCADORES NA SUSTENTABILIDADE

“Vantagens para salvar seu negócio
        Até pouco tempo atrás, tudo ia relativamente bem no Brasil, mas empresários e executivos de muitas companhias já podiam enxergar que, a qualquer momento, a crise ia chegar. E de fato, chegou. A indústria parou de produzir, as empresas pararam de crescer e os clientes a diminuir – tudo porque ficamos “escravos” de uma única economia. Com isso, muitas empresas ficaram no vermelho, sendo que algumas já estão pedindo para fechar as portas. Mas existe uma alternativa que poucos empresários, por falta de conhecimento ou receio, tentaram: a internacionalização de sua empresa.
         Internacionalizar seu negócio significa que você vai empreender em um novo país, que requer planejamento, preparo e conhecimento, mas também uma “pitada” de coragem – que ainda falta em muitas empresas. Qualquer uma pode se internacionalizar e, como tal, deve obedecer as regras legislativas do país que deseja empreender. Portanto, estudar o mercado e a cultura deles é essencial. Você passa a ser uma empresa global, antenada no mundo e, com isso, o reconhecimento e a credibilidade do público local aumentam. Além disso, você conhecerá novas práticas de negócios, podendo ter insights de inovação para o seu negócio local. Conhecer novas tecnologias, novos parceiros, que podem trazer redução de custos e aumento da lucratividade ou mesmo otimização da sua operação.
         O fortalecimento da marca em um nível global não torna a empresa invulnerável, mas, certamente, afasta qualquer crise. O seu maior custo nesse processo é tempo e coragem, pensar no assunto e planejar a operação. Existem países que estão buscando atrativos para chamar novas companhias, como Estado Unidos, Alemanha, Portugal e até mesmo o nosso vizinho Paraguai. A sua empresa pode estar no mundo todo, mesmo que não seja fisicamente, mas pode ter produtos e serviços onde o mercado consumidor demandar.
         Um executivo com visão de futuro certamente já pensou nisso algumas vezes e, se ele souber para onde vai o processo, é mais fácil e rápido, pois já está com a “mão na massa”. Ou seja, preparando os atos constitutivos da empresa no país escolhido, realizando o estudo de planejamento tributário internacional (que é fundamental para a viabilidade do projeto), procedendo ao registro da marca e dos demais procedimentos necessários para operar no país. Os momentos de crise são também os de oportunidade. Talvez esta seja a sua.”.

(ANDRÉA GIUGLIANI. Advogada da Giugliani Advogados, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 29 de dezembro de 2016, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 28 de dezembro de 2016, mesmo caderno e página, de autoria de REINALDO MOURA, engenheiro e mestre em ciências e engenharia de produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, e que merece igualmente integral transcrição:

“Miopia na educação
         Ideias excelentes como a do governo estadual paulista, em fins de 2015, puseram por água abaixo a concentração em uma só escola as séries do nível fundamental e em outras as de nível médio. E aí faltou vender a ideia a todos.
         A imposição gerou ocupação das escolas e revolta de todos os afetados até o recuo do governo e abandono da lei. Haveria uma redução nos gastos para todos, mas a falta de negociação só demonstrou que os pais teriam que levar os filhos em duas escolas e muitos professores ficariam sem aulas para ministrar durante a semana, ou que teriam o desconforto do deslocamento.
         Incrível, mas toda esta falta de visão holística voltou a repetir-se este ano pelo governo federal, ao impor a retirada de algumas disciplinas por caráter econômico sem razões de conteúdo no processo educacional.
         Enquanto, no mundo inteiro, os estudantes dedicam de oito a 12 horas diárias para estudo, incluindo disciplinas teóricas e práticas com conteúdo via internet, aqui em nossa terra há restrições, além de um abandono da questão educacional dos jovens.
         De um lado, é notória a falência do Ministério da Educação (MEC) que não prepara ou incentiva os professores a atualizarem seus métodos de ensino. E os que querem mudar são impedidos pelo arcaico e burocrático sistema básico. Pais desejam delegar à escola seu papel de educação.
         Do outro lado, governo e políticos continuam afirmando que não cortarão despesas com educação, ou seja, misturam políticas públicas com as econômicas.
          Vale citar aqui o slogan de três anos atrás de um conhecido candidato a deputado que dizia que “pior do que estava não ficará”. Ma ficou. Vejam: desde setembro as escolas estão em greve, o que afetou o Enem, que vários estudantes não puderam fazer, e os vestibulares mais cobiçados no fim de novembro.
         Afinal, foi prejudicado o 2º semestre inteiro deste ano, que “por decreto” estão todos aprovados, uma vez que ninguém quer voltar às escolas em plenas férias de verão.
         Outro fator desmotivador foi a questão do Fies – escolas e estudantes entraram em conflito o ano todo.
         Todas essas discussões deveriam ser debatidas agora para efetivação, no próximo ano, com a sociedade, mas não foram, e o processo de reformas deteriorou-se a ponto e a escola pública estar desqualificada.
         Feliz dos alunos e pais que estão em algumas escolas privadas e que abandonaram essas discussões e venderam a ideia de que a competição no mundo não é para os que têm diplomas, mas sim pelo grau de conhecimento. E vamos embora, sigam em frente! Pratiquem o autodesenvolvimento.
         A profissão de professor, que deveria ser continuamente valorizada não só no aspecto monetário, mas também e principalmente motivacional, entra num ciclo caótico de causa-efeito-causa.
         A baixa remuneração e a falta de perspectiva da carreira no magistério desmotivam aqueles mestres que são essenciais para o aprendizado. E daí? Surgem os novos professores, aqueles que não conseguiram ingressar nas promissoras carreiras, e acabam tornando-se os futuros mestres, com títulos filosóficos e pedagógicos fora da realidade.
         Se em poucos anos a maioria das profissões serão substituídas por outras que estão nascendo, o momento é de aprender a ensinar em vez de debater as políticas de educação. Resumindo: até o MEC aprovar um novo currículo ou faculdade, a onda, moda ou tendência já foi. Imaginem quatro anos depois, com a graduação concluída.
         Só para ilustrar: por que as questões de geografia não podem ser mescladas com as de aritmética? Ou de redação com as de história ou atualidades? Práticas de laboratório em outras línguas?”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca de 482,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 330,65%; e também em novembro o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 6,99%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        
 
 



  

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER DA CAPACITAÇÃO PESSOAL E A CIÊNCIA E AS TECNOLOGIAS NA SUSTENTABILIDADE

“Capacitação de pessoal
O desafiador cenário político e econômico atual tem levado muitas empresas a lutar pela competitividade e a rever seus custos. E quando se fala em redução de custos, uma das primeiras áreas a ter o orçamento cortado é a de recursos humanos. No entanto, a disputa pelo mercado cresce a cada instante e vencem as empresas que tiverem estratégias bem definidas.
Um grande erro estratégico em momentos de crise é esquecer-se da gestão de pessoas, justamente quando é necessário obter o melhor desempenho possível das equipes para o alcance dos resultados.
São as pessoas que promovem as mudanças e fazem a diferença dentro das organizações. Portanto, equipes capacitadas e com o direcionamento correto estarão melhor preparadas para enfrentar desafios e ajustes repentinos.
Costumo contar uma pequena história para quem opta pelo caminho mais fácil na redução de custos e tem dúvidas sobre treinar ou não treinar pessoal. Diversas empresas ainda temem investir em funcionários e perde-los para a concorrência. O grande problema, na verdade, é o efeito que a ausência de capacitação causa nas empresas que continuam com esses colaboradores por anos.
É momento de fazer mais com menos e usar a criatividade. Por isso, existem diversas alternativas para manter os funcionários atualizados com baixo ou nenhum custo. Treinamentos internos, compartilhamento de melhores práticas através de reuniões e fóruns na própria empresa e contar com parceiros de negócio para viabilizar capacitações são apenas algumas das inúmeras possibilidades. Além disso, diversas associações e entidades de classe promovem excelentes cursos de curta duração, alguns gratuitos e outros com valores módicos.
Em tempos de crise, inovação é a palavra-chave. E mesmo com o atual clima de maior confiança econômica, ainda não se sabe ao certo como o Brasil estará em 2017. Portanto, além das competências técnicas, o desenvolvimento de habilidades humanas também é essencial. Flexibilidade, trabalho em equipe, liderança e bom relacionamento interpessoal são características fundamentais para o profissional que deseja se destacar no mercado de trabalho. As pessoas devem ter ciência que não são contratadas para exercer estritamente uma função ou trabalhar no setor tal. São contratadas para dar resultados. É preciso adaptar-se.
Desde o fim do ano passado, estamos reimplantando o setor de RH e as políticas de gestão de pessoas no Colégio ICJ. Como instituição de ensino, nossa principal missão é educar. E por que não aplicar essa mesma lógica às equipes de colaboradores?
Iniciamos em 2016 o programa de treinamento e desenvolvimento de pessoal do Colégio ICJ e já promovemos treinamentos com o pessoal de portaria e recepção, limpeza, além dos funcionários do transporte escolar, livraria e lancheria. No mês de outubro, realizamos uma palestra para as equipes administrativa e pedagógica de todas as empresas do grupo, visando maior integração dos setores para encerrar o ano letivo de 2016 e chegar em 2017 mais alinhados e coesos. Em pouco tempo, já observamos melhorias. É hora de quebrar o paradigma da capacitação apenas como custo. Afinal, capacitação é o investimento cada vez mais necessário para quem quer sair na frente.”.

(CLAUDIA ABREU. Coordenadora de RH do Colégio ICJ, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de dezembro de 2016, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 27 de outubro de 2016, mesmo caderno, página 9, de autoria de OLAVO MACHADO, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Sistema Fiemg), e que merece igualmente integral transcrição:

“Prioridade à educação
        A indústria brasileira sempre considerou a educação como uma de suas principais prioridades. É isso, certamente, o que explica a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em 1942, e logo em seguida, quatro anos depois, do Serviço Social da Indústria (Sesi), com a missão de cuidar, respectivamente, do ensino profissionalizante (Senai) e da educação básica (Sesi).
         Mais de sete décadas depois, estamos mais uma vez comemorando o acerto desse caminho, especialmente para Minas Gerais e para a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), a partir dos resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), reconhecido como a mais importante porta de acesso às principais universidades do país para milhares de jovens estudantes. Entre as 277 escolas Sesi de todo o país, as 12 primeiras colocações são de escolas do Sesi de Minas Gerais – e entre as 20 primeiras, 15 também são do nosso estado.
         São resultados relevantes para a indústria e decorrem dos investimentos realizados no Projeto Sesi Educação Integral, na capacitação de professores e equipe pedagógica, no processo de avaliação dos alunos, nas ferramentas utilizadas em sala de aula e na infraestrutura das escolas. O objetivo, sempre, é o de atender à indústria mineira com a formação de alunos capacitados a enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais exigente e ávido por profissionais competitivos e inovadores.
         Esses resultados também decorrem do trabalho voluntário realizado em todo o estado pela Fiemg e, muito especialmente, por seus 138 sindicatos filiados, localizados nas mais diferentes regiões mineiras, onde representam milhares de empresas de todos os setores e segmentos industriais. O que move todos nós é a crença de que a educação é e sempre será fundamental para a construção de uma indústria forte, moderna, diversificada, inovadora, desenvolvedora de tecnologia e capaz de agregar valor ao produto industrial de Minas Gerais. Estes, sabemos todos, são diferenciais competitivos estratégicos em um mundo de economia globalizada e de concorrência cada vez mais intensa.
         Hoje, o Sesi de Minas Gerais é reconhecido como uma das maiores redes de ensino privado do estado, com resultados expressivos nos últimos cinco anos: 69 mil matrículas na educação básica e 32 mil alunos matriculados no programa Educação de Jovens e Adultos. Com o Programa Escola Móvel, o Sesi de Minas esteve presente em 301 municípios mineiros, nos quais formou 39 mil alunos, com taxa de empregabilidade de 79%. Vale dizer: dos 39 mil alunos formados pela Escola Móvel, 30.810 conseguiram trabalho.
         No campo do ensino profissionalizante, é relevante o desempenho das unidades operadas pelo Senai, incluindo 36 unidades operacionais com serviços tecnológicos, 28 laboratórios e mais de três mil empresas atendidas. No CIT – Câmpus Cetec (Centro de Inovação e Tecnologia) estão três institutos e cinco institutos de tecnologia, com 23 mestres e 24 doutores, R$ 149 milhões de investimento em estrutura e clientes do porte da ANP, Aperam, CBMM, Copasa, Fiat, GM, Gasmig, Gerdau, Igam, Iveco, Kinross, Petrobrás, Renault, Rio Tinto, Vale e Votorantim. Em Itajubá, no Sul de Minas, estamos implantando, com previsão de operação, o ISI CEDIIEE, com investimento de R$ 400 milhões, de nove laboratórios.
         Instalado no CIT – Câmpus Cetec, já está em funcionamento o Laboratório Aberto Senai, com atendimento, até agora, de 30 startups, 12 micro e pequenas empresas e 25 mensalistas makers. Também está em pleno andamento o Fiemg Lab, programa criado para funcionar com acelerador de empresas de base tecnológica e startups. O investimento é de R$ 9 milhões e, em uma primeira fase, serão analisados projetos de mais de 100 empresas. No campo da formação de técnicos qualificados para a indústria mineira, o Senai recebeu, no período de 2011 a 2016, 690 mil alunos matriculados em cursos de aprendizagem industrial, cursos técnicos, cursos de qualificação e cursos de aperfeiçoamento. Em 2014 e 2015, alunos, alunos do Senai de Minas Gerais conquistaram, respectivamente, o 1º lugar na Olimpíada do Conhecimento Nacional e na Worldskills, que é a maior competição mundial na área do ensino profissionalizante, com a crença de que educação gera conhecimento, inovação, tecnologia e competitividade.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro a ainda estratosférica marca de 475,8% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial  registrou históricos 328,9%; e já em novembro o IPCA acumulado também nos últimos doze meses chegou a 6,99%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...