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terça-feira, 14 de julho de 2009

A CIDADANIA E A INFLAÇÃO

Nos fundamentos da MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE encontramos o que consideramos os TRÊS MAIORES E MAIS DEVASTADORES INIMIGOS do BRASIL: a INFLAÇÃO, a CORRUPÇÃO e o DESPERDÍCIO, que entendemos exigem uma VERDADEIRA CRUZADA NACIONAL.

Assim, nos rejubilamos e nos sentimos FORTALECIDOS na FÉ e na ESPERANÇA quando constatamos que o COMBATE À INFLAÇÃO já foi INCORPORADO aos VALORES NACIONAIS, estando já sob a GUARDA dos BRASILEIROS e BRASILEIRAS, congregando as forças vivas da SOCIEDADE e sob a permanente inspiração nos melhores modelos do MUNDO DESENVOLVIDO e à luz da TRANSPARÊNCIA e da VERDADE.

Por isso mesmo, mais uma vez, buscamos no EDITORIAL publicado no Jornal ESTADO DE MINAS na edição de 1° de julho de 2009, Caderno OPINIÃO, página 8, que merece, para os objetivos do nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO, a sua INTEGRAL transcrição:

“Inflação, nunca mais

Assim como as trevas e a tortura que vitimaram a liberdade e mancharam a dignidade do cidadão nos tempos da ditadura, os efeitos perversos da hiperinflação sobre os brasileiros mais pobres correm o risco de ser esquecidos pelos que viveram esses horrores e de nem ser ensinados aos que são jovens demais para tê-los conhecido. No Brasil, é comum fazermos festa por coisa muito menor, ou que praticamente nada acrescentou à história do país. O que hoje deveria ser comemorado com festas e, ao lado da redemocratização, uma das mais importantes conquista da moderna sociedade brasileira. Há 15 anos, entrava em vigor o Plano Real, a mais bem-sucedida tentativa da estabilização da moeda nacional e que estancou a deterioração do poder de compra dos salários. País marcado pela vergonhosa pobreza que ainda impõe exclusão e sofrimento à maioria da sua população, a construção de uma nação mais próspera e que já se alinha entre as chamadas economias emergentes. E é graças a isso que se permite ter esperanças de vir a ser também uma sociedade mais justa.

Quem acompanhou a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que definiu a meta de inflação (4,5%) para 2011, nem faz idéia do que foi passar anos seguidos sem ter noção de quanto valeria seu dinheiro. Em 1993, último ano antes do Plano Real, a inflação chegou a inacreditáveis 2477%. Ninguém tinha mais noção de preço. Sabia-se apenas que tudo estava muito caro. O comércio vivia o pânico de estar vendendo por menos (em termos reais) do que tinha pago pela mercadoria. A remuneração do trabalhador perdia poder de compra de manhã até a noite e o mês acabava muitos dias antes do salário. Só quem tinha capital ganhava com a inflação, ora especulando com estoques, ora apostando nos mercados financeiros de curtíssimo prazo (over night). Sem ambiente para investimentos, a economia perdeu dinamismo e a população enfrentou a chaga social do desemprego.

Ao lograr a estabilização da moeda, o Plano Real – implantado sob forte oposição do Partido dos Trabalhadores (PT), para o qual, tudo que vinha do governo da época tinha insanável vício de origem – deu fim a um dos mais perversos processos de concentração de renda do mundo civilizado. Foi a partir dessa reversão de expectativas que se tornou possível o funcionamento de um círculo virtuoso de mais de mais crédito e de aumento do consumo e da produção. É o clássico movimento que conduz à incorporação de camadas mais baixas da população a níveis mais elevados de consumo e bem-estar. Mas nada disso veio sem o sacrifício exigido por ajustes que geraram de mais desemprego e de juros elevadíssimos. Hoje, os inéditos índices de popularidade de que desfruta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva são um prêmio à sua decisão de manter os fundamentos da política econômica implantada a partir do Real. Seja pelo preço pago, seja pelos benefícios que os brasileiros já fizeram por merecer, ou pelo futuro que ainda temos a construir, cabe às autoridades resistir a todo custo às tentações eleitoreiras de afrouxar o controle do gasto público ou o rigor da política monetária. Inflação, nunca mais!”

Que na perspectiva do BRASIL 2014, possamos estar buscando a TRANSCRIÇÃO INTEGRAL de EDITORIAIS tratando de outras conquistas históricas e, entre elas, um CONSAGRADO e EXITOSO COMBATE À CORRUPÇÃO E AO DESPERDÍCIO, e, dessa maneira, celebrarmos a COPA da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PROSPERIDADE e da SOLIDARIEDADE.

Verdadeiramente, O BRASIL TEM JEITO!...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

AS LIÇÕES DE EINSTEIN PARA A CIDADANIA

“Não se pode dizer pelas aparências como as coisas vão caminhar. Algumas vezes, a imaginação faz as coisas parecerem muito piores do que são – ainda que, sem imaginação não se pode fazer muita coisa. As pessoas que são imaginativas vêem mais perigos do que estes talvez existam, certamente vêem sempre muito mais do que acontece e, assim, devem também rezar para que lhes seja dada uma coragem extra para lidar com toda essa imaginação.

Mas para todos, certamente, pelo que atravessamos neste período – e eu estou me referindo à escola – certamente neste período de dez meses a lição é: jamais ceder, jamais ceder, jamais, jamais, jamais, jamais – em nada, seja grande seja pequeno, amplo ou trivial – jamais ceder exceto a convicções de honra e bom senso”.

(WINSTON CHURCHILL, em 29 de outubro de 1941, quando de visita à escola onde estudou – Escola Harrow, Londres).

É exatamente em busca dessa CORAGEM EXTRA, quando vislumbramos a grande porta para as grandes transformações do BRASIL através da MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE que encontramos mais uma INESTIMÁVEL contribuição vinda de artigo do jornalista OTACÍLIO LAGE, publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 08 de julho de 2009, no Caderno OPINIÃO, página 9, que nos impõe a transcrição na ÍNTEGRA:

“Lições de Einstein

Ele formulou a teoria da relatividade, estabeleceu a base da matemática da estrutura do universo e substituiu a Teoria da atração gravitacional, de Isaac Newton, pela Teoria de um campo de gravitação no contínuo espaço de tempo. Mas nem por isso deixou de dar atenção às coisas simples., de ser feliz, amigo de todos; amava as crianças e era capaz de passar horas tocando violino à cabeceira da cama de uma tia doente. Dava valor extremo à conduta humana, tanto que repetia sempre que “sem cultura moral não haveria nenhuma saída para os homens”. Nasceu em 14 de março de 1879 em Wurtttemberg, Sul da Alemanha, e morreu em 18 de abril de 1955, aos 76 anos, em Princeton, Nova Jersey, Estados Unidos.

Albert Einstein, alemão de origem judaica, refugiado nos EUA desde 1935, fugindo da perseguição de Adolf Hitler, é o cara. Para o mundo, a imagem que ficou dele foi aquela em que aparece com a língua de fora, feita quatro anos antes de morrer, em 1951, no aniversário de 72 anos. Além de violino, Einstein tocava piano e era muito religioso, sem, contudo, professar religião alguma. Para o genial matemático, “a paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos”. Era, acima de tudo, um místico, pois, intuitivamente, ele tirava da sintonia que tinha com o universo cósmico muitas respostas para suas constantes indagações. “Eu penso 99 vezes e nada descubro. Deixo de pensar e mergulho no silêncio; e eis que a verdade me é revelada”, dizia sempre. Para Einstein, Deus era a lei, a voz da natureza.

Desde jovem, revelava ojeriza às autoridades. Então, já cinqüentão, ao ser forçado a deixar a Alemanha, ficou ainda mais incisivo, tanto que questionava sempre a razão de os religiosos e os governos não dizerem a verdade sobre Deus, o mundo e o homem. “Quais as intenções secretas que eles tinham para manter o homem na ignorância?, questionava Einstein, que insistia que “meditar não é pensar, mas esvaziar os canais de toda substância oriunda dos nossos sentidos e colocar-se diante da Fonte”, segundo ele, a realidade, a imaginação de Deus. “Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece”, reforçava.

Quando estudava em Princeton, o filósofo brasileiro Humberto Rohden, catarinense de Tubarão, escreveu sobre o colega Albert: “Lá estava um homem cujo corpo ainda vivia na Terra, mas cuja mente habitava as mais remotas plagas do Cosmo”. Realmente, Einstein era desprendido, desgarrado das coisas mundanas. Certa vez, sua empregada encontrou um cheque de
US$ 1,5 mil, recebido por ele há meses, marcando a leitura de um livro. Era comum ele não se lembrar se já havia almoçado, nem sequer sabia o número do telefone de casa, onde vivia com a mulher e dois filhos. Sobre a Teoria da relatividade, o matemático revelou que ela lhe veio por intuição, pois sabia que a certeza intuitiva era anterior a qualquer prova.

Muitos contemporâneos de Einstein, de vários segmentos da sociedade, questionavam por que ele falava tanto com Deus, apesar de os teólogos de então acharem que era ateu. Ele não admitia um Deus pessoal, mas um Deus Supremo, onipresente e onisciente, que está no centro de todos os lugares e de todas as coisas, como já intuíra Santo Agostinho, fazendo Einstein sentir-se em meio a uma grande fraternidade universal. Em suma, para ele, Deus não era uma personalidade capaz de premiar ou punir, mas a invisível realidade do Universo, o que fazia o cientista pensar 99 vezes até que a resposta lhe chegasse intuitivamente, resultando na perfeita sintonia com a Fonte, “o silêncio dinâmico onde tudo já está pronto e acabado”. O matemático era um religado – religião significa religação do homem com o poder infinito. Frisava sempre: “O homem pode não achar Deus, mas Deus o achará, se o homem, naturalmente, não se esconder Dele”.

Sobre o conhecimento, era direto: “A leitura, depois de certa idade, distrai excessivamente o espírito humano de suas reflexões criadoras. Todo homem que lê demais e usa o cérebro de menos adquire preguiça de pensar. A imaginação é mais importante do que o conhecimento”. Einstein tinha forte atração pelo mistério. Segundo ele, o homem que desconhece esse encanto, incapaz de sentir admiração e estupefação, já está, por assim dizer, morto e tem os olhos extintos. “A emoção é fundamental e está na raiz de toda ciência e arte”, dizia.

Quanto à fama, tinha resposta curta: “Ela é para o homem como os cabelos – crescem depois da morte, quando já lhe é de pouca serventia”. Tinha com ele que não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará assim uma máquina utilizável, e não uma personalidade. É necessário que ele adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser compreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto.

Pouco antes de morrer, Einstein preconizou: “Nossa era deveria ser a do Paraíso na Terra. A humanidade nunca teve, como agora, melhor ensejo de ser feliz. Quando o Instituto de Estudos Superiores de Princeton foi organizado e Einstein se dispôs a ser um de seus membros, veio a questão salarial. A direção pediu a ele uma proposta de remuneração. O Conselho Diretor da instituição, em resposta, acentuou que pelos seus padrões havia fixado o salário do cientista numa quantia adequada, três vezes maior ao proposto pelo matemático, autor da equação E = mc2 (A massa de um corpo é uma medida do seu conteúdo de energia).

“O meu ideal político é a democracia, na qual seja cada homem respeitado como um indivíduo; e ninguém idolatrado”, pontuava. Bom seria se os homens de hoje que detêm o poder, financeiro e político, tivessem um pouco de humildade e se espelhassem no cientista que esquecia cheque ao portador dentro de livros; que detestava mesquinharia, brutalidade, militarismo e guerra; que primava pela ética e que tinha a certeza e que estava sempre falando com Deus. A utopia, às vezes, vale a pena.”

São páginas como essas que nos FORTALECEM na FÉ e na ESPERANÇA de enfrentarmos os DESAFIOS que estão colocados e, principalmente, com vistas ao BRASIL 2014, promovermos a MOBILIZAÇÃO de todo o POVO brasileiro, fazendo VALER o império da ÉTICA, da DECÊNCIA, do ESPÍRITO PÚBLICO, da TRANSPARÊNCIA, da EFICIÊNCIA e AUSTERIDADE na aplicação de CADA CENTAVO dos BILIONÁRIOS INVESTIMENTOS que estão previstos para os próximos cinco anos.

Ao final, que tenhamos como resultado uma GRANDE NAÇÃO: JUSTA, LIVRE, PRÓSPERA e SOLIDÁRIA, inteiramente do SÉCULO XXI.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

QUEM SÃO AS PESSOAS COMUNS?

“Escrevo com o dicionário.
Sem dicionário não posso escrever – como escritor”.
GILBERTO AMADO, ap. ANTÔNIO CARLOS VILAÇA, O Anel.

Mais uma grande oportunidade de aprofundarmos uma FECUNDA LIÇÃO de CIDADANIA que vem de BRASÍLIA, através de matéria publicada na Revista VEJA – edição 2118 – ano 42 – n° 25, páginas 58 a 68, invocando a CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

Art. 5° - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição:

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Nunca será demais DISCERNIR e NÃO TOLERAR que práticas do BRASIL COLONIAL, INSISTAM em adentrar AINDA na segunda DÉCADA do século XXI; “Ao afirmar que Sarney merece um tratamento diferenciado, o presidente atropelou o preceito constitucional expresso no artigo 5°, que estabelece a igualdade de todos perante a lei. “Lula foi absolutamente infeliz. Reforçou a idéia de que um é melhor do que o outro. Restabeleceu a lógica do “você sabe com quem está falando?”. Bateu de frente na Constituição e no princípio basilar da democracia”, resume o historiador Marco Antônio Villa”. É a NEFASTA CULTURA atravessando séculos como abordado na reportagem que oferece VASTO CAMPO para a PEDAGOGIA da CIDADANIA.

Segue a reportagem:

“Dono de uma biografia comovente e de uma popularidade acachapante, Lula não parece preocupado com arranhões em sua imagem pessoal. Parece fiar-se nas cicatrizações promovidas pelo tempo. Espontâneo como nos tempos de sindicalista barbudão, ele não é, ainda, afeito a liturgias do cargo que ocupa. Nada disso representa um grande problema. A questão é que, no exercício da Presidência da República, Lula personifica muito mais do que o operário que chegou ao poder. Ele é ao mesmo tempo o mestre e o servo dos brasileiros ao se investir dos poderes de uma instituição, a Presidência da República. Entre seus inúmeros e vitais papéis está o de zelar pela Constituição. Ao declarar que Sarney é um personagem que paira sobre tudo e todos, o presidente da República foi além de cometer uma gafe pessoal. Ele feriu a Carta que jurou defender. E isso nem um presidente popular, simpático e bem-sucedido como Lula pode fazer impunemente.

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O QUE DIZEM AS PESSOAS COMUNS

A esmagadora maioria dos 100 cidadãos de dez estados ouvidos pela reportagem de VEJA mostrou-se indignada com as frases condescendentes do presidente Lula em relação à corrupção e à impunidade. Eles responderam a duas indagações: por que no Brasil as denúncias não dão em nada e se concordam com Lula em que políticos como Sarney devem ter tratamento diferente do que têm as pessoas comuns. Entre os entrevistados, há estudante, cientistas, artistas, comerciantes e profissionais liberais. Há brasileiros anônimos e famosos, ricos e pobres. Não importa. São todos iguais perante a lei e – o mais importante – querem que seja assim. A comparação entre o que eles e o presidente pensam sobre o assunto revela um fenômeno preocupante: o distanciamento entre a política e o mundo real. Passou da hora de os senhores de Brasília ouvirem a voz dos cidadãos conscientes.

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Na véspera da declaração de apoio de Lula, o senador “incomum” subiu à tribuna. Em um de pouco mais de meia hora, disse que a crise não é dele, mas de todo o Senado, e que não aceita ser julgado por questões menores, o que é uma “falta de respeito para quem tem mais de cinqüenta anos de vida pública”. VEJA ouviu uma centena de pessoas “comuns” em várias partes do país, para saber como receberam a defesa do tratamento diferenciado aos políticos proposto pelo presidente. As opiniões estão produzidas ao longo das páginas desta reportagem. Em 1890, Benjamim Constant, ardoroso republicano brasileiro, saiu de uma audiência com o marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do Brasil, indignado com o tratamento que lhe fora dispensado. “Não era esta a República com que eu sonhava”, disse Constant. Mais de um século depois, é como se sua frase continuasse a ressoar entre os milhões de cidadãos que vivem sob o império da lei, sem privilégios e pagando a conta dos “incomuns” de Brasília.”

Consideramos também RELEVANTE para o nosso propósito de MOTIVAR toda a SOCIEDADE para a MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE, a contribuição qualificada de SACHA CALMON, advogado tributarista, coordenador do curso de especialização em direito tributário das Faculdades Milton Campos, presidente honorário da Associação Brasileiro de Direito Tributário, no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 28 de junho de 2009, Caderno OPINIÃO, página 9:

“Ao presidente da República cabe um certo recato, mormente no Brasil, onde o povo o vê não apenas como o supremo magistrado do país, a exemplo dos Estados Unidos (EUA), incumbido de tomar as decisões atinentes à nação, mas o enxerga também como o pai, protetor e guia moral. Se o presidente acha “isso” ou “aquilo”, quem sou eu para discordar, pensa o humílimo homem do povo; porque ainda temos baixos níveis de educação cívica e política, resultado de sermos um país de recente urbanização e industrialização. Aliás, fomos, numa série de 100 anos (1908 a 2008), o país no mundo que mais se industrializou, courbanizou-se e cresceu nesse período

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O presidente – voltando ao senado – desta vez errou feio. Sua declaração de que o senador Sarney não podia ser criticado ou julgado como qualquer um é inaceitável. A uma, porque reza a Constituição que todos são iguais perante a lei, independentemente de raça, cor, religião, filiação partidária, sexo, condição social etc. Sarney não está acima da lei, em que pese ser o mais antigo político em atividade no Senado. E daí? Tem até maiores responsabilidades. A duas, porque passou recados ao povo, nos seguintes termos: “Aos amigos tudo, aos inimigos a lei, venha a nós o Queiróz”, ou então “Amigos, se tiverem defeitos, eu tiro. Os inimigos se não tiverem defeitos, eu ponho”, ou “Vale mais a companheirada emporcalhada do que a ética na política”, ou: “Os fins justificam os meios”, ou: “Não adianta espernear, porque vai ficar tudo na mesma”. Com um presidente assim não há ética que agüente. A ética na política foi apenas um bordão do PT para nos enganar? Presidente, o senhor tem responsabilidades perante o povo. Um dia suas falas serão analisadas pelos historiadores. E os efeitos também. Preze, ao menos, o seu retrato na parede.”
Tudo isso, enfim, nos MOTIVA e nos FORTALECE em nossa PROFISSÃO DE FÉ: as grandes transformações virão com a implantação definitiva em nosso País da CULTURA da DISCIPLINA, da PARCIMÔNIA, do RESPEITO MÚTUO, e, sobretudo, da ÉTICA em TODAS as nossas AÇÕES, perseguindo com o mesmo ENTUSIASMO, a mesma ENERGIA, o mesmo ESPÍRITO CÍVICO, a mesma CORAGEM, a construção de uma sociedade verdadeiramente JUSTA, LIVRE e DEMOCRÁTICA, porque TODOS nós SOMOS IGUAIS. TODOS. TODOS. TODOS!...