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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A FORÇA DA INDÚSTRIA NA RETOMADA DO CRESCIMENTO E AS LUZES DA QUALIFICAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NA SUSTENTABILIDADE


“A indústria puxará o crescimento
        ‘A política industrial que nos convém se reduz a umas poucas regras de bom senso. A primeira é que o mais importante incentivo ao progresso é assegurar liberdade empresarial pela abolição de monopólios estatais e reservas de mercado. A segunda é aumentar a previsibilidade econômica pela estabilização de preços. A terceira é que, antes da concessão de incentivos, é necessário remover obstáculos, pois, isso feito, na maioria das vezes o mercado cuidará de si mesmo’. Essa frase, atribuída a Roberto Campos, economista, professor, escritor, diplomata e político, reflete bem o momento em que estamos vivendo e o clima de otimismo que começamos a perceber.
         Já começamos a sentir os primeiros sinais de que as medidas adotadas pelo governo para evitar o colapso das contas públicas, que tiveram início com a reforma previdenciária e com a sanção de medida provisória para desburocratizar e simplificar processos para empresas e empreendedores, começam a surtir efeito.
         O governo tem acenado positivamente não só com as medidas acima citadas, mas também mantendo uma interlocução com o setor produtivo nunca antes experimentada. Soma-se a esses fatos uma redução de juros aos menores patamares da história, mantendo a inflação controlada e estabelecendo um contexto adequado para o Brasil voltar a crescer.
         São dados animadores e consistentes, o que nos permite afirmar que, em 2020, vamos continuar trabalhando para o crescimento do setor, buscando crédito suficiente, redução do custo Brasil e condições adequadas que garantam isonomia em relação aos nossos concorrentes internacionais.
         Vamos continuar defendendo a iniciativa privada e precisamos de um empurrão gigantesco na indústria nacional, o que parece estar se configurando neste início de 2020. O ano de 2019 terminou com sinais evidentes do governo e do Congresso. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima do esperado; a criação de mais de 800 mil empregos formais; o aumento nos últimos cinco meses de 2019 do faturamento industrial; e os sucessivos recordes da Bolsa de Valores, que, pela primeira vez, ultrapassou os 110 mil pontos, são provas de que os agentes de mercado estão respondendo positivamente.
         Os indicadores econômicos oficiais sinalizam que o Brasil começa a se reerguer, resgatando aos poucos a confiança dos setores envolvidos e responsáveis por alavancar o crescimento e reencontrando o caminho do desenvolvimento.
         A atenção aos alertas apresentados pelo setor produtivo ao governo indicam que começamos a ser ouvidos. O próprio envolvimento do Estado em relação às medidas para entender, apurar e diminuir o custo Brasil indicam que estamos no caminho certo. Finalmente encontramos ressonância em um trabalho desenvolvido na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) há anos para apurar o diferencial de custo para se produzir o mesmo produto no Brasil ou no exterior e estamos conseguindo demonstar que esse diferencial é causado principalmente por deficiências em fatores sistêmicos.
         A sensação que externamos hoje é compartilhada por outros segmentos industriais, como demonstra a sondagem realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) a respeito do Índice de Confiança do Empresário Industrial, que atingiu 62,5 pontos em novembro, 7,9 pontos acima da média histórica. Para 75% dos quase 2.000 empresários ouvidos em pesquisa realizada entre 2 e 10 de dezembro, as ações e as políticas do atual governo contribuíram para a melhoria dos índices econômicos.
         Temos certeza de que 2020 será melhor que 2019, e os nossos números demonstram isso. E, se eles não bastassem, baseando-se na pesquisa da CNI, 57% dos empresários brasileiros já consideram que o ambiente de hoje (2020) é muito mais seguro para tomar decisões de negócios e investimentos que em dezembro de 2018. Mas o mais significativo da pesquisa é que 84% dos empresários industriais pretendem investir nos seus negócios em 2020, e esse é o maior índice dos últimos cinco anos.
         A pesquisa demonstra que é a indústria que será responsável por puxar o crescimento do Brasil em 2020. O PIB do país deve crescer 2,5%, mais que o dobro do aumento estimado para 2019. Enquanto os setores industriais cresceram apenas 0,7% nos últimos 12 meses, a projeção para 2020 é um avanço de 2,8%. Que venha o crescimento.”.

(João Marchesan. Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 16 de fevereiro de 2020, caderno OPINIÃO, página 14).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno A.PARTE, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:
“O lado obscuro
        A raça humana existe no plano de evolução planetária como um único projeto, e não é difícil imaginar que em alguns séculos os aspectos multirraciais se apagarão, deixando esse conceito mais claro. O Brasil é um laboratório dessa miscigenação e sincretismo que agrega experiências de todos os povos.
         Alguns elementos da raça humana possuem uma capacidade e sensibilidade maiores (os espiritualistas os classificam como “almas amigas com muitas e proveitosas vidas passadas”), e a eles se deve o trabalho de abrir a picada que se transformará em avenidas do futuro. Alguns trabalham plantando sementes com centenas de anos de antecedência, quando nem sequer existe o vislumbre da mudança.
         Charles Leadbeater, em seu livro “O Homem Donde e Como Veio e para Onde Vai”, descrevia em 1910, quando nem existia o rádio, que os jornais seriam lidos em caixas espelhadas e que seriam transmitidas para toda a terra as notícias, que “poderiam ser estampadas por qualquer interessado”.
         Alguns seres dotados de excepcional vidência, ou mesmo de clarividência, dificilmente foram ou serão aceitos por quem domina economicamente o planeta. Muito disso em função da capacidade de alterar equilíbrios, fluxos, rotas de ganhos.
         Acabam frequentemente martirizados, e quem escapa o deve, como sugeriu o filósofo Descartes, à regra: “Vive bem quem bem se esconde”. A inteligência descomunal desses indivíduos desenvolve a visão das consequências impactantes que podem desencadear. Rudolf Steiner, talvez mais que Leonardo da Vinci, doou à humanidade centenas de ensinamentos que antecipam os séculos vindouros.
         Alfred Nobel lavou sua alma depois da invenção da dinamite, que, além da utilidade inegável, muitos lutos trouxe ao planeta. Imortalizou-se deixando uma fortuna incalculável, destinada a premiar pessoas que se destacassem pelos serviços prestados à humanidade.
         Os escolhidos para o Nobel podem ser enquadrados na categoria de “precursores que não incomodam”, inseridos quase exclusivamente na lógica de mercado. Os gênios maiores permanecem ocultos e invisíveis, portanto fora da premiação.
         Inquestionáveis exemplos de ameaças disruptivas se apresentaram nos últimos anos.
         Quem não se lembra da máquina de escrever Olivetti, líder mundial até a década de 90, ou da Blockbuster, que oferecia fitas de vídeo e disseminou lojas no mundo, ou da Atari, que vendia os melhores jogos eletrônicos. Ou ainda da Xerox, que inventou e monopolizou o setor de fotocópias, chegando a ser a mais poderosa empresa de tecnologia do planeta. Ou da Yahoo, que em 2005 valia US$ 125 bilhões – recusou proposta de US$ 44,8 bilhões da Microsoft em 2008 e hoje pode ser adquirida por apenas US$ 4,8 bilhões. Mais casos como a MySpace, com seu Orkut, que foi varrida pelo Facebook, hoje avaliado em US$ 400 bilhões, ou ainda a empresa de celulares Blackberry com o teclado que até 2005 era preferência de nove em cada dez executivos. Esta fechou as portas no último dia 12. E o mais comentado “case” de extinção de mercado com a Kodak, que literalmente queimou todos os seus filmes.
         Embora o mercado esteja aberto para qualquer tecnologia, algumas não encontram brechas para chegar ao mercado, tanto pelo interesse privado como por serem ameaças à arrecadação de impostos e ao desfrute de poucos.
         Tecnologias não varrem apenas impérios e lucros fáceis., varrem também empregos. A discussão se alonga desde quando o Senado romano tentou forçar Nero a abandonar máquinas e contrapesos para arrastar blocos que desempregavam milhares de homens e escravos.
         No Brasil temos um caso inverso, conduzido pelo governo federal e pela Petrobras, que dificultou o avanço dos biocombustíveis, algo extremamente nobre e proveitoso para o país. A lógica adotada na primeira década de 2000 foi conceder o controle dos biocombustíveis à Petrobras, como se o Flamengo pudesse controlar o Vasco da Gama.
         Perdemos duas décadas e desperdiçamos alguns bilhões de barris de petróleo com o adiamento de 2007 para 2020 do motor exclusivo a etanol, que garante um consumo menor que o da gasolina, e não 30% a mais, como acontece com a escolha do flex, determinando uma vantagem enorme para a gasolina.
         Isso custou o fechamento de cem usinas de etanol, que geravam 200 mil empregos diretos e indiretos, provocou o maior endividamento setorial no país.
         Etanol sob a consideração social gera empregos na proporção de 8 x 1 em relação ao equivalente petróleo, arrecada mais aos cofres públicos pela indução de inúmeras trocas internas, ativa a microeconomia e a permanência da liquidez no mercado local.
         O Estado existe para atenuar impactos sociais desagradáveis, mas não pode de forma alguma adiar benefícios ambientais e sociais, no exato momento em que deixou o mecanismo do “petróleo”, desmascarado pela operação Lava Jato, provocar uma devastação nacional generalizada.
         Para um país como o Brasil, de enorme potencialidade, é imperdoável subordinar o desenvolvimento ao interesse predatório de um mecanismo de exploração.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 130 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em dezembro a ainda estratosférica marca de 318,85% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou em históricos 302,48%; e já o IPCA, em janeiro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,19%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2020, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,651 trilhão (44,79%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,004 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...        

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

        

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, OS DESAFIOS E O PODER DA EQUIDADE E A FORÇA DAS TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS NA SUSTENTABILIDADE


“Poder da equidade
        Este mês comemora-se o Dia Global do Empreendedorismo Feminino. Criada em 2014, a data merece uma celebração pelas conquistas já alcançadas, mas também pede reflexões sobre a importância do aumento da presença feminina para o desenvolvimento socioeconômico mundial. Dados do relatório “Situação da População Mundial 2017”, do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), apontam que a promoção da igualdade de gênero poderia somar US$ 28 trilhões ao PIB global. Mesmo representando metade da população mundial, a participação das mulheres na força de trabalho, nos cargos de liderança e no PIB global ainda não acompanha essa proporção.
         Quando lembramos que há apenas 30 anos, com a Constituição de 1988, as mulheres brasileiras foram reconhecidas como iguais perante os homens em direitos e deveres é que enxergamos como são recentes algumas das mais importantes conquistas femininas. Mas avançamos rápido: segundo o último relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o Sebrae, as brasileiras correspondem a 51% dos empreendimentos em fase inicial do país. Embora sejam responsáveis por mais da metade das empresas abertas, a participação delas cai para 14,3% quando falamos de negócios estabelecidos, dado que revela que as empreendedoras encontram mais obstáculos que os homens para que seus negócios prosperem. Uma das causas é a falta de autoestima financeira, fator apontado em pesquisas como limitador do empreendedorismo feminino. Ocorre quando, mesmo com dinheiro ‘em caixa’, algumas mulheres não se apropriam do universo financeiro em suas vidas ou empresas. Costumam delegar a gestão financeira por falta de afinidade, experiências e referências, por achar se tratar de um território masculino.
         Analisar os erros e acertos deste percurso pode orientar os próximos passos da jornada. Quem já percebeu a importância de incentivar a participação da mulher na economia, fornecendo ferramentas para seu desenvolvimento dentro de uma companhia ou liderando sua própria empresa, entende o quanto esse movimento é sustentável. Diversas instituições dedicam-se a transformar esse cenário, pois acreditam nos benefícios de um ambiente de trabalho mais inclusivo.
         Analisando apenas o gênero, quando comparadas com as demais, as companhias com práticas avançadas de equidade apresentaram probabilidade de 21% maior de ter margem Ebit superior, além de possibilidade 27% de criar valor no longo prazo, de acordo com o estudo “Diversidade como alavanca de performance”, divulgado pela Mckinsey em 2018. E não se trata apenas de resultado financeiro, mas também de impacto positivo, já que negócios femininos são reconhecidos por possuir maior engajamento social.
         Dar visibilidade ao tema, inspirando inclusive a participação das novas gerações, oferecer ferramentas para que as mulheres assumam de forma confortável a gestão financeira de seus negócios, além de incentivar o trabalho em rede, por meio de parcerias que possibilitem uma visão estratégica, são aspectos fundamentais para fomentar o tem no Brasil. A soma de todos esses fatores leva ao empoderamento das mulheres e seus impactos positivos entre todos, um movimento poderoso que precisa de muita energia, união entre empresas e sociedade civil e força para alcançar a tão sonhada equidade.”.

(DENISE HILLS, superintendente de sustentabilidade e negócios inclusivos do Itaú Unibanco, e MARIA JOSÉ TONELLI, coordenadora do programa Aceleração Itaú Mulher e empreendedora na FGV, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º de dezembro de 2018, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de MARIA DAS GRAÇAS MURICI, professora, doutoranda em gestão de tecnologia, transformações digitais nas organizações da Escola de Ciência da Informação da UFMG, e que merece igualmente integral transcrição:

“Transformações digitais
        As transformações digitais em curso nos países, organizações e cotidiano das pessoas envolvem mudanças decorrentes de tecnologias digitais, biológicas e de materiais. Como um tsunami, provocam impactos sistêmicos, profissionais e pessoais. Inovação, aprendizagem veloz, mentes abertas e colaboração são chaves mestras.
         Civilizações anteriores não conheceram facilidades e desafios do mundo contemporâneo para a comunicação a distância e interconectividade. Em ritmo exponencial e não linear, a revolução digital combina tecnologias com mudanças econômicas, sociais e individuais. Reuniões são realizadas por WhattsApp, Skype, Facetime e outras plataformas, softwares, aplicativos digitais que disponibilizam dados, imagens e voz em tempo real. A comunicação dos acontecimentos ocorre de forma simultânea, com o uso da internet, satélites e sensores integrados.
         A Netflix substitui televisão para muitos. Usuários são gestores de suas escolhas de entretenimento e protagonistas de histórias nas redes sociais. Comunicações de humanos com robôs têm sido frequentes para prestação de serviços. Consultas são marcadas/avaliadas por sistemas; cirurgias realizadas a distância; livros comprados, armazenados e lidos em meio digital. Mudou o conceito de possuir com Airbnb, Uber, Facebook. Automóveis, bicicletas e imóveis são alugados apenas quanto utilizados. Cidades inteligentes, agricultura autônoma, transformações nos modelos de negócios estão em construção. A moeda sem lastro em ouro circula em ambiente virtual e mais de mil criptomoedas são comercializadas em plataformas blockchain confiáveis. Empresa avançam na substituição de atividades operacionais por robôs e softwares. Profissões têm sido criadas, novas oportunidades de trabalho para profissionais qualificados.
         Alguns negam as transformações como se o fato de colocar vendas sobre os olhos fará a realidade desaparecer. Outros, com otimismo cego, não avaliam os desafios éticos envolvidos. Alguns ignoram os fatos. A escolha é do indivíduo social que cria e vive essa realidade e que, historicamente, pode utilizar tecnologias para prosperidade e benefícios da sociedade. Há plasticidade do cérebro para aceitar mudanças cognitivas nas atitudes, ações e intenções.
         Dados qualificados, organizados, integrados, disponibilizados em tempo real atendem a necessidades de usuários e geram informações relevantes para análises, predição e tomada de decisões. Tecnologias como computação em nuvem, inteligência artificial, big data/analytics, internet das coisas, robótica, computação quântica, drones, realidade aumentada, impressão 3D, veículos autônomos, nanotecnologia, nanoengenharia, indústria 4.0, internet 5G e outras transformam a realidade vivida a cada fração de segundo. Estudo da International Data Corporation (IDC) prevê que, em 2021, pelo menos 50% do PIB global será digitalizado.
         Na educação, transformações ocorrem com o ensino a distância. Pesquisas através de palavras-chave, por autores e assuntos, por meio de voz, imagens ou de texto são realizadas com assistentes pessoais, no Google, Wikipédia, YouTube, portais, sites, blogs, documentos e plataformas de publicações científicas. Metodologias educacionais combinam conteúdos com jogos digitais, realidade virtual, aplicativos, softwares, aprendizagem de máquina, realidade aumentada, robótica e plataformas inteligentes. Mas a estratégia de diferenciação consiste no desenvolvimento de competências dos estudantes, evitar conteúdos obsoletos e focar na efetiva aprendizagem experenciada. Mudanças de políticas públicas, propósitos, currículos, metodologias educacionais e espaços favorecem que estudantes aprendam conhecimentos, habilidades, atitudes necessárias para profissões atuais e que ainda não existem. Pontes para enfrentar desafios atuais e futuros devem ser construídas por governos, organizações e cidadãos. As oportunidades são múltiplas e requerem atenção e conhecimento interdisciplinar.
         Segundo relatório do Fórum Econômico Mundial, de outubro de 2018, com o uso de inteligência artificial e robótica serão criados 58 milhões de novas ocupações profissionais nos próximos cinco anos, o que ultrapassa o número de funções que poderão ser extintas. Profissões emergentes relacionam-se com transformações digitais e habilidades humanas que máquinas não realizam.
         O século 21 requer aprendizagem contínua e veloz, mentes abertas para mudanças, ação colaborativa e maturidade moral. Mas, também, desligar-se das telas e olhar o céu e as estrelas.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em setembro a ainda estratosférica marca de 278,69% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 301,36%; e já o IPCA, em outubro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,56%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.