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sexta-feira, 7 de abril de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A FORÇA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA E A LUZ NA ARTE DA MEDICINA NA SUSTENTABILIDADE

“Tecnologia incrementa a escola
       É impossível discutir educação sem pensar em como ela mudou para se adaptar nos últimos anos. Mesmo que ainda tenham alguns desafios pela frente, percebe-se que as mudanças foram para melhor e estão gerando benefícios para o ensino e a sociedade. O avanço tecnológico tem sido um dos fatores que mais contribuem para beneficiar a educação. Não há como negar que chegou para revolucionar o ensino dentro e fora do ambiente escolar e, com certeza, já não se podem manter os mesmos moldes de décadas atrás em adequações.
          Uma das mais significativas mudanças que a tecnologia proporcionou foi a evolução dos métodos de ensino. As aulas tradicionais, meramente expositivas, já não despertam tanto interesse entre os alunos. O próprio estudante já não é mais o mesmo, pois, devido à facilidade cada dia maior de acesso à informação, deixou de ser apenas receptor de conhecimento. A dinâmica do aprendizado mudou e o estudante não quer mais saber somente sobre um determinado assunto, ele também busca entender por que aquilo é importante, como influencia em sua vida e como aplicará o que está aprendendo.
          A tecnologia está na palma da mão e o acesso é irrestrito e inclusivo. Não há mais motivos para evitar incluí-la nos novos moldes educacionais, usando-a a favor da evolução. Aproveitar o progresso agrega o novo e desperta ainda mais interesse. As turmas estão cada mais adeptas das inovações e têm dificuldade em entender um mundo no qual a internet, por exemplo, não seja parte integrante ou mesmo fundamental do processo de ensino. Tornar as aulas cada vez mais atrativas com a utilização desses avanços é uma estratégia inteligente e que vai ao encontro do que o mundo pede.
          Tablets, smartphones (usados corretamente), computadores, laboratórios de ciências, informática, fotografia e vídeos, entre outros, são potencializadores do aprendizado. Esses dispositivos ampliam o número de informações e o interesse do aluno e servem como uma extensão da sala de aula, tornando o ensino interligado com o que é atual e interessante, dinamizando exponencialmente o processo pedagógico.
          Alguns colégios vêm adaptando a esses moldes, porque já entenderam que possibilitam a flexibilização e a intensificação do aprendizado. Entretanto, outras escolas já nascem tecnológicas, como ocorreu com o Grupo SEB, por exemplo, que mantém um tablete para cada aluno para tornar mais fácil e diversificada a interação entre estudantes, professores, escola e pais. O grupo também disponibiliza laboratórios e sistemas tecnológicos acessíveis, desde o maternal.
          Nada que o ser humano cria é feito para retroceder ou prejudicar a sociedade, e, sim, ajudar. Contudo, as pessoas têm a capacidade de desvirtuar essas criações. É preciso ter noção de limites entre o que está sendo positivo e prejudicial, ou até onde vai um potencializador do aprendizado e quando começa a distração. Usar adequadamente a tecnologia é primordial para que o processo de aprendizagem não seja afetado negativamente.
          Não há dúvida de que as inovações tecnológicas revolucionam o ensino e contribuem efetivamente na rotina da sala de aula. O sistema escolar, alunos, pais e a sociedade já perceberam que a evolução está a serviço da educação e é fundamental para torná-la ainda mais atrativa e adaptável ao que está por vir.”.

(HELEN PAES. Diretora do Colégio Unimaster – Grupo SEB, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º de março de 2017, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado na revista VEJA, edição 2521 – ano 50 – nº 11, de 15 de março de 2017, de autoria de Alexandre Holthausen Campos, que é diretorde graduação em medicina da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, e Freddy Goldberg Eliaschewitz, que é diretor do Centro de Pesquisas Clínicas CPClin, e que merece igualmente integral transcrição:

“DA ARTE DE SER MÉDICO
       TIVEMOS RECENTEMENTE a notícia de que a maioria dos médicos recém-formados (60%) foi reprovada no exame do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. Ainda assim, é fundamental constatar que a cultura médica desses reprovados supera, em muito, a conquistada por médicos que hoje estão em fim de carreira na época em que eram recém-formados. Basta lembrar que trinta anos atrás não existiam tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, biologia molecular e tantas gerações de medicamentos. Naquele tempo, os alunos de medicina e jovens médicos aprendiam e se atualizavam a partir de livros clássicos e por mentores que serviam de modelo de conhecimento e comportamento. A prática baseava-se predominantemente, então, em experiências prévias e percepções pessoais. O conhecimento adquirido dessa forma representava a base para a prática médica por longos anos, às vezes durante toda a carreira desse profissional. A competência estava, portanto, intimamente relacionada à qualidade da formação acadêmica e à capacidade de reter o conhecimento. Médico bom era o que sabia “tudo”!
          O avassalador desenvolvimento tecnológico ocorrido nos últimos cinquenta anos está levando a um aumento estrondoso dos conhecimentos na área biomédica. Impacta, de modo irreversível, a prática da medicina. Dados preliminares do PubMed, um dos mais completos bancos de dados de pesquisas médicas do mundo, indicam a publicação de 1 260 400 artigos apenas no ano passado, por exemplo. Destes, 40 573 eram sobre câncer e outros 5 977 sobre diabetes. Mesmo a tuberculose, uma das doenças habitualmente negligenciadas, é tema de um montante expressivo de documentos (foram 1 403 em 2016). Há uma forte tendência de crescimento. Nos últimos 25 anos, o volume anual de artigos publicados triplicou. Em 1990, eram 400 000. Em 2015, 1,2 milhão.
          A parcela de conhecimento obtida por meio de pesquisas organizadas, com regras preestabelecidas e documentação cuidadosa, está disponível em artigos científicos. Antes de sua publicação, os trabalhos são habitualmente revisados, com o objetivo de avaliara fundamentação, a qualidade e a relevância dos achados. O produto final é considerado para ratificar, ajustar ou mesmo descartar os conceitos médicos vigentes, e constitui o que se chama de “medicina baseada em evidência”, o alicerce da prática médica nos dias atuais. O tempo entre o reconhecimento e a disseminação de todo esse conhecimento aos médicos, porém, não é imediato. Passam-se mais de três anos, no mínimo, para que seja possível acumular descobertas relevantes. O jovem médico, portanto, mesmo que tenha tido uma ótima formação acadêmica, perceberá que parte de seu conhecimento se tornará obsoleto já nos primeiros anos de sua prática profissional. Assim, o bom médico hoje é aquele capaz de atualizar seus conhecimentos a partir da interpretação de dados oferecidos por fontes qualificadas.
          Outro ponto a ser considerado na medicina modera é o fato de não ser mais possível exercê-la sem o auxílio da informática. A consulta sistemática e frequente a bancos de informação biomédica tornou-se mandatória para a utilização efetiva do conhecimento médico acumulado em benefício dos pacientes. Em situações em que a memória visual é fundamental, como no caso de exames por imagem, o computador pode armazenar milhões delas, mais do que qualquer radiologista, por mais experiente que seja. Nesse sentido, já existem hoje computadores que diagnosticam o câncer de pele tão bem quanto os melhores dermatologistas.
          Como, então, aperfeiçoar a formação do médico levando todos esses fatores em conta? O curso médico no Brasil tem duração de seis anos, com pelo menos 7 200 horas de carga. Embora longo e exigente, tanto física como mentalmente, é suficiente apenas para que uma base (ampla, é verdade) seja coberta. Posto de outra forma, a maior parte dos egressos de cursos de medicina não estaria preparada para a prática autônoma e segura da profissão. Por essa razão, jovens médicos buscam ensino formal complementar em programas de residência médica. A duração dessa fase de aprendizado em serviço varia de dois a sete anos, a depender da especialidade escolhida pelo médico. Assim, falamos de outo a treze anos de estudos antes de entrar no mercado. Ressalte-se que essa fase é largamente dedicada ao aprendizado e ao aperfeiçoamento de competências técnicas, sobretudo em prevenção, diagnóstico, prognóstico e tratamento de doenças. Os médicos começam o exercício não supervisionado da medicina ao redor dos 30 anos e têm, habitualmente, carreira longa. Nesse período, perdem o suporte dos professores e supervisores de programa e estão expostos a um ambiente de constantes mudanças. É comum que, ao longo desse tempo, sejam assoberbados pela carga de trabalho, volume de informações novas e pressão de pares. Além disso, sofrem demandas crescentes de pacientes e familiares que também têm acesso ilimitado à informação de portais da internet, com conteúdos completos e, muitas vezes, por demais genéricos, enviesados ou mesmo incorretos.
          Manter o que já foi aprendido, atualizar-se e exercer a profissão de forma eficiente e em harmonia com a vida pessoal tornou-se um grande desafio. Soluções encontradas envolvem a superespecialização, o que restringe a área de atuação. O conhecimento do médico é atualizado em congressos científicos, reuniões periódicas, ferramentas eletrônicas de busca, alertas e compilação de conteúdos, leitura de artigos e documentos consolidados por sociedades médicas. A falta de tempo e de capacidade de organização faz com que muitos simplesmente abdiquem da educação continuada ou busquem alternativas mais simples, como o consumo de informação já processada p e sujeita a conflitos de interesse – oferecida, por exemplo, pelas indústrias de medicamentos ou de equipamentos médicos.
          Graduações em medicina nos Estados Unidos e na Europa, e mais recentemente no Brasil, têm dedicado esforços a reformular currículos, priorizando a essência do conteúdo e a exposição a ferramentas que capacitem os alunos a aprender de forma autônoma. Têm-se buscado a redução de carga horária presencial e o aumento de horas livres a fim de que os alunos tenham tempo para rever os conteúdos e, principalmente, preparar-se para a sequência de aula “invertida” (flipped classroom, como se diz em inglês). Aquilo que habitualmente é apresentado em sala pelos professores (diapositivos, seminários, aulas) passa a ser fornecido na forma de aulas gravadas, vídeos, leitura orientada... Os alunos devem ir para a sala de aula preparados para discutir, aprofundar e aplicar fundamentos previamente assimilados.
          Mas e aqueles já inseridos no mercado de trabalho? A educação continuada é tão ou mais relevante do que o período de aprendizagem formal. Selecionar ao longo do tempo fontes confiáveis de informação é essencial. Capacitar-se em ferramentas de interpretação, que facilitem a apropriação adequada de conteúdo relevante para a prática, é recomendável. Há bons programas (cursos de curta duração, pós-graduações) que ajudam a desenvolver as competências requeridas para o aprendizado ininterrupto de uma atividade crucial para o bem-estar de todos. A travessia para um bom médico no século XXI é longa, árdua – mas fascinante.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)    a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro/2017 a ainda estratosférica marca de 481,46% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 326,96%; e já o IPCA também acumulado nos últimos doze meses, chegou a 4,76%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)    a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
         
 
 
   
           
  

             

sexta-feira, 24 de março de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A FONTE DAS ENERGIAS SUPERIORES E A LUZ NA TRAVESSIA DA CRISE PARA A SUSTENTABILIDADE


“As três fontes de energia que alimentam o homem

A palavra “esforço”, quando utilizada em seu sentido espiritual, é, pelo que pude experienciar, a concentração persistente, inabalável e segura do ser no caminho que o leva a atingir sua meta evolutiva. Não é propriamente fazer força ou mesmo lutar por alguma coisa, mas permanecer, de maneira firme e incondicional, nesse caminho, sem ser dele demovido por nenhuma circunstância externa nem por crises interiores. O esforço, assim compreendido, reflete-se na vida cotidiana do homem pela manutenção de um ritmo organizado no serviço que ele presta aos semelhantes e ao mundo. Tal serviço é feito, entretanto, sem que ele tente segurar o curso das energias, ou seja, sem que, ao fazer tudo o que pode pelo outro, procure de alguma forma controlá-lo ou pretenda receber qualquer recompensa pelo benefício que concede.
Além da alimentação provida ao corpo físico e da conhecida energia sutil   que o envolve e o penetra, a subsistência do homem é mantida por três fontes diferentes. A primeira delas está ligada à sua atividade, seja ela inconsciente, seja inteligente; a ação o leva a ter sensações “vitalizadoras”, e o próprio movimento gera energias que poderiam ser caracterizadas como quase físicas. Submetida a um jogo de atritos e de confrontos, a maioria dos seres humanos permanece ao sabor das causas e dos efeitos de seus atos, sentimentos e pensamentos, ou ao sabor do resultado da luta entre forças muitas vezes antagônicas. É principalmente disso que o homem comum retira forças para sua subsistência.
         A segunda fonte, mais organizada, constitui-se de energias universais com as quais ele entra em contato quando começa a evoluir de modo consciente. São energias autoguiadas, que conhecem o Plano para a vida do homem e que se manifestam em conformidade com uma ordem superior. É por meio do fortalecimento progressivo de sua ligação com tal fonte que o indivíduo vai entrando numa esfera de proteção especial.
         A terceira fonte abrange os níveis profundos e espirituais da própria consciência, que, com o exercício da aspiração, o homem vai pouco a pouco penetrando. Começa então absorver, a princípio inconscientemente, energias de qualidade ainda superior às acima descritas. Para muitos, o contato com essa fonte acontece apenas em raros momentos; mas, na época atual, os caminhos para alcançá-la estão bem mais abertos.
         Qualquer que seja a fonte principal de nossa subsistência, o esforço deve ser sempre a tônica básica do ato de retirarmos dela a energia de que necessitamos. Sem esforço não há revitalização do ser nem alegria, pois essa não está ao alcance de pessoas acomodadas, mas daquelas que sabem vibrar em certo grau de tensão sadia. Na verdade, a alegria é fruto dessa tensão.
         A consciência superior é regida por aspectos das leis diferentes daqueles que agem nos planos mais densos da vida. É necessário firmeza de decisão para que estejamos sempre atualizados, com respeito a todo progresso que possamos fazer, inclusive na visão que temos dos assuntos pertencentes ao mundo das qualidades e dos valores, mundo bem diferente do da matéria densa e dos resultados visíveis e quantitativos.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 12 de fevereiro de 2017, caderno O.PINIÃO).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado na revista VEJA – edição 2522 – ano 50 – nº 12, de 22 de março de 2017, coluna PÁGINA ABERTA, páginas 62 e 63, de autoria de 62 e 63, de autoria de PAULO BARROZO, professor da Boston College Law School, professor associado da Escola de Direito do Rio da FGV e doutor em direito pela Harvard Law School, e que merece igualmente integral transcrição:

“O Brasil precisa aproveitar a crise
      
PAÍSES QUE DERAM CERTO não são aqueles de por sorte escaparam de crises sérias. Países que deram certo são aqueles que aproveitaram bem suas crises.
Para ser um grande país, e não apenas um país grande, o Brasil precisa aproveitar sua crise atual.
A crise destaca falhas de pessoas e instituições. Deixo de lado as pessoas. Priorizo instituições porque é necessário abandonar a tradição de superpersonalizar malefícios e curas. No Brasil, pensa-se assim: o mal do país é produto de fulano e a cura para o mal será o salvador beltrano.
Para países, instituições são mais importantes do que pessoas porque elas canalizam condutas, criando padrões de longo prazo. Condutas são como gotas de chuva; instituições são como rios para onde as águas das chuvas convergem e correm. Gotas de chuvas são essenciais, porém passageiras. Rios são diferentes. Eles perduram, neles viajamos e deles extraímos energia.
Entre as instituições que a crise brasileira realça, duas são centrais: o mercado e o Supremo Tribunal Federal. Como aperfeiçoá-las?
Começo pelo mercado. Resumidamente, o problema é a persistência de agentes de mercado no Brasil em recorrer ao Estado, tanto dentro quanto fora da lei, com dois objetivos principais: diminuir ou compensar os riscos da competição econômica e aumentar o lucro para além daquilo que o mercado permitirá sem favores do Estado. Ao mesmo tempo, o Estado brasileiro ficou parado na história: é autoritário, regressivo, repleto de certezas infundadas e ineficiente. A combinação desses fatores gera, entre outros males, instituições que favorecem a corrupção e a insegurança jurídica.
Reconheçamos de saída que, em qualquer lugar do mundo, o mercado é necessariamente resultado de políticas de Estado. No Brasil, porém, essas políticas institucionalizaram mal o mercado. O Brasil merece e precisa de um Estado eficiente e justo, e de um mercado maduro e saudável.
Há cinco mercados mundiais que o Brasil deve de modo urgente expandir internamente: de ideias, serviços, capital, novas fontes de energia e trabalho. O Estado brasileiro deve participar desse desafio.
Eis aqui três propostas iniciais para ajudar na tarefa:
Primeira: o BNDES deve direcionar seu financiamento para dois tipos de iniciativa privada: 1) infraestrutura básica (incluindo saneamento) e infraestrutura de ponta (incluindo internet) para as quais o mercado não tenha apetite ou visão para financiar e 2) empreendedores de todo porte que, de tão inovadores, não logram acesso a financiamento no próprio mercado.
A segunda proposta é transformar o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) de 2011. As instituições que compõem o SBDC atuam de modo preponderantemente reativo, reprimindo condutas que possam burlar a competição de mercado (como cartéis) ou avaliando previamente negócios que possam levar a concentrações indesejáveis no mercado (como monopólios). É importante, porém insuficiente. O SBDC deve assumir também a responsabilidade de, proativamente, conduzir o aperfeiçoamento da institucionalização do mercado no Brasil. De SBDC para SBDM – Sistema Brasileiro de Desenvolvimento do Mercado. Em sua competência proativa, o Sistema Brasileiro de Desenvolvimento do Mercado iria de setor em setor da economia, reinstitucionalizando-os para trazê-los ao nível do que há de melhor no mundo.
Na terceira proposta, residência, renda temporária e naturalização seriam oferecidas a estrangeiros com doutorado no Brasil ou com Ph.D. de uma das 100 melhores universidades estrangeiras. O mesmo seria ofertado para estrangeiros com relevantes invenções patenteadas em seu nome ou projetos de startup. O Brasil precisa agressivamente recrutar talentos, em vez de exportá-los.
E quanto ao STF? Com correção e sabedoria, o ministro Luís Roberto Barroso diz que boas democracias combinam votos, direitos e razão.
A razão, porém, precisa tanto de abrigo e proteção institucional quanto de votos e direitos. Gotas de razão não são suficientes; precisamos de rios por onde ela corra.
O STF tem ocupado crescente papel de institucionalização da razão na República. No entanto, para que o STF possa plenamente institucionalizar e irradiar a razão – para que possa ser o rio, e não gota –, aperfeiçoamentos são necessários.
Dois principais obstáculos devem ser superados para que o STF melhore o desempenho de seu papel: o tribunal julga muitos casos e subotimiza deliberação e justificação de suas decisões.
Explico. As competências do STF são demasiadas, o que dilui sua energia institucional. Instituições têm limites, sendo necessário utilizá-las bem. Além disso, o processo deliberativo no tribunal vai do invisível ao visceral, e as justificativas das decisões que daí emergem tendem a refletir isso.
Olhando mundo afora, verifica-se que os supremos tribunais cujas vozes são mais respeitadas e influentes julgam apenas casos de suprema importância em seu país, e adotam processos deliberativos que promovem a razão. Pela força do exemplo, esses tribunais conduzem uma pedagogia do discurso elevado.
O projeto Supremo em Números, da Escola de Direito do Rio da FGV, oferece dados úteis sobre o STF. Por exemplo, no período de vigência da Constituição de 1988, o STF julgou cerca de 1,5 milhão de processos. No entanto, apenas uma fração desses processos tratou de questões de envergadura e repercussão nacionais. Vários pesquisadores na FGV, incluindo os professores Joaquim Falcão, Ivar Hartmann, Michael Mohallem, Álvaro Palma de Jorge, Fernando Leal e Diego Werneck, têm estudado o tribunal e apresentado valiosas sugestões de aperfeiçoamento. O próprio ministro Luís Roberto Barroso tem obra publicada com excelentes sugestões para aprimorar o Supremo.
Eis aqui duas propostas inspiradas naquelas destes e de outros scholars.
Primeiro, reduzir em número para aumentar em peso e prestígio a competência do STF. Assim, admitir-se-iam apenas casos de elevada importância constitucional.
Segundo, criar um novo procedimento de deliberação para casos no STF. O procedimento teria três etapas, cada qual com sessão pública. Na etapa inicial, advogados fariam sustentação oral, com ministras e ministros em seguida apresentando a eles questões sobre sua tese jurídica para o caso. Na segunda etapa, ministras e ministros resumiriam e debateriam, com limite de tempo, suas respectivas tendências de voto, com resumos escritos previamente distribuídos entre si. Ambas as etapas contribuiriam para instaurar o diálogo em substituição a monólogos paralelos de ministros e advogados. Por fim, em outro dia, haveria sessão de votos em que, também com limite de tempo, os votos seriam apresentados.
A segunda ideia depende da primeira, e a qualidade do desempenho do STF na primeira ideia depende da segunda. Boas decisões requerem análise profunda e exposição a uma variedade de pontos de vista. O novo procedimento de deliberação aqui proposto institucionalizaria ambos os quesitos.
Por motivos profissionais, vejo o Brasil mais de fora do que de dentro. Visto de fora, impressionam as fulgurantes ilhas de excelência no país. Entretanto, essas ilhas ainda não geraram um contágio generalizador. Grandes instituições ajudariam. Este é o momento de criá-las.
O Brasil precisa aproveitar a crise.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)    a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro/2017 a ainda estratosférica marca de 486,75% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 328,30%; e já o IPCA também acumulado nos últimos doze meses, chegou a 5,35%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)    a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
         
 
 
   
            





quarta-feira, 8 de julho de 2015

A CIDADANIA, A SABEDORIA DOS ESSÊNIOS E OS CAMINHOS DA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

“Purificação e sabedoria de cura dos essênios
        Nas partículas dos alimentos de origem animal as vibrações são mais lentas, mais densas, com respeito às partículas que compõem o corpo humano – principalmente se esse corpo for habitado por uma consciência que tenha contato, percepção e vivência da realidade interna, espiritual. Quando uma partícula de origem animal é ingerida pelo homem, há sempre uma mescla de vibrações heterogêneas a serem assimiladas.
         Essa afirmação não exclui o cuidado que se deveria dedicar ao reino animal, reino que tanto necessita do contato humano amoroso para se desenvolver. Com base também nesse ponto, a ingestão de carne é algo que deveria ser totalmente excluída da vida dos que trilham o caminho espiritual.
         Uma pessoa com um corpo físico, energético e mental purificado, e até certo ponto depurado, emite vibração que pode ser comparada a uma melodia, que tanto mais harmônica é, mais o indivíduo expressa uma consciência espiritual mais elevada. Não são todos os seres humanos que se encontram nesse estágio, mas os que se preparam para ele percebem claramente essa verdade e se esforçam para manifestá-la.
         Sob esse prisma algumas informações relativas à vida dos essênios podem ser inspiradoras.
         Os essênios viveram na Palestina e tinham seres afins em várias comunidades na Síria, na região hoje denominada Israel, e do norte da África. Sua capacidade de curar e sua pureza eram fruto de uma vida interior consciente. Sabe-se, por exemplo, que uma disciplina rigorosa era assumida pelos membros dessa Irmandade. Uma consciente busca de pureza, de modo a permitir a expressão da energia espiritual, trazia-lhes dos planos internos indicações sobre os processos aos quais deveriam aderir, principalmente no que se refere à purificação dos corpos físico e energético.
         Além disso, entre eles quem preparava o alimento era um iniciado, pois os essênios sabiam que quanto mais elevado é estado de um ser, maior a sua sensibilidade e percepção, e mais sublime a energia canalizada por meio dele.
         Os essênios tinham, por exemplo, um profundo conhecimento das propriedades da água; a ela associavam a energia da “Mãe Universal”, como fonte de vida e purificação, aquela que lava as máculas da vida terrestre. Consideravam a água um elemento miraculoso e sagrado, quando tocada pela energia superior. Assim como os alimentos, também os batismos, os banhos e os jejuns à base de líquidos eram sempre preparados e acompanhados pelos mais sábios da Irmandade.
         Os essênios sabiam que, num ambiente consagrado, a imersão do corpo numa água que contivesse algumas essências propiciava um relaxamento da rede energética do indivíduo. 
         O conhecimento de leis de profunda sabedoria reflete-se nos padrões de vida assumidos por grupos ligados a uma colaboração direta com o propósito divino para a Terra. Assim, os essênios amavam a virtude, e em seus encontros sempre a louvavam.
          Tinham estreita ligação com o Reino Angélico e com outras manifestações da Vida do Criador. Mesmo sendo monoteístas, reconheciam que, assim como um raio de luz ao atravessar um prisma desdobra-se em muitas cores, a Consciência Única, Deus, ao manifestar-se na matéria, expressa-se de muitas formas. Esse grau de compreensão permitia-lhes ver a todos como irmãos.
          A vida dos essênios nada mais era que a vida do Espírito.”
  
(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 19 de abril de 2015, caderno O.PINIÃO, página 16).

         Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado na revista VEJA, edição 2432 – ano 48 – nº 26, de 1º de julho de 2015, páginas 76 a 78, de autoria de Gustavo Ioschpe, economista, e que merece igualmente integral transcrição:

“Por que você não faz nada?
     O grupo que publica a revista The Economist tem um braço de pesquisas, chamado Economist Intelligence Unit. Um dos seus produtos é um indicador conhecido como Democracy Index, que anualmente analisa quase 200 países e quantifica, com base em dezenas de indicadores, a força da democracia de cada país.
         Na edição de 2014 (disponível em twitter.com/gioschpe) o Brasil aparece em 44º lugar entre 167 países (o campeão é a Noruega, e a Coreia do Norte é a lanterninha). O resultado nos coloca na segunda categoria, das Democracias Falhas. Abaixo das Democracias Plenas, mas acima dos Regimes Híbridos e dos Regimes Autoritários. O ranking olha para cinco atributos.
         O curioso é que, em três dos cinco, temos notas condizentes com as das melhores democracias do mundo: processo eleitoral, liberdades individuais e funcionamento do governo. Por que, então, vamos para a segunda divisão? Porque em participação política, de zero a 10, nossa nota é 4,44, a mesma de Mali, Zâmbia, Uganda e Turquia, e abaixo da de países como Iraque, Etiópia, Quênia e até Venezuela.
         Este é o paradoxo da democracia brasileira: lutamos tanto por ela, e não a usamos. Uma geração inteira brigou pelo retorno da democracia representativa, a cidadania ativamente demonstra suas vontades, e elas são canalizadas por seus representantes. Na versão brasileira, a democracia não começa na urna: termina nela. Parece que apertar uma tecla a cada quatro anos é a nossa concepção de governo “do povo, pelo povo e para o povo”. Verificado o desastre, voltamos às urnas, quatro anos depois, para eleger a mesma combinação de ineptos e corruptos. E, mesmo sabendo do insucesso do modus operandi, nós o repetimos. Alguém já disse que um dos sinais da loucura é continuar fazendo a mesma coisa e esperar que o resultado seja diferente...
         E o melhor é quanto reclamamos, furibundos, das pessoas que nós mesmos colocamos no poder. Muita indignação e pouca ação, os males da nossa democracia são
         Até entendo que, em algumas questões mais etéreas e distantes, como pedaladas fiscais e comissões em sondas petrolíferas, pareça mais complicado fazer algo. Também entendo que algumas camadas da população – aquelas que nem bem alfabetizadas são e que precisam trabalhar de sol a sol apenas para garantir a sobrevivência – não tenham compreensão, tempo nem energia para se engajar nas causas públicas. Mas não consigo entender como é que gente instruída e preparada, que frequentemente já passou algum tempo em países desenvolvidos e rapidamente identificou neles as virtudes que nos faltam, aqui parece achar que o problema não é com ela. E, apesar de pesquisar o assunto há uns quinze anos, confesso que entendo menos ainda essa apatia quando o tema é a educação nacional, que tem um papel tão importante na preparação para a vida dos nossos maiores tesouros (nossos filhos). Como podemos deixar que nossas escolas sejam as porcarias que são, produzindo iletrados ignorantes aos milhões, todo ano? A propósito, o problema não se restringe às escolas públicas. Como já mencionei aqui diversas vezes, 80% a 90% da diferença de desempenho entre nossas escolas públicas e particulares é explicável pela condição sociocultural do alunado. Se você colocasse o seu filho em uma escola pública, o desempenho dele cairia só 10% a 20%, portanto. Claro que temos, em um país com as dimensões do Brasil, excelentes escolas particulares e públicas também. Mas, em geral, as escolas públicas são péssimas e as privadas, apenas um pouco menos ruins.
         O que me leva a você. Por que você não faz nada? Certamente você se importa com a qualidade da educação que seu filho vai receber, não? Sei, você não tem tempo. Trabalho, casa, correria etc. Agora me diga uma coisa: você vê novela? Seriado americano? Acompanha o seu time de futebol? Dorme mais de sete horas por noite? Se respondeu “sim” a alguma dessas perguntas, desculpe, mas tempo você tem. Até porque, como veremos abaixo, não precisa de muito tempo, não. Eu sei, ninguém é de ferro, todo mundo precisa relaxar. Mas primeiro o trabalho, depois a diversão. Como se divertir quando o país está claramente indo para o buraco? Você planeja mandar seus filhos para a Suíça ou eles morarão no país que você construir? Caso o plano seja continuar por aqui, que tal arregaçar as mangas.
         Ah, talvez a sua discórdia seja conceitual. Você acha que já paga imposto que chega e que não pode fazer o seu trabalho e o do político também. Concordo. Mas, como diz o ditado, na prática, a teoria é outra. Tenho más notícias para você: é a sua inércia que permite que os seus eleitos não façam nada (ou, pior, que façam a coisa errada). Louis Gerstner, ex-CEO da IBM, dizia que “people don’t do what you expect, but what you inspect”: não adianta esperar, é preciso inspecionar, conferir, pressionar. O cidadão apático é o viabilizador dos maus líderes. Eles vivem em uma relação simbiótica em que todo o resto do país e parasitado. Por que nossos líderes não implantam, por exemplo, um sistema que consiga alfabetizar todos os alunos no 1º ano? É simples: porque, para fazê-lo, vão precisar se incomodar com os professores e os sindicatos da categoria. Precisará fixar metas, exigir empenho e resultados, olhar para processos, mudar material didático, coibir faltas, idealmente conseguir que as faculdades de sua região formem um profissional decente em vez do repetidor de slogans e teorias que produzem hoje. Isso dá trabalho e conflito. Por que o fariam? Porque a população deveria reconhecer o esforço e valorizá-lo. E aí a contrariedade de meia dúzia ficaria irrelevante em relação ao aplauso de milhares. Mas, no Brasil, esse aplauso não vem. Porque os pais e alunos nem sabem quão ruim é sua escola e, quando descobrem, deixam por isso mesmo. Há muitos casos, que nem Freud explica, em que pais e alunos defendem greves absurdas de professores, que prejudicam enormemente o aprendizado de nossos jovens. A mensagem para os líderes bem intencionados é clara: convém não fazer nada. Ninguém vai reclamar. Se o seu prefeito ou governador soubesse que você valorizaria uma ação mais incisiva, a maioria deles tomaria as suas dores, não tenha dúvida.
         “Mas fazer o quê?”, você se pergunta. A primeira coisa é fazer o dever de casa. Escolha a escola do seu filho de forma a maximizar o aprendizado dele, não o seu conforto. Escola boa não é a escola perto de casa: casa boa é a casa perto da escola, isso sim. Como saber se a escola do seu filho é boa? O primeiro bom indicador é o Enem, e, para as públicas, também o Ideb. Depois, é importante visitar a escola, conversar com pais de alunos. Peça para conversar com o  diretor da escola. Diretor que recebe os alunos no portão de entrada, diariamente, e está aberto ao diálogo com os pais é um bom sinal. Diretor que visita as salas de aula com frequência também. Procure uma escola que tenha a infraestrutura em dia (salas limpas e arrumadas, com cadeiras, carteiras e quadro-negro), não aquelas que investem em balangandãs tecnológicos, a maioria dos quais não tem eficácia comprovada. Veja também como a escola seleciona professores (o ideal é que ela faça com que o candidato a lecionar dê uma aula a uma banca examinadora e que privilegie os que vêm de boas universidades; o modelo a ser evitado é aquele que só se preocupa com o resultado de uma prova/concurso). Pergunte também se a escola diferencia seus professores, se procura saber quem são os melhores e os piores, e se faz alguma coisa para reter os melhores (nas escolas privadas, o salário é a ferramenta óbvia; mas mesmo nas públicas é possível e desejável que os melhores professores sejam acompanhados e estimulados. Fuja das escolas que tratam os desiguais de forma igual). Veja também se a direção da escola estabelece e comunica metas claras de aprendizagem. O ideal é que todos saibam os conteúdos e habilidades que os alunos precisam dominar em cada matéria, de cada bimestre, de cada série. Escolas opacas, na linha do “fica tranquilo, nós é que entendemos disso”, costumam ter os piores resultados.
         Em segundo lugar, escolhida uma escola boa, os pais não devem relaxar e terceirizar. Precisam ter certeza de que o filho está recebendo dever de casa, diariamente, e que seus deveres estão sendo corrigidos. É importante que haja avaliação permanente (a boa e velha prova) e que o aluno tenha de estudar constantemente. É difícil absorver um conhecimento e levá-lo à memória de longo prazo sem repetição contínua, e a prova é que garante que o mesmo material será revisto com cuidado (além de servir de termômetro para que o professor calibre sua didática quando nota que muitos alunos não aprendem bem). Evite escolas com muita avaliação “moderna”, tipo autoavaliação, trabalho em grupo etc. Já disse um sábio que o único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho é o dicionário. Na vida e na escola por motivos realmente sérios (se você faz com que ele perca uma semana de aula para leva-lo à Disney em época conveniente para você, depois não vá querer que ele aprecie a importância da educação... Se você diz uma coisa e faz outra, seus filhos replicarão aquilo que você faz). Certifique-se também de que seu filho trata professores e colegas com respeito. E compareça às reuniões de pais da escola.
         Depois de fazer isso pelo seu filho, faça-o por alguém que terá dificuldades de fazer o mesmo. Uma empregada, um colega de trabalho, um amigo mais perdido na vida: tem muita gente que passou poucos anos na escola ou se sente inferiorizada socialmente, a ponto de não ousar questionar a escola do filho. Precisamos quebrar essas barreiras. Todo mundo paga pela escola do filho, que via mensalidades, quer via impostos. A escola pública é nossa, não de seus funcionários. Eles devem nos prestar contas, não o contrário. Ajude aqueles que têm mais dificuldades para entender isso. E dê aos filhos dessas pessoas chances parecidas com as do seu filho.
         Se você realmente não tem tempo, doe dinheiro a boas instituições. Há dezenas. Fundação Lemann, Insper, Todos pela Educação... Essas eu conheço e recomendo, mas procure aquela que se encaixa na sua filosofia.
         Indo do privado para o público: faça pressão nos seus representantes locais. Cada cidade terá o seu problema: tenha apenas a preocupação de pressionar por algo que melhore o aprendizado dos alunos, não a infraestrutura da escola ou algo secundário. Recomendo uma lei que obrigue que os resultados de cada escola sejam divulgados publicamente. Está tudo pronto no site www.idebnaescola.org.br. Pode acreditar: às vezes não é preciso mais do que dez pessoas que liguem ou mandem e-mails a um vereador para que o projeto seja aprovado.
         Finalmente, vote direito. Escolha prefeitos e governadores que melhoraram os indicadores de aprendizado dos seus alunos. Não nos que investem mais, que distribuem laptops, que falam de planos mirabolantes ou mostram vídeos em que beijam criancinhas na época de campanha. Vote em quem entrega resultado medido pelo Ideb. Para deputados, veja se o candidato fala de meios – salário de professor, investimento, ensino integral – ou de fins. Prefira os que falam de fins (aprendizado) e que não presumem que aquilo que é bom para o professor é bom para o aluno.
         Eu sei, você não é especialista. Há muito mais coisas que você poderia fazer se fosse. Mas não precisa ser. Na maioria de nossas escolas, nem o básico do óbvio é feito; se você ajudar com esse pequeno empurrão, e ajudar alguém a se ajudar também, pode ter certeza de que fará uma enorme diferença.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);

     b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito subiu 1,7 ponto percentual em abril e atingiu 347,5%  ano ano...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a simples divulgação do balanço auditado da Petrobras, que, em síntese, apresenta no exercício de 2014 perdas pela corrupção de R$ 6,2 bilhões e prejuízos de R$ 21,6 bilhões, não pode de forma alguma significar página virada – eis que são valores simbólicos –, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, e segundo o estudo “Transporte e Desenvolvimento – Entraves Logísticos ao Escoamento de Soja e Milho, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte, se fossem eliminados os gastos adicionais devido a esse gargalo, haveria uma economia anual de R$ 3,8 bilhões...);

     c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2015, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,356 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 868 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

O BRASIL TEM JEITO!...