“Uma
nova vida surge no planeta
e é percebida por muitos
Pouco compreendida foi
a afirmação: “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu
sangue, não tereis vida em vós mesmos.” (João 6,53); Com a encarnação do Cristo
há dois mil anos, a energia do Amor Maior, penetrou no mundo, atingindo até os
seus níveis mais densos. Esse Amor aumentou grandemente a capacidade de a vida
de superfície da Terra responder aos impulsos divinos. Não fosse isso, o mundo
não poderia prosseguir em seu movimento evolutivo.
Existe
uma grande parcela de indivíduos que resistem ao contato com estas energias
superiores. A elas Jesus disse: “Vim em nome de Meu Pai, mas não me recebeis.”
(João 5,43). Mas aos que acolheram essas energias foi dito: “Conheceis o
Espírito da Verdade, porque ele habita convosco e estará em vós.” (João 14,17).
Hoje,
a energia do Amor Maior volta a permear o mundo, de maneira especial, e
brilhará ainda mais visivelmente do que o fez até agora. Conforme anunciado,
“como brilha um relâmpago de uma extremidade do céu, até a outra, assim será
com o Filho do homem no seu dia (dia de seu retorno).” (Lucas 17,24).
Uma
nova vida já se prenuncia no planeta, e pode ser percebida por muitos
indivíduos. O campo para a semeadura está preparado, as sementes lançadas. É
preciso apenas acolhê-las.
Dentro
de cada indivíduo vive uma Luz que luta por expressar-se, criada à imagem
d’Aquele que sustém os universos. Mantém-se ocultada pelos véus da ilusão, mas
tem a possibilidade de revelar-se na maioria por intermédio de cada expressão
pura do Espírito. Reflete-se até mesmo nas rochas que espelham de forma visível
a perfeição da criação divina.
O
mundo passa por convulsões, devido à agitação que se estabelece no planeta como
um todo; em cada partícula que insiste em manter-se mas trevas, o bem se choca
com o mal. Mas há sinais na terra, no ar, nas águas, no vento e nas folhas das
plantas que tentam voltar-se à Luz.
Portas
abrem-se, revelando fronteiras distantes que um dia deverão ser cruzadas.
Chispas de amor do coração do Pai incendeiam tudo o que tocam, mergulhando o
universo numa luz infinita.
Novos
tempos marcam este Tempo; novas luzes prenunciam a Grande Luz. Promessas dos
Céus aos indivíduos são agora cumpridas. Uma aurora de inefável beleza rasga o
céu da Terra. Palavras não são capazes de revelar à pequenina consciência dos
indivíduos a aproximação dessa grandiosa era de Paz.
A
redenção do planeta anuncia-se e quando mais plenamente realizada, permitirá à
humanidade uma existência harmoniosa, de paz e de serviço ao Criador. Poucos
serão os vestígios do seu passado conflituoso ante a grandiosidade do que
viverá. Os traumas dos tempos confusos serão curados pelo confronto de Amor e
Vida que a Fonte única, desde agora, derrama sobre a Terra.
A
humanidade futura não mais se apresentará como um conjunto de grupos
conflitantes como nos dias de hoje. Os indivíduos irão reconhecendo a sua
unidade com a vida suprema, e a ela devotarão suas energias. Silenciosamente, a
alma de cada indivíduo liberto dirá aos seus irmãos que se dirigem a essa união
com o Espírito: “Vós conheceis o caminho para ir aonde vou.” (João 14,4).
Não
há êxito sem luta, não há Amor sem entrega, nem Paz sem o encontro com o Amor.
Este é o caminho dos que, no silêncio, voltam-se para o Absoluto: seja feita a
Vossa Vontade!”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 29 de maio de 2016, caderno OPINIÃO, página 18).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 23 de maio
de 2016, caderno OPINIÃO, página 7,
de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO,
jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:
“Francisco,
um provocador
O papa Francisco é um
comunicador de mão cheia. Intuitivo. Simples. Direto. Seu estilo é
surpreendentemente solto e provocador. Seu discurso é coloquial e próximo. É um
papa falante, alegre, com jeito laico. Um papa diferente. Mas é o papa. E tem
plena consciência do seu ministério e de sua autoridade. Não pode ser
interpretado pela metade. Ele demanda contexto. Francisco dá boas manchetes.
Mas é preciso ir ao cerne do seu pensamento. Caso contrário, cria-se a síndrome
da esquizofrenia informativa: um papa fala na manchete, mas outro discursa no
conjunto da matéria.
Suas
entrevistas no avião papal suscitam títulos com pegada e costumam render boas
suítes, sugestivos desdobramentos do noticiário. O rebuliço é intenso. Sobra
versão. Falta, frequentemente, fazer a lição de casa básica: ler a íntegra da
entrevista. Francisco não mexerá nas doutrinas da Igreja Católica. É seu fiel
depositário. Mas, sem dúvida, promove a mudança de tom.
O
papa, creio, quer provocar uma ruptura com uma agenda negativa e reativa. “Não
podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao casamento
homossexual e ao uso de métodos contraceptivos. Isso não é possível. Eu não
falei muito dessas coisas, e me censuraram por isso. Mas, quando se fala disso,
é necessário falar num contexto. De resto, o parecer da Igreja é conhecido, e
eu sou filho da Igreja, mas não é necessário falar disso continuamente. A
proposta evangélica deve ser simples, profunda, irradiante. É dessa proposta
que vêm as consequências morais”, sublinha o papa.
Francisco,
por óbvio, não minimiza a gravidade dos equívocos morais. Sua defesa da vida,
por exemplo, desde o momento da concepção, é clara, forte, sem qualquer ambiguidade.
A doutrina é transparente. O papa está preocupado não apenas com a atuação
pública da Igreja, mas com o cuidado pastoral das pessoas concretas. Que erram.
Que sofrem. Que se arrependem. Seu foco não são os processos, mas as pessoas.
Quer uma Igreja mais compassiva. E isso é cativante.
Francisco
insiste muito na essência da mensagem cristã: o carinho, o acolhimento, a
compaixão de Deus. Por isso, decretou o Ano da Misericórdia. A “plataforma
moral” da Igreja não pode ser erguida sobre os alicerces do legalismo, mas em
cima dos sólidos pilares de um projeto de salvação. Sem isso, e sem o exercício
da liberdade humana, o edifício da Igreja “corre o risco de cair como um
castelo de cartas, de perder a frescura e o perfume do Evangelho. A proposta
evangélica deve ser mais simples, profunda, irradiante. É desta proposta que
vêm depois as consequências morais.”
Impressiona,
e muito, o tom positivo que permeia todos os discursos do papa. Impressiona
igualmente a transparência de Francisco em suas entrevistas aos jornalistas. É
um papa sem tabus. Ele tirou a Igreja do córner. Francisco rasga um horizonte
valente e generoso. Deixa claro que os católicos não são antinada. E o que
cristianismo não é uma alternativa negativa, encolhimento medroso ou mera
resignação. É uma proposta afirmativa, alegre, revolucionária. Os discursos do
papa não desembocam num compêndio moralizador, mas num desafio empolgante
proposto por uma pessoa: Jesus Cristo. Os jovens entendem o recado e mostram
notável sintonia com Francisco.
Os
que apostam na descontinuidade vão perder o jogo. João Paulo II, Bento XVI e
Francisco tocam a mesma música, embora com gingado diferente.
A
eleição meteórica de Bergoglio foi, no fundo, uma forte manifestação da unidade
e da continuidade.
O
pontificado de Francisco está sendo um testemunho de fé, convicção e coragem.
Ao contrário dos que dentro da Igreja Católica cederam aos apelos da secularização,
Francisco sempre acreditou que a firmeza na fé e na fidelidade doutrinal
acabarão por galvanizar a nostalgia de Deus, que domina o mundo contemporâneo.
Acredita que o esgotamento do materialismo histórico e a frustração do
consumismo hedonista prenunciam um novo perfil existencial. Na visão do papa, o
terceiro milênio trará o resgate do verdadeiro humanismo.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras
e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das
potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a)
a educação
– universal e de qualidade –, desde a educação
infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em
pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas
crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República
proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução
educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do
país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da
justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)
o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são: I – a inflação,
a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se
em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco
Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a ainda
estratosférica marca de 435,6% para um período de doze meses; e mais ainda em
abril, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 9,28%, e a taxa de juros do
cheque especial em históricos 308,7%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade –
“dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se
espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos
e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do
procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A
Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o
problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu
caráter transnacional; eis, portanto,
que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas
simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno,
propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso
patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas
modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente
irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na
Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das
empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é
desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de
problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos,
quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas
de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção
e à falta de planejamento...”;
c)
a dívida
pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e
municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do
Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros,
encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão
de R$ 1,044 trilhão), a exigir
alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela cidadania e
qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que
possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e
potencialidades com todas as
brasileiras e com todos os
brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários
previstos e que contemplam eventos como a
Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das
exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das
organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...
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