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segunda-feira, 24 de julho de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A RIQUEZA DA LIDERANÇA E DA HUMANIDADE E A LUZ DA ÉTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Empresas e o capital humano
        É cada vez mais necessário o posicionamento das empresas quanto à valorização do capital humano, tendo em vista que essas pessoas são a energia motriz para que as corporações se mantenham ativas. E, para que alcancem seus objetivos, é fundamental contar com uma equipe engajada, satisfeita e, principalmente, motivada.
         Motivação nas corporações é tema que deveria exigir o máximo de atenção por parte de líderes e profissionais de recursos humanos, pois é por meio desse estímulo que o colaborador “veste a camisa” da empresa e luta pelos objetivos da companhia. A partir do momento em que formos capazes de ter a visão de que, sem funcionários engajados a empresa não existe, o sucesso organizacional estará muito mais próximo do que se imagina.
         As empresas de call center, por exemplo, movimentaram no último ano mais de R$ 45 bilhões, de acordo com dados levantados pelo Sindicato Paulista de Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark), em parceria com a empresa E-Consulting. É um resultado que segue na contramão de diversos outros segmentos, que sofreram grande impacto com a crise econômica. E, baseado nessa crescente, o setor vem apostando em capacitação profissional e atendimento humanizado. E, também, no desenvolvimento de sistemas de educação nos quais a rapidez e a qualidade do atendimentos dos colaboradores têm o devido destaque, a fim de atuar de forma mais competitiva no mercado de trabalho.
         Uma aposta para esse segmento de capacitação e motivação interna são os cursos que seguem a metodologia EAD, uma alternativa que proporciona mais praticidade para compor, modificar e complementar os treinamentos, mais do que os métodos convencionais de educação. Esse modelo de ensino dirigido se propõe a preparar os colaboradores para trabalhar com novas técnicas, atualizar práticas de trabalhos, desenvolver a liderança dentro da organização, além de construir uma força de trabalhadores preparados que proporcione à empresa mais vantagens competitivas.
         Assim, não basta lançar o desafio de motivar uma equipe somente para profissionais de recursos humanos e acreditar que seu trabalho está feito. É fundamental que os líderes se envolvam para preparar os colaboradores a atuarem com novas técnicas, atualizar práticas de trabalho e desenvolver a liderança dentro da organização. Dessa forma, é possível construir uma equipe forte para se destacar no mercado nacional.”.

(VICTOR FELIPE OLIVEIRA. CEO da VGX Contact Center, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 25 de maio de 2017, caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 21 de julho de 2017, mesmo caderno, página 7, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Moralização: a urgência
        O desafio de reverter o grave quadro de crises que afetam a sociedade brasileira requer o indispensável e urgente investimento na assimilação da norma moral, prioridade para confeccionar um tecido cultural capaz de sustentar processos que promovam o respeito, a verdade e o bem de todos. Situações absurdas confirmam que a vida pautada pela moral é ainda uma meta distante, o que exige mudanças. Um exemplo é a conduta, não rara, de indivíduos que participam de protestos contra a corrupção em grande escala ou em instâncias superiores do poder e, ao mesmo tempo, usam a energia elétrica ou a água a partir de mecanismos irregulares. Não se incomodam em assumir práticas lesivas ao bem comum e à dignidade dos outros. Essas e tantas outras situações revelam que não são suficientes apenas intervenções corretivas – por meio de reformas legais, administrativas e sistêmicas – para construir um futuro promissor, pois a falta de moralidade corrói o comportamento individual. O desafio é justamente investir para que a norma moral torne-se, para cada pessoa, força de sustentação dos propósitos e das práticas. Disso podem resultar processos renovadores, nos mais diferentes âmbitos, orientados pelo respeito inegociável ao bem comum.
         Todos precisam assumir o mesmo compromisso: tornar-se referência da moralidade. Assim se corrige um ponto muito frágil no contexto cultural da sociedade brasileira. Há uma comprometedora perda do sentido de respeito, de limite, de consideração do direito das outras pessoas. Percebe-se, ainda, crescente desleixo pelo cumprimento dos próprios deveres. As consequências são notórias: comprometimentos substituídos pelas irresponsabilidades, descasos e indiferenças. É preciso reconhecer que a vivência da cidadania só pode ganhar novos horizontes quando são assimiladas normas morais. De outra forma, serão crescentes as perdas que impactam a sociedade, enjaulando-a nos atrasos de toda ordem, que são produzidos, exatamente, pela imoralidade presente nos atos e nas escolhas.
         A norma moral não pode ser considerada simplesmente como rigidez a ser sempre contestada, em nome da procura por liberdade. Essa busca não pode precipitar cada indivíduo na vala da anomia – acreditar que tem o direito de não respeitar normas, configurando uma permissividade que acirra as crises e as injustiças. Assumir a necessidade de uma norma moral é imprescindível e, para isso, oportunidade de ouro é reconhecer a importância dos valores cristãos, que convocam as pessoas a fazer o bem e a evitar o mal. Nesse sentido, ensina a Constituição Pastoral Gaudium et Spes – sobre a Igreja no mundo atual, fruto do Concílio Vaticano II: “No mais profundo de sua consciência, o homem descobre a existência de uma lei a que deve obedecer e cuja voz ecoa, quando necessário, nos ouvidos do coração, advertindo-o de que deve amar e praticar o bem e de que deve evitar o mal”.
         Deus é quem inscreve essa instância moral que atravessa a consciência humana. Por isso, indiscutível é priorizar a espiritualidade como experiência cotidiana na formação da consciência. Um investimento que convence a respeito da centralidade da prática do bem. A experiência espiritual é um remédio indispensável no enfrentamento da delinquência, nas suas mais diferentes configurações, que entorta os rumos da sociedade e oficializa dinâmicas perversas, por fazer ruir o verdadeiro sentido da vida. Uma sociedade delinquente deixa assorear, progressivamente, as suas fontes culturais e não consegue trilhar um caminho que leve a avanços, pois não há garantia da qualificada participação cidadã e da proteção à vida. Por isso, os cenários de uma sociedade imoral ou desmoralizada são de grande confusão e de incompetência. O caos se expande justamente porque, mesmo reconhecendo que há muitas situações a serem corrigidas, não se sabe por onde começar, como aplicar a justiça e de que modo é possível abrir os caminhos para os reparos necessários. Diante de tanta confusão, prevalece o pessimismo, que se manifesta em uma crença muito comum: ninguém presta, nada presta e não há saídas para as crises que se multiplicam.
         Os segmentos diversos da sociedade, para além de discursos, precisam articular posicionamentos alicerçados na moralidade. Esse movimento na direção do que é norteado pela moral tem força para garantir seriedade e justiça nos diferentes processos, o compromisso com a verdade e o bem de todos. A grande mudança necessária em todo o contexto social exige uma reformulação interior de cada pessoa. Esse exercício requer enfrentar a avalanche de conexões deficitárias, que desconsideram a importância dos valores e princípios – norteadores do gosto pelo que é honesto e transparente. Um inadiável desafio para a sociedade brasileira é, pois, investir na moralização, mas sem o moralismo – mecanismo que apenas cria uma imagem pública ilusória, diferente do que efetivamente se faz, fala e realiza.
         O desafio é grande porque exige mais ética, tanto das autoridades políticas quanto dos demais cidadãos, nas suas diferentes tarefas cotidianas. Demando comportamento ético na esfera pública e no âmbito da privacidade. Os sistemas educativos e governamentais, as práticas religiosas, todas as instâncias capazes de interferir na modelagem, promoção e assimilação de valores precisam de atenção e reconhecimento, para que se alcance a meta comum de configurar novo tecido cultural, Efetiva-se, assim, um processo, a partir da sinergia de diferentes instâncias, capaz de garantir a moralização necessária à sociedade brasileira, conduzindo-a rumo a novos caminhos.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em maio/2017 a ainda estratosférica marca de 345,10% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 301,45%; e já o IPCA também no acumulado dos últimos doze meses, em junho,  chegou a 3,00%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        





         

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ DO ENSINO A DISTÂNCIA E O PODER DO JORNALISMO ÉTICO E DE QUALIDADE

“A evolução da educação a distância
        O mundo passa por profundas transformações. Na Pré-história, o homem buscou se comunicar por meio de desenhos feitos nas paredes das cavernas (pinturas rupestres). Trocavam mensagens, passavam ideias e transmitiam desejos e necessidades. Os sumérios cunhavam a escrita em placas de barro. Muito do que sabemos atualmente sobre este período da história devemos às placas de barro. Em seguida, surgiu o pergaminho e depois o livro. O fato comum entre esses períodos da história e os dias atuais pode ser comparado com a educação presencial e a distância. A conectividade, a universalização do conhecimento e a portabilidade da informação mudaram nossa forma de comunicar, pensar e agir.
         Estamos em meio a mais uma quebra de paradigma. O ensino a distância (EAD) está sendo levado a todos, democratizando o acesso à informação e à educação. Quarenta anos atrás, as pesquisas eram feitas por meio de enciclopédias e os livros eram muito caros. Um primeiro modelo de curso a distância já existia, através de revistas periódicas, a exemplo do curso de corte e costura, que, após conclusão, os alunos recebiam certificados técnicos. Eram, portanto, cursos a distância, com recursos da época, principiando a evolução do ensino. Caminho este sem volta, segundo minhas convicções.
         A EAD também é importante socialmente, pois democratiza a informação, independentemente do poder aquisitivo. Universidades de todo o mundo disponibilizam cursos gratuitos na rede. O mundo inteiro está indo nessa conexão, ou melhor, já foi. Essa leitura, por exemplo, você pode acessá-la do seu celular, tablete, relógio etc. E é assim que a educação vai chegar até sua casa, no simples toque de um cursor.
         A educação a distância sempre teve tíquete médio mais baixo do que a presencial e volta a ser opção neste momento em que a crise afetou a renda, e as condições do Fies para os alunos se deteriorara. Em 2017, o Brasil deve chegar perto dos 2 milhões no ensino a distância.
         Na Faculdade Unimed, por exemplo, pelo fato de sermos uma instituição de ensino do Sistema Unimed, atuamos em todo o Brasil a fim de capacitar dirigentes e cooperados das 350 Unimeds espalhadas pelo país. Quanto menor a unidade e mais distante, maior a dificuldade em formar turmas presenciais. Por isso, temos no EAD um aliado. Por meio do ensino a distância, capacitamos dirigentes, médicos cooperados e colaboradores. E para tornar o ensino mais atrativo, criamos um núcleo de tecnologia na instituição, cuja missão é tornar os cursos virtuais mais dinâmicos e interativos. Games e simuladores estão em fase de testes em nossa plataforma.
         Recentemente, o Ministério da Educação chancelou o funcionamento da Faculdade Unimed e nossa expectativa é oferecer cursos de graduação e pós-graduação tanto na modalidade presencial quanto por meio do ensino a distância, ao mercado e a todo o Sistema Unimed.”.

(JOÃO BATISTA CAETANO. Presidente da Faculdade Unimed, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 5 de janeiro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 2 de janeiro de 2017, mesmo caderno e página, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:

“A pegada do jornalismo
        As virtudes e as fraquezas dos jornais não são recatadas. Registram-nas fielmente os sensíveis radares da opinião pública. Precisamos, por isso, derrubar inúmeros mitos que conspiram contra a credibilidade dos jornais.
         Um deles, talvez o mais resistente, é o dogma da objetividade absoluta. Transmite, num pomposo tom de verdade, a falsa certeza da neutralidade jornalística. Só que essa separação radical entre fatos e interpretações simplesmente não existe. É uma bobagem.
         Jornalismo não é ciência exata e jornalistas não são autômatos. Além disso, não se faz bom jornalismo sem emoção. A frieza é anti-humana e, portanto, antijornalística. A neutralidade é uma mentira, mas a isenção é uma meta a ser perseguida. Todos os dias. A imprensa honesta e desengajada tem um compromisso com a verdade. E é isso que conta.
         Mas a busca da isenção enfrenta a sabotagem da manipulação deliberada, a falta de rigor e o excesso de declarações entre aspas.
         O jornalista engajado é sempre um mau repórter. Militância e jornalismo não combinam. Trata-se de uma mescla, talvez compreensível e legítimo nos anos sombrios do autoritarismo, mas que, agora, tem a marca do atraso e o vestígio do fundamentalismo sectário.
         O militante não sabe que o importante é saber escutar. Esquece, ofuscado pela arrogância ideológica ou pela névoa do partidarismo, que as respostas são sempre mais importantes que as perguntas. A grande surpresa no jornalismo é descobrir que quase nunca uma história corresponde àquilo que imaginávamos.
         O bom repórter é um curioso essencial, um profissional que é pago para se surpreender. Pode haver algo mais fascinante? O jornalista ético esquadrinha a realidade, o profissional preconceituoso constrói a história.
         Todos os manuais de redação consagram a necessidade de ouvir os dois lados de um mesmo assunto. Trata-se de um esforço de isenção mínimo e incontornável. Mas alguns desvios transformam um princípio irretocável num jogo de cena. A apuração de faz-de-conta representa uma das maiores agressões à ética informativa.
         Matérias previamente decididas em bolsões engajados buscam a cumplicidade da imparcialidade aparente. A decisão de ouvir o outro lado não é sincera, não se apoia na busca da verdade. É um artifício. O assalto à verdade culmina com uma estratégia exemplar: a repercussão seletiva. O pluralismo de fachada convoca, então, pretensos especialistas para declararem o que o repórter quer ouvir. Personalidades entrevistadas avalizam a “seriedade” da reportagem. Mata-se o jornalismo. Cria-se a ideologia.
         É necessário cobrir os fatos com uma perspectiva mais profunda. Convém fugir das armadilhas do politicamente correto e do contrabando opinativo semeado pelos arautos das ideologias.
         Boa parte do noticiário de política, por exemplo, não tem informação. Está dominado pela fofoca e pelo declaratório. Não tem o menor interesse para os leitores.
         A precipitação e a falta de rigor são outros vírus que ameaçam a qualidade da informação. A manchete de impacto, oposta ao fato ou fora do contexto da matéria, transmite ao leitor a sensação de fraude.
         O leitor que precisamos conquistar não que o que pode conseguir na internet. Ele quer algo mais. Quer o texto elegante, a matéria aprofundada, a análise que o ajude, efetivamente, a tomar decisões. Conquistar leitores é um desafio formidável. Reclama realismo, ética e qualidade.
         A autocrítica, justa e necessária, deve ser acompanhada por um firme propósito de transparência e de retificação dos nossos equívocos. Uma imprensa ética sabe reconhecer seus erros. Admitir a prática de atitudes de prejulgamento, preconceitos informativos ou leviandade noticiosa exige coragem ética. Mas é isso que reforça a credibilidade e a marca.
         A pegada do jornalismo não admite comportamento burocrático. Nossa profissão enfrenta desafios, dificuldades e riscos sem fim. Só um sério investimento na qualidade do conteúdo garantirá a fidelidade dos consumidores. Precisamos mostrar que o jornal continua sendo útil, importante, um aliado na aventura da vida.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca de 482,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 330,65%; e também em novembro o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 6,99%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        
 
 



 


terça-feira, 30 de agosto de 2016

A CIDADANIA, A FORÇA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O SUSTENTÁVEL LEGADO DA OLIMPÍADA

“Educação a distância
        O cenário de crise econômica tem obrigado muitas empresas brasileiras a reduzir e potencializar investimentos. Por outro lado, esse mesmo ambiente recessivo exige que as organizações sejam mais produtivas, o que passa, entre outros fatores, pela capacitação da mão de obra e uma otimização do tempo dos profissionais. Demandas que, somadas, têm gerado um aumento na busca por soluções de educação a distância no mercado corporativo, as quais reduzem os custos associados com viagens, deslocamentos e infraestrutura, ao mesmo tempo em que trazem mais comodidade e flexibilidade para os profissionais.
         Estima-se que, em média, o modelo de educação a distância tenha custos de 50% a 70% menores do que os cursos presenciais. Não à toa, o crescimento médio anual do setor no país tem sido de 15% e a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) projeta que, em até 10 anos, essa modalidade represente 50% de todas as ofertas de cursos para formação e especialização no país, seguindo uma realidade que tende a ser vivenciada em outros países desenvolvidos.
         Um importante vetor para a aceleração desse mercado está no avanço das tecnologias utilizadas para gerar uma melhor experiência e interação nos cursos on-line, como o uso da gamificação, com técnicas de jogos para garantir mais engajamento dos alunos, e a adoção de simuladores que utilizam a realidade virtual para garantir a experiência mais próxima da vivência presencial.
         Percebemos que o bom uso da tecnologia na educação a distância tem aumentado a captação de alunos, reduzido a evasão dos cursos on-line e incrementado o índice de satisfação e de qualidade das iniciativas. Graças à análise de dados e comportamentos, por exemplo, é possível identificar quando um aluno demonstra desinteresse por determinado conteúdo e, de forma proativa, oferecer um desafio adequado ao seu perfil para motivá-lo a permanecer no curso.
         Do lado dos profissionais, a aplicação de soluções tecnológicas na educação a distância também traz benefícios importantes. Isso porque reduz os custos e o tempo gastos para formação e capacitação de qualidade, fundamentais para o crescimento profissional e a permanência no mercado de trabalho.
         Na prática, se antes o formato de cursos on-line estava associado à formação e especialização barata, hoje o setor já venceu essa primeira barreira e desponta como uma alternativa de excelente qualidade para a educação tradicional. E, em breve, tende a transformar-se no modelo preferencial para alunos, empresas e instituições de ensino.”.

(LUIZ ALBERTO FERLA. CEO do DOT Digital Group, empresa brasileira especializada na oferta de soluções para educação a distância e MarTech, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 24 de agosto de 2016, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de JULIANO AZEVEDO, jornalista, chefe de redação da TV Alterosa/SBT Minas, mestrando em estudos culturais contemporâneos pela Universidade Fumec, professor universitário, escritor, e que merece igualmente integral transcrição:

“O legado da Olimpíada
        Instrumento de disputa política interna, alvo de manifestações por todo o Brasil, estratégia de marketing esportivo, o sonho de atletas, a realização de um projeto de vida. A Olimpíada é, na sua essência, o encontro de competidores de todo o mundo, o culto ao limite do corpo humano, a busca pela vitória, a conquista de medalhas, de recordes, de visibilidade. A união dos povos, dos continentes, das culturas. Um evento histórico que modifica a nação que a recebe. Para sempre ou somente durante uns meses. Um caso para ser analisado em diferentes óticas. Há perdas, há choros, há derrotas, há tretas e mutretas, há ouro, mas principalmente, há esperança. Os acontecimentos durante os jogos revelam isso.
         Alvo de críticas, porém, um fato, talvez aspiração única daqueles que treinaram por uma vida. Chegou ao fim. O resultado está no quadro de medalhas conquistadas. Os louros foram colhidos, outros virão nas próximas competições devido à responsabilidade adquirida após a subida no pódio. O que será daqui para a frente? Os olhos do mundo vigiaram o Brasil durante três semanas. E os brasileiros? O que fizeram? O que você fez? Torceu? Vibrou? Chorou? Nem se tocou que o maior evento esportivo estava sendo realizado no Rio de Janeiro? Dançou o samba no encerramento ou agradeceu ao futebol pela única vitória que faltava à seleção canarinho? Ou apenas reclamou que a novela mudou de horário por causa das transmissões? Não importa o que passou. É preciso pensar no amanhã. Naquilo que a Olimpíada deixa como legado.
         Rafaela Silva, vitoriosa no judô, é o espelho da nação. Sem vantagens, sem mídia, sem um defensor dos direitos garantidos pela Constituição, mesmo recebendo uma bolsa das Forças Armadas. Ela é, sobretudo, exemplo do voluntariado que move o país. Que não tem obrigação de fazê-lo, mas foi o jeitinho que a dignidade de um cidadão arrumou para tornar as terras tupiniquins um lugar melhor, por meio da prática esportiva. A judoca é fruto do voluntário que se dispõe a contribuir para a evolução daqueles a quem são negados os recursos dos impostos. Quem a formou sabe o valor de um incentivo. Luta para tirar crianças das ruas da amargura e do crime para que elas se tornem melhores, aprendendo valores que lhes foram negados de alguma maneira. Porém, e infelizmente, a oportunidade também não é para todos. A atleta merece o ouro pela sobrevivência.
         A batalha de vários participantes da Olimpíada é a mesma daqueles que pegam o ônibus lotado para garantir o pão na mesa. Daqueles que desafiam os limites em triplas jornadas em troca de uma miséria de salário, que custa a pagar o sal que tempera o pouco servido na cozinha. Dói ouvir que a medalha conquistada é do Brasil, quando os governantes pouco se interessam em aprovar projetos de investimento na educação, na cultura, no esporte. O ouro, a prata, o bronze devem ser distribuídos aos guerreiros do dia a dia.
         A Olimpíada é uma lição. De esforço, de superação, de domínio de técnicas. Entretanto, deve-se entender este evento como um marco de mudança, em que a gambiarra não é a maneira ideal para resolver problemas, mesmo sendo essa característica intrínseca ao gene brasileiro. Muito menos a corrupção, como quis fazer o nadador americano, acreditando que nas montanhas de Cabral tudo seria permitido. Milhões de dinheiros foram gastos na construção do parque olímpico, cuja promessa é a existência de um espaço para a formação de novos atletas. Neste momento político, de eleições municipais, é a hora de outra atitude cidadã. Espera-se que o brasileiro passe a olhar para o Brasil. Os Jogos deram o ensinamento. O eleitor será o atleta principal da competição nas urnas.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho a ainda estratosférica marca de 470,7% para um período de doze meses; e, em julho, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 8,74% e a taxa de juros do cheque especial  registrou históricos 318,4%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        


    
 
     


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A CIDADANIA, A FORÇA DA BOA GOVERNANÇA E A NOVA VIAGEM EDUCACIONAL

“Princípios de um bom governo
        Embora  pouco conhecido e lamentavelmente de baixa aplicação, o Código Iberoamericano de um Bom Governo, assinado em Montevidéu por representantes de vários países, incluindo o Brasil, em junho de 2006, deveria ser melhor avaliado. Em seu preâmbulo, traz como premissa para os países desenvolverem que seus governos “reconheçam, respeitem e promovam todos os direitos humanos – civis, políticos, sociais, culturais e econômicos –, em sua natureza interdependente e universal”. Todo o código é articulado em torno de três tópicos fundamentais, indispensáveis à ação dos governantes, a saber: natureza democrática do governo, ética governamental e gestão pública. O primeiro retrata a importância do reconhecimento em sua plenitude da condição de estado democrático de direito dos países, garantindo a aplicabilidade de direitos, deveres e obrigações, consagrando o clássico princípio do direito da igualdade, em que os desiguais devem ser tratados de maneira desigual, sempre na busca da emancipação dos indivíduos e no seu crescimento pessoal. É sempre bom ressaltar que as democracias participativas e representativas devem ser compreendidas como complementares uma da outra e em hipótese alguma como uma inibidora da outra e em posição sobreposta.
         No caso brasileiro, claro está que já alcançada a democracia formal, simbolizada pelo direito de votar e ser votado, o grande desafio é concretização da democracia real, em que há o reconhecimento pleno da condição de cidadania e participação ativa de todos nos destinos dos países. O segundo item trata da ética governamental, tema da maior relevância principalmente nos chamados países em desenvolvimento, em que a impunidade se destaca, aliada a questões culturais que realçam falta de transparência nas ações dos governantes, seja em postos do Executivo ou do Legislativo. Muitas das vezes, o interesse público e o bem comum são desconsiderados em favor de interesses escusos, ilegais, imorais e antiéticos.
         Em relação ao terceiro ponto norteador do código, não há mais espaço para governos que não tenham elementos de gestão pública na ordem do dia. Cada vez mais, a cidadania exige que princípios da eficiência, celeridade e eficácia sejam observados na prestação de serviços públicos. A compreensão dos governantes deve ser inevitável de que os governos existem em função dos cidadãos e não o contrário. A relação poder público – cidadão é dupla, pois este é ao mesmo tempo patrão, como quem paga os salários, mediante impostos, e ao mesmo tempo clientes, na condição de destinatários da aplicação de políticas públicas. Por fim, cabe aos governantes, atuais e futuros, de cargos executivos e legislativos, seguirem, além dos dispostos no código, os ensinamentos de Santo Tomás Moro, proclamado pela Igreja Católica em 2000 patrono dos governantes e políticos. Nascido em Londres, sempre pautou sua vida preocupado com a formação educacional moral e intelectual dos povos. Como acentuou o então papa João Paulo II, o exemplo de Tomás Moro está “na necessidade que sente o mundo político e administrativo de modelos críveis que mostrem o caminho da verdade em um momento histórico em que se multiplicam árduos desafios e graves responsabilidades”.”.

(FÁBIO CALDEIRA. Advogado, mestre em ciência política (Espanha) e doutor em direito público (UFMG), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 22 de maio de 2008, caderno OPINIÃO, página 11).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 11 de agosto de 2015, mesmo caderno, página 7, de autoria de MÁRCIA ESTEVES AGOSTINHO, doutora em engenharia de produção, professora e pesquisadora na Universidade Estácio de Sá, e que merece igualmente integral transcrição:

“Grande viagem educacional
        As mudanças trazidas por inovações tecnológicas que interconectam pessoas em tempo real vão muito além da forma como nos comunicamos. Seu poder de transformar estruturas hierárquicas em redes de decisão distribuída transpassa, potencialmente, todas as áreas da convivência humana – inclusive a universidade.
         Do ensino a distância (EAD) aos Massive Open On-line Courses (MOOCs), já são tantos os exemplos de introdução de novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) no ensino que nem faz mais sentido considera-los inovadores. Além disso, o simples fato de disponibilizar conteúdos – por melhores que sejam – para acesso em todo o globo não garante educação, muito menos de qualidade. Para tal, mais do que informação, é preciso que o estudante tenha experiências significativas.
         No sentido de propiciar esse tipo de experiência, começam a surgir modelos de universidades que trocam a sala de aula tradicional pelo aprendizado ativo, em cursos de imersão interdisciplinares, por meio de trajetos curriculares customizados. Contudo, a rigor, também não podemos considera-los inovadores.
         Embora adaptada às restrições e possibilidades atuais, a estrutura desse modelo educacional nos remete ao fenômeno inglês do século 18 conhecido como “grand tour” – a grande viagem educacional, que os jovens aristocratas realizavam pelo continente europeu. Além de um rito de passagem para a vida adulta, a viagem representava a oportunidade de entrar em contato direto com a herança cultural da Renascença.
         Ainda que a viagem (que podia durar anos!) exigisse considerável soma de recursos, não bastava ser rico. Era preciso encontrar o tutor certo para guiar o rapaz por caminhos que pudessem, de fato, contribuir para sua formação. O tutor precisava ser alguém de reconhecido saber, capaz de adequar o “itinerário” tradicional aos interesses específicos do jovem sob sua orientação.
         Mais do que informações e o domínio de uma nova língua, a viagem garantia experiências significativas que levavam a um aprendizado para a vida. No início, esse tipo de formação era um privilégio da aristocracia. Porém, com a introdução das estradas de ferro – uma inovação tecnológica paradigmática –, o fenômeno se estendeu à classe média.
         Ampliar a educação de qualidade esse é o desafio que precisamos encarar. De que forma, exemplos como esses podem se tornar escaláveis? Como podemos oferecer a milhões de alunos espalhados por todo o Brasil uma formação geral sólida, que lhes permita adquirir conhecimentos específicos úteis e atualizados ao longo da vida?
         A resposta está na rede. Não a rede no sentido da internet ou das redes sociais, embora reconheça que elas façam parte da solução. Refiro-me à rede como uma estrutura de organização sistêmica. Nesse modelo, cada professor funcionaria como um tutor que o guia o grand tour de seus alunos por meio das expertises disponíveis entre os docentes e centros de conhecimento de uma universidade, promovendo experiências significativas.
         Se unir tecnologia à criatividade organizacional, a universidade terá a oportunidade de, de fato, inovar e, assim, influenciar o destino a favor dos estudantes. Da mesma forma que as estradas de ferro levaram o grand tour da aristocracia do século 18 para a classe média do século seguinte, as tecnologias de informação e comunicação podem ajudar a trazê-lo para o século 21.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);

     b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em  junho a marca de 372,0% ao ano... e mais, em julho, o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 9,56%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

     c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2015, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,356 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 868 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!
O BRASIL TEM JEITO!