segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A RIQUEZA DO DOMÍNIO DE NOVAS LÍNGUAS E OS DESAFIOS DA POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“A língua estrangeira
        Em 2016, o Brasil vivenciou um trágico cenário de crise econômica. Altas taxas de desemprego se alastraram por todo o país e elevaram-se ao longo dos últimos 12 meses. Porém, junto com tamanha adversidade, surgiu também a necessidade de novos investimentos profissionais. A busca pela inovação e por um diferencial se intensificou, transformando-se em impulso para as mais variadas profissões. Os brasileiros iniciaram o ano de 2017 com a missão de se reinventar profissionalmente e se qualificar.
         O domínio de outras línguas é uma questão de sobrevivência para a conquista de melhores cargos no mercado de trabalho. Diante da intensa concorrência existente, é necessário apresentar qualificações extensivas, e a compreensão de outros idiomas é um requisito fundamental do novo profissional.
         A língua espanhola está presente por toda a América do Sul, Central e também na Espanha. É ainda ensinada nos Estados Unidos, local em que várias palavras sofreram adaptação do espanhol. Pelo mundo, mais de 500 milhões de pessoas comunicam-se em espanhol, fato que torna a necessidade de aprendizado e domínio da língua hispânica algo crucial na busca pelo crescimento e desenvolvimento na carreira profissional.
         Na realidade, o espanhol é considerado o terceiro idioma mais falado no mundo. O inglês sustenta o primeiro lugar, seguido do mandarim, falado na China, que permanece em segundo lugar devido à quantidade de habitantes desse país. O espanhol se destaca no mundo comercial, principalmente na comunidade europeia, onde, junto com o inglês, é a língua mais utilizada. O idioma também tem alcançado um número considerável de internautas, sendo atualmente a terceira língua mais utilizada na internet.
         No Brasil, a proximidade com as fronteiras de países hispanofalantes e o aumento das relações comerciais, impulsionadas pelo Mercosul, levaram o governo brasileiro a introduzir a língua espanhola como oferta obrigatória nas escolas, através da Lei 11.161, de 5 de agosto de 2005.
         Considera a segunda língua mais utilizada na comunicação internacional, e o terceiro idioma oficial no campo da política internacional, da economia e da cultura, a língua espanhola não de para de evoluir. O Instituto Cervantes BH oferece o exame Dele (Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira), uma certificação de proficiência da língua espanhola. A comprovação do nível do idioma é um fator de excelência no currículo do profissional e abre portas para o estudo em países de língua espanhola e a conquista de vagas de trabalho em grandes instituições, sendo imprescindível em setores como comércio exterior, relações internacionais, negócios e outros.
         De acordo com dados da Pesquisa Salarial do Catho Online, os profissionais que têm fluência em inglês e espanhol recebem, em média, salários 68% acima daqueles que não têm domínio algum de nenhuma das duas línguas.
         A motivação do estudo da língua espanhola no ensino fundamental e médio das escolas brasileiras é imprescindível para o alcance de melhores taxas salariais das novas gerações de profissionais. Porém, nunca é tarde para buscar o domínio de novas línguas, e mesmo com as dificuldades existentes no processo de aprendizado trata-se de uma experiência positiva, capaz de gerar diversos benefícios.”.

(LUIS JAVIER RUIZ SIERRA. Diretor do Instituto Cervantes BH, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 7 de janeiro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de SEBASTIÃO VENTURA PEREIRA DA PAIXÃO JR., advogado, e que merece igualmente integral transcrição:

“O caminho é a boa política
        Um dos temas mais desafiadores da civilização contemporânea diz respeito ao justo equilíbrio entre a liberdade econômica e a liberdade política. A efetiva compreensão das relações travadas entre o capitalismo e a democracia é absolutamente fundamental para entendermos o nosso papel humano em um mundo de ritmo frenético, marcado pela pressa de viver, pela incessante busca do efêmero e por intensos prazeres pueris. Se tudo parece vazio, nada melhor do que lançar luzes sobre a inteligência de Hannah Arendt no sentido de que “apenas o bem tem profundidade e pode ser radical”.
         Sim, é pela elevação das virtudes da bondade (fazer o bem e ser bom), pela consciência de si e pela preocupação com o outro que voltaremos a dar consistência moral à passagem pela existência. Sem cortinas, as complexas dificuldades do presente voltam a semear mundo afora um discurso político de fechamento nacionalista, que jamais deu certo na história da humanidade. Nessa toada, a estrutura geopolítica mundial passa por um profundo processo de reestruturação sistêmica, modificando o papel hegemônico americano frente às incertezas do bloco europeu e à crescente influência econômica da China.
         Aliás, com a queda do muro de Berlim, muitas das estáticas estruturas do pós-guerra também acabaram por ruir. Durante praticamente 20 anos, vivemos uma época áurea de liberalismo e globalização, com expressivo crescimento econômico e redução da pobreza extrema. Todavia, nenhum sistema é perfeito. A crise de 2008, em sua essência, marcou a sobreposição do mercado sobre o poder soberano dos estados, inaugurando uma era de empresas grandes demais para quebrar. Ora, se as empresas não podem quebrar, é sinal de que o capitalismo deixou de ser liberal. Eis o atual paradoxo do mercado.
         O fato é que estamos diante de um importante hiato institucional. As atuais estruturas do Estado ficaram anacrônicas frente à pujante força dos agentes econômicos e, principalmente, financeiros. A questão não é de simplesmente mais regulamentação ou controle, mas de maior inteligência e eficiência na ponderação dos interesses em jogo. Entre o capitalismo e a democracia, temos que resgatar o firme e seguro caminho da boa política. Afinal, se a má política enterra, só a política bem exercida é capaz de salvar.
         Na rota evolutiva da humanidade, os descaminhos, as insuficiências e os escândalos dos atuais sistemas políticos, antes de descrença, devem trazer a convicção de que é possível elevar a vida pública para melhores níveis de decência e moralidade. Não custa lembrar que é na escuridão da noite que o sol joga seus primeiros raios de luz. A face sombria do poder é apenas um dos lados da moeda democrática que encontra nas múltiplas qualidades dos seus bons cidadãos sua grande possibilidade de aperfeiçoamento humano, político, econômico e social.
         É através do progressivo e engajamento e da participação efetiva dos cidadãos nos destinos de seu país que a democracia surge como fenômeno político integrador e capaz de gerar mudanças reais em nossas vidas. Temos que compreender que o objetivo da corrupção é afastar-nos da política. No entanto, a democracia faz do cidadão um político em sua essência, tornando a participação na vida pública um dever da cidadania. Portanto, enquanto menosprezarmos a dimensão política de nosso espírito, a democracia seguirá sendo praticada de forma primária.
         Até quando terceirizaremos nossa inarredável responsabilidade política?”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca de 482,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 330,65%; e também em novembro o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 6,99%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        
 
 





          

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ DO ENSINO A DISTÂNCIA E O PODER DO JORNALISMO ÉTICO E DE QUALIDADE

“A evolução da educação a distância
        O mundo passa por profundas transformações. Na Pré-história, o homem buscou se comunicar por meio de desenhos feitos nas paredes das cavernas (pinturas rupestres). Trocavam mensagens, passavam ideias e transmitiam desejos e necessidades. Os sumérios cunhavam a escrita em placas de barro. Muito do que sabemos atualmente sobre este período da história devemos às placas de barro. Em seguida, surgiu o pergaminho e depois o livro. O fato comum entre esses períodos da história e os dias atuais pode ser comparado com a educação presencial e a distância. A conectividade, a universalização do conhecimento e a portabilidade da informação mudaram nossa forma de comunicar, pensar e agir.
         Estamos em meio a mais uma quebra de paradigma. O ensino a distância (EAD) está sendo levado a todos, democratizando o acesso à informação e à educação. Quarenta anos atrás, as pesquisas eram feitas por meio de enciclopédias e os livros eram muito caros. Um primeiro modelo de curso a distância já existia, através de revistas periódicas, a exemplo do curso de corte e costura, que, após conclusão, os alunos recebiam certificados técnicos. Eram, portanto, cursos a distância, com recursos da época, principiando a evolução do ensino. Caminho este sem volta, segundo minhas convicções.
         A EAD também é importante socialmente, pois democratiza a informação, independentemente do poder aquisitivo. Universidades de todo o mundo disponibilizam cursos gratuitos na rede. O mundo inteiro está indo nessa conexão, ou melhor, já foi. Essa leitura, por exemplo, você pode acessá-la do seu celular, tablete, relógio etc. E é assim que a educação vai chegar até sua casa, no simples toque de um cursor.
         A educação a distância sempre teve tíquete médio mais baixo do que a presencial e volta a ser opção neste momento em que a crise afetou a renda, e as condições do Fies para os alunos se deteriorara. Em 2017, o Brasil deve chegar perto dos 2 milhões no ensino a distância.
         Na Faculdade Unimed, por exemplo, pelo fato de sermos uma instituição de ensino do Sistema Unimed, atuamos em todo o Brasil a fim de capacitar dirigentes e cooperados das 350 Unimeds espalhadas pelo país. Quanto menor a unidade e mais distante, maior a dificuldade em formar turmas presenciais. Por isso, temos no EAD um aliado. Por meio do ensino a distância, capacitamos dirigentes, médicos cooperados e colaboradores. E para tornar o ensino mais atrativo, criamos um núcleo de tecnologia na instituição, cuja missão é tornar os cursos virtuais mais dinâmicos e interativos. Games e simuladores estão em fase de testes em nossa plataforma.
         Recentemente, o Ministério da Educação chancelou o funcionamento da Faculdade Unimed e nossa expectativa é oferecer cursos de graduação e pós-graduação tanto na modalidade presencial quanto por meio do ensino a distância, ao mercado e a todo o Sistema Unimed.”.

(JOÃO BATISTA CAETANO. Presidente da Faculdade Unimed, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 5 de janeiro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 2 de janeiro de 2017, mesmo caderno e página, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:

“A pegada do jornalismo
        As virtudes e as fraquezas dos jornais não são recatadas. Registram-nas fielmente os sensíveis radares da opinião pública. Precisamos, por isso, derrubar inúmeros mitos que conspiram contra a credibilidade dos jornais.
         Um deles, talvez o mais resistente, é o dogma da objetividade absoluta. Transmite, num pomposo tom de verdade, a falsa certeza da neutralidade jornalística. Só que essa separação radical entre fatos e interpretações simplesmente não existe. É uma bobagem.
         Jornalismo não é ciência exata e jornalistas não são autômatos. Além disso, não se faz bom jornalismo sem emoção. A frieza é anti-humana e, portanto, antijornalística. A neutralidade é uma mentira, mas a isenção é uma meta a ser perseguida. Todos os dias. A imprensa honesta e desengajada tem um compromisso com a verdade. E é isso que conta.
         Mas a busca da isenção enfrenta a sabotagem da manipulação deliberada, a falta de rigor e o excesso de declarações entre aspas.
         O jornalista engajado é sempre um mau repórter. Militância e jornalismo não combinam. Trata-se de uma mescla, talvez compreensível e legítimo nos anos sombrios do autoritarismo, mas que, agora, tem a marca do atraso e o vestígio do fundamentalismo sectário.
         O militante não sabe que o importante é saber escutar. Esquece, ofuscado pela arrogância ideológica ou pela névoa do partidarismo, que as respostas são sempre mais importantes que as perguntas. A grande surpresa no jornalismo é descobrir que quase nunca uma história corresponde àquilo que imaginávamos.
         O bom repórter é um curioso essencial, um profissional que é pago para se surpreender. Pode haver algo mais fascinante? O jornalista ético esquadrinha a realidade, o profissional preconceituoso constrói a história.
         Todos os manuais de redação consagram a necessidade de ouvir os dois lados de um mesmo assunto. Trata-se de um esforço de isenção mínimo e incontornável. Mas alguns desvios transformam um princípio irretocável num jogo de cena. A apuração de faz-de-conta representa uma das maiores agressões à ética informativa.
         Matérias previamente decididas em bolsões engajados buscam a cumplicidade da imparcialidade aparente. A decisão de ouvir o outro lado não é sincera, não se apoia na busca da verdade. É um artifício. O assalto à verdade culmina com uma estratégia exemplar: a repercussão seletiva. O pluralismo de fachada convoca, então, pretensos especialistas para declararem o que o repórter quer ouvir. Personalidades entrevistadas avalizam a “seriedade” da reportagem. Mata-se o jornalismo. Cria-se a ideologia.
         É necessário cobrir os fatos com uma perspectiva mais profunda. Convém fugir das armadilhas do politicamente correto e do contrabando opinativo semeado pelos arautos das ideologias.
         Boa parte do noticiário de política, por exemplo, não tem informação. Está dominado pela fofoca e pelo declaratório. Não tem o menor interesse para os leitores.
         A precipitação e a falta de rigor são outros vírus que ameaçam a qualidade da informação. A manchete de impacto, oposta ao fato ou fora do contexto da matéria, transmite ao leitor a sensação de fraude.
         O leitor que precisamos conquistar não que o que pode conseguir na internet. Ele quer algo mais. Quer o texto elegante, a matéria aprofundada, a análise que o ajude, efetivamente, a tomar decisões. Conquistar leitores é um desafio formidável. Reclama realismo, ética e qualidade.
         A autocrítica, justa e necessária, deve ser acompanhada por um firme propósito de transparência e de retificação dos nossos equívocos. Uma imprensa ética sabe reconhecer seus erros. Admitir a prática de atitudes de prejulgamento, preconceitos informativos ou leviandade noticiosa exige coragem ética. Mas é isso que reforça a credibilidade e a marca.
         A pegada do jornalismo não admite comportamento burocrático. Nossa profissão enfrenta desafios, dificuldades e riscos sem fim. Só um sério investimento na qualidade do conteúdo garantirá a fidelidade dos consumidores. Precisamos mostrar que o jornal continua sendo útil, importante, um aliado na aventura da vida.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca de 482,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 330,65%; e também em novembro o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 6,99%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        
 
 



 


quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL E OS DESAFIOS DO ENSINO MÉDIO E DA ALIMENTAÇÃO NA SUSTENTABILIDADE

“Evolução do ensino médio
        Diante das diversas discussões acerca da reforma do ensino médio, destaca-se o formato obsoleto que sustenta esse nível da educação, principalmente nas escolas públicas brasileiras. Na opinião do diretor institucional do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), professor Antônio Vieira Paiva Neto, o modelo atual foi estruturado de forma fabril, pois proporciona a fragmentação do conhecimento.
         Para Paiva Neto, o pensamento de organização da escola é antiquado e avesso ao pensamento crítico e ao desenvolvimento do jovem. De fato, a realidade identificada nas salas de aula comprova que o professor assume a responsabilidade sobre uma disciplina e precisa trabalhar com conteúdo e horário predeterminados pela instituição de ensino. Sem flexibilização, o docente é desafiado a usar sua criatividade para fazer o estudante compreender o que está sendo ensinado, independentemente da aplicação prática do conteúdo em seu dia a dia. Em muitos casos, o professor está despreparado para desenvolver e estimular o pensamento crítico do aluno.
         Devemos ter consciência de que a qualidade do ensino dos nossos jovens é uma responsabilidade da sociedade como um todo e depende de investimentos na preparação adequada de professores. Portanto, as discussões para uma reformulação que atenda às demandas atuais devem envolver diretores e gestores de escolas, educadores, estudantes, familiares, bem como representantes de instituições e organizações contratantes desses futuros talentos como profissionais no mercado de trabalho.
         Quanto às deficiências percebidas no modelo atual, essas são consequência da falta de uma política pública séria voltada para a educação e que deveria contemplar investimentos na melhoria da estrutura das escolas, na qualificação e formação dos professores, nos recursos tecnológicos, bem como ações que permitam a discussão, a interatividade e o estímulo do pensamento crítico no ambiente escolar e para fora dele.
         O Consed vem discutindo, desde 2013, mudanças na educação que tem como ponto alto a flexibilização do currículo no ensino médio, para que as escolas tenham uma carga horária mais flexível, com a valorização da prática como complemento da teoria.
         A promoção e o estímulo de atividades práticas farão com que o jovem seja desafiado a pensar diferente e coloque em prática seus conhecimentos para resolver questões reais, relacionadas ao seu dia a dia ou da sua comunidade. Da busca de soluções para os problemas do cotidiano, poderão surgir ideias e ações empreendedoras que possibilitarão que o estudante se transforme em protagonista de seu próprio sucesso.
         O sucesso do aluno que deixa para trás o papel de coadjuvante do saber para assumir o de protagonista do fazer, consolidará o êxito dessa mudança no nível médio do ensino. A mesma passará ainda por muitas discussões e adaptações antes de ser sancionada, mas a sociedade precisa acompanhar e participar desse processo visando garantir que, por meio da nova proposta, a educação brasileira evolua para um patamar melhor, acompanhando o movimento que ocorre em outros países.”.

(ALEXANDRE CÉZAR DE OLIVEIRA MELO. Professor, administrador e mestre em educação tecnológica e supervisor de comunicação do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 4 de janeiro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de RONALDO MOTA, reitor da Universidade Estácio de Sá, e que merece igualmente integral transcrição:

O futuro da alimentação
        No início do século passado, as ocupações rurais eram responsáveis por algo da ordem de 90% dos empregos e, hoje, respondem por menos de 5%. Mesmo assim, a cadeia que envolve produção, armazenagem, transformação, transporte e consumo de alimentos tem crescido sistematicamente e é um dos setores econômicos que permanecerão crescendo nos cenários futuros. O ciclo completo, desde a produção ao consumo, responde por, no mínimo, 6% do PIB global e representa, para uma cidadão de classe média, em torno de 15% das despesas diárias.
         Peter Diamandis, visionário e fundador da Singulary University (https://su.org/), tem apresentado interessantes discussões acerca do tema alimentos no futuro. Segundo Diamandis, atualmente, para alimentar os mais de sete bilhões de habitantes do planeta, cuidamos de mais de 60 bilhões de animais, os quais ocupam mais de um terço do território, consomem 8% da água disponível e são responsáveis por 18% dos gases do efeito estufa. A empresa Modern Meadow (http://www.modernmeadow.com/) já produz, em laboratórios, carnes bovinas, de suínos e de frangos, bem como couros, via sofisticadas engenharias de alimentos e impressoras 3D. Tais inovações podem contribuir com a diminuição de danos ambientais, sendo que, com essas tecnologias, usaremos 99% menos água, 45% menos energia e poderemos reduzir os efeitos nocivos de gases na ordem de 96%. Não é claro onde estas inovações nos conduzirão, mas melhor entende-las bem até mesmo para evitarmos exageros.
         Os alimentos em seu prato, por incrível que pareça, percorreram algumas centenas, às vezes, milhares de quilômetros a partir de onde foram produzidos, fazendo com que mais da metade do custo final de varejo decorra de transporte, armazenagem e demais cuidados decorrentes. Portanto, soluções que viabilizem aproximar os centros produtores e consumidores podem significar grandes ganhos, em custos e em qualidade. A solução passa, também, por fazendas verticais, onde cada andar ou setor seja dedicado a um tipo diferente de alimento, todos controlados por inteligência artificial regulando as necessidades de luz, água e demais nutrientes. Ambientes monitorados e limpos podem dispensar pesticidas e herbicidas, além de estarem imunes às intempéries climáticas e produzindo com muito mais eficiência. Tal conceito já contou com investimentos de mais de US$ 1 bilhão, em 2015, e há projetos em curso com previsão de investimentos de mais de US$ 6 bilhões para os próximos anos. É possível explorar a permacultura nas fazendas verticais, ou seja, um sistema de justaposição de plantas complementares para a criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza.
         Hoje, como regra geral, todos comemos de tudo, a partir do que está disponível e daquilo que nos apetece. Um novo ingrediente estará cada vez mais presente: o que efetivamente necessitamos, individualmente e a cada momento. É a chamada alimentação personalizada e customizada. Biosensores, a partir da genética específica e das peculiaridades de cada um, aconselharão os ingredientes mais indicados e os melhores horários de ingestão dos mesmos. Obviamente, espera-se, resguardando os legítimos prazeres de podermos preparar e degustar o que mais gostamos e na hora que melhor nos agrada.
         Por fim, do ponto de vista da entrega de alimentos em sua porta, além das incríveis facilidades já existentes (quase todos os supermercados e restaurantes já têm disponível, via internet, esta opção, incluindo até drones de entrega), acredito que teremos, em breve, algo ainda mais revolucionário. Cada família, ao fazer sua alimentação doméstica, em caso de excedentes (pequenas porções), poderá colocar, via aplicativos de compartilhamento, à disposição de seus vizinhos pratos saudáveis e diversificados a custos muito acessíveis.
         A escola contemporânea, neste novo cenário, terá de lidar com temas que vão desde alimentação saudável e obesidade às discussões envolvendo a adoção de tecnologias inovadoras, sustentabilidade, economia doméstica, hábitos e costumes que marcarão os próximos tempos.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca de 482,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 330,65%; e também em novembro o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 6,99%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        
 
 



  
          

         

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, OS DESAFIOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O ANO NOVO DA SUSTENTABILIDADE (3/167)

(Janeiro = mês 3; faltam 167 meses para a Primavera Brasileira)

“Mudanças climáticas
        O governo brasileiro deve manter sua determinação em participar do esforço mundial no combate às mudanças climáticas, que a cada dia deixam os cientistas mais preocupados com o futuro do planeta. O ano que está se findando assistiu, praticamente ao mesmo tempo, a ratificação do Acordo de Paris – 197 signatários se comprometeram a limitar a 2ºC o crescimento do aquecimento global até 2100, e se possível reduzir esta meta para 1,5ºC – e a eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos, que em sua campanha eleitoral deixou claro que não pretende diminuir a dependência de seu país dos combustíveis fósseis, fonte maior na liberação de gases do efeito estufa, e que cancelaria a assinatura dos EUA nos acordos do clima.
         O desafio que se coloca para a comunidade internacional é se a humanidade caminhará para uma economia verde, com o enfrentamento sistemático às fontes poluidoras, em todos os seus níveis, ou se escolherá continuar na trilha de uma economia predatória, sem qualquer preocupação com a sustentabilidade do planeta.
         Neste contexto, o Brasil tem relevante papel, por ser um dos maiores emissores de gases do efeito estufa – os esforços terão que se concentrar na agropecuária, responsável por 69% das emissões no país – e por ter em seu território a maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. Causa grande preocupação nos meios científicos o aumento da taxa de desmatamento na região amazônica, com crescimento de 3,5% nas emissões de gases-estufa, de acordo com levantamento do Observatório do Clima.
         Cientistas e ambientalistas cobram um envolvimento maior do governo federal nos esforços para mitigar os impactos das mudanças climáticas no país, nas mais diversas áreas. Não se trata apenas de controlar as emissões dos gases do efeito estufa, mas também de encarar questões como a redução das fontes de água potável, mais consumo de energia, maior risco de catástrofes naturais nas cidades.
         Pelas estimativas dos especialistas, dentro de três anos 90% da população brasileira estará vivendo em conglomerados urbanos, e toda essa massa humana precisará de mais energia no seu dia a dia – hoje, 70% do consumo de energia se dá nas cidades, onde produzem 40% das emissões dos gases-estufa. Uma das preocupações da comunidade científica é que existem poucos inventários de gases do efeito estufa, da potabilidade da água e do consumo de energia, entre outros, que dificulta o desenvolvimento de políticas consistentes para o enfrentamento das causas e consequências das mudanças climáticas que já afetam todo o globo.”.

(EDITORIAL do jornal ESTADO DE MINAS, edição de 30 de dezembro de 2016, caderno OPINIÃO, página 6).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição e caderno, página 7, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Por um ano novo
        Os descompassos da vida cotidiana de cada cidadão fazem aflorar no coração o desejo, a prece e o sonho de um ano verdadeiramente novo. Uma novidade que não se refere ao início da inevitável contagem dos próximos 365 dias. São esperadas, principalmente, novas atitudes, amadurecimento da cidadania e a competência para reinventar projetos, programas e ações que tirem a sociedade brasileira de sua preocupante situação. Para isso, as instituições sociais, em todos os seus segmentos, devem se tornar capazes de oferecer novas respostas, o que inclui aproveitar, de modo mais inteligente e humanitário, as riquezas do Brasil e as potencialidades do povo brasileiro.
         A primeira e mais determinante ação para se efetivar o desejo de um ano realmente novo é voltar-se para o próprio coração. Nele deve ocorrer a intervenção mais revolucionária, configurando-o como “coração da paz”. Se você, o outro, todos, mundo afora, se tornarem “coração da paz”, a humanidade terá um tecido cultural capaz de regrar funcionamentos, reger consciências e fazer despertar o mais fecundo sentido de cidadania. Tudo seria balizado pelo princípio incondicional do respeito à vida de cada pessoa, em uma luta cotidiana para combater o que ameaça esse dom inviolável. “Coração da paz” é quem se compromete e, dentro das próprias responsabilidades e no dia a dia, a amparar as muitas vítimas de conflitos armados, dos terrorismos, das mortes silenciosas provocadas pela fome, pelo aborto e pelas discriminações.
         O sábio princípio de que todos são irmãos precisa ser reconhecido e vivido. Pois o amor rege a relação entre irmãos, fazendo-os partilhar tudo o que proporciona o bem. Assim, esse princípio é determinante no ajuste moral que cada um dos integrantes da sociedade precisa. Desconsiderá-lo inviabiliza a tarefa de encontrar saídas para os muitos problemas. E as consequências são as prisões cada vez mais cheias, os entraves para o crescimento e desenvolvimento, os conflitos entre os poderes, a expansão da pobreza e a continuidade dos privilégios que revoltam. Por tudo isso, no horizonte, há de se desenhar a silhueta da grande família humana. Não somente a família biológica, ou a que reúne pessoas conhecidas. A convocação é para que, diariamente, cada pessoas amplie as medidas do próprio coração para nele acolher princípios morais que motivam o respeito ao bem comum e o compromisso com os mais pobres.
         Diante dessa necessidade de fazer com que cada pessoa torne-se coração da paz, é preciso dedicar atenção especial à família, enquanto comunidade íntima de vida e amor fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher. Trata-se do lugar primário da humanização. Por isso, urgente e indispensável é investir na construção da vida familiar, sem fantasia, conscientes dos desafios culturais que existem, das mudanças que atropelam e confundem. A família é fonte da experiência da paz e do amor entre irmãos e irmãs, ambiente para a aprendizagem insubstituível da função da autoridade, manifestada pelos pais. É também lugar para se exercer a dedicação aos mais fracos e pobres, doentes e idosos, onde se cultiva o gosto pela ajuda mútua e se exercita a inigualável virtude de sempre perdoar. Há um léxico da paz que a escola da família tem propriedade para ensinar, exercitar e selar, como a impressão de uma indelével marca.
         Cuidar da família é fundamental para se proteger a verdade, tão ameaçada no mundo contemporâneo. E as consequências desse comprometimento se manifestam nos muitos descompassos sociais. Quando não se é transparente no que se faz, os impactos negativos incidem na rede de relações entre pessoas, no dia a dia, incluindo a prática de “mentirinhas” até os absurdos esquemas de corrupção. Deixar-se iluminar pelo esplendor da verdade é fundamental para que ela, com a sua força libertadora sem igual, construa o caminho novo, o novo ano que se quer.
         A mentira, seja qual for, é a manifestação do fracasso. Ela não é alicerce capaz de sustentar os cidadãos e os projetos exitosos. Já a verdade, com sua força de transparência, gera a prosperidade, a alegria que não morre. Dela brota o novo que se sonha alcançar. Para que cada pessoa aproxime-se da verdade e, consequentemente, ajude a construir o novo almejado no ano que se inicia, é oportuno acolher o convite e os votos do papa Francisco, apresentados em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz: “No início deste novo ano, formulo sinceros votos de paz aos povos e nações do mundo inteiro, aos chefes de Estado e de governo, bem como aos responsáveis pelas comunidades religiosas e pelas várias expressões da sociedade civil. Almejo paz a todo homem, mulher, menino e menina, e rezo para que a imagem e semelhança de Deus em cada pessoa nos permitam reconhecer-nos mutuamente como dos sagrados com uma dignidade imensa. Sobretudo nas situações de conflito, respeitemos essa dignidade mais profunda e façamos da não-violência o nosso estilo de vida”. No compromisso de acolher o convite e os votos do papa Francisco, cada pessoa reconheça que muitos são os caminhos, mas tudo depende de cada um para que se alcance o “novo” esperado neste ano de 2017.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca de 482,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 330,65%; e também em novembro o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 6,99%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...