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segunda-feira, 1 de julho de 2013

A CIDADANIA, A CONSCIÊNCIA DA SUSTENTABILIDADE E A VOZ QUE VEM DAS RUAS (49/11)

(Julho = mês 49; faltam 11 meses para a Copa do Mundo)

“Consciência e sustentabilidade
        
         Cada vez mais, as questões socioambientais têm conquistado espaço nos mais diferentes fóruns de discussão, sendo hoje uma premissa básica para a certificação de produtos e processos. A facilidade de acesso à informação contribuiu, em grande medida, para um maior esclarecimento e mobilização das pessoas em torno do tema. Nesse cenário, as redes sociais virtuais podem ser um forte aliado ou um grande opositor a um determinado processo, produto ou atitude, no que se refere às questões socioambientais, e o nível de consciência das pessoas em relação a essas questões tem aumentado nos últimos anos. Entretanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido, para que as transformações necessárias ocorram no cotidiano do cidadão.
         Pensando nesse novo cidadão que surge, muitas empresas têm inserido entre seus princípios e valores a sustentabilidade e a preocupação socioambiental como diferencial. Porém, há uma distância considerável entre elencar  como um dos princípios institucionais a sustentabilidade socioambiental e efetivamente ter ações que contemplem esse princípio. A incorporação dessas ações requer uma mudança de atitude diante de situações comuns do cotidiano, como a redução do consumo, a reutilização de objetos e materiais, a reflexão sobre a cadeia produtiva dos mais variados produtos e seu impacto nas comunidades, a coleta seletiva, a reciclagem, o reconhecimento e o respeito em relação à diversidade, entre outras atitudes. Para isso é preciso levar as pessoas a se conscientizarem, e a escola é um local importante para a efetivação desse processo. Nela, há um ambiente favorável para a discussão sobre essa temática tão importante para a manutenção das condições adequadas para a vida no planeta. A geração que hoje ocupa os bancos escolares tem muita iniciativa, criatividade e disposição para fazer diferente. São crianças e jovens movidos por um propósito de mudança que os transforma em multiplicadores de ideias. É uma geração que, por ser protagonista, deixa uma marca da sua atitude na comunidade na qual está inserida. Nesse contexto, a criação de espaços de discussão é uma estratégia de grande relevância, pois os alunos têm a oportunidade de ouvir diferentes opiniões  sobre um mesmo tema e, ao mesmo tempo, expressar sua opinião.
         Além das reflexões cotidianas, as mesas-redondas, os debates e os seminários oferecem a oportunidade aos alunos e à comunidade de forma geral de discutir temas fora da sala de aula. São momentos em que há a possibilidade de contato com profissionais das mais diferentes áreas, com vivências diversificadas, levando a um enriquecimento conceitual e atitudinal. Os alunos vislumbram a possibilidade de encontrar eco de seus anseios e apoio às suas atitudes. Para entender melhor todas essas questões socioambientais, é preciso um abordagem multidisciplinar, na qual cada área de conhecimento tem a oportunidade de contribuir com a sua percepção e sua experiência. A participação do aluno nesses espaços de discussão amplia seu repertório conceitual, desenvolve sua argumentação, promove sua sensibilização, estimulando sua criatividade para a resolução de problemas do cotidiano e da sua comunidade.”

(WYLLER MELLO, que é coordenador pedagógico do Colégio Magnum Cidade Nova, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 28 de junho de 2013, caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, que é arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Voz da cidadania
        
         As manifestações populares pelas ruas do Brasil resgataram definitivamente , e de modo espetacular, a voz da cidadania. Numa sociedade democrática, a expressão cidadã é aquela que nunca pode perder o comando. Momento histórico, esse resgate está se desdobrando num processo de reavaliação da dinâmica representativa da vontade do povo para a dinâmica participativa. São exemplos incontestáveis: a queda da PEC 37 e aprovação do projeto que transforma a corrupção em crime hediondo. A voz da cidadania apontou o rumo e a representação do povo operou na direção indicada.
         Lamenta-se pesarosamente que esse processo de recuperação da cidadania tenha que incluir, embora sem obscurecer o sentido pacífico das manifestações, os atos reprováveis e merecedores de adequada correção disciplinar, pois ferem pessoas, causam mortes e danificam o patrimônio público, comprometendo o bem comum. Trata-se, certamente, da expressão de um ódio provocado por tantas razões – uma delas pode ser exatamente a ausência de justiça. Mas o caminho mais indicado ainda é o amor que unicamente tem a prerrogativa de plenificar o coração humano. A justiça e o amor podem transformar a sociedade num lugar habitável, com dignidade e igualdade de condições para todos os cidadãos. Assim, também, os vandalismos provocados pela corrupção e pelas morosidades das estruturas e funcionamentos na sociedade, que impõem aos cidadãos insuportáveis sacrifícios, devem sofrer as devidas correções.
         Nesse resgate da voz da cidadania no Brasil, numa pauta que aponta a urgência de mudanças profundas, há de se considerar o lugar histórico e determinante dos jovens. Ao deixar no passado a tímida participação política, a juventude abre novo ciclo, tornando-se protagonista desta nova etapa da história. Não se pode mais governar em qualquer instituição ou instância, menos ainda representar o povo, sem permanente diálogo. Esse processo deve privilegiar os jovens que arrastaram seus pais, familiares e até as crianças para exigir nas mudanças.
         Essa transformação social e política inclui cada cidadão e todas as instituições da sociedade, inclusive aquelas de caráter religioso, cultural e artístico. Contudo, particularmente, as manifestações estão exigindo radical mudança no modo como se faz política na sociedade brasileira, especialmente a partidária. Tudo o que envolve o Estado está interpelando mudanças e novas respostas – urgentes e pela inteligência do diálogo. Ora, o dever central da política é promover e garantir a justa ordem da sociedade e do Estado. Caso contrário, como comentou Santo Agostinho, na sua obra Cidade de Deus, o Estado se reduziria a uma grande banda de ladrões. De fato, a corrupção é o mal maior que precisa ser banido, permitindo, assim, que se criem condições de funcionamento para uma sociedade justa. A voz da cidadania está, entre outros assuntos urgentes, exigindo recomposições significativas no exercício da autoridade política.
         Por isso a urgência da reforma política, como cirurgia no sistema vigente viciado e prejudicial ao bom andamento da sociedade. A voz da cidadania está acelerando a resposta a essa exigência. Trata-se de uma reforma que já poderia estar em curso, ou mesmo concluída. Justiça seja feita à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com outras instituições sérias do país, pelas muitas vezes em que se tentou emplacar a reforma. Os bloqueios e resistências foram sempre volumosos da parte de quem deveria facilitar. É hora de fazer valer que o sujeito da autoridade política é o povo, considerado na sua totalidade como detentor da soberania.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas,  soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
     
     a)     a educação – universal e de qualidade, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas;

     b)    o combate, implacável e sem trégua, aos três dos nossos maiores e mais avassaladores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, isto é, próximos de zero; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem; III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, inexoravelmente irreparáveis;
     
     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir igualmente uma imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; comunicações; sistema financeiro nacional; esporte, cultura e lazer; turismo; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que permita a partilha de suas extraordinárias e abundantes riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros, especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam  eventos como a 27ª Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro; a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...


O BRASIL TEM JEITO!...    

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A CIDADANIA, A HEGEMONIA DA EDUCAÇÃO E A PRIORIDADE DA ÉTICA

“Tributo ao professor

A criança levanta de manhã, veste seu uniforme, coloca a pasta cuidadosamente arrumada nas costas, carrega a tiracolo a merendeira preparada com carinho pela mãe e dirige-se à escola. O adolescente despensa da cama, ajeita o cabelo e a blusa do colégio, joga a mochila carregada de livros, cadernos escolares e deveres de casa sobre os ombros e vai para a escola. O adulto, depois de um dia extenuante de trabalho, reúne os textos, as anotações e os livros, respira fundo e encara mais uma jornada, certamente prazerosa e sobretudo necessária, nos bancos da escola. Todos eles têm em comum, a figura do professor diariamente presente em suas vidas. Independentemente da classe social, etnia ou credo, sem considerar ganho mensal ou qualquer tipo de predição, o cidadão tem garantido, constitucionalmente, o direito de acesso à educação de qualidade. Nos últimos 10 anos, a sociedade assistiu a um aumento do número de matrículas em cursos de ensino superior em instituições privadas de ensino, de estudantes pertencentes às classes menos favorecidas.

Todos têm um anseio: aprender. O professor é, em todas essas histórias, o protagonista. É o professor que se propõe, a despeito de toda a tecnologia que permite o acesso a bilhões de terabytes de informação, a desfazer o emaranhado de conceitos e de ideias pertencentes ao senso comum nas mentes de estudantes. É o professor que divide com uma turma repleta de pessoas de todos os tipos, suas crenças e convicções, certezas e, acima de tudo, incertezas sobre o que passou e o que está ainda por vir. É o professor que se compraz em assistir, diariamente, ao momento mágico de insight do aluno, instante em que o olho brilha, a dúvida se desfaz e a aprendizagem acontece. É o professor que tem o privilégio de ver nascer um conceito, uma ideia que faça sentido, que tenha significado para aquele que aprende. É o professor que tem a alegria de poder cativar diariamente crianças, jovens e adultos sedentos por conhecimento e, muitas vezes, carentes de modelos de conduta e retidão. O professor tem o dever de ensinar ao aluno que fazer perguntas é mais valioso do que saber respostas, pois são as perguntas que fazem o mundo evoluir.

Acima de tudo, o professor deve conscientizar-se da importância do seu papel de educador na formação de seres humanos. O professor tem uma vantagem ímpar: estar cercado, diariamente, de mentalidades absolutamente novas e arejadas e, por isso, poder renovar-se a cada ano. Estar conectado com o que há de mais atual no gênero humano é fabuloso. Compartilhar o que se sabe é humanizar-se à medida que se humaniza o outro. Faz-se necessário, portanto, enaltecer a figura daquele que contribui, invariavelmente, para o aprimoramento de pessoas, nos âmbitos cognitivo, emocional e relacional. É preciso valorizar quem tem a nobre missão de formar a futura parcela economicamente ativa de um país que almeja ingressar no concerto das nações desenvolvidas. É imperioso reconhecer o professor como agente de transformação da sociedade que queremos um dia”
(JOÍSA DE ABREU, Coordenadora pedagógica do Colégio Magnum Cidade Nova, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 17 de outubro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 14 de outubro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“A prioridade da ética

Dois tipos de manifestações estão surgindo no coração da sociedade como reclamações urgentes. De um lado, estão se encorpando os protestos contra a corrupção. Não se pode calar diante de desmandos e de atos que corroem o bem de todos. Por outro lado, cresce a reclamação diante da avalanche legislativa enlouquecedora. Noticia-se que, nas últimas duas décadas, 4,2 milhões de leis foram criadas no Brasil. O grande número, junto com as dificuldades de interpretação que podem ser explicadas pela predominância de um texto excessivamente rebuscado, prejudica o usufruto da legislação. Também dificulta o próprio respeito às regras pelos cidadãos.

Apesar de todo esse arcabouço legislativo, sente-se falta de procedimentos legais que regulamentem esferas de grande importância para a vida em sociedade e possam garantir a indispensável transparência, remédio contra a corrupção. Por exemplo, pergunta-se por que está para a tramitação da lei de transparência que obriga o governo a divulgar as informações sobre a execução de contratos com empresas privadas. Sem uma resposta, é possível concluir que o sistema tem leis em abundância, mas, ao mesmo tempo, carece de regulamentação. Uma necessidade evidente ao se considerar a complexa e múltipla realidade contemporânea, com suas marcas globais e com suas múltiplas possibilidades de intercâmbio e participação.

Voltando, no entanto, ao movimento de combate à corrupção, contracenando com a avalanche legislativa, um desafio para a interpretação e a prática, parece sempre oportuno remeter a reflexão à questão da ética. Ora, não se pode dispensar o foro privilegiado da consciência presidindo condutas, garantindo respeito aos direitos, o sentido de legalidade e a exigência primeira de fidelidade à verdade, à justiça e ao amor. Não se pode pensar que toda a estrutura legislativa por si só será suficiente para a conquista da transparência e o combate à corrupção. É preciso priorizar a dimensão ética. A relativização dessa prioridade nos processos formativos, de diferentes níveis e para os diversos públicos, certamente compromete o exercício da cidadania.

O raciocínio é que a formação técnica, por exemplo, para atender demandas do mercado de trabalho, com suas diferentes expertises –, possibilidades interessantes e indispensáveis – não pode ser considerada como suficiente. A ética é uma aprendizagem necessária que precisa ser priorizada no contexto sociopolítico contemporâneo. É composição insubstituível na configuração dos processos educativos. Não se consegue manter o controle apenas porque existe uma lei. As leis são muitas, mas o respeito à legislação não tem sido proporcional à conta amarga que se paga pelos atentados contra o erário e a vida, não raramente de modo irreversível.

Há um núcleo que precisa ser cuidado. É o núcleo recôndito da consciência. A formação da consciência é uma demanda fundamental. Do contrário, mesmo com as leis – tantas gerando dificuldades de interpretação, execução e, consequentemente, respeito – se legislará sempre mais e se avançará sempre muito pouco. Será mais difícil a conquista da dignidade, do decoro ético e do apreço a uma conduta pautada pela verdade, fiel à palavra dada, aos valores e princípios básicos.

O sucateamento da educação – particularmente no âmbito da escola pública –, que ocorre junto com o avanço da dependência química, da violência, do atentado contra a vida – entre outros horrores –, assim como a crise na vida familiar e profissional, não será revertido sem que a ética se torne prioridade. Não se trata apenas de apresentação de narrativas sobre valores e princípios. O investimento se refere à opção fundamental de cada indivíduo.

Uma decisão que brota do centro da personalidade, do coração – com força de condicionar todos os outros atos, com uma densidade tal que, abrangendo totalmente a pessoa, orienta e dá sentido à sua vida. Essa opção fundamental é a expressão básica da moralidade, que se aprende e se cultiva. Não se localiza simplesmente do lado de fora, na objetividade legislativa ou nos indispensáveis mecanismos de controle. Há uma vida moral que precisa ser sempre almejada e pode ser conquistada, quando a ética torna-se prioridade.”

Eis, portanto, mais páginas contendo RICAS, GRAVES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES, que acenam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de uma profunda TRANSFORMAÇÃO nos pensamentos e práticas transmitidos até agora, buscando a PROBLEMATIZAÇÃO de questões CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância;
c) a CORRUPÇÃO, que campeia por TODOS os setores da vida nacional, numa ESPÚRIA parceria DINHEIRO PÚBLICO x INTERESSE PRIVADO;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, consumindo, a título de ENCARGOS, o montante ASTRONÔMICO que já ultrapassa os R$ 200 BILHÕES nos últimos DOZE meses...

E, pela frente, DESAFIOS GIGANTESCOS para a transposição para o mundo dos DESENVOLVIDOS, que exigem VULTOSAS somas dos já PARCOS recursos disponíveis: INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos), EDUCAÇÃO, SAÚDE, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO, ASSISTÊNCIA SOCIAL, ESPORTE, LAZER, MEIO AMBIENTE, MOBILIDADE URBANA, LOGÍSTICA, SEGURANÇA PÚBLICA, ENERGIA, SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS, macrodrenagem urbana), ABASTECIMENTO, RENDA, TRABALHO e EMPREGO...

Mas, NADA, absolutamente NADA, ABATE o nosso ÂNIMO nem ARREFECE nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013, a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE – e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A CIDADANIA, A CAUSA DO POVO E A GESTÃO EDUCACIONAL (26/34)

(Agosto = Mês 26; Faltam 34 meses para a COPA DO MUNDO DE 2014)

“Onde é a casa do povo?

A resposta a essa pergunta inclui muitas referências importantes, por tratar-se do povo. Numa sociedade, nada mais é importante do que o povo, sua cultura, seus valores, suas demandas e necessidades. Tem importância fundamental a sua casa. É referência ao respeito que o povo merece e o compromisso com a própria vida. Revela o seu equilíbrio e o horizonte que a aspira na Justiça, no respeito ao direito e no apreço irrestrito à dignidade humana, com o compromisso de organização e de funcionamentos que permitam e garantam a conquista da paz verdadeira.

Onde é a casa do povo? No rol de referências incontestáveis estão o Parlamento da nação, as assembléias legislativas, bem como as câmaras municipais. São também casa do povo os lugares todos onde serviços relevantes e imprescindíveis como educação, saúde, lazer são prestados, visando a garantias no âmbito dos direitos e necessidades – compromisso com uma vida qualificada, cidadã, entrelaçando homens e mulheres na luta pelas condições adequadas para a vida da família, dos grupos, associações e segmentos todos de uma sociedade.

A casa do povo não é lugar de discriminação e preconceito, e está na contramão de todo tipo de marginalização ou despersonalização provocadora de prejuízos irreversíveis. O povo precisa de casa e deve sentir-se em casa – um elemento agregador na própria identidade e no fortalecimento da participação cidadã. A Igreja, com suas comunidades, é importante casa do povo. Incontestável e necessária, revela na sua configuração, traços advindos dos valores sustentadores do equilíbrio indispensável para a vida das pessoas e sua inserção numa sociedade de valores. A Igreja com sua rede de comunidades, pelo serviço da espiritualidade essencial para a vida de todos, com o serviço social, a educação e outros programas e projetos, pauta seu funcionamento na dinâmica da comunhão e da participação. As diferenças, em razão de funções, responsabilidades e outras ações, não suplantam nunca a radical igualdade entre todos, pela condição batismal, a filiação divina. Todos são iguais, filhos e filhas de Deus, discípulos e discípulas de Jesus Cristo.

A dinâmica própria da vivência dessa fé e o próprio dessa convivência remetem a todos e a cada um a sua real condição de necessitado de mudança e conversão, não cabendo a boçalidade de se pensar, mesmo por feitos e conquistas, mais importantes do que o outro, do que qualquer outro. Quando assim acontece, e se acontecer, este ou esses se põem em rota de colisão com a verdade mais genuína do amor que define a condição cristã. Isso porque o ideal de santidade, horizonte máximo cultivado como programa e compromisso, se quer ser autêntico nessa cada do povo, situa a todos como iguais nas diferenças, diante do único Deus – único porque é santo e ama sem reservas ou condições. Aí está uma dinâmica com força redentora que a política, por exemplo, não tem. Essa espiritualidade alavanca uma visão em que a responsabilidade moral é exercício primordial nessa casa do povo.

É incontestável que uma igreja, na sua comunidade de fé, longe do horizonte que compreende um templo como lugar de culto para angariar adeptos que endinheiram projetos e até pessoas, longe também daquela compreensão milagreira que atrai e até convence muitas vezes, é uma importante casa do povo. Indispensável para garantir e sustentar processos educativos de espiritualidade, arte, cultura e cuidado social, exercitando consciências para comprometimentos lúcidos e corajosos com a vida de todos, particularmente dos pobres, em vistas a superação de déficits que são atentados permanentes contra a vida de muitos.

Na Igreja com sua rede de comunidades, uma catedral é a casa do povo. Esse é o projeto para a Catedral Cristo Rei, em Belo Horizonte, numa linha de fidelidade ao sentido mais genuíno de catedral na história do ocidente. A catedral é a igreja-mãe na rede de comunidades. Casa do povo não num sentido meramente laico, mas reivindicativo. É o lugar onde o povo gosta de se reunir, encontra sentido, se fortalece. Um locutório, lugar do cultivo da intimidade com Deus, sem medo, fecundando alianças e sentido de pertença na fraternidade geradora de solidariedades.

Casa do povo, a catedral é um lugar ao seu alcance. Lugar dos eruditos e dos simples, de ensinamentos morais e religiosos, do cultivo da esperança, do desabrochar da cidadania. Recinto da beleza, da oração, das variadas formas de arte, da música como o canto gregoriano, na contramão das vulgaridades. A Catedral Cristo Rei, inteligente monumento à fé, com a participação de todos, contando com a colaboração de cada um, pretende ser para todos a casa do povo.”
(DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 29 de julho de 2011, Caderno OPINIÃO, página 11).

Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo e caderno, edição de 28 de julho de 2011, página, 7, de autoria de ELDO PENA COUTO, Diretor do Colégio Magnum Cidade Nova, que merece igualmente INTEGRAL transcrição;

“Gestão educacional

Atualmente, a maioria das empresas trabalha com metas, independentemente do seu setor de atuação. Elas são adequadas às necessidades e atividades de cada um dos setores, como financeiro, marketing, produção, recursos humanos e outros. Contudo, antes de definir tais atribuições e começar a prever objetivos a serem atingidos, é de extrema importância que a organização desenvolva o chamado planejamento estratégico.

Como lidamos com um mundo corporativo cada mais competitivo e globalizado, até mesmo as instituições de ensino, e, diga-se de passagem, não somente as privadas, mas também as públicas, devem trabalhar com ações que contribuam para a perenidade da sua escola. Dessa maneira, ela poderá se firmar no mercado educacional como referência, seja qual for o foco do seu produto – educação infantil, ensino a distância, ensino técnico, vestibular – que cabe a cada uma escolher. Peter Drucker, o pai da administração moderna, escreveu uma frase que se aplica bem aos que ainda não estão atentos a essa nova realidade: “A melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo”.

Para muitos colégios, cultivar uma cultura de resultados é algo novo. Isso porque boa parte da educação acontece na iniciativa pública e nas escolas privadas por meio de subsídios e outros incentivos fiscais. Por esse motivo, uma fatia significativa das instituições atuantes no mercado ainda não têm esse olhar. Mas agora é preciso que elas desenvolvam a consciência e se empenhem em um planejamento estratégico que minimize prejuízos, esforços desnecessários, reduza riscos e aloque pessoas, recursos humanos, financeiros e tecnológicos, aspectos que realmente fazem a diferença na trajetória da instituição.

Ao contrário de outros segmentos, as escolas lidam diretamente com o ser humano em formação. Portanto, antes de se apegarem a termos como receita, lucro líquido, satisfação do cliente e outros índices de avaliação de desempenho, todos os envolvidos nelas devem estar cientes e familiarizados com a missão, os princípios, os valores e a visão. O que a princípio pode parecer pouco importante é crucial para que haja rumo estratégico coerente. Afinal, se nem ao menos aqueles que dependem do negócio estão alinhados com ele, torna-se inviável elaborar e verificar a eficiência das ações planejadas.

A fim de desenvolver uma gestão eficiente, é necessário que quem esteja à frente da escola dedique tempo considerável a tarefas como a capacitação dos professores responsáveis por coordenar cada uma das áreas e instrução dos gestores para que aquele planejamento, surgido por meio da visão estratégica, seja seguido à risca e acompanhado de perto atentamente. Drucker diria que “as únicas coisas que evoluem por vontade própria em uma organização são a desordem, o atrito e o mau atendimento”.

Nas instituições de ensino, de maneira geral, o plano de ação deve seguir como resposta para a seguinte pergunta: “Aonde queremos chegar?”. Todas as ações definidas representam atitudes a serem tomadas. Implantar tarefas viáveis, com chances reais de serem bem-sucedidas e contribuírem para o crescimento da escola, deve ser considerado uma das mais árduas etapas do planejamento, mas, ao mesmo tempo, fundamental, já que a qualidade das ações que surgem são responsáveis por determinar o sucesso do seu plano ou ocasionar mudanças em seu escopo.

Para o acompanhamento do planejamento estratégico, existe um leque de técnicas e metodologias a serem aplicadas. A própria tecnologia já se encarregou de desenvolver softwares que permitem esse acompanhamento. Entretanto, a peça-chave para o sucesso desse planejamento é manter o alinhamento de todos os envolvidos – o que pode acarretar uma reavaliação da estrutura da organização – e a persistência dos líderes. Como bem acrescenta Drucker, “gerenciamento é substituir músculos por pensamentos, folclore e superstição por conhecimento e força por cooperação”.

Portanto, para que uma instituição de ensino ocupe um papel de destaque no atual cenário educacional, em qualquer um dos segmentos que compõem, é preciso que haja uma união de todos estes elementos: alinhamento de todos os envolvidos com a escola com a missão, princípios e valores; gestores capacitados responsáveis por monitorar e orientar de perto funcionários de todas as áreas e, sem dúvida, o desenvolvimento de uma planejamento estratégico, do qual fazem parte ações com objetivos específicos, que definem de forma clara os rumos pretendidos para aquela determinada organização.”

Eis, portanto, mais páginas contendo ADEQUADAS e SÉRIAS abordagens e REFLEXÕES acerca da muito ESPECIAL e exigente CAUSA DO POVO e IMPERIOSA e URGENTE necessidade de, uma vez por todas, ABRAÇARMOS a ABSOLUTA PRIORIDADE de ação e de POLÍTICAS PÚBLICAS: a EDUCAÇÃO, e de QUALIDADE, em toda sua ABRANGÊNCIA, como condição “sine qua non” para o ACESSO ao concerto das NAÇÕES DESENVOLVIDAS, CIVILIZADAS e SUSTENTÁVEIS do primeiro mundo...

Ao lado da superação de outros GIGANTESCOS DESAFIOS, encontramos o vigoroso ÂNIMO e ENTUSIASMO que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS em 2012, a COPA DA CONFEDERAÇÕES de 2013, a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigência do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A CIDADANIA, A EDUCAÇÃO E OS DEVERES DE CASA E DE ENSINAR

“Dever de casa
Os alunos brasileiros, com raras exceções, passam pouco tempo na escola. Este é um dos principais motivos da péssima posição do país nas avaliações do Programa Internacional de Avaliação Comparada (Pisa). Na China, na Coreia do Sul, no Japão e na Finlândia, países que se destacam nessas provas seguidamente, os estudantes ficam nos colégios o dia todo. Seu desempenho, portanto, é proporcional ao tempo que dedicam aos estudos. Por isso, é necessário que nossos alunos compensem esse pouco tempo passado na escola estudando em cada. Uma das maneiras de fazer isso com eficiência é realizar bem o dever de casa.

É muito importante que os professores passem todos os dias deveres de casa. Eles constituem um importante recurso para orientar o aluno a estudar sozinho, a desenvolver o senso de organização em relação a horário e tempo de estudo e a se autodisciplinar. Ao compreender a relevância de realizar bem seus deveres de casa, o aluno desenvolve o hábito de estudo diário. É necessário também que o professor oriente o aluno a se organizar em relação aos deveres de casa, já que sua realização se dará fora da escola. Assim, precisa garantir que sejam anotados na agenda, que sejam dosados adequadamente, que evidenciem coerência em relação aos conteúdos estudados em sala de aula e reflitam aplicabilidade nas avaliações. Cabe ao professor desenvolver mecanismos de verificação desses deveres e garantir sua correção.

Pesquisas comprovam que os alunos com melhores resultados dedicam um bom tempo em casa, fazendo todos os deveres. Ao fazer as tarefas de casa, o estudante fixa o conteúdo, identifica dúvidas para solucionar na aula seguinte e, principalmente, aprende a planejar seus estudos. Quanto mais dever de casa o aluno faz, mais ele estuda, mais aprende e, consequentemente, melhores resultados alcança. Como o dever é feito em casa, cabe aos pais colaborarem, a fim de que os filhos contem com as condições necessárias para realizá-lo. Desse modo, precisam garantir um espaço adequado à concentração, devem verificar se o tempo dedicado às tarefas é adequado à sua plena realização, além de avaliar o real compromisso dos filhos com o dever de casa. Pesquisas comprovam que os pais têm um papel importante na formação do hábito de estudo diário dos estudantes. Famílias que dedicam tempo exclusivo para acompanhar o estudo dos filhos em casa expressam suas expectativas em relação aos resultados que deles esperam colaboram diretamente para o sucesso escolar. De acordo com Cláudio Moura e Castro, “aprender só é leve e divertido depois que se toma gosto de lidar com os assuntos entendidos. Antes, é suor. O papel dos pais é colaborar nesse processo, por mais árduo que seja”.

É importante que a escola e os pais trabalhem juntos, em harmonia. Os pais precisam deixar claro para os filhos que entendem a função do dever de casa, que não é punitivo, mas que é uma forma que a escola tem de ajudá-los a aprender mais e, consequentemente, alcançar melhores resultados. Os filhos precisam perceber claramente que o dever de casa é uma obrigação deles enquanto estudantes e que a família entende e valoriza essa estratégia da escola. Portanto, é necessário um esforço conjunto entre escola e família. Se cada uma das partes cumprir bem sua função, o grande vencedor será o aluno, pois contará com uma formação que lhe possibilitará vencer os inevitáveis desafios que terá pela frente e realizar-se como profissional competente e pessoa proativa na sociedade em que vier a atuar.”
(CLÁUDIA NAVES INNECCO, Assessora pedagógica do Colégio Magnum, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 24 de junho de 2011, Caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo e caderno, página 9, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Diretor do Master em Jornalismo, professor de ética e doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“O dever de ensinar

Recentemente, a imprensa noticiou que, para evitar discriminações, o Ministério da Educação (MEC) quer renunciar ao dever de ensinar. Por exemplo, entende que pode promover o preconceito a explicação em sala de aula de que a concordância entre artigo e substantivo é uma norma da língua portuguesa. Dessa forma, o MEC aconselha relativizar. Segundo o ministério, a expressão “os carro” também seria correta. A sociedade, quando se deu conta do que o MEC estava propondo, foi unânime na sua indignação. Afinal, a oportunidade de aprender bem a sua língua deve ser um direito de todos.

Nesse caso, no entanto, penso que está em jogo mais do que a norma culta da língua portuguesa. Implicitamente, o MEC nos diz: na busca por um “mundo mais justo” (sem preconceitos) pode ser aconselhável dizer algumas mentiras. Na lógica do ministério, o conhecimento é munição para a discriminação.

Vislumbra-se aí uma visão de mundo, na qual o critério político prevaleceria sobre a realidade das coisas, sobre a verdade. E aqui reside o ponto central, cuja discussão é incômoda para uma sociedade que não deseja utilizar o conceito “verdade”. Este seria apropriado apenas para uma agenda conservadora; os contemporâneos já não deveriam utilizá-lo mais.

Mas, por que será que a “verdade” é tão incômoda? Porque ainda estamos imersos no sofisma moderno que confunde “ter um conhecimento certo sobre algo” com “ser dono da verdade”. O engano está em equiparar “conhecimento limitado” – que é onde sempre estaremos – com “todo conhecimento é inválido”.

Outro influente motivo para evitar o uso do conceito “verdade” é a aspiração por liberdade. As “verdades” tolheriam a nossa autonomia, imporiam uns limites indesejáveis, no mínimo acabariam diminuindo a nossa liberdade de pensamento. O MEC – de fato – entende assim: numa sociedade plural, não se poderia ter apenas uma única norma culta para a língua portuguesa. Deixemos os nossos alunos “livres” para escolher as versões.

Não será que ocorre exatamente o contrário? Quem conhece bem a língua

portuguesa tem a liberdade de escolher qual forma – num texto literário, por exemplo – expressa melhor a sua ideia; e pode inclusive abrir mão da norma culta, num determinado momento. Só terá a segurança dessa escolha quem conheça a norma culta; caso contrário, serão tiros no escuro.

Entre liberdade e verdade não vige uma relação dialética. Elas andam juntas. O que pode provocar um antagonismo com a liberdade é uma versão absolutista de verdade, encarnada pelo sujeito que entende ser o “dono da verdade”. Já não será hora de superarmos a disjuntiva moderna e estabelecer uma relação amigável com a “verdade”? Não significa fazer um pacto “espiritual” com o universo ou assinar uma espécie de declaração de alienação, abdicando do uso da inteligência e da crítica. A proposta que aqui se faz nada mais é do que buscar uma relação de honestidade intelectual com a realidade e com os outros.

Penso que essa relação de honestidade intelectual está na origem da cultura ocidental, ainda lá com os gregos. É um processo de aprendizagem, que a leva a reconhecer os próprios erros, a revisar as condutas, e, ainda que não retilíneo, trouxe indubitáveis bens (ainda não plenamente alcançados, mas que indicam a meta): o reconhecimento da dignidade da pessoa humana, o respeito e a valorização da mulher, a rejeição da escravidão, a democracia como expressão dessa dignidade, a tolerância, a compreensão etc.

Aquilo do qual mais nos orgulhamos não foi alcançado brigando com a “verdade”, dizendo que tudo era relativo, que dava na mesma A ou B. Nessa lógica aparentemente ampla – mas que no fundo é estreita (porque não está aberta à realidade e aos outros: impera o subjetivo) –, quem ganha é o mais forte. Já não existe um referencial adequado para o diálogo. Ficam as versões. Ficam os discursos. E ficamos à mercê dos Sarneys e, agora, dos Paloccis.

Ministério da Educação: os alunos saberão fazer bom uso das regras de português. Não lhes impeça o acesso ao conhecimento e, principalmente, não lhes negue um dos principais motores para o crescimento pessoal: a confiança.”

Eis, pois, mais páginas contendo SÉRIAS e EDIFICANTES abordagens e REFLEXÕES acerca daquela que, e como CLAMAMOS, a que DEVE ser a PRIORIDADE ABSOLUTA das POLÍTICAS PÚBLICAS: a EDUCAÇÃO, de QUALIDADE, patamar privilegiado do mundo CIVILIZADO e DESENVOLVIDO...

Mas, NADA, NADA mesmo, ARREFECE e ABATE o nosso ÂNIMO, o nosso ENTUSIASMO, o nosso OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA e QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS, previstos para eventos como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTIAS (RIO + 20) em 2012, a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013, a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

NA CIDADANIA, A LEITURA É FUNDAMENTAL

“A prática do dever

A não realização dos deveres de casa é uma prática que chega a ser histórica no contexto escolar. Estima-se que sua gênese tenha ocorrido, provavelmente, simultânea ao surgimento das instituições, passando, desde então, a ser assunto constante nas reuniões de pais ou pedagógicas, salas de professores, consultórios de psicologia, palestras e debates. Extensos ou curtos, repletos ou não de estratégias que seduzem o educando, lúdicos ou não, o fato é que muitas de nossas crianças e jovens insistem em não realizar os exercícios. Denominado há tempos de “deveres de casa”, tal instrumento pedagógico traz, até mesmo em sua nomenclatura, uma grande responsabilidade, pois são deveres e, portanto, precisam ser cumpridos. Fazendo uma análise radical, podemos afirmar que, ao permitir que nossos alunos não façam seus deveres, colaboramos, de maneira extremamente eficiente, para formar cidadãos que não cumprirão com suas obrigações.

Muitos associam o exercício de casa à questão da fixação do conteúdo ou ao treinamento de certas habilidades. Porém, a sistemática, quando bem executada, torna essa fixação uma mera consequência na formação de valores, um princípio ativo de um processo educacional aceitável. A terminologia explicita bem o objetivo: a palavra dever precisa ser entendida como responsabilidade e, constantemente, cuidada para que não perca o foco. Todo o seu mecanismo, desde a sua elaboração até a sua execução, não pode fugir do eixo formação do valor responsabilidade. Portanto, mensagens, criatividade, coerência e dosagem devem constar permanentemente na pauta de cada uma das atividades elaboradas. Contudo, a forma de entendê-las e cobrá-las torna-se uma questão fundamental para que se alcancem os objetivos. É preciso, sim, que tudo busque um sentido para que o educando reconheça as propostas como legítimas. O fato de ele gostar ou não varia no contexto da diversidade humana associada à qualidade das atividades. [...].”

(ELDO PENA, Diretor do Colégio Magnum Cidade Nova, em artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 31 de julho de 2010, Caderno OPINIÃO, pagina 9).

Mais uma IMPORTANTE e PEDAGÓGICA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 6 de outubro de 2010, Caderno OPINIÃO, página 13, de autoria de RENATA T. DE GOSZTONYI, Especialista no desenvolvimento de capital intelectual do indivíduo, que merece INTEGRAL transcrição:

“Leitura é fundamental

A leitura possibilita o surgimento de seres humanos mais críticos e mais questionadores. Também nos capacita a atingir as necessidades competitivas do mercado, ter maior habilidade de diálogo e lutar por um ideal. Só poderemos entrar nesta nova direção se buscarmos o conhecimento de forma contínua e exploratória. Quanto mais conhecemos, mais nos motivamos a conhecer. A Campanha do Saber incentiva à leitura e pode criar um saudável hábito. É um projeto rico que promove a capacitação intelectual e busca cruzar o conhecimento adquirido por meio da leitura, com os projetos e rotinas da empresa.

Por meio da leitura, é possível valorizar ainda mais a capacitação intelectual de cada colaborador e, consequentemente, estimular a opinião e as ideias que otimizam de maneira contínua os resultados da empresa. A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) recomenda uma livraria para cada 10 mil pessoas. No Brasil, com 190 milhões de habitantes, temos 2,7 mil livrarias, ou seja, somente uma para cada 70 mil habitantes. O índice de leitura no Brasil aumentou 150% nos últimos 10 anos: passou de 1,8 livro por ano, em média, para 4,7. Apesar do aumento, a presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Sônia Machado Jardim, disse que o índice de leitura anual no Brasil ainda é pequeno comparado ao de países mais desenvolvidos. Para ela, “é baixo não só por estar muito aquém dos de países desenvolvidos ou até mesmo de alguns países em desenvolvimento, mas também porque inclui os livros didáticos, de leitura obrigatória”. Como afirma Daniel Pennac, hoje considerado um dos mais importantes e populares autores da literatura francesa, o ler não admite a obrigação. Quando a leitura é imperativa ela se resume ao enfado. Desta forma, a adesão à Campanha do Saber é voluntária. Assim, movidos pela curiosidade, pelo desejo de aprender e de se tornar mais aptos aos desafios de nosso cotidiano, os colaboradores se inscrevem na campanha.

Os participantes têm acesso a uma lista de livros, na qual os títulos são cuidadosamente escolhidos para que um bom conteúdo seja lido. Todos os livros abordam, de alguma forma, casos de sucesso e de personalidades que fizeram a diferença no mundo dos negócios. Depois da leitura, o colaborador desenvolve um projeto envolvendo o conteúdo lido e sugere ideias praticáveis no dia a dia da empresa. Os projetos devem ser entregues para um consultor independente, a fim de que os melhores trabalhos sejam escolhidos de forma totalmente imparcial. Os primeiros postos ganham uma verba para investir em educação e cultura. Os também participantes serão homenageados pela participação. A campanha tem a duração de três meses, e uma metodologia a ser aplicada ao trabalho será apresentada no seu lançamento. Acredito que o maior resultado para todos está no conhecimento adquirido e no valor que se instala na vida daquele que leu. Está no maravilhoso fato de iniciar o caminho de não ser mais refém do incontestável. Cada um lê com a alma que tem e interpreta segundo sua vivência, reafirmando a releitura. Sendo assim, fica claro que o leitor será quem, de agora em diante, escreverá a sua própria história!”

São, portanto, novas e adequadas REFLEXÕES acerca do “desenvolvimento do capital intelectual do indivíduo” que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO XXI, da era da GLOBALIZAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INFORMAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um mundo da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

A CIDADANIA BUSCA LIMITE PARA A EDUCAÇÃO PERMISSIVA

“ ‘Buscar, de uma vez e para sempre, uma democracia não excludente, contemporânea da modernidade e da ousadia aos novos sujeitos da política brasileira’ (Francisco de Oliveira)'.

O Brasil vive atualmente um momento de revisão e proposição que atinge, inevitavelmente, a sociedade e suas expressões organizadas, como os movimentos sociais, com suas bandeiras e formas de luta. Trata-se da necessidade de um processo de reflexão permanente sobre a nova conjuntura que não se esgota a cada nova descoberta, por mais apaixonante e instigante que ele seja. Por exemplo, as eleições gerais deste ano abrem a oportunidade de renovação das estruturas políticas de representação. Caso isso aconteça, poderemos vivenciar o início de um movimento mais amplo e direção a um país ético e justo.

Não se pode discutir cidadania no Brasil sem tocar na questão do enfrentamento do apartheid social. Nesse contexto, coloca-se um desafio para aqueles que têm o compromisso histórico com a justiça, a liberdade e pobreza. [...].”
(Profª. ALDAÍZA SPOSATI, em artigo publicado na Revista VIDA PASTORAL – SETEMBRO-OUTUBRO DE 1994, página 2, sob o título CIDADANIA E POBREZA – DESAFIOS ATUAIS).

Mais uma IMPORTANTE e PEDAGÓGICA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 3 de abril de 2010, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de ELDO PENA COUTO, Diretor do Colégio Magnum Cidade Nova, que merece INTEGRAL transcrição:

"Educação permissiva

Nos últimos tempos, é frequente ouvirmos pais se perguntarem onde erraram na educação dos filhos ou até mesmo buscarem culpados pelo comportamento da criança, jovem ou adulto. São muitas as dúvidas e julgamentos mas o que poucos sabem é que as respostas para tantas indagações são mais simples do que imaginamos.

Com a modernidade e os avanços tecnológicos, as mães começam a assumir novos papéis na sociedade e, fora do ambiente doméstico, ganham espaço no meio empresarial. Isso demanda mais tempo fora de casa e uma procura por alternativas que possam ajudar na missão de cuidar do lar e dos filhos. Aos poucos, a tarefa de educar, que era basicamente dirigida a elas, passa a ser dividida com outros personagens.

As escolas, que sempre foram instituições responsáveis por disseminar e estimular a prática do conhecimento, amplia seus horários e, de maneira integral, se adaptam para oferecer atividades físicas, sociais e pedagógicas que extrapolam o conteúdo ministrado em sala de aula, o que as torna ainda mais requisitadas para assumirem o papel de formar cidadãos críticos. Uma opção construtiva para as famílias e para as crianças, que, em vez de ficarem sozinhas em casa, passam mais tempo na escola. Esta situação tem acontecido com muita frequência, o que nos faz pensar que é a solução mais viável para a formação de uma juventude saudável. Se não fosse o outro lado da história.

Pelo fato de alguns pais passarem mais tempo fora de casa e cada dia mais distantes dos filhos, buscam de maneira incessante compensar a ausência, a falta de atenção, carinho e tempo com materialismo e vista grossa. Por isso, mesmo sem avaliar riscos, muitos preferem optar por uma educação permissiva que resolve os problemas e transforma a lágrima em um belo sorriso. Uma solução rápida e indolor, certo?

Errado. Sobre o fato de ser rápida, não me oponho, mas as consequências geradas pela falta do não atingem diretamente a formação do caráter da criança, sua personalidade e a forma de encarar a vida, fazendo com que se torne um adulto mimado e sem capacidade de lutar pelos sins que receberá na vida pessoal e profissional e muito menos sonhar ou desejar aquilo que por tantas vezes almejou.

Sem a parceria fundamental família e escola, dar continuidade ao processo de educação e a busca por formar cidadãos se torna ainda mais complicado. Os professores, diariamente, lidam com frutos de diferentes meios que refletem em atitudes e comportamentos o que aprenderam em casa com os pais ou responsáveis e repetindo posturas que tomaram como exemplo.

Mesmo utilizando elementos lúdicos e interativos para que a sala de aula seja um ambiente prazeroso e atraente, o professor age como o artesão que aparara a personalidade do aluno, trabalhando a pedra bruta. Ciente de que não consegue mudar a matéria prima, ele busca de maneira gradativa e persistente levar desafios e dificuldades para o ambiente escolar com o intuito de fazer com que a criança ou adolescente busque melhores resultados e se supere a cada dia. Fazer com que entenda o valor da luta, o sabor da derrota e a busca pelo sucesso.

Para aqueles que ainda perguntam onde estão os erros que refletem na educação, as respostas são simples. O erro está na falta de limite, de desafio, na falta de oportunidade que a criança encontra para mostrar que pode ir além, se superar e aprender que a perda, assim como a vitória, faz parte da vida. O erro está na educação permissiva, que inibe a possibilidade do sonho e do desejo.

Por isso, antes de indagarmos sobre em que mundo vivemos, seria bom pensarmos que crianças estamos formando para este mundo.”

São páginas assim que enriquecem a nossa reflexão sobre a complexidade do mundo em que vivemos e nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nessa grande CRUZADA NACIONAL para a CIDADANIA E QUALIDADE, visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possam permitir a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS POTENCIALIDADES e RIQUEZAS com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, principalmente em vista de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, inserindo DEFINITIVAMENTE o PAÍS no concerto das PRIMEIRAS nações do mundo...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...