“O
novo gestor e a informação inteligente
E começa a mudança.
Vivemos a era do cliente, do “p” de pessoas, centrada nas demandas de um
público altamente conectado, e que entendeu bem o quanto a tecnologia impactou
o consumo e a relação com as marcas. O diferencial competitivo das empresas,
agora, está em conhecer as pessoas, os clientes e se conectar com eles de forma
inovadora. No novo cenário, tamanho e escala são menos relevantes. A questão é
quão conectada com o cliente uma empresa é e qual a velocidade com que essa
empresa é capaz de inovar e adaptar-se, criando seu próprio caminho.
Uma
evidência da teoria da era do cliente como propulsora da transformação digital
é a dura competição a qual estamos assistindo no comércio eletrônico,
e-commerce, e como os consumidores podem encontrar alternativas rapidamente.
Nesse contexto, a fidelização de clientes é um desafio ainda mais árduo. Não
basta ter preços acessíveis. Hoje, por exemplo, uma rede de supermercados deve
gerar uma experiência de compra realmente positiva, que encante o cliente e que
supere a sua expectativa entregando uma experiência única.
As
mudanças no comportamento do consumidor, as estratégias competitivas e a
inexorável forças das novas tecnologias estão batendo, simultaneamente, à nossa
porta. Os processos são cada vez mais complexos, com um número muito maior do
que antes de fatores que influenciam a tomada de decisões. Um novo meio de
comunicação, a Internet, conquistou a imaginação dos empresários, o voto dos
consumidores e o dinheiro do mercado.
A
Internet mudou de forma singular e radical o conceito de valor do serviço, mais
do que qualquer outra coisa, desde o surgimento do telégrafo. Todas as empresas
dependem de informações e conhecimentos obtidos em vários tipos de interação. A
manutenção de qualquer base de informações, por sua vez, depende da natureza da
tecnologia utilizada. Como uma extensão da interação humana numa rede de
relacionamentos cada vez mais presente, a Internet é revolucionária por
redefinir os modelos de negócios e o futuro do marketing.
Com o
novo comportamento do consumidor digital, surge, também, o novo gestor 4.0, que
deve ter mais conteúdo, domínio da alta tecnologia e acesso às redes sociais.
Um momento da verdade é precisamente aquele instante em que o cliente entra em
contato com qualquer setor de um supermercado, por exemplo, e, com base nesse
contato, forma uma opinião sobre a qualidade do serviço.
Hoje
em dia, as empresas devem pensar de dentro para fora, por meio de estratégias
de endomarketing, preparando os funcionários para o propósito da organização.
Um empacotador de supermercado, enquanto empacota as compras, está
constantemente domando decisões. Quantos produtos colocar em uma sacola? Qual é
o peso confortável? Com segmentar os produtos? Como tratar os clientes? Pode
até não parecer complexo, mas envolve muitas variáveis do cliente (idade,
gênero, entre outros). As empresas que conseguem ter o seu propósito sólido ao
longo do tempo costumam investir muito na seleção e promoção de pessoas que
simbolizam seus valores e o posicionamento da empresa.
Estar
bem informado, com informações inteligentes, é de suma importância para o
sucesso do novo gestor na elaboração de estratégias customizadas e tomadas de
decisão seguras. O novo profissional, focado em pessoas, precisa saber quem é o
seu cliente, conhecer e entender as suas expectativas, saber o que ele está
comprando, gerenciar o resultado, a experiência e a relação com o cliente em
tempo real. Pense nisso!”.
(CLAUDIO
SHIMOYAMA. CEO do Grupo Datacenso e diretor da Associação dos Dirigentes de
Vendas e Marketing do Brasil (ADVB-PR), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 16 de maio
de 2018, caderno OPINIÃO, página 7).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição,
caderno e página, de autoria de JOÃO
DEWET MOREIRA DE CARVALHO, engenheiro agrônomo, e que merece igualmente
integral transcrição:
“A
brevidade eterna
A Bíblia é o livro mais lido na história humana. Além de ser o que
maior influência exerceu em grande parte dos povos. Nela, os salmos são uma das
partes mais admiradas. Pois eles explicitam, em forma poética, os
questionamentos feitos pelo homem quanto aos seus misteriosos caminhos e os
inúmeros dilemas enfrentados na luta pela sobrevivência e convivência social.
E, tudo isso, dentro de sua curta existência.
Aliás,
esse efêmero existir inerente à raça humana é relembrado no Salmo 103, em sábia
poesia: “Já o homem, sua vida é como a erva; ele floresce como a flor do campo.
Quando o vento passa, desaparece. E ninguém sabe para onde foi”. Sendo, então,
essa mensagem de efemeridade repisada por toda a Bíblia. Ressaltando sempre que todos os que vivem na terra são
apenas breves forasteiros e peregrinos.
Curioso
é o fato que, apesar dessa brevidade existencial ser do conhecimento geral,
muitos parecem seguir seu curso ignorando essa incontestável verdade. Pois,
para isso, basta observar a arrogância, corrupção e vaidade incomensurável
sempre presentes em diversos indivíduos. Principalmente nos que se encontram
revestidos de poder. Quer seja na coisa pública ou no setor privado.
Certamente,
inúmeras são as explicações justificadoras para tais comportamentos. No
entanto, a questão é saber se existem mecanismos que possam ser criados a fim
de eliminar, ou pelo menos amenizar, esses procedimentos tão nocivos à coexistência
harmônica na sociedade. E, dessa forma, melhorar a qualidade de vida
comunitária nacional. Ou será que tal empreendimento está além da capacidade
humana? Não havendo solução?
Em
resposta a tal questionamento, os poucos líderes de destaques na história que
merecem ser chamados de estadistas diriam que sim, solução existe. Até mesmo
Shakespeare, o bardo genial, não acoitava tamanha resignação ao fracasso. Pois,
ele, diante da imensa sagacidade humana vista diariamente no seu tempo,
contornando difíceis problemas com soluções criativas, forjou a seguinte
expressão: “Que obra de arte é o homem!”. Evidenciando, assim, que o homem é
capaz de realizar conquistas inimagináveis.
E tudo
isso se aplica, especialmente, ao Brasil. Pois a surpreendente criatividade
brasileira ainda é a esperança para tornar os aparentes impossíveis em
realidades plausíveis. Trazendo com isso alento de que nem tudo está perdido.
Mesmo em questões que envolvam altíssimo grau de complexidade, como a de
transformar a herança de históricos ineficientes governos corruptos em futuros
modelos de eficiência, responsabilidade e competência. Evitando-se, dessa
forma, a recorrência dos corrompidos modos operacionais cristalizados, sempre
presentes e responsáveis por muita devastação no país.
Por
isso, todo cuidado é pouco. Pois com a proximidade das eleições, toda a nação
deve ficar atenta para não cair nas velhas armadilhas políticas das antigas
raposas inescrupulosas. Sempre prontas a vender o antigo sistema corrompido em
uma nova embalagem. E, com isso, enganar a muitos.
Por
isso, para que ocorra uma benéfica transformação do país, torna-se necessário a
escolha de novos líderes, capazes e visionários. Líderes que queiram doar a si
mesmo no intuito de construir um novo Brasil sobre o alicerce de valores
condizentes com a dignidade humana. Líderes inovadores e construtores de um
futuro diferente de tudo que já tenha sido feito no mundo. Haja vista, os
peculiares desafios a serem enfrentados.
Sendo
urgente a plena reestruturação de suas contas públicas, de forma a possibilitar
uma forte retomada sustentada do crescimento econômico. Além do que, possa com
essa equilíbrio também garantir a solvência financeira da nação em momentos de
crise internacional.
Deve,
também, ser extinto o grande número de indevidos privilégios e mordomias
públicas. Fontes primárias de déficit. E geradores permanentes de instabilidade
na contabilidade nacional. Eliminando direitos amorais. Pois como disfarce para
a manutenção desse status quo, foram criados sacrilégios jurídicos totalmente
abomináveis, de forma a dar aparência de legalidade à verdadeiros atos de lesa-pátria.
E,
além de tudo, que através da boa governança surjam também, em abundância,
oportunidades para todos os que queiram, através do esforço próprio, se fazer
na vida. Com isso, criando um país em que não haja mais vergonhosas
articulações nos bastidores dos poderes visando conduzir notórias nulidades a
posições de destaque. Mas, em seu lugar, sobressaia a existência de uma
sociedade meritória, onde a capacidade pessoal, além do irrepreensível caráter,
sejam atributos basilares.
Pois
só assim, apesar da brevidade da vida, o verdadeiro líder estadista que
conduzir dessa forma o Brasil, ao findar da sua existência, tornar-se-á eterno.
Paradoxalmente, eternizando a brevidade.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro a ainda estratosférica marca
de 333,9% nos últimos doze meses, e a
taxa de juros do cheque especial em históricos 324,1%; e já o IPCA, também no
acumulado dos últimos doze meses, em março, chegou a 2,68%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.