Mostrando postagens com marcador UFC. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador UFC. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A CIDADANIA, O EMPREENDEDORISMO E COMO DESCASCAR ABACAXIS

“Professor empreendedor

O empreendedorismo com proposta curricular pode viabilizar outro olhar para a vida e o mundo. A atitude empreendedora pode ser trabalhada na escola como projeto de vida, à medida que, por meio de uma concepção metodológica, viabilize o fortalecimento da cooperação, da solidariedade e do protagonismo. Para isso, é necessário que o professor tenha o empreendedorismo com perspectiva de vida ou como concepção que permita mediatizar o seu olhar sobre o mundo. Mas é necessário, também, que a escola no seu projeto pedagógico defina as estratégias e o conteúdo do empreendedorismo na matriz curricular, que consiga levar as crianças e os jovens para o amadurecimento, despertando os seus talentos e as suas escolhas pessoais. A escola como ambiência segura pode conduzir o jovem para o resgate dos valores, instigando-o à reflexão, à crítica e à descoberta para a sua felicidade, realização pessoal e coletiva, fazendo com que desperte para a sensibilidade humana e para o engajamento social.

Porém, não podemos tratar o empreendedorismo como uma proposta que não esteja transversalizada no currículo por valores. O modelo do empreendedorismo como projeto de vida remete ao resgate da humanidade presente no professor como líder que desenvolve uma visão diante das impossibilidades colocadas pelas situações da vida. Investigando os materiais e os conteúdos que tratam do empreendedorismo como proposta didática, é interessante destacar que o conteúdo da proposta pedagógica deve ter para os alunos o foco na orientação profissional, na empregabilidade e no empreendedorismo. O professor deve ter uma formação alicerçada nas teorias da psicologia cognitiva, nas pedagogias críticas e nas metodologias ativas para ampliar a compreensão do empreendedorismo como projeto de vida. Ou seja, é fundamental que o professor esteja impregnado, criticamente, do empreendedorismo para despertar nos alunos a interpretação da realidade e buscar oportunidades. Mas o modelo didático do empreendedorismo na sala de aula deve ter um conteúdo estruturado com atividades problematizadoras, textos, exercícios e jogos que têm interface tecnológica, virtual, com aplicativos digitais permitindo aos alunos a leitura e a dinâmica em que o método orienta para enfrentar os desafios, fortalecendo a sua identidade e desenvolvendo a sua capacidade empreendedora.

É importante salientar que, para o professor, o empreendedorismo como conteúdo e atividade escolar colabora para a inovação pedagógica, posto que o currículo é transformado pela prática docente. O professor empreendedor pela sua ação docente na escola interage com os alunos uma formação para a vida que os leva ao amadurecimento como pessoa. O empreendedorismo pode ser desenvolvido no currículo por um programa que valorize o ensino aplicado aos contextos das práticas sociais, do mercado de trabalho, do mundo das profissões, da educação por valores e projeto de vida, podendo se materializar como disciplina, como tema transversal, projeto didático, núcleo de interesse ou mesmo como atividade de enriquecimento curricular.”

(CASEMIRO DE MEDEIROS CAMPOS, Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em educação/UFC, consultor e palestrante da Rede Católica de Educação, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de19 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 11).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 12 de setembro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de FREI BETTO, Escritor, autor, em parceria com Leonardo Boff, de Mística e espiritualidade (Vozes), entre outros livros, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Descascadores de abacaxi

Amigo meu esteve no Japão, convidado a visitar famosa empresa transnacional de produtos eletrônicos. Fabricam-se ali desde computadores a componentes aeronáuticos. Empregam-se mais de 50 mil pessoas. Impressionou-o o ritmo de trabalho. O engenheiro que lhe serviu de anfitrião e explicou o processo interno da empresa trabalha de segunda a sábado. O japonês esclareceu que trabalha também um domingo por mês, e o faz porque a empresa consegue que os funcionários encarem suas tarefas como atividades prazerosas. O cuidado da família, incluídos lazer e cultura, faz parte do projeto da empresa. Naquela semana, por exemplo, ele tinha como serviço recepcionar o brasileiro, levá-lo a comer nos melhores restaurantes, conhecer algo da arte do país, percorrer pontos turísticos.

Meu amigo perguntou se teria chance de conhecer o presidente da empresa. A resposta o surpreendeu: o presidente se encontrava, por três meses, recolhido a um mosteiro budista, sem sequer utilizar o celular. Ali, desfrutava da tranquilidade necessária para refletir sobre o perfil da empresa daqui a trinta anos. Como é possível um executivo de alto nível prescindir do andamento cotidiano da empresa? O anfitrião explicou que o sistema de delegação de funções e tarefas, respaldado na confiança depositada na competência de cada funcionário, permite a executivos em postos de direção se envolverem menos com desafios e problemas do cotidiano.

No Brasil, ocorre exatamente o contrário, descreveu meu amigo. Executivos são regiamente pagos para vender a saúde à empresa: vivem dependurados no celular, apagam um incêndio a cada hora, matam três leões por dia, correm de um lado ao outro, raramente têm condições de pensar o empreendimento a longo prazo, e ainda sacrificam a vida familiar, ignorada pela empresa.

Isso vale para a iniciativa privada e o serviço público. Quem comanda tem a pretensão de monitorar todos os detalhes, nem sempre confia suficientemente nos subalternos, tende a centralizar todo o poder de decisão. Sem a calma necessária para tocar os negócios, extravasa o nervosismo nos companheiros de trabalho, vive brigando com o tempo e modifica a agenda a cada dia. Não há planejamento estratégico, as metas a serem atingidas sofrem atrasos consideráveis, as reuniões se prolongam mais do que deveriam e nem sempre terminam conclusivas. A cada momento é preciso arrancar a faca da cintura para descascar um novo abacaxi.

O japonês, interessado pelo sistema brasileiro, perguntou como funciona, em nossas empresas e repartições públicas, o método de crítica interna. O visitante, de início, pensou que ele se referia à avaliação dos subalternos pelos superiores. Era o contrário: como os subalternos criticam o desempenho de seus chefes? O brasileiro ficou perplexo. Ali naquela poderosa empresa se atribui o êxito dos negócios ao fato de ninguém se sentir na obrigação de calar a crítica que lhe parece procedente. A cada dois meses, toda a equipe de um determinado setor se reúne para que sejam ditas e consideradas queixas e propostas, tanto em relação à produção quanto ao trato entre os funcionários.

O faxineiro que cuida dos banheiros do setor de embalagem, frisou o japonês, tem o direito e o dever de enviar ao presidente da empresa uma crítica, ainda que de caráter pessoal. E a cultura que se respira ali dentro permite que isso não redunde em retaliação ou ressentimento. Todos os dias, nos primeiros minutos do horário de trabalho, os funcionários são convidados a praticar meditação, o que apazigua espíritos e favorece a amizade.

Muito diferente do Brasil, frisou meu amigo. Aqui o chefe finge que todos o admiram e todos fazem de conta que estão muito satisfeitos com o desempenho do chefe. E haja estresse, gastrite, depressão, e até consumo de drogas, para suportar o macabro exercício cotidiano de engolir um sapo atrás do outro. Meu amigo retornou convencido de que não lucro a longo prazo sem investimento em recursos humanos a curto prazo.”

Eis, portanto, mais IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...

Assim, URGE ainda a PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO da modernidade de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS);

b) o COMBATE, severo e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, com um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, indubitavelmente IRREPARÁVEIS;

c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...

Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de monstruosa SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o colossal abismo das nossas DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...

Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A CIDADANIA, A INOVAÇÃO, A EDUCAÇÃO E A QUALIDADE DE VIDA DO POVO

“A corrida mundial da inovação

A inovação tecnológica tem sido apresentada como o principal eixo da nova política industrial brasileira, com o objetivo de recuperar a competitividade da indústria nacional frente ao novo paradigma de produção asiático. Dessa forma o Brasil demonstra ter finalmente percebido algo que todos os países desenvolvidos e emergentes de ponta já entenderam: que a inovação tecnológica é fator estratégico para a sustentabilidade das economias no mercado global.

A maioria dos países tem elaborado planos nacionais de desenvolvimento calcados no fomento à inovação. Os relatórios intitulados To promote inovation (EUA, 2003) e A patent system for the 21st century apontaram os riscos gerados pelo permissivo sistema norte-americano de registros, que favorece a concessão de patentes de baixa inventividade na contramão da inovação e do desenvolvimento tecnológico. Em fevereiro o presidente Obama lançou sua Innovation strategy, destinada a fortalecer a liderança tecnológica dos EUA no mundo com investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), promoção de mercados competitivos e concentração do esforço inventivo em prioridades nacionais, como energia.

Também na Europa a inovação tecnológica ganhou destaque, com o lançamento do programa Innovation union, que prevê aumento dos investimentos em educação e P&D; melhoria na coordenação dos agentes; criação de uma área europeia de pesquisa e de um fundo europeu para financiar a inovação; uso estratégico das compras governamentais; incentivo à inovação com fins sociais; marco regulatório mais inteligente e, finalmente, redução do custo de acesso à tecnologia proprietária.

O programa da China, Indigenous innovation policy, lançado em 2006, merece atenção por enfatizar a questão da propriedade intelectual. Sua diretriz estratégica é apoiar o desenvolvimento local de tecnologia por meio de financiamento aos investimentos, priorização de produtos e tecnologias específicos e utilização do poder de compra do Estado chinês. O governo se obriga a comprar produtos patenteados com tecnologia gerada na China e com marca depositada originalmente no país.

As visões sobre inovação e suas condicionantes variam de país a país e os resultados dos programas de incentivo também. Um recente relatório de avaliação desses programas revelou que Islândia, Suécia, além de Hong Kong ocupam as três primeiras posições como os mais inovadores, o que sugere que em países menores é mais fácil articular esforços e manter o foco. Os EUA ficaram em 11º lugar, o Reino Unido em 14º e a Alemanha em 16º. A inovação é um fenômeno social complexo, mas, pelo que se conhece dele, até hoje é possível afirmar que seu mais potente indutor é o mercado, e sua condicionante essencial de sucesso é a coordenação da atuação dos agentes.

No caso brasileiro o sucesso da política de apoio à inovação passa, em primeiro lugar, pela melhoria na articulação intragovernamental, não só entre diferentes ministérios como também entre diferentes instâncias do mesmo ministério. Agências que cuidam do marco regulatório, como Anvisa, Cade, Inpi e Inmetro, não podem ter agendas próprias de atuação, mas sim colocar suas metas a serviço da política nacional de inovação. É bem sabido que os países hoje ditos desenvolvidos alcançaram esse estágio num ambiente regulatório bem menos rígido do que aquele em que operam hoje. Países ainda em desenvolvimento não devem importar, indiscriminadamente, regulações incompatíveis com seu grau atual de desenvolvimento, sob pena de frear o processo.”
(NELSON BRASIL DE OLIVEIRA e MARCOS HENRIQUE OLIVEIRA, Vice-presidentes da Associação Brasileira da Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 10 de novembro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 22 de outubro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de VIVINA DO C. RIOS BALBINO, Psicóloga, mestre em educação, professora da Universidade Federal do Ceará, que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Educação e qualidade de vida do povo

Dados de 2011 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que o Brasil tem colocado a educação como prioridade. As despesas passaram de 10,5% para 17,4% do total do orçamento estatal, registrando o maior aumento no investimento por aluno da educação infantil ao ensino médio. Analisando 30 países, a OCDE mostra que houve aumento de 121% no Brasil. De 3,5% do PIB em 2000, alcançou 5,3%. O ensino superior segue essa mesma tendência de expansão com inúmeros campus e importantes inovações. O governo lançou recentemente o Ciência sem Fronteiras – um programa que possibilita que brasileiros frequentem as melhores universidades do mundo. Pretende-se conceder 75 mil bolsas de graduação e pós-doutorado e, com a participação de empresários brasileiros, alcançar a meta de 100 mil bolsas de estudo até 2014. Serão priorizadas áreas ligadas às ciências exatas, como engenharia, matemática, física, biologia, ciência da computação, ciências médicas e todas as áreas tecnológicas.

Como um dos melhores exemplos do salto qualitativo na vida acadêmica e científica brasileira, o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), criado por iniciativa do renomado cientista Miguel Nicolelis, tem mostrado ao Brasil e ao mundo a sua capacidade de produzir e disseminar conhecimento em pleno nordeste desde 2004. A Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA, integrando Brasil, Argentina e Paraguai com intercâmbios e associações com toda América Latina e Caribe, criada em 2010 em Foz do Iguaçu, constitui outro polo regional importante de produção de conhecimentos, desenvolvimento de novas tecnologias e disseminação da ciência e cultura, proporcionando inclusão social a toda a região latino-americana.

A criação desses centros de irradiação de inteligência fora do eixo tradicional de produção científica do país é extremamente positiva e proporciona conhecimentos e maior inclusão social. A meta é transformar Natal e sua região metropolitana na cidade brasileira do cérebro, um projeto ambicioso no qual se inclui a instalação do Câmpus do Cérebro de Macaíba.

Atualmente ocorre uma positiva descentralização dos eixos acadêmicos. A região nordeste apresentou um crescimento de 3l,3% em relação a 2007, o Centro-Oeste de 29,8%, o Sul de 24,2% e o Sudeste de 14,9%. O Sudeste ainda representa 53,4%, mas é extremamente democrático constatar a disseminação de centros intelectuais fora dos eixos tradicionais. Segundo dados da Capes, entre 2007 e 2010 o Brasil formou 100 mil mestres, 32 mil doutores e 8 mil mestres profissionais. Qual tem sido o retorno social desse investimento?

Outro dado animador é ver retornar ao país mais um renomado físico brasileiro, depois de trabalhar 21 anos em centros internacionais avançados de pesquisa. No Laboratório Nacional da Universidade de Stanford (Califórnia), trabalhando ao lado de ganhadores do Prêmio Nobel, Silva desempenhou papel-chave na construção e no lançamento do telescópio Fermi e passou também pelo Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cem), instituição de excelência mundial em física nuclear.

Recentíssima avaliação do ensino superior brasileiro também é muito positiva. A Quacquarelli Symonds World University Rankings (QS), empresa especializad em estudos sobre ensino superior e que produz o ranking Top Universities mostra em 2011 que entre as 20 primeiras da América Latina, oito em cada 10 dos melhores trabalhos acadêmicos publicados são brasileiros apresentando uma proporção de 90% de acadêmicos com doutorado, atesta Danny Byrne. Nesse ranking das 10 melhores universidades da América Latina três são brasileiras: USP, Unicamp e UFMG.

Investimentos e inovações na educação brasileira são fatores importantes, mas é fundamental que os retornos sociais desse grande investimento na educação proporcionem, cada vez mais, maior qualidade de vida para o povo brasileiro. Que todas as universidades e centros de pesquisas reafirmem o compromisso social com o cidadão brasileiro. Ensino fundamental de qualidade e que essas grandes inovações na formação acadêmica fortaleçam também a eficiência da educação básica no Brasil, inquestionavelmente suporte necessário para a formação de cidadãos e de talentos.”

Eis, pois, mais páginas contendo RICAS, GRAVES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA necessidade de PROBLEMATIZARMOS questões CRUCIAIS para a inserção do PAÍS no concerto das potências mundiais DEMOCRÁTICAS e DESENVOLVIDAS, tais como:

a) a EDUCAÇÃO – e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância;
c) a CORRUPÇÃO, e no dizer ASSERTIVO do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) LUIZ FUX, relator da Lei da FICHA LIMPA, “...A corrupção e a desonestidade são as maiores travas ao desenvolvimento do país...”;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, também a exigir uma pertinente AUDITORIA e mais - COMPETÊNCIA, TRANSPARÊNCIA e RESPONSABILIDADE –, pois já atinge o ASTRONÔMICO montante de R$ 2 TRILHÕES...

Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO, a nossa PERSEVERANÇA e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES em 2013; a COPA DO MUNDO DE 2014; a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE – e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...