Mostrando postagens com marcador CAPES. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CAPES. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A QUALIFICADA SUPERAÇÃO DA DISTÂNCIA NO ENSINO E A ESCUTA AMOROSA AOS EXIGENTES CLAMORES NA SUSTENTABILIDADE


“Ensino a distância é coisa do passado?
        Há quase uma década, o ensino a distância (EAD) é uma realidade crescente no país. Nos EUA e na Europa, o ensino on-line é reconhecido como um método eficaz, sendo amplamente utilizado por empresas tradicionais.
         A popularização do EAD possibilitou que plataformas de ensino on-line ganhassem cada vez mais espaço no Brasil. No final do ano passado, portaria da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) regulamentou os mestrados e doutorados a distância. Entre 2016 e 2017, houve um aumento de 17,6% da modalidade no país, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
         A possibilidade de ter horários flexíveis, interatividade e as mensalidades competitivas motivam cada vez mais alunos a optar pelo modelo de educação a distância. A popularização da internet e dos smartphones propiciaram o arcabouço necessário para a consolidação do EAD como alternativa real de evolução de carreira. Apenas no último ano, a procura para cursos de EAD para cursos de graduação e pós-graduação, mestrado e doutorado cresceu 72%.
         Por outro lado, o conceito de EAD vem sendo associado aos modelos em que os alunos interagem de forma assimétrica com professores e colegas, usando ferramentas tradicionais baseadas em videoaula, fóruns e e-mails. Nesse contexto, a experiência de aprendizado do aluno fica limitada, assemelhando-se ao estudo autônomo.
         Venho observando no mercado algumas instituições inovadoras que estão promovendo uma silenciosa revolução no EAD. Cada vez mais, as instituições buscam se adaptar à nova realidade investindo na interatividade e experiência do aluno e permitindo que esteja tão próximo do professor e colegas quanto em uma aula presencial. Hoje, alunos e professores passaram a estabelecer uma comunicação em tempo real, derrubando barreiras físicas e permitindo que a educação a distância atingisse novo nível de agilidade, interatividade e eficiência.
         Creio que o marco dessa evolução tenha se dado a partir do momento em que os resultados das avaliações oficiais do MEC de alunos que cursaram disciplinas a distância passaram a ser iguais ou superiores aos daqueles que concluíram cursos presenciais.
         O termo EAD, como existe hoje, está ultrapassado. Graças às novas exigências por parte dos órgãos reguladores da educação e dos alunos. Com isso, as instituições educacionais estão, cada vez mais, buscando reformular currículos e metodologias, além de investir, constantemente, na qualidade dos cursos oferecidos. Isso aumenta a credibilidade do mercado e é algo positivo, tanto para as escolas quanto para os alunos, pois aproxima quem está em busca de conhecimento e capacitação daqueles que o detêm.
         A meu ver, esse é o futuro da educação. Pessoas conectadas entre si investindo na troca de experiências com docentes e discentes no escasso tempo disponível que têm. Creio, também, que o modelo de educação a distância que conhecemos está cada vez mais fadado ao fim, pois as tecnologias e modelos emergentes serão capazes de encurtar distâncias e construir pontes cada vez mais sólidas de conhecimento.”.

(VINICIUS BOZZI NONATO. CEO e fundador do IGTI, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 27 de setembro de 2019, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Ouvidos aos clamores
        Ouvir os clamores é indispensável para combater indiferenças que configuram uma ordem social e política contrária à dignidade humana neste complexo momento da contemporaneidade. Verifica-se que há grande dificuldade para escutar clamores dos sofredores, pobres, enfermos, indefesos e idosos. Comprometida a escuta, consequentemente, estarão também prejudicados os diálogos e entendimentos. “Quem tem ouvidos, ouça”. Exercer a escuta é a recomendação pedagógica de Jesus.
         Com frequência, dá-se ouvidos a muitas coisas que alimentam o mal. De maneira patológica, dedica-se atenção ao cardápio de perversidades que alimentam sentimentos destrutivos. Um sinal desse comportamento é a consideração, popularizada, de que, “notícia boa é notícia ruim”. Configura-se, assim, um inconsciente coletivo que gera interesse e envolvimento com o que é cruel e tem força destrutiva sobre imagens e reputações, ainda mais quando se ancora em inverdades. Há uma crescente perda de encantamento pelo bem. E é o bem que gera o sentido necessário para o sustento da vida, a inspiração para intuições que renovam dinâmicas, permitindo encontrar caminhos e respostas novas ante as carências de toda a sociedade.
         A escuta daquilo que alimenta o mal compromete uma indispensável competência humana: dar ouvidos aos clamores que brotam das diferentes formas de sofrimento. Há de se recuperar essa capacidade. Ao se dar ouvidos aos clamores dos que sofrem, nas muitas periferias – geográficas e existenciais –, ocorrem transformações profundas na interioridade humana, na espiritualidade de cada pessoa, nas sinapses cerebrais. São alimentados os muitos sentimentos que podem sustentar o sentido do viver, inspirar escolhas, qualificar processos e garantir competência assertiva no exercício de responsabilidades legislativas, judiciárias e executivas. Permite, também, a qualificação da insubstituível competência cidadã de ser solidário e de cultivar a compaixão. Certamente, aí está um dos remédios para curar a sociedade da violência.
         A insensibilidade para se ouvirem os clamores explica, também, o enfraquecimento de mentes, que se tornam incapacitadas para lidar com desafios mais exigentes. Por isso, há tanta impaciência e precipitações, que levam a escolhas cegas e desistências fatais ante a nobreza e o dom que é viver. Não menos suicida é a configuração de situações regidas pelas inteligências e escolhas, decisões e orientações de que, ainda que ocupando cargos importantes, não tem a necessária sensibilidade cultivada a partir da prática espiritual e cidadã de se dar ouvido a clamores.
         Sábia é a mãe que sai à procura de oportunidades para que seus filhos exercitem, por inserções no mundo dos pobres e sofredores, a capacidade de ouvir clamores enquanto prestam serviço abnegado e oblativo. Assim, não se deixa assorear a fonte do sentimento de compaixão e de solidariedade, tão e quase sempre mais importante que a fonte luminosa da razão. Práticas religiosas, exercício de poderes em governos, relacionamentos sociais e humanitários não podem dispensar o recurso simples, mas com força educativa e terapêutica, que é ouvir os clamores.
         É significativa a referência religiosa dos primeiros cinco livros da sagrada escritura, o Pentateuco, ao indicar rumos na busca de equilíbrio na ordem social e política do povo de Deus: indispensável é o exercício permanente de se ouvirem os clamores dos pobres e sofredores. E não se trata, absolutamente, de conivência com algum tipo de configuração meramente ideológica. Trata-se de caminho em direção a Deus e para conquistar uma espiritualidade necessária na relação entre semelhantes e com o Criador de todas as coisas. Os ouvidos dados aos clamores dos sofredores e pobres permitem a arquitetura do genuíno sentido da pobreza – remédio para a doentia mesquinhez que enjaula almas e corações sob a égide da idolatria do dinheiro. O destrutivo apego aos bens leva à indiferença. Orienta posturas de quem até fala sobre os pobres, tem discursos em sua defesa, mas, mesmo com os cofres cheios, não abre mão de centavos para ajudá-los.
         Ora, no coração de Deus, os pobres e sofredores ocupam lugar preferencial. Ele escuta seus clamores e deles se compadece. Sobre eles se debruça. Dedica-se à humanidade pobre, pecadora e esgarçada por se distanciar de seu amor. Sua compaixão se desdobra em gestos de salvação, no ato maior e perfeito de amor, a oferta de seu filho amado, Jesus Cristo, o Salvador. O mundo doente, homens e mulheres doentes, necessitados de fecunda terapêutica para mudar rumos e recompor cenários, podem encontrar saídas, soluções e conquistar um tempo novo. Mas, para isso, devem investir na experiência-exercício de se dar ouvido aos clamores dos pobres.
         O convite é dirigido a todos, sem exceção: dar ouvido aos clamores que vêm de longe e de perto, de muitos lugares. Os resultados serão surpreendentes no coração de cada pessoa, tocado pelo bálsamo da compaixão. Será alcançado o sentido para se lutar e fazer o bem, impulsos para novas práticas, a partir da solidariedade. É uma experiência espiritual para dar sustento ao viver, com mais sabedoria nos diferentes modos de agir no mundo. Hoje, agora, não feche os seus ouvidos. Por um novo tempo na sua vida e na qualificação de sua cidadania, de toda a sociedade, dê ouvidos aos clamores. “Quem tem ouvidos, ouça”.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em agosto a ainda estratosférica marca de 307,20% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou em históricos 306,86%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,43%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...        

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.



 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A CIDADANIA, A PRODUÇÃO CIENTÍFICA, A FACE EUCARÍSTICA E O AMOR

(Junho = mês 48; Faltam 12 meses para a Copa do Mundo)

“Gargalos da produção científica
        
          O número de mestres e de doutores aumentou consideravelmente no Brasil nos últimos 10 anos. De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em 2001 eram 26 mil pesquisadores e, em 2010, chegamos a 53 mil. Esse incremento se deve, em grande parte, ao crescimento da oferta de cursos por instituições de ensino particulares. Entretanto, o número de vagas disponíveis para essas pós-graduações ainda é tímido; para pós-doutorado pode ser ainda mais difícil.
         Mestres, doutores e pós-doutores são extremamente importantes para o progresso de uma nação por que ampliam a capacidade de contribuir para a prosperidade nacional e internacional em diversos segmentos, à medida que geram mais inovações e produções científicas e que garantem o aumento  da base tecnológica do país e a competitividade internacional da pesquisa. Apesar do aumento do índice de profissionais com esses títulos no Brasil, a quantidade ainda é considerada baixa se comparada à China, aos Estados Unidos, ao Japão e à União Europeia. Segundo relatório da Unesco sobre ciência, enquanto o Brasil tinha mais de 500 pesquisadores por milhão de habitantes em 2007, a média mundial era de 1.000.
         Quem descobre a pesquisa como vocação e decide se dedicar a tantos anos de estudo enfrenta muitos desafios, entre eles a falta de vagas em universidades brasileiras. A situação do pós-doutor ainda é desconhecida para a maioria da população. Não temos poucos “pós-doc” por falta de interesse, mas por falta de oportunidade. Algumas instituições abrem apenas cinco vagas de doutorado por ano, que é um pré-requisito para o pós-doutorado. Diversos profissionais passam anos aguardando uma vaga. Fica difícil persistir tanto, por isso alguns para por aí. Mesmo com ações de incentivo como o Programa Nacional de Pós-Doutorado, as oportunidades ainda são escassas.
         O pós-doutorado tem objetivo de aprimorar o nível de excelência na área escolhida. Com duração média de três anos, o pesquisador pode, em alguns casos, receber uma bolsa mensal de R$ 4,1 mil, segundo o último reajuste da Capes. Durante esse período, o profissional desenvolverá artigos e outras publicações, participará de conferências e terá contato com outros pesquisadores que podem enriquecer a formação e o desenvolvimento do trabalho.
         A falta de opções nas instituições brasileiras de ensino tem levado brasileiros a procurar oportunidades de realização desse projeto de vida no exterior. Países como a Argentina são bons anfitriões, fazem um investimento profundo em educação e têm universidades renomadas que abrem processo seletivo para um número maior de vagas para mestrados, doutorados e pós-doutorados. Algumas instituições de ensino oferecem, inclusive, uma formato exclusivo para brasileiros que não podem se afastar de suas atividades no Brasil por um período prolongado. O pós-doutorado é realizado intensivamente em uma semana. Após esse módulo acadêmico, o pesquisador participa de seminários e de conferências, que são atividades mais flexíveis e agendadas, e pode desenvolver seu artigo científico no Brasil com o apoio dos docentes argentinos a distância, sempre que necessário.
         O título de pós-doutor agrega para o currículo e também para o salário. Mas esse investimento em pesquisa é muito mais do que um número atrativo no contracheque. Os benefícios não alcançam apenas os profissionais que buscam o aprofundamento técnico, mas toda uma nação, que ganha em inovação e em pesquisa. Os nossos guerreiros do universo acadêmico conhecem a realidade brasileira e podem pesquisar, analisar e propor soluções para as nossas necessidades, além de contribuir para o progresso do país.”
(JASUBE GOUVEA. Diretor do Instituto de Educação Superior Latino-Americano (Iesla), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 31 de maio de 2013, caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Eucaristia e caridade
        
         A Igreja Católica, em todo o mundo, celebrou a solenidade  de Corpus Christi ontem. Nesse dia, a eucaristia, centro e ápice da fé cristã, é testemunhada publicamente, com procissões pelas ruas, programações especiais nas paróquias e nos bairros. A celebração de Corpus Christi é a oportunidade para que todos os fiéis fortaleçam a compreensão deste sacramento como experiência e compromisso social. Assim, não se trata simplesmente de um culto. A celebração eucarística é a vivência do mistério pascal, a origem da Igreja.
         A Igreja nasce e vive da eucaristia. Nela, a escuta da palavra de Deus é essencial, abrindo mentes e corações para a vivência do memorial do sacrifício de Jesus Cristo, que se oferece na cruz, morre e ressuscita, para a salvação da humanidade. Ao celebrar a eucaristia, os olhos da alma se fixam no Tríduo Pascal, ápice da vivência da semana santa, a partir de tudo que se realizou na quinta-feira santa e nas horas sucessivas. Quando Jesus institui a eucaristia, na Ceia Pascal derradeira, antecipa sacramentalmente os acontecimentos vividos logo em seguida, a começar pela agonia de nosso Salvador do Getsêmani. Jesus sai do Cenáculo, vai o Horto das Oliveiras, vive a sua agonia em oração e começa a entrega a Deus seu Pai, sofrendo a dolorosa paixão. Crucificado, morto e sepultado, ressuscita no terceiro dia. É a vitória definitiva da vida sobre a morte.
         A celebração de Corpus Christi é, pois, a Igreja – o povo de Deus – publicamente aclamando e dizendo “anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”. Com essas palavras, nossa Igreja testemunha e sublinha o traço marcante de sua identidade: ser uma Igreja eucarística. E cada cristão católico é convocado permanentemente, pela eucaristia, como compromisso de fé, a assumir prioritariamente a prática da caridade. Algo além de um gesto pontual qualquer, ou rápida ação de misericórdia. Ao testemunhar publicamente sua fé eucarística, a Igreja se compromete a praticar uma caridade com força de transformação e com incidência profética sobre a vida da sociedade.
         Isso significa que a eucaristia celebrada e professada exige um empenho em prol da justiça. Em questão se coloca a justa ordem da sociedade e do Estado. Desse modo, o culto eucarístico, sua celebração e adoração, se desdobra em compromisso social cidadão, iluminado pela fé. Ao celebrar o Corpus Christi no interior das igrejas e, especialmente, nas praças e ruas onde está o povo, assume-se também o compromisso de acompanhar o Estado para que ele se conduza segundo a justiça. Ignorar seus funcionamentos ou não interferir pela força da cidadania, permitindo que ele se torne lugar da corrupção ou da indiferença para com os mais pobres, é conivência. Aborrece Deus, que se oferece pelo bem da humanidade. Segue-se na contramão da vida plena para todos.
         A Igreja é lugar para a expressão social da fé cristã, na sua dinâmica comunitária, com força de diálogo e de recíproca relação com as instâncias da sociedade civil. Os cristãos devem contribuir para que se alcance sempre a justiça, medida intrínseca da política, que não pode ser entendida como mera questão técnica nos ordenamentos públicos. A justiça é um compromisso de natureza ética na vivência da fé e da cidadania. A razão trata propriamente da questão da justiça. A fé tem, nesse âmbito, uma determinante contribuição. Ela purifica a razão, que não raramente se resume em poder, dominação e desvios na contramão de uma almejada sociedade justa e solidária. Política e fé, nesse âmbito, devem se tocar. A celebração de CorpusChristi é importante oportunidade para cada cristão assumir com vigor o compromisso no seguimento da palavra de Deus e para a Igreja renovar o sem empenho na promoção da justiça, abrindo mentes e vontades às exigências do bem.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, adequadas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas transformações em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
     
     a)     a educação – universal e de qualidade, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente no mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas;
     
     b)    o combate, severo e sem trégua, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, isto é, próximos de zero; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem; III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, inexoravelmente irreparáveis;
     
     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e intolerável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir igualmente uma imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tanta sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos);  a educação; a saúde; saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; comunicações; esporte, cultura e lazer; turismo; sistema financeiro nacional; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São gigantescos desafios, e bem o sabemos, mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que possa partilhar suas extraordinárias e abundantes riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros, especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a Copa das Confederações neste mês; a 27ª Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho; a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...

O BRASIL TEM JEITO!...

         

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A CIDADANIA, A INOVAÇÃO, A EDUCAÇÃO E A QUALIDADE DE VIDA DO POVO

“A corrida mundial da inovação

A inovação tecnológica tem sido apresentada como o principal eixo da nova política industrial brasileira, com o objetivo de recuperar a competitividade da indústria nacional frente ao novo paradigma de produção asiático. Dessa forma o Brasil demonstra ter finalmente percebido algo que todos os países desenvolvidos e emergentes de ponta já entenderam: que a inovação tecnológica é fator estratégico para a sustentabilidade das economias no mercado global.

A maioria dos países tem elaborado planos nacionais de desenvolvimento calcados no fomento à inovação. Os relatórios intitulados To promote inovation (EUA, 2003) e A patent system for the 21st century apontaram os riscos gerados pelo permissivo sistema norte-americano de registros, que favorece a concessão de patentes de baixa inventividade na contramão da inovação e do desenvolvimento tecnológico. Em fevereiro o presidente Obama lançou sua Innovation strategy, destinada a fortalecer a liderança tecnológica dos EUA no mundo com investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), promoção de mercados competitivos e concentração do esforço inventivo em prioridades nacionais, como energia.

Também na Europa a inovação tecnológica ganhou destaque, com o lançamento do programa Innovation union, que prevê aumento dos investimentos em educação e P&D; melhoria na coordenação dos agentes; criação de uma área europeia de pesquisa e de um fundo europeu para financiar a inovação; uso estratégico das compras governamentais; incentivo à inovação com fins sociais; marco regulatório mais inteligente e, finalmente, redução do custo de acesso à tecnologia proprietária.

O programa da China, Indigenous innovation policy, lançado em 2006, merece atenção por enfatizar a questão da propriedade intelectual. Sua diretriz estratégica é apoiar o desenvolvimento local de tecnologia por meio de financiamento aos investimentos, priorização de produtos e tecnologias específicos e utilização do poder de compra do Estado chinês. O governo se obriga a comprar produtos patenteados com tecnologia gerada na China e com marca depositada originalmente no país.

As visões sobre inovação e suas condicionantes variam de país a país e os resultados dos programas de incentivo também. Um recente relatório de avaliação desses programas revelou que Islândia, Suécia, além de Hong Kong ocupam as três primeiras posições como os mais inovadores, o que sugere que em países menores é mais fácil articular esforços e manter o foco. Os EUA ficaram em 11º lugar, o Reino Unido em 14º e a Alemanha em 16º. A inovação é um fenômeno social complexo, mas, pelo que se conhece dele, até hoje é possível afirmar que seu mais potente indutor é o mercado, e sua condicionante essencial de sucesso é a coordenação da atuação dos agentes.

No caso brasileiro o sucesso da política de apoio à inovação passa, em primeiro lugar, pela melhoria na articulação intragovernamental, não só entre diferentes ministérios como também entre diferentes instâncias do mesmo ministério. Agências que cuidam do marco regulatório, como Anvisa, Cade, Inpi e Inmetro, não podem ter agendas próprias de atuação, mas sim colocar suas metas a serviço da política nacional de inovação. É bem sabido que os países hoje ditos desenvolvidos alcançaram esse estágio num ambiente regulatório bem menos rígido do que aquele em que operam hoje. Países ainda em desenvolvimento não devem importar, indiscriminadamente, regulações incompatíveis com seu grau atual de desenvolvimento, sob pena de frear o processo.”
(NELSON BRASIL DE OLIVEIRA e MARCOS HENRIQUE OLIVEIRA, Vice-presidentes da Associação Brasileira da Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 10 de novembro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 22 de outubro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de VIVINA DO C. RIOS BALBINO, Psicóloga, mestre em educação, professora da Universidade Federal do Ceará, que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Educação e qualidade de vida do povo

Dados de 2011 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que o Brasil tem colocado a educação como prioridade. As despesas passaram de 10,5% para 17,4% do total do orçamento estatal, registrando o maior aumento no investimento por aluno da educação infantil ao ensino médio. Analisando 30 países, a OCDE mostra que houve aumento de 121% no Brasil. De 3,5% do PIB em 2000, alcançou 5,3%. O ensino superior segue essa mesma tendência de expansão com inúmeros campus e importantes inovações. O governo lançou recentemente o Ciência sem Fronteiras – um programa que possibilita que brasileiros frequentem as melhores universidades do mundo. Pretende-se conceder 75 mil bolsas de graduação e pós-doutorado e, com a participação de empresários brasileiros, alcançar a meta de 100 mil bolsas de estudo até 2014. Serão priorizadas áreas ligadas às ciências exatas, como engenharia, matemática, física, biologia, ciência da computação, ciências médicas e todas as áreas tecnológicas.

Como um dos melhores exemplos do salto qualitativo na vida acadêmica e científica brasileira, o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), criado por iniciativa do renomado cientista Miguel Nicolelis, tem mostrado ao Brasil e ao mundo a sua capacidade de produzir e disseminar conhecimento em pleno nordeste desde 2004. A Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA, integrando Brasil, Argentina e Paraguai com intercâmbios e associações com toda América Latina e Caribe, criada em 2010 em Foz do Iguaçu, constitui outro polo regional importante de produção de conhecimentos, desenvolvimento de novas tecnologias e disseminação da ciência e cultura, proporcionando inclusão social a toda a região latino-americana.

A criação desses centros de irradiação de inteligência fora do eixo tradicional de produção científica do país é extremamente positiva e proporciona conhecimentos e maior inclusão social. A meta é transformar Natal e sua região metropolitana na cidade brasileira do cérebro, um projeto ambicioso no qual se inclui a instalação do Câmpus do Cérebro de Macaíba.

Atualmente ocorre uma positiva descentralização dos eixos acadêmicos. A região nordeste apresentou um crescimento de 3l,3% em relação a 2007, o Centro-Oeste de 29,8%, o Sul de 24,2% e o Sudeste de 14,9%. O Sudeste ainda representa 53,4%, mas é extremamente democrático constatar a disseminação de centros intelectuais fora dos eixos tradicionais. Segundo dados da Capes, entre 2007 e 2010 o Brasil formou 100 mil mestres, 32 mil doutores e 8 mil mestres profissionais. Qual tem sido o retorno social desse investimento?

Outro dado animador é ver retornar ao país mais um renomado físico brasileiro, depois de trabalhar 21 anos em centros internacionais avançados de pesquisa. No Laboratório Nacional da Universidade de Stanford (Califórnia), trabalhando ao lado de ganhadores do Prêmio Nobel, Silva desempenhou papel-chave na construção e no lançamento do telescópio Fermi e passou também pelo Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cem), instituição de excelência mundial em física nuclear.

Recentíssima avaliação do ensino superior brasileiro também é muito positiva. A Quacquarelli Symonds World University Rankings (QS), empresa especializad em estudos sobre ensino superior e que produz o ranking Top Universities mostra em 2011 que entre as 20 primeiras da América Latina, oito em cada 10 dos melhores trabalhos acadêmicos publicados são brasileiros apresentando uma proporção de 90% de acadêmicos com doutorado, atesta Danny Byrne. Nesse ranking das 10 melhores universidades da América Latina três são brasileiras: USP, Unicamp e UFMG.

Investimentos e inovações na educação brasileira são fatores importantes, mas é fundamental que os retornos sociais desse grande investimento na educação proporcionem, cada vez mais, maior qualidade de vida para o povo brasileiro. Que todas as universidades e centros de pesquisas reafirmem o compromisso social com o cidadão brasileiro. Ensino fundamental de qualidade e que essas grandes inovações na formação acadêmica fortaleçam também a eficiência da educação básica no Brasil, inquestionavelmente suporte necessário para a formação de cidadãos e de talentos.”

Eis, pois, mais páginas contendo RICAS, GRAVES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA necessidade de PROBLEMATIZARMOS questões CRUCIAIS para a inserção do PAÍS no concerto das potências mundiais DEMOCRÁTICAS e DESENVOLVIDAS, tais como:

a) a EDUCAÇÃO – e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância;
c) a CORRUPÇÃO, e no dizer ASSERTIVO do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) LUIZ FUX, relator da Lei da FICHA LIMPA, “...A corrupção e a desonestidade são as maiores travas ao desenvolvimento do país...”;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, também a exigir uma pertinente AUDITORIA e mais - COMPETÊNCIA, TRANSPARÊNCIA e RESPONSABILIDADE –, pois já atinge o ASTRONÔMICO montante de R$ 2 TRILHÕES...

Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO, a nossa PERSEVERANÇA e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES em 2013; a COPA DO MUNDO DE 2014; a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE – e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...