segunda-feira, 18 de abril de 2016

A CIDADANIA, A ESCOLA DE FORMAÇÃO DE LÍDERES E A FAMÍLIA COMO FONTE DA EDUCAÇÃO

“Coaching executivo: 
desenvolvendo líderes e driblando a ‘crise’
        O desenvolvimento tecnológico, a globalização, a alta competitividade e a atual “crise” vêm constituindo desafio para a sobrevivência dos negócios. Neste cenário, o diferencial competitivo são as pessoas que mantêm e promovem o sucesso das empresas. Mas, como lidar com as pessoas e conseguir o melhor delas? Como motivá-las? Como reter os talentos nas empresas?
         Para mobilizar e utilizar plenamente a capacidade dos indivíduos, as organizações estão revendo as suas práticas de gestão, pois a capacidade desenvolvida pelas empresas para alcançar a excelência em produtos e em serviços é decorrência direta da performance de seu corpo gerencial. A experiência na função gerencial, sem dúvida, contribui para o desenvolvimento de habilidades de liderança, assim como leituras, participação em cursos e treinamentos comportamentais. Porém, para um maior aprofundamento e alcance de resultados efetivos em curto espaço de tempo, o coaching executivo tem se mostrado eficaz para desenvolver líderes.
         Nos últimos anos, o coaching tem sido difundido e praticado em todo o mundo. Existem muitas abordagens, teorias, métodos e ferramentas. Coaching é um processo de aceleração do desenvolvimento pessoal ou profissional, que ocorre de uma relação de parceria e compromisso mútuo entre o coach (facilitador) e o coachee (cliente), com o objetivo de atingir determinado resultado. Coach é um profissional contratado pelo cliente (pessoa ou empresa) para trabalhar o processo chamado “Coaching”. O ICF (International Coaching Federation) define o coaching como: “Uma parceria continuada, que estimula e apoia o cliente a produzir resultados gratificantes em sua vida pessoal e profissional. Por meio do processo de coaching, o cliente expande e aprofunda sua capacidade de aprender, aperfeiçoa seu desempenho e eleva sua qualidade de vida”.
         O coaching pode ser utilizado para trabalhar aspectos individuais, como redirecionamento de carreira, mudança de emprego, abrir um negócio etc. Nesse caso, é chamado de self coaching e realizado em consultórios particulares. O coaching executivo é desenvolvido em empresas, normalmente envolvendo gerentes, diretores e outros ocupantes de cargos gerenciais e estratégicos. Pode ser definido como relação de ajuda formada entre um cliente com autoridade gerencial em uma empresa e um consultor que utiliza grande variedade de técnicas comportamentais para ajudar o cliente a alcançar um conjunto de metas de melhoria de desempenho e, consequentemente, aumentando a eficácia da organização.
         Entre as competências de liderança que o coaching executivo pode ajudar a desenvolver estão: comunicação, persuasão, capacidade para construir parcerias e influenciar pessoas; empatia (entender as necessidades da equipe e saber avaliar o impacto que as decisões provocam no ambiente de trabalho); autoconhecimento, fortalecimento dos pontos fortes e da autoestima; delegação (compartilhar responsabilidades); descobrir e aprimorar talentos e competências, motivar colaboradores e equipes a melhorar sua performance; planejamento, definir objetivos, metas e resultados, mobilizando a equipe; sinergia grupal, melhorar a qualidade dos relacionamentos interpessoais; obter equilíbrio de tempo, energia e satisfação entre vida e trabalho.
         Segundo levantamento realizado em 2004 pela UCE Origin Consulting, e apresentado no Congresso Internacional de Coaching no mesmo ano, os executivos participantes indicaram os seguintes ganhos com o Coaching Executivo: 79% desenvolveram capacidades individuais; 70% melhoraram a performance individual e 39% administraram mudanças e transições.
         O coaching executivo tem sido uma ferramenta muito utilizada pelas organizações bem sucedidas. Entre os benefícios do coaching para as empresas, destacam-se: alinhamento de objetivos, maior sinergia grupal, estímulo à criatividade, melhoria do processo de tomada de decisão, saúde dos profissionais, visto que há uma melhoria no ambiente de trabalho, retenção de talentos e desenvolvimento em cadeia, uma vez que um aspecto acaba influenciando outro. Podemos pensar em melhoria da produtividade, qualidade, lucratividade, fidelização de clientes etc.
         Implantar um programa de coaching executivo nos principais gestores de uma empresa em momento de crise representa, portanto, uma decisão estratégica para garantir o sucesso e a perenidade dos negócios.”

(CLÁUDIA SUELY DE ALMEIDA PINTO. Mestre em administração, psicóloga, coach e consultora de RH, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 10 de abril de 2016, caderno ADMITE-SE CLASSIFICADOS, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 15 de abril de 2016, caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Educar pela vida familiar
        O papa Francisco, atento às dinâmicas da cultura contemporânea e após a realização de dois sínodos, traz pertinente interpelação com a exortação apostólica sobre o amor na família, Amoris laetitia. Com sua extraordinária sensibilidade humana e a partir da escuta do mundo católico, Francisco mostra que a grande meta é reavivar a consciência sobre a importância do matrimônio e da família. Desafio complexo que não permite tratamento superficial. São necessárias ações bem fundamentadas para não se correr o risco de obscurecer ou anular o determinante e indispensável papel da família – lugar da educação por excelência – particularmente essencial neste momento, quando se precisa configurar novo tecido cultural. E isso é imprescindível para a superação das crises muito desafiadoras, nos âmbitos da ética, política, economia e instituições.
         A Igreja, na unidade de doutrina e práxis, acolhe a indicação de que, em cada país ou região, é possível buscar soluções mais atentas às tradições e aos desafios locais. Longe de qualquer tipo de permissividade, o caminho é se debruçar sobre culturas diferentes, considerando a pluralidade que caracteriza cada sociedade. Essa tarefa exige acuidade, empenhos e profunda espiritualidade. Por isso, o papa Francisco recoloca, com destaque, alguns caminhos pastorais que elevam à construção de famílias sólidas, fecundas segundo o plano de Deus, com especial luz sobre a educação dos filhos.
         Não há mais tempo a perder diante da necessidade de se investir na família, referência singular com propriedades para edificar nova cultura humanística e espiritual que permita superar o atual momento social e político. Há uma complexidade própria na realidade da família, que precisa ser adequadamente compreendida e tratada. Para isso, as jaulas do egoísmo e da mesquinhez devem ser evitadas. Essas prisões nascem de individualismos perversos e da consequente perda de capacidade para gestos altruístas, indispensáveis na vida de todos, especialmente no exercício da cidadania. Em questão, portanto, está o desafio de se compreender, em profundidade, a importância da família.
         O desvirtuamento dos laços familiares é um real perigo alimentado por uma exasperada cultura individualista que pode parecer atraente, mas é caminho para prejuízos irreversíveis. É preciso conhecer mais profundamente a realidade familiar para não se negociar o inegociável. A liberdade de escolha, sublinha o papa Francisco, permite a cada pessoa projetar a própria vida e cultivar o melhor de si mesmo, mas, se não houver objetivos nobres e disciplina, se degenera numa incapacidade para a doação. O entendimento de que a liberdade individual garante o direito de julgar a partir de parâmetros próprios, como se não houvesse verdades, valores e princípios diferentes, é problemático. Cria a convicção de que tudo, desde que atenda ao interesse particular, é permitido. Contribui para que entendimentos sobre o matrimônio sejam achatados por conveniências e caprichos.
         Há um percurso longo para resgatar valores que foram perdidos. Sem essas referências, continuarão a surgir descompassos e a humanidade sofrerá com a perda de rumos. A trajetória a ser seguida exige entendimentos, recomposições e a necessária capacitação para a vivência de valores éticos e morais. E a família é, indiscutivelmente, a primeira escola desses valores. Lugar em que se aprende o bom uso da liberdade. A exortação apostólica lembra que há inclinações maturadas na infância que impregnam o íntimo de uma pessoa e permanecem pelo resto da vida como tendência favorável a um valor ou como uma rejeição espontânea de certos comportamentos.
         O aprendizado ético e moral no contexto educativo inigualável da família sustenta a vida, permeia atos e escolhas. Somente a instituição familiar tem propriedades para cumprir certas tarefas e metas na formação das pessoas, em razão de sua particular capacidade para alcançar e fecundar corações. De modo especial, é âmbito da socialização primária, em meio aos afetos mais profundos e tocantes, que possibilitam a aprendizagem da reciprocidade, do relacionar-se com o outro. Capacita para a escuta, a partilha, o respeito, a ajuda e a convivência.
         A humanidade é convidada a compreender e a investir na força educativa da família, criando condições sociopolíticas, humanísticas e espirituais para que essa escola primeira seja qualificada e se mantenha como vetor para as grandes mudanças.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em março a ainda estratosférica marca de 432,24% para um período de doze meses; e mais, em fevereiro, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 10,36%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  


        


         

sexta-feira, 15 de abril de 2016

A CIDADANIA, AS FORÇAS DO COSMOS E O PODER TRANSFORMADOR DAS UNIVERSIDADES

“O Cosmos contempla a realidade 
total e cria invisivelmente
        Quando se propuser a harmonizar as próprias qualidades e pô-las a serviço de Deus, o homem passará a colaborar com o Universo e o conhecerá melhor.
         Quando se toma consciência da grandeza do infinito, começa-se a entrar em ritmo cósmico e, para isso, certos princípios precisam ser observados, entre eles: não ser indiferente à Fonte de toda a Sabedoria e não duvidar de Sua presença e ajuda. Os homens não podem calcular quantas dádivas deixaram de aceitar.
         O Cosmos sempre nos enviou forças e há indivíduos que as captam; tudo consiste em alcançar equilíbrio entre essas duas realidades: a material e a imaterial. Todavia, pode-se sintetizar dizendo que o Amor cósmico é representado pela Lei. A Lei Maior, do Único – e, segui-la é, pois, o único caminho.
         A dedicação ao Serviço ao Plano de Deus é importante. A humanidade terrestre nunca quis a verdade inteira, ao passo que o Olho do Cosmos contempla a realidade total, em todos os níveis. Não se deve ter tanto apego ao que é visível, porque o Centro Cósmico cria invisivelmente. O planeta Terra começa a desfazer-se das energias gastas, dos resíduos de velhas formas. Estes só podem ser removidos do espaço ou dissolvidos pela energia mais sutil. A humanidade deve deixar que a Lei da Purificação aja e agradecer sua ação.
         Tudo o que for inútil será entregue ao fogo da purificação. O fogo é realidade em qualquer esfera e deve-se tê-lo como irmão. Quando as energias ficarem tensas na superfície da Terra, não se deverá temer, mas sim aderir à transformação, lembrando-se de que o pensamento cria ligações com os tesouros do Cosmos.
         O homem não deve ficar abatido com os erros que comete, pois Deus usa cada obstáculo que surge como instrumento do Bem. O poder do Amor vence tudo; com Amor o homem pode unir-se aos mundos invisíveis. O contato com esses mundos é necessário nesta época, e conhecê-los de modo direto só é possível aos que amam de verdade. Porém, sem entrega de si não pode existir Amor. E, assim como pode haver ação heroica sem coragem, trabalho espiritual sem paciência e harmonia sem aperfeiçoamento da criatura, nada pode ser feito de grande sem Amor.
         A doença é consequência das imperfeições engendradas no passado e no presente. O aperfeiçoamento do indivíduo é a verdadeira profilaxia. A cura por meio do Amor é mais poderosa do que uma transfusão de sangue no plano físico, segundo um grande Instrutor.
         Quando a mente comanda, o físico atua, e há esforço. Mas o Amor emana sem esforço algum. Aliás, ele só pode atuar quando não há tensões. Distâncias não são obstáculo a sua trajetória.
         Devemos ter um regime de vida que corresponda à energia com a qual lidamos, ou seja, a energia manifestada por meio de nosso ser. Alguns de nós precisamos ser mais estritos do que outros. Há quem já não possa alimentar-se de nenhum produto animal. Devemos ficar atentos para perceber que tipo de ritmos ou disciplinas constitui nossa verdadeira necessidade.
         A maioria das pessoas tem o fogo do Amor ainda inativo. Quando sua vida se torna fácil demais, são levadas à fraqueza. Assim é com as crianças: a satisfação da vontade não deve ser facilitada em excesso. Não nos devemos, no entanto, mas apenas fazer o melhor que pudermos e confiar, porque o caminho é predestinado em suas linhas gerais, e a principal delas está traçada.”

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 10 de abril de 2016, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de abril de 2016, caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de EDUARDO FRANÇA, arquiteto, urbanista, coordenador do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário Una, e que merece igualmente integral transcrição:

“Universidade e
avanço social
Precisamos abrir nossas universidades. A afirmação traz uma inquietação relacionada à ideia de fazer com que o ambiente acadêmico possa auxiliar na transformação da sociedade. Faculdades, centros universitários e universidades são categorias de instituições de ensino superior que prezam pela capacitação profissional dos cidadãos.
         Em um sistema mais amplo, ao conjunto de estruturas físicas que abrigam as atividades-fim do ensino superior – ensino, pesquisa e extensão – dá-se o nome de Campus. Essa palavra de origem latina significa o polo em que se reúnem todas as atividades para proporcionar a troca de saberes necessária ao avanço do conhecimento. Sociedade, em seu significado mais elementar, representa o conjunto de pessoas que compartilham espaços em comum, vivendo de maneira organizada.
         Enquanto a sociedade se apresenta como objeto de pesquisa para os mais variados campos do conhecimento abarcados pelos cursos superiores de uma universidade, é fato que esta última tem como uma de suas funções claras servir à primeira. Uma universidade que não compreende a necessidade de contribuir com o avanço da sociedade em que está inserida é uma instituição que não compreende sua importância para a coletividade. Se o avanço no conhecimento representa um dos principais benefícios que as universidades promovem para todos, no momento em que ocorrem as formações profissionais em nível de graduação e pós-graduação, é importante que as instituições de ensino passem a compreender que há uma relação direta e cotidiana com a sociedade, e que isso deve ser fomentado.
         Na medida em que existem ações para a abertura de certos câmpus universitários para a população, ou mesmo a implementação do conceito de câmpus urbano – em que as unidades dos cursos que compõem uma universidade estão inseridas em determinada região da cidade (caso do Centro Universitário Una) – é importante que tanto as escolas quanto a própria sociedade saibam que as ações promovidas pelas instituições de ensino impactam o meio em que estão inseridas. Obviamente, questões éticas não podem ser abandonadas quando se trata de compreender a cidade como objeto de estudo. Por outro lado, as incontáveis oportunidades que se apresentam quando se consideram questões urbanísticas, ambientais, econômicas e sociais a ocorrer no entorno das universidades deve ser levada em consideração.
         Tanto a universidade quanto a sociedade devem abrir espaço para a diversidade de pensamentos, ações e posicionamentos ideológicos. Ambas representam, em muitos casos, receber pessoas com origens distintas e destinos comuns.
         Essa é uma das razões pelas quais as duas são complementares. Se há, então, uma compreensão de que tal complementaridade é importante, a inserção da universidade nos espaços em que a sociedade de um modo geral ocupa é algo desejável.
         Em um contexto brasileiro, em que há tanto avanço por acontecer, principalmente no campo social, é fundamental que a vida da cidade participe da vida da universidade, e vice-versa. Precisamos, sem sombra de dúvida, abrir nossas universidades!”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em março a ainda estratosférica marca de 432,24% para um período de doze meses; e mais, em fevereiro, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 10,36%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  


        

  

quarta-feira, 13 de abril de 2016

A CIDADANIA, A FORÇA DA INSPIRAÇÃO E A BUSCA DE NOVOS E ILUMINADOS HORIZONTES

“Inspiração e a crise
        Há quem diga que essa é a mãe de todas as crises. Mas o que é a história senão um suceder interminável de crises e bonanças, auges e decadências?
         Daí a inspiração para falar sobre ... Inspiração. Se sofrimento amadurece e nos grandes erros aprendemos as melhores lições, há um recreio no meio de tantas aulas.
         Os amigos e leitores mais fiéis devem se lembrar que sou um apaixonado por palavras. Se meu mundo mental é manifesto por aquilo que penso, emoções que sinto e desejos de quem nunca deixa de sonhar, são as palavras que me permitem estar no mundo, na tentativa de compreendê-lo e me apresentar a ele.
         A palavra é a mágica que decodifica o mundo interior e exterior. Quem tem o dom da palavra tem o poder de liderar, construir, desvendar os mistérios que a natureza nos propõe.
         De igual maneira, a história é cheia de exemplos do poder da palavra de líderes que mentem, mascaram, distorcem e destroem.
         Adoro ainda mais a “alma das palavras”. Pena que o latim e o grego, que constituem a base de nossa fala e escrita, tenham sido expurgados do nosso currículo. Pois, “inspiração” é derivada de “ins” ou dentro de e “piros”, que significa “chama sagrada”. Inspiração é pois algo como trazer dentro de si a chama sagrada. Portanto, algo divino e transcendente. Não é justo que se peça a artistas, escritores ou qualquer um de nós que todos os dias esteja inspirado.
         Mas é nas crises ou situações angustiantes que essa chama sagrada costuma ser adentrada na mente e na alma humana. Homenageando aqueles que haverão de emergir desse caos que permite gestar novas e verdadeiras lideranças, ilustrarei a possível gênese do que seja essa inspiração.
         Conta a lenda que, no Monte Éfeso, sábios habitavam seu cume e recebiam nos seus parlatórios as pessoas do povo que iam até lá para amenizar suas dores e sofrimentos. Talvez fosse o embrião das terapias modernas. O interessante é que os ajudadores deveriam, a cada novo dia, perceber se estavam ou não inspirados para o atendimento. Caso sentissem a chama sagrada, emitiriam uma fumaça branca, e a pessoa subia o monte para ser acolhida. Se não estivessem inspirados, lançavam uma fumaça escura e desciam aos porões da edificação.
         Ali, mulheres (não necessariamente bonitas do ponto de vista estético) recebiam os homens sábios para transmitirem a transcendência inspiradora. Daí o mito das “musas inspiradoras”. O interessante é que experimentos modernos, feitos no antigo local, constataram um escape de gases vulcânicos, que provavelmente expandiam a consciência das mulheres, permitindo que ajudassem os ajudadores com revelações, intuição, insight.
         Assim gira o mundo, se renovando, extinguindo, renascendo. De crise em crise, de inspiração a inspiração, sofrendo, sendo recompensado. Aliás, nunca se deve esquecer que a alma da palavra “sacrifício” significa “sagrado ofício”. Todo trabalho é sagrado!
         Que lutemos para não permitir que o desemprego nos tires o que há de mais digno na vida. Muita força, fé e serenidade a todos nós!”.

(EDUARDO AQUINO. Escritor e neurocientista, em artigo publicado no jornal SUPER NOTÍCIA, edição de 10 de abril de 2016, caderno GERAL, na coluna Bem-vindo à vida, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 11 de abril de 2016, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:

“Boa notícia
        Frequentemente a informação veiculada na mídia provoca um travo na alma. Corrupção, violência, crise, trânsito caótico e péssima qualidade da educação e da saúde, pautas recorrentes nos cadernos de cidade, compõem um mosaico com pouca luz e muitas sombras. A sociedade desenhada no noticiário parece refém do vírus da morbidez. Crimes, aberrações e desvios de conduta desfilam na passarela da imprensa. A notícia positiva, tão verdadeira quanto a informação negativa, é uma surpresa, quase um fato inusitado.
         Jornais, frequentemente dominados pelo noticiário enfadonho do país oficial e pautados pela síndrome do negativismo, não tem “olhos de ver”. Iniciativas que mereceriam manchetes sucumbe à força do declaratório. Reportagens brilhantes, iluminadoras de iniciativas que constroem o país real, morrem na burocracia de um jornalismo que se distancia da vida e, consequentemente, dos seus leitores. O recurso ao negativismo sistemático esconde uma tentativa de ocultar algo que nos incomoda: nossa enorme incapacidade de flagrar a grandeza do cotidiano.
         Precisamos valorizar editorial e informativamente iniciativas que tentam construir avenidas ou vielas de paz nas cidades sem alma. É preciso investir numa agenda positiva. A bandeira a meio pau sinalizando a violência sem-fim não pode ocultar o esforço de entidades, universidades e pessoas isoladas que, diariamente, se empenham na recuperação de valores fundamentais: o humanismo, o respeito à vida, a solidariedade. São pautas magníficas. Embriões de grandes reportagens. Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um dever ético. Mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas, frequentemente desconhecidas do grande público, que, sem alarde ou pirotecnias do marketing, colaboram, e muito, na construção da cidadania.
         A preocupação social, felizmente, já mobiliza muita gente. Multiplicam-se iniciativas sérias de promoção humana. Conheço de perto uma obra notável. Sob inspiração da prelazia do Opus Dei, foi fundado em 1985 o Centro Educacional Assistencial Profissionalizante (Ceap). Nasceu de um ideal de diversos profissionais e estudantes preocupados em organizar um trabalho social sério na Zona Sul de São Paulo. Após estudo da situação e das suas necessidades, verificou-se que, no bairro de Pedreira, a 30 km do centro da capital paulista, jovens de 10 a 18 anos se encontravam numa situação de grave risco social, expostos a drogas, marginalidade e criminalidade. Implementou-se, então, uma escola técnica para jovens carentes que dispusesse de tudo o que uma escola de “primeira linha” pode oferecer.
         O Ceap atende atualmente mais de 600 alunos e conta com aproximadamente 10 mil m de área construída, distribuídos em um terreno de 23 mil m2. Oferece cursos livres de eletricidade residencial e industrial, auxiliar de informática e informática aplicada, e cursos técnicos de administração, curso técnico de redes de computador e telecomunicações, com duração de um a dois anos.
         Muitos dos alunos passam a ser a principal fonte de renda em sua família, o que constitui um impacto social relevante. Além disso, deixam a escola com a clara consciência da necessidade de estudar com afinco e dedicação. Com essa mentalidade, é comum que muitos dos alunos do Ceap cheguem ao nível universitário, uma meta quase impensável no início de seus estudos, em virtude de suas difíceis condições de vida. Mudar é possível.
         Por isso, os esforços do Ceap e de tantas pessoas engajadas no mutirão da inclusão merecem registro jornalístico. Não resgatarão, por óbvio, nossa imensa fatura social, mas sinalizam uma atitude importante: olhar a pobreza não com o distanciamento de uma pesquisa acadêmica, mas com a fisgada de quem se sabe parte do problema e, Deus queira, parta da solução. Iluminar boas iniciativas e construir uma agenda positiva é um modo de construir a paz.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em março a ainda estratosférica marca de 432,24% para um período de doze meses; e mais, em fevereiro, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 10,36%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  


        

         

segunda-feira, 11 de abril de 2016

A CIDADANIA, OS CAMINHOS DA ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES E A LUZ NA SUSTENTABILIDADE

“Anticorrupção nas empresas
        A governança corporativa tem tido saltos no país desde a aplicação da Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013), com vigência há mais de dois anos. Os escândalos envolvendo grandes empresas pelo mundo devido à fragilidade de seus processos estão, cada vez mais, aquecendo os serviços de programas de integridade. Conhecido também como plano de compliance, os projetos vinham sendo ineficazes nas corporações do Brasil até a chegada das investigações da Operação Lava-Jato. Em Minas Gerais, as bancas de advocacia têm percebido aumento nas demandas relacionadas aos programas e se especializado na criação deles.
         O aumento foi percebido a partir do início da investigação da Petrobras. Clientes têm nos procurado para realizarmos as devidas medidas para a incorporação e melhoria de planos de integridade para realizarem ou se resguardarem de grandes contratos comerciais. O programa de integridade é um conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e conduta, políticas e normas com o objetivo de detectar e acabar com desvios, fraudes e atos ilícitos cometidos contra a administração pública, nacional ou internacional. Sendo parte de decreto federal aprovado em março de 2015, o plano está em consonância com a Lei Anticorrupção e tem o objetivo de regulamentar, no âmbito federal, a responsabilização administrativa de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública. Entre os pontos citados, estão: processo administrativo de responsabilização (PAR), investigação, instauração do PAR, acordo de leniência, programa de integridade, Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis) e Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP). É preciso que grandes e pequenas empresas tenham em vista a importância da implantação de programas de integridade para garantir boa governança e evoluir o nível de maturidade empresarial do país. Infelizmente, ainda são poucas as empresas que aderiram à lei, visto que muitas organizações só procuram fazê-lo em caso de algum evento interno ou externo, e não de forma preventiva. A Lei Anticorrupção prevê atenuar penalidades e até oferecer vantagens caso as empresas tenham em execução programas de integridade. Na esfera administrativa, a empresa pode ter multa de até 20% do faturamento bruto ou até R$ 60 milhões, quando não for possível calculá-lo. Na esfera judicial, pode haver perdimento de bens, suspensão de atividades e dissolução compulsória, proibição de recebimentos de incentivos, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas por prazo indeterminado.
         A visão dos empresários não pode estar apenas focada nas penalidades, mas na consciência de que esses programas podem garantir realizações íntegras de negócios e o acesso a mercados de financiamentos e grandes contratos de serviços. Assim, grandes e pequenas corporações podem continuar suas atividades e permanecer ajudando a economia do país com integridade e ética.”.

(ARTHUR GUERRA. Advogado especialista em Lei Anticorrupção do S.A. Guerra e Fernandes Advogados, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 21 de março de 2016, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 8 de abril de 2016, mesmo caderno, página 9, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Aproximar-se da luz
        O desafio de aproximar-se da luz é apresentado por Jesus no contexto de seu diálogo com Nicodemos, quando o Mestre indica a necessidade de nascer novamente. Nicodemos até pergunta, curioso, como é possível alguém nascer de novo se já é velho. A possibilidade desse recomeço, indica Jesus, depende de coragem e de disposição para se aproximar da luz, indiscutível referência a uma fonte inesgotável de valores morais e éticos. No diálogo entre Jesus e Nicodemos, o Mestre afirma categoricamente que quem pratica o mal odeia a luz porque não quer que as obras más sejam denunciadas. Renascer ou recomeçar é ter coragem de aproximar-se da luz para que seus raios iluminem as trevas. Para isso, é preciso buscar a verdade que liberta.
         Hoje, essa procura é urgente diante da gravíssima crise de valores. Clara é a convicção de que não se dará rumo novo à sociedade se não houver vigoroso investimento em energias morais. A cultura do descartável justifica certa permissividade de só considerar como aceitável o que proporciona satisfação imediata. As instituições, como escolas, igrejas, Estado e família, são substituídas por outras referências na regulação moral e ética. Torna-se cada vez maior a sedução provocada pelo dinheiro, idolatria que arrebata e corrompe líderes políticos, construtores da sociedade, cidadãos. Isso provoca decepções diante da descoberta de inverdades dos que mostram uma face e, na realidade, têm outra, oposta àquela inicialmente apresentada. As relações econômicas incidem forte e determinantemente na subjetividade e, assim, a hegemonia da posse e do consumo obscurece consciências, produz uma visão de mundo equivocada e pouco humanística. Com isso, gostos absurdos, incompetências e polarizações expulsam dos cenários sociais e políticos figuras merecedoras de confiança.
         Sem densidade para ancorar cidadanias, a cultura contemporânea torna-se incapaz de sustentar processos nos parâmetros da justiça, nos horizontes da solidariedade e da verdade. Prevalece a ditadura de opiniões pouco fundamentadas. São buscadas saídas a partir da abominável execração do outro, ápice da imoralidade e da falta de ética. Verifica-se a falta de alicerce para a prática política, essencial na sociedade. Sem conseguir cumprir a sua missão, a ação política torna-se palco de comércios, barganhas, meio para usufruir do dinheiro público. Os males que sustentam as crises precisam ser conhecidos e tratados adequadamente para debelar seu efeitos nocivos. Uma política sem qualidades humanísticas e cidadãs corrói, vergonhosamente, os direitos sociais. O respeito a esses direitos e conquistas deve ser parâmetro para avaliar a correção dos exercícios partidários e da cidadania em geral.
         A desconsideração dessa referência explica o sucateamento de campos estratégicos, como educação e infraestrutura. Também influencia no crescimento da violência, particularmente entre os jovens, e na produção vergonhosa de uma multidão de pobres e de excluídos. A corrupção converte-se em nefasta cultura. Constata-se a sua presença não apenas no âmbito da política, mas práticas religiosas, nas famílias, no mundo do trabalho. Significativos e lamentáveis são também os pequenos atos da vida cotidiana que corroem as relações sociais, enfraquecem instituições e fragilizam líderes. É urgente investir na ética.
         Para trilhar esse caminho, prioritário é cultivar na consciência o compromisso de se buscar o bem comum e o exercício da solidariedade. Deve-se investir no diálogo, superar a tendência de se iludir, pensado que a simples execração do outro é suficiente para encontrar saídas para as crises. É hora da ousadia de buscar a comunhão e, por atos de magnanimidade, fazer das diferenças uma grande riqueza. A participação em um processo assim, antes e acima de tudo, inclui a coragem de aceitar e assumir, na própria conduta, a tarefa de aproximar-se da luz.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em março a ainda estratosférica marca de 432,24% para um período de doze meses; e mais, em fevereiro, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 10,36%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...