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sexta-feira, 18 de março de 2016

A CIDADANIA, A LÍNGUA PÁTRIA, O ENSINO DE HISTÓRIA E A EDUCAÇÃO HUMANÍSTICA E EMPREENDEDORA

“Educação: da língua à história
        A educação é um assunto inesgotável em todo o contexto que aborda o desenvolvimento sociocultural de qualquer país. Em busca de soluções para melhorar a qualidade da educação escolar, o Brasil discute alternativas e caminhos que possam mudar as experiências fatídicas até hoje vividas.
Sabe-se que os índices atingidos nos testes e pesquisas realizados sempre se mostram desfavoráveis a serviços educacionais de qualidade. Fato comprovado com os resultados do Programme for International Student Assessment (Pisa), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que avalia os conhecimentos e habilidades dos alunos em leitura, matemática e ciências e que reconheceu o Brasil em 2015 em 60º lugar de 76 países no ranking de educação.
         Assim, percebem-se as falhas consideráveis da educação no Brasil quando os alunos se submetem a testes e ratificam a fragilidade existente na aquisição dos conteúdos, no desenvolvimento de suas habilidades e competências básicas, tais como a compreensão de textos e o raciocínio lógico.
         Enquanto a preocupação na mudança da qualidade do ensino é um fator ostensivo e preponderante para a sociedade, convive-se com a enfatização de mudanças significativas no novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e na abordagem dos conteúdos em história. Em 2008, o Brasil aderiu ao novo acordo ortográfico. Previsto para que entrasse em vigor em janeiro de 2013, o governo foi obrigado a adiar devido às polêmicas e críticas da sociedade, e só agora, em 2016, tornou-se obrigatório.
         A vigência obrigatória do novo acordo divide opiniões de especialistas; enquanto uns acham de extrema importância tal mudança, outros defendem a ideia de que pouca diferença fará na comunicação entre países, visto que as variações ortográficas não comprometem a compreensão e não interferem no sentido do texto.
         Enquanto os linguistas divergem em suas opiniões e a sociedade tenta assimilar as novas regras, outra discussão não menos importante ocorre na reestruturação do currículo de história. Desde setembro de 2015, há um diálogo polemizado sobre a mudança no conteúdo de história ensinado nas escolas. A proposta preliminar causou um grande desconforto para os idealizadores do programa, eles admitiram falhas e propuseram novas discussões. Entendeu-se que a história antiga seria abolida do conteúdo programático. Especialistas de todo Brasil se manifestaram e argumentaram contrários a tais mudanças.
         É evidente a necessidade do estudo da história antiga como compreensão do atual contexto sócio-político-cultural do país e do mundo. Propor um rompimento com uma perspectiva eurocêntrica é suprimir um passado indispensável para a compreensão dos questionamentos atuais. A importância do estudo da história antiga evidencia sua relação com a filosofia, a literatura, a sociologia, o direito e outras disciplinas afins, mostrando pelo diálogo a integração existente e a base fundamental para a construção de sentido.
         Assim como no universo linguístico, numa realidade discursiva, não há enunciação sem enunciado, ou seja, é da enunciação que vêm as orientações para o sentido do enunciado. Em uma realidade histórica, não há compreensão do presente sem o resgate do passado. A noção de temporalidade histórica depende da aquisição do sentido do tempo: passado, presente e futuro. Logo, para que o ensino de história crie condições de elaboração de novos sentidos e significados é inegável que o aluno tome conhecimento das origens. Dessa forma, haverá um comprometimento com a formação de um cidadão autônomo, capaz de construir relações do conhecimento histórico com a atualidade.
         No mesmo viés, é possível perceber a importância do conhecimento da história antiga para entender as formas de governo, a criação das leis e a preocupação com o direito humano. Dessa maneira, não como dissociar o direito contemporâneo dos seus primórdios. Foi em Atenas, símbolo da cultura grega, que se começou a criar a ideia de democracia, conceito estudado exaustivamente na sociedade contemporânea.
         O direito romano, por sua vez, é a base da ciência jurídica da maioria dos povos modernos. Como então não abordar na história a pré-história, a Antiguidade e a Idade Média, se são esses os conhecimentos prévios que o aluno irá adquirir para confrontar com a realidade do seu tempo? Esses são assuntos fundamentais que levam a uma visão sistêmica e complementar dos alunos.
         Se o mais importante é desenvolver práticas pedagógicas que ensinem noções de ética, política e cidadania, como não passar pelo ensino das primeiras cogitações filosóficas com Aristóteles, Sócrates e Platão? É necessário que o aluno saiba e reconheça as influências gregas e romanas no mundo atual e revalide a importância de conhecer o passado para tecer suas críticas em relação ao presente.”.

(ALESSANDRA APARECIDA SOUZA LIMA MARQUES. Advogada, professora, formada em letras, com habilitação em português e francês pela UFMG, pós-graduada em estudos linguísticos pelo UNI-BH, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 16 de março de 2016, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 15 de março de 2016, mesmo caderno, página 17, de autoria de MARIA FLÁVIA BASTOS, professora do Centro Universitário Una, e que merece igualmente integral transcrição:

“Humanística e empreendedora
        Desde muito tempo, é comum ver nos noticiários nacionais o cenário inóspito da educação brasileira. Nesses mesmos meios e, ainda, em eventos acadêmicos, veem-se, com constância, debates inerentes à necessidade e à urgência de se promoverem no Brasil mudanças e melhorias no processo ensino-aprendizagem. Essas temáticas tem estado latente, já que vivemos um novo mundo, uma nova realidade que tem, portanto, um novo aluno: conectado às novas tecnologias, atento às novas descobertas e aberto ao novo. Além disso, tem-se apresentada também uma urgência na formação dos gestores que chegam às organizações atuais.
         Entendendo que é preciso que as universidades troquem a formação de um tipo taylorista de empregado – passivo e obediente – para a formação de um gestor ativo e cooperativo, as escolas deverão repensar seus modelos e apostar em formatos mais livres e humanísticos, que coloquem o aluno no centro, extrapolando os espaços das salas de aula e dialogando com a comunidade.
         Também a educação universitária passa por questionamentos sobre o que é ensinar e aprender, como ouvir e responder, o que oferecer e propor, numa tentativa de construir uma nova dimensão da educação: propondo-se a romper as barreiras do conhecimento para ir em busca de um saber reflexivo. Aliado a esse desejo de mudança, temos um novo cenário na política e na economia do Brasil, que causa mudanças comportamentais em vários aspectos, inclusive na educação. Mais jovens e adultos, que antes não tinham acesso ao ensino superior, chegam às salas de aulas. Boa parte desses estudantes já tem ocupações no mercado e busca por melhorias salariais e sociais.
         Numa outra parcela desses estudantes apresenta-se um jovem ansioso, conectado e inquieto, ávido por informações e mudança. Por conta desse novo panorama é preciso repensar a educação. É preciso repensar, inclusive, o mercado, que, a cada dia, tem tido bastante dificuldade para encontrar profissionais adequados às suas necessidades. O que se apresenta, portanto, é um cenário controverso que nos leva a refletir se, a partir do que existe como modelo tradicional de educação, é possível fazer diferente. Os professores estão prontos para uma mudança? E os alunos? E as escolas? E o mercado? Qual é, enfim, o papel da universidade na formação dos novos empreendedores?
         O empreendedorismo é um tema que até bem pouco tempo não alcançava as barreiras acadêmicas, mas hoje percebemos (especialmente dos alunos) a vontade de saber empreender. Para se ter uma ideia dessa realidade, de acordo com uma pesquisa da Endeavor e do Sebrae de 2014, dos quase 5 mil universitários entrevistados, 48,7% já fizeram alguma disciplina relacionada ao empreendedorismo. Assim, um projeto pedagógico voltado para formar empreendedores deve prever que os alunos aprendam a definir os contextos e tomar decisões quanto à própria carreira.
         Infelizmente, ainda vivemos realidades escolares em todos os níveis (fundamental, médio e superior), onde o que prevalece é a aprendizagem cheia de regras, com o professor sendo o detentor de todo o conhecimento e, logo, do poder, e o aluno pressionado a ser (como únicas opções) “empregável” ou “empreendedor de sucesso” numa rotina que obedece à ordem de avaliar, recompensar e punir. E, assim, vamos fortalecendo o ciclo de uma sociedade cada mais presa a valores materiais e tecnológicos, onde referências sobre o que é o relacionamento, ou o ser humano, suas diferenças, sua cultura vão se perdendo cotidianamente.
         Ao mudar salas de aula, teremos uma possibilidade real (ao estimular novas práticas – menos mecanicistas e mais cooperativas) de renovar organizações, resgatando aquilo que elas têm de mais genuíno e de mais interessante: as pessoas, sua amorosidade, sua história, suas diferenças.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro a ainda estratosférica marca de 419,60% para um período de doze meses; e mais, também em fevereiro, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 10,36%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  



             

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

A CIDADANIA, A FORÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS E A LUZ SOBRE OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO

(Outubro = mês 14; faltam 10 meses para a Olimpíada 2016)

“Mutirão em apoio aos pequenos negócios
        O ano de 2015 tem sido de grandes desafios para os empreendedores. As dificuldades na economia exigem dos empresários uma gestão ainda mais eficiente do negócio para permanecer no mercado. Mais do que nunca, é hora de melhorar o desempenho, cortar custos, garantir um bom atendimento e inovar.
         Por isso, o Sebrae inicia hoje, 21/9, a maior ação de capacitação de pequenos negócios que já promoveu no país. Até o próximo dia 26. Microempreendedores individuais (MEI), donos de microempresas, de pequenas empresas e propriedades rurais têm uma oportunidade única para aperfeiçoar a gestão do negócio e ganhar mais competitividade no mercado.
         Uma intensa agenda de capacitações gratuitas será oferecida aos empreendedores em todos os 26 estados e no Distrito Federal sobre temas estratégicos para a boa gestão do negócio – em especial sobre vendas e finanças, temas que ganham uma relevância muito maior em tempos de dificuldades na economia.
         Esta semana de capacitação faz parte do Movimento Compre do Pequeno Negócio, iniciativa que o Sebrae lidera junto à sociedade para estimular o consumo nos pequenos negócios. O marco do movimento é o próximo dia 5 de outubro, que queremos que se torne uma data anual forte no varejo brasileiro em homenagem a esses empreendimentos. Um dia para priorizar e incentivar os pequenos negócios que fazem parte do dia a dia dos cidadãos.
         O fortalecimento dos pequenos negócios, que representam 95% do total de empresas brasileiras e respondem por 27% do PIB, é uma saída para a recuperação da economia. O Brasil não sairá da crise nem se tornará um país mais desenvolvido se não levar em consideração os pequenos negócios. Eles desempenham um papel social fundamental: geram mais da metade dos empregos formais do país, o que garante salário a 17 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
         Quando o consumidor prioriza comprar em uma pequena empresa, ele faz com o que o dinheiro circule pela região e ajuda o negócio a se tornar mais competitivo, a investir mais em inovação e qualidade de seus produtos e serviços. Mais fortalecido, o negócio aumenta seu potencial de contratação, gerando mais emprego e renda.
         Mas não adianta o consumidor querer priorizar o pequeno negócio se ele não está preparado para atender às expectativas do cliente. Sabemos que consumidores satisfeitos voltam – e recomendam o local para outras pessoas. Não é esse conhecimento que todo empresário deseja? Ainda mais em tempos de crise, quando as pessoas ficam muito mais seletivas em relação ao que comprar e onde comprar.
         Durante a semana de capacitação, o Sebrae vai promover um grande mutirão em diferentes regiões para apoiar os pequenos negócios de Minas Gerais. Em palestras em Cataguases, Itabira e Ponte Nova, os empreendedores poderão aprender sobre temas como tendências de negócios e oportunidades na crise. Belo Horizonte, Itajubá, Barbacena e Ipatinga são exemplos de cidades que vão contar com seminários de varejo e vendas.
         Essas e várias outras atividades estarão à disposição do empreendedor nesses dias. Procure o Sebrae do estado ou ligue para o nosso canal de atendimento – 0800 570 0800 – para informações sobre a programação da semana.
         Pode ter certeza de que a recuperação da economia, que todos desejamos, está associada ao desempenho dos pequenos negócios brasileiros – o que depende tanto da valorização desse segmento pelo consumidor quanto da iniciativa do empresário de se capacitar. Os empreendedores podem contar conosco neste desafio e não deixem de aproveitar as muitas oportunidades para isso nesta semana.”

(LUIZ BARRETO. Presidente do Sebrae Nacional, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 21 de setembro de 2015, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 26 de setembro de 2015, mesmo caderno e página, de autoria de ALESSANDRA APARECIDA SOUZA LIMA MARQUES, advogada e professora, formada em letras pelo UFMG, pós-graduada em estudos linguísticos pela UNI-BH, e que merece igualmente integral transcrição:

“Educação, hoje
        A instituição escola e o processo educacional no mundo contemporâneo se corporificam por meio do corpo docente e da inserção do aluno como sujeito coparticipativo nesse contexto. Historicamente, o sistema escolar se reconhece como um processo de construção hegemônica alicerçada numa estratégia de poder. Mudar esse cenário e enxergar o aluno como sujeito ativo, e não como mero espectador, significa uma releitura e um olhar diferenciado cujas raízes, inegavelmente, encontram-se no professor e filósofo da educação Paulo Freire.
         Oportunamente, discutir a educação atual neste mês não deixa de ser uma forma de celebrar o aniversário de Paulo Freire, que completaria em 2015 seus 94 anos.
         Freire influenciou todo o pensamento pedagógico contemporâneo. Sua filosofia educacional enfatiza o aluno como agente primordial na construção do conhecimento e, consequentemente, na produção de significados. Assim, seria a idealização de uma pedagogia em que a práxis humana relaciona-se com a prática da liberdade de pensar, e não apenas reproduzir o conhecimento transmitido. Partir desse pressuposto é usar do conhecimento para potencializar as habilidades e competências já internalizadas pelo aluno. Na visão de Paulo Freire, “a leitura da palavra deve ser precedida pela leitura do mundo”.
         Dizer que o aprendizado eficaz parte de uma prática educacional relacionada à sociedade é colocar em prática os ideais defendidos por Paulo Freire. Nessa perspectiva, o papel do educador deve ser de mediador de debates e, portanto, de incitar o educando a discussões críticas, formando agentes sociais de mudança. Longe de uma educação ortodoxa, em que a exclusividade expositiva é apreciada e cujas tradições muitas vezes não reconhecem o aluno como codirigente, a educação contemporânea tem como desafio negar o autoritarismo historicamente arraigado e a submissão do aluno visto apenas como assimilador de conteúdo.
         O educador hoje precisa compreender não só como o aluno elabora e constrói o conhecimento, mas também deve contextualizar os fatos e, dialeticamente, mesclar experiências e saber. Redescobrir, diante de tantos atrativos que conquistam atualmente os alunos, sua vocação humanista capaz de desenvolver uma nova pedagogia reflexiva, prazerosa e recreativa.
         A reinvenção no contexto atual demanda uma interatividade entre professor e aluno pautada no diálogo e na compreensão e aceitação de que é necessário considerar um pré-conhecimento, uma concepção de mundo trazida na bagagem do estudante.
         Na filosofia educacional de Paulo Freire, a educação é compartilhada, almejando uma nova perspectiva de futuro. Segundo ele “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”.
         Percebe-se, assim, que o sujeito se descobre e, a partir de sua vivência social, a função do educador será de contribuir para a ampliação de seu conhecimento de forma sistematizada. A intervenção feita acontece democraticamente, podendo ser percebida como uma troca de aprendizado.
         A prática pedagógica vista com um olhar mais esperançoso, fundamentada na liberdade e no reconhecimento do outro como sujeito/agente vem consolidar a concepção progressista de Paulo Freire, que vê a educação relacionada à sociedade e acredita que sua transformação ocorra a partir da visão crítica construída pelo sujeito. Logo, a prática pedagógica é intencionalmente transcendental à transmissão do conhecimento.
         Caminhar para o conhecimento é também ressignificar a didática escolhida, é decodificar criticamente o mundo em que se vive. Mundo da intersubjetividade onde haverá sempre a discordância de ideias, e é esse o contexto que propicia o crescimento, o aprendizado e o exercício prazeroso do pensar.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);

     b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em agosto a estratosférica marca de 350,79% ao ano; e mais, também em agosto, o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 9,52%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c
     c)    a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2015, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,356 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 868 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”  
  
     



    

quarta-feira, 9 de abril de 2014

A CIDADANIA, A CONSCIÊNCIA DAS REALIDADES MAIS PROFUNDAS E O DESAFIO DA EDUCAÇÃO

“A consciência nos faz perceber realidades mais profundas
        
         Em nossa caminhada espiritual, vamos transcendendo o conceito que em geral se tem acerca de consciência.
         Para o senso comum vigente, consciência é a mente ou, quando muito, o que vem do plano intuitivo. As pessoas centralizadas entre o plano mental e o intuitivo, planos de onde vêm ideias, pensamentos e impulsos, acreditam que sua forma de percepção é a consciência propriamente dita. Mas nesses planos há uma só parte da consciência, a parte que se expressa ali. O que existe na mente e no plano intuitivo não é a consciência pura nem a consciência completa do ser humano.
         Para transcenderem seu conceito atual de consciência, essas pessoas precisariam parar um pouco e observar seus pensamentos. Ao fazerem isso, não deveriam confundi-los com a consciência. A partir daí, poderão encontrar o que está além.
         Há em nós algo maior, superior ao nível dos pensamentos e das intuições, algo em que a mente normal não penetra. Se ficarmos calmamente assistindo ao que se passa na mente, cientes de que tudo aquilo é apenas uma parte da consciência, poderemos ter maior clareza. Passaremos a perceber realidades mais profundas sem planejar, e começaremos a nos identificar com esse nível superior que nos toca. Então, na presença de algum objeto, pessoa ou situação, em vez de automaticamente nos envolvermos com nossas ideias e preconceitos a seu respeito, veremos essas realidades.
         Pode-se, por exemplo, estar diante de um acontecimento e saber para o que ele vai servir, sem haver pensado; ou pode-se estar diante de uma pessoa e perceber a realidade interna do seu ser. Quando isso começa a suceder, nossa vida muda por completo. Passamos a compreender melhor os fatos, a conhecer o outro mais verdadeiramente, sem chegar a pensar, sem nos basear no que ele diz, no que vemos nele, no que achamos dele.
         Nessa descoberta, notamos que a consciência existe também nas coisas materiais que nos cercam, nos ambientes. Vemos que tudo é consciência, que a consciência é uma. Quando atingimos esse ponto, passamos a entrar nos lugares com outra atitude, porque distinguimos o que se poderia chamar de “consciência ambiental”.
         Tamanha ampliação traz significativo aprofundamento à nossa vida. Nossos sonhos mudam de qualidade e, ao despertar, notamos que algo se transformou em nós. A consciência vai trabalhando o nosso ser por dentro. E em dado momento ela emerge, seja qual for o estado do nosso ser exterior – queira ele ou não.
         A consciência começa a trabalhar o ser pelas suas partes menos resistentes. Pouco a pouco, outras partes vão integrando-se nesse processo: a matéria do corpo físico, as emoções, os pensamentos, o ambiente, o mundo. A consciência faz isso para despertar a luz que há dentro de tudo, faz isso para sutilizar, elevar, expandir. Ela é viva e transformadora. Sua expansão diviniza a vida. E a vida, aos ser divinizada, transforma-se ainda mais e se torna, então, consciência pura.
         Feita à semelhança do Criador, a consciência tem em seu centro o cosmos inteiro. Não é o corpo físico nem a energia por ele expressa; é uma realidade essencial, indestrutível.”

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 6 de abril de 2014, caderno O.PINIÃO, página 20).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 5 de abril de 2014, caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de ALESSANDRA APARECIDA SOUZA LIMA MARQUES, formada em letras com habilitação em português e francês pela UFMG, pós-graduada em estudos lingüísticos pela UNI-BH, bacharel em direito, e que merece igualmente integral transcrição:

“Mudar a educação
        
         A Educação no Brasil é um tema exaustivamente discutido e inesgotável no panorama da ampliação do potencial humano. De um lado, há exemplos edificantes, divulgados pela imprensa, em que escolas públicas sob iniciativa de seus gestores vem construindo histórias invejáveis. Do outro, um resultado conflitante com tal cenário, divulgado em 1º de abril, que coloca o Brasil no 38º lugar entre 44 países participantes do Pisa.
         O Pisa é um programa de avaliação comparada, aplicada a estudantes na faixa etária de 15 anos. “O Programme for International Student Assessment) (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é desenvolvido pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Tem como objetivo  produzir indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da educação nos países participantes a fim de subsidiar melhorias no ensino básico.”
         O mais alarmante não é um estudo comparativo com outros países, tendo em vista as diferentes realidades, mas perceber que o país ficou abaixo da média estabelecida. Logo, as competências dos estudantes em leitura, matemática e ciências não foram suficientes para atingir o mínimo necessário.
         Há que se pensar na educação de uma forma mais abrangente, que envolva não apenas políticas educativas, mas estratégias educativas, cujo foco nesse contexto não seja somente o “enunciatário”, mas também o enunciador.
         Importante depreender que esses alunos, ao serem avaliados, estão tão somente reproduzindo o que assimilaram. Sendo assim, não há que se falar em responsabilidade unilateral; há partes envolvidas no mesmo processo. Diante de todas as adversidades encontradas, sejam de caráter  estrutural ou econômico, a única certeza é de que a ineficácia do ensino está aparente. E a saída não se restringe aos conteúdos ensinados, mas a como estão sendo trabalhadas essas competências em sala de aula. Importante refletir se a maneira como as orientações estão sendo dadas não estão conflitantes com o perfil dos alunos atuais.
         Hoje, a sociedade vive uma era de transição, um desmoronamento do passado. Enquanto muitos educadores advêm de uma cultura eminentemente verbal, os alunos contemporâneos, nativos digitais, vivem a cultura da imagem, devido aos estímulos visuais, demasiadamente explorados. Logo, o professor não é mais fonte de informação, ele ajuda a conectar essas informações e, assim, deve ser o primeiro a perceber o deslocamento de seu papel.
         Se nos primórdios a cultura acadêmica era contemplativa, na atualidade está na contramão dessa propriedade. O educador precisa usar as mídias sociais a seu favor, pois isso possibilitará uma aproximação maior com seu aluno. Para tanto, é imprescindível que esses profissionais desenvolvam competências nem sempre atreladas ao uso do computador em si, mas também acompanhando as tendências e possibilidades que surgem no dia a dia.
         O aluno, usuário habitual das novas tecnologias, nem sempre tem a maturidade para relacionar os conteúdos e filtrar as informações relevantes, pois na maioria das vezes faz uso superficial dessas informações e não consegue transformar o que se apresenta de forma fragmentada em efetivo aprendizado. O professor, nesse decurso, assume um papel primordial de catalisador do conhecimento.
         A educação tradicional  tornou-se obsoleta diante das tecnologias digitais, e os impactos dessas mudanças refletem o desinteresse de muitos alunos no universo acadêmico. Não há que se falar em finalidades divergentes, mas sim de metodologias conflitantes: a linguagem usada entre professor e aluno não está sendo a mesma. Portanto, é importante a experimentação do novo, seja na organização das aulas, utilizando aplicativos facilitadores da transmissão do conhecimento, seja estimulando e desafiando o aluno, fruto de uma geração extremamente tecnológica.
         Abandonar a zona de conforto do velho modelo acadêmico torna-se um fator preponderante nessa revolução, e esta só é possível por meio de iniciativas ousadas e destemidas advindas do corpo docente.
         Ainda que os conteúdos sejam os corriqueiros, as habilidades cognitivas devem ser trabalhadas com o propósito de ampliar o lado intelectivo do aluno, tornando mais efetiva sua formação como cidadão e, certamente, os resultados positivos serão consequência de um projeto reestruturado aos moldes da contemporaneidade.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado),  como prioridade absoluta de nossas políticas públicas;

     b)    o combate, implacável e sem trégua, aos três dos nossos maiores e mais avassaladores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem; III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, inexoravelmente irreparáveis;

     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2014, segundo o Orçamento Geral da União, de astronômico e insuportável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 654 bilhões), a exigir igualmente uma imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdências social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a Copa do Mundo; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...


O BRASIL TEM JEITO!...     

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A CIDADANIA, O HÁBITO DE LER, A ESPERANÇA, A JUSTIÇA E A PAZ

“A leitura muito além dos livros
É comum ouvir as pessoas se lamentarem de que os jovens encontram-se envolvidos apenas com o universo cibernético, mas não seduzidos por livros. Pergunta-se: qual é o papel familiar nesse processo? E a resposta está longe de ver a família como coadjuvante nessa história. Faz-se necessária a contribuição efetiva da família para que haja um incentivo, um lugar construído para a leitura, e assim não delegue essa responsabilidade para a escola.

Primeiramente, deve-se enfatizar que o processo da leitura não acontece somente no contato com um livro, revista ou jornal. A leitura precisa ser compreendida também como uma leitura de mundo. Sendo assim, o trabalho de interpretação, de construção de significados será mais rico e produtivo se exercitado em diversos momentos e esse processo é uma construção conjunta, que não se restringe à escola.

Ler não é apenas decodificar: é também decodificar. A polissemia desse verbo está presente em diversos campos do conhecimento, que vão desde a ciência e tecnologia até a filosofia, música, as artes, a literatura. O leitor participa de um jogo, muitas vezes sedutor, em que a resposta única não existe, existe a resposta possível em face de inúmeras leituras, a resposta aceitável diante de uma argumentação coerente. O leitor preenche as lacunas deixadas no texto, com suas referências múltiplas, evocadas por signos textuais e acionadas por um coautor, através de seus recursos cognitivos.

Nessa perspectiva, a leitura instiga a pensar de forma articulada e caminha para um exercício de interpretação, que está além do código linguístico . É um processo interativo em que é imprescindível o conhecimento prévio, no sentido linguístico, textual, mas também a leitura de mundo. A bagagem trazida no ato da leitura faz com que o exercício passe da superficialidade e torne-se enriquecedor.

Na obra O ato da leitura, Wolfang Iser trabalha o processo da leitura como a interação dinâmica entre texto e leitor e ressalta que o não dito estimula os códigos, os atos de constituição de sentido, incentivando o leitor a ocupar os vazios do texto com suas projeções.

A leitura passa pelo envolvimento, pela decodificação de símbolos, pelo prazer e nesse universo caberia falar de emoção, de fruição, de expressões ambíguas como prazer do texto e texto de prazer: “Haveria uma mística do texto – Todo o esforço consiste, ao contrário, em materializar o prazer do texto, em fazer do texto um objeto de prazer como os outros.”

O prazer, cujo significado associa-se a contentamento, alegria, boa vontade, agrado, distração e divertimento, requer algo que transcende a simples teoria, e que seja efetivamente vivido. Sabe-se: melhor que a teoria é o aprendizado pelo exemplo, que produz um efeito ainda mais real. Nesse sentido, a escola não pode estar solitária: há o papel solidário e imprescindível da família, que abrirá espaços para que os momentos de leitura se façam presentes no dia a dia. As experiências compartilhadas, as leituras feitas em diversos níveis, que não se restringem apenas aos livros, mas se estendem a filmes, propagandas e músicas podem ser instrumentos para que o mundo seja percebido sob uma perspectiva enriquecedora de relacionar a ficção à realidade.

O diálogo estabelecido entre texto e leitor suscita a ideia de que o texto é um elemento vivo, uma materialidade de significantes que o autor articulou. Contudo, só toma corpo com o olhar do outro. O leitor, sob a ótica de suas experiências, conduz a leitura de forma mais prazerosa, ou não. Assim, a leitura passa por caminhos descontínuos, onde quem lê aciona seus links intertextuais. Mudar o perfil de uma sociedade letrada, mas que não vê a leitura como prazer, como diversão, é mudar um universo culturalmente construído em que ler é sinônimo de imposição, de obrigação e de necessidade.

A leitura deve deixar seu lugar estratégico de busca de conhecimento para se transformar em deleite. Descobrir que algo, até então visto como objeto de punição, pode ser prazeroso, instigante e desafiador é se ver diante de um tipo de texto que se casa com seus pensamentos ou que, mesmo indo de encontro aos seus pensamentos, é reflexivo e promove o crescimento.

Tornar-se leitor autônomo, questionador e, portanto, coautor de um texto, é o primeiro passo para entender que a leitura está além dos livros e que um texto só ganha vida quando alguém imprimem suas inferências, contribuindo para que as palavras deixem de ser apenas um signo linguístico. Quando alguém relaciona a realidade ficcional com a realidade em que se vive.”
(ALESSANDRA APARECIDA SOUZA LIMA MARQUES, Professora de língua portuguesa, literatura e redação, formada pela UFMG e pós-graduada em estudos lingüísticos pela UNI-BH, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 14 de fevereiro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 6 de janeiro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Uma nova esperança

O papa Bento XVI, com a tradicional mensagem para o Dia Mundial da Paz, aposta em um convite que é quase uma advertência, ao referir-se ao empenho na educação dos jovens para a justiça e a paz. Essa mensagem alarga o horizonte que a Igreja Católica abraça, convocando os segmentos todos da sociedade para um efetivo empenho na preparação para a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, no Rio de Janeiro.

Trata-se de verdadeiro resgate e aprofundamento da convicção de que os jovens, com seu entusiasmo e idealismo, podem oferecer uma nova esperança ao mundo. O papa se dirige especialmente aos jovens quando diz: “Não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, o nosso criador, que assegura a nossa liberdade, garante o que é deveras bom e verdadeiro; é o voltar-se sem reservas para Deus, a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno. E que mais nos poderia salvar senão o amor?

A nova esperança para fecundar o caminho de nosso mundo depende essencialmente do amor como força que formata mentes e corações, além de fortalecer na convicção de que é preciso tornar-se capaz de comprometimentos radicais e duradouros pela verdade, pela justiça e pela paz. Só o amor rejubila-se com a verdade, educa a inteligência e o coração humanos para a justiça e para a paz.

O papa Bento XVI convoca famílias, instituições educativas e todas as que atuam nos meios de comunicação, na vida social, política, econômica, cultural e religiosa a prestar atenção ao mundo juvenil. Chama atenção sobre a necessidade da capacitação permanente para o saber escutar e valorizar os jovens na construção de um futuro de paz e de justiça. Sublinha que essa não é apenas uma oportunidade, mas um dever primário da sociedade. O tom da mensagem, ao final, quando fala aos jovens, baliza o que deve emoldurar o coração dos educadores todos e indica a superação de preconceitos, distâncias e modos inadequados de entendimento.

O papa diz: “Queridos jovens, vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade, humildade e dedicação”. Esse apelo-convite aos jovens se torna indicador pedagógico para pais, educadores todos e responsáveis por âmbitos diferentes.

É um apelo aos jovens que deve ser transformado em meta para os educadores. Nessa perspectiva, os jovens se tornam exemplo e estímulo para os adultos. O papa continua dizendo: “vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente essa fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo”. Compreende-se que a educação da juventude para a justiça e a paz, como nova esperança ao mundo, é uma labuta em que a vitória se torna um ganho duplo. Ganham os jovens ao se esforçarem na luta pela superação das injustiças e da corrupção, com incisiva colaboração na construção de um futuro melhor. Ganham os educadores, que ensinam e, ao mesmo tempo, são aprendizes em razão da grandiosidade da causa da paz, incluindo exercícios fundamentais de diálogo, solidariedade, generosidade e partilha, garantia de modulação verdadeira do próprio coração e da vida.

A educação dos jovens para a justiça e a paz é um projeto adequado para o enfrentamento, diz o papa Bento XVI, de uma escuridão que desce sobre a sociedade, impedindo-a de ver a clareza do dia, quando frustrações, por causa da crise econômica não é uma simples questão de acerto de números e do funcionamento dos mercados. Olhar os jovens e o percurso educativo – um direito básico deles – ajuda a compreender que a crise que aflige a sociedade tem raízes culturais e antropológicas.

Por isto mesmo é prioritário tratar a questão dos valores e alavancar apreço à moralidade, sobretudo, junto aos jovens. Transmitir a eles o valor positivo da vida e neles suscitar o desejo de se comprometerem no serviço do bem, uma missão de todos.

Tarefa que merece agora uma redobrada atenção, empenhos e investimentos, pensando especialmente nos mais pobres, cuidando de sua formação de maneira profunda, contribuindo para fazer do jovem uma nova esperança ao mundo.”

Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS e AMBIENTAIS, de forma a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...

Assim, URGE a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como;

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;

b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos, que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, no propósito de se manter em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, câncer que se espalha por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, igualmente a ocasionar INVESTIMÁVEIS perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis;

c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTO, também a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...

Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos FALTA de RECURSOS diante de monstruosa SANGRIA, que MINA a nossa ECONOMIA e a nossa capacidade de INVESTIMENTO e POUPANÇA, ao lado de extremas NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS...

É preciso, pois, implantarmos DEFINITIVAMENTE em nosso PAÍS a cultura da DISCIPLINA, da PARCIMÔNIA, do AMOR à PÁTRIA, do respeito mútuo e, sobretudo, do apreço aos valores e princípios e da ÉTICA em todas as nossas relações...

São GIGANTESCOS DESAFIOS, e sabemos bem, mas que de forma alguma ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS que contemplam EVENTOS previstos como: a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO+20) neste ano; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo, da JUSTIÇA, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...