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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A CONSTRUÇÃO DO SUCESSO DA EQUIPE E A FORÇA E DESAFIOS DO ENSINO MÉDIO

“O sucesso depende da equipe
        O bom desempenho de uma organização depende de diversos fatores: liderança, estratégias, planos, processos, pessoas, conhecimento e informação. Tudo harmonizado por meio de um sistema de gestão que busque continuamente a excelência. Alguns empreendedores ainda acreditam que o sucesso nos negócios é decorrente apenas do faturamento e dos resultados financeiros imediatos. Esse pensamento pode ser fatal, já que a empresa depende do alinhamento de diversos outros elementos até atingir o seu objetivo primordial, que se sustente no longo prazo.
         Para ser competitiva no mercado, é preciso uma equipe de alta performance e, para isso, é de suma importância uma boa relação dos colaboradores com a organização, já que bons resultados são decorrentes de processos bem executados por pessoas capacitadas. Pensando assim, o núcleo de gestão de pessoas tem um grande desafio, pois a motivação, o engajamento e a valorização do potencial das equipes são diferenciais do negócio.
         Pesquisa realizada pela Endeavor, no ano passado, com mil empresários, constatou que gestão de pessoas é um dos maiores desafios dos empreendedores. Entretanto, é importante ressaltar que, sendo esse um processo gerencial contínuo, investir em seus colaboradores é essencial para qualquer empreendimento. De acordo com o Modelo de Excelência da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), deve-se pensar a gestão de pessoas sob três aspectos.
         Sistema de trabalho: a maneira como o trabalho é ordenado e como os colaboradores são organizados, selecionados e avaliados, de acordo com as metas da organização.
         Capacitação e desenvolvimento: esses dois itens fazem parte do aprimoramento das competências, sejam técnicas, comportamentais ou operacionais, focando na produtividade da organização.
         Qualidade de vida: um dos fatores primordiais para a retenção dos grandes talentos da empresa. Proporcioná-la significa um trabalho em um local tranquilo, agradável e, ao mesmo tempo, desafiador.
         Os três pilares são o diferencial de uma gestão, mas para conseguir coloca-los em prática, com excelência, é necessário um bom gestor na execução. Como será desempenhado seu papel é fundamental no engajamento, retenção e prospecção de talentos. A liderança precisa ficar atenta à equipe, pois sua percepção é fundamental no processo. Assim, precisamos, em primeiro lugar, envolver todos neste trabalho para um melhor desempenho.
         Estabelecer um sistema sólido e embasado facilita a percepção do que está sendo executado de maneira correta e do que pode ser aperfeiçoado. Investir em capacitação aumenta dos resultados e engaja os colaboradores para um propósito comum. A garantia de uma boa qualidade de vida retém os talentos já presentes e atrai os que estão no mercado. Para alcançar a excelência, estabeleça uma boa gestão de pessoas, pois sem ela o sucesso fica cada vez mais distante.”.

(JAIRO MARTINS. Presidente-executivo da Fundação Nacional da Qualidade, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 26 de novembro de 2016, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de RONALDO MOTA, reitor da Universidade Estácio de Sá, e que merece igualmente integral transcrição:

“Reforma do ensino médio
        A convite do Congresso Nacional, participei da audiência pública promovida pela comissão mista que acolhe a medida provisória (MP) de iniciativa do Executivo federal modificando o ensino médio. Como educador, reafirmo minha tendência de valorizar as etapas de esclarecimentos e convencimentos, imprescindíveis ao sucesso educacional. Tais procedimentos conflitam com a figura da MP. Mesmo assim, há que se ressaltar que, no caso, os elementos formais MP, urgência e emergencial, são atendidos.
         O indicador de qualidade mais adotado, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), evidencia que, entre os níveis da educação básica, o ensino médio é aquele que está em pior situação. A realidade atual de 13 disciplinas obrigatórias em si contribui para limitar, ou mesmo impedir, que melhores e mais adequadas estratégias no processo ensino-aprendizagem sejam debatidas ou implementadas. Os argumentos para manter como obrigatórios tanto o ensino das artes como o de educação física são plausíveis e respeitáveis. Tanto quanto para filosofia, sociologia, história e geografia. Da mesma forma, como físico, teria pouca dificuldade em apontar os prejuízos e deficiências de um formando do ensino médio que não tivesse tido acesso a um mínimo de física e uma introdução ao raciocínio embasado no método científico. A mesma lógica vale para biologia e química. Enfim, tal caminho argumentativo, definitivamente, não funciona e melhor tratarmos mais de conteúdos e interdisciplinaridades e menos de disciplinas isoladas.
         Além disso, Anísio Teixeira apontava, desde a década de 1950, que a educação secundária era excessivamente propedêutica. Priorizava a visão de etapa preparatória a estudos mais aprofundados de nível superior, subestimando o relevante papel de preparação técnica profissional dos jovens para o mundo do trabalho. Nos países mais competitivos e bem-sucedidos, a maioria dos jovens que fazem o ensino médio regular o fazem juntamente com a educação profissional. No Brasil, somente 11% adotam tala estratégia. Como está estruturado hoje, a concepção subjacente é de o ensino médio, quase exclusivamente, prepara ao ensino superior. Porém, contraditoriamente, menos de um quinto dos jovens vão para as faculdades e menos de 12% da população adulta tem diploma universitário.
         O processo ensino-aprendizagem no ensino médio depende de muitos fatores, mas cabe especial destaque às condições de trabalho dos professores que atuam neste nível educacional. Em geral, eles são mal remunerados e os cursos de formação, quando ofertados, não conseguem capacitá-los adequadamente à adoção de metodologias inovadoras e contemporâneas, especialmente quanto ao uso de novas tecnologias no ambiente educacional.
         Má qualidade do ensino médio tem também como consequência um parque universitário extremamente limitado na sua capacidade de gerar ciência e inovação que sejam mundialmente competitivas. Seremos reduzidos, cada vez mais, a meros consumidores de tecnologias desenhadas no exterior e adquiridas via commodities com preços aviltantes, num ambiente de baixa produtividade e de altas taxas de desemprego.
         Na palestra, abordei o tema das tecnologias digitais, que permitem explorar um novo cenário educacional em que todos aprendem (não sabíamos disso, pensávamos que somente alguns aprendiam), o tempo todo (antigamente, a aprendizagem estava circunscrita ao ambiente escolar, delimitando espaços e tempos que, hoje, extrapolam os muros e os tempos da escola) e, por fim, o mais relevante, descobrimos que cada educando aprende de maneira única e personalizada (uma espécie de DNA educacional que caracteriza cada um de nós). Apoiados pela analítica da aprendizagem e por plataformas de aprendizagem, os educadores poderão conhecer muito mais sobre seus educandos, bem como estes sobre si mesmos, propiciando desenvolver trilhas educacionais personalizadas que atendam às características, circunstâncias e peculiaridades de cada aluno individualmente.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro a ainda estratosférica marca de 475,8% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial  registrou históricos 328,9%; e também no mesmo período, o IPCA acumulado  chegou a 7,87%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        
 
 



quarta-feira, 1 de junho de 2016

A CIDADANIA, A LUZ DA ECONOMIA COLABORATIVA E A SUSTENTABILIDADE DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS (22/2)

(Junho = mês 22; faltam 2 meses para a Olimpíada 2016)

“Economia colaborativa
       Não há como negar que o modelo econômico atual, baseado em cortar, cavar e queimar, está nos seus últimos dias. A população mundial cresce exponencialmente, enquanto os recursos naturais são finitos. Chegamos à “era dos limites”. Consumir menos, reutilizar sempre e compartilhar mais. Essa é a ideia central da economia colaborativa. O tema tem ganhado espaço e evidência, impactando na mudança de comportamento das pessoas em relação aos padrões de consumo. Uma frase interessante do economista norte-americano Jeremy Rifkin cita que “enquanto o mercado capitalista baseia-se no interesse próprio e é guiado pelo ganho material, os bens comuns sociais são motivados por interesses colaborativos e guiados por um profundo desejo de se conectar com os outros e de compartilhar”.
          Um novo modelo econômico está silenciosamente se configurando. Em um futuro próximo, as empresas que não atuam de forma colaborativa estão fadadas a perder grandes fatias do mercado. Somente prestar serviços ou produzir produtos de consumo não é suficiente para atender às necessidades dos consumidores. Eles buscam mais. O tema dentro das organizações está tornando-se tão importante que é utilizado como recurso para melhoria da produtividade. Um grande exemplo dessa prática é o projeto Cocriando, da Natura, que tem plataforma on-line de colaboração e cocriação. É um espaço onde consumidores, consultores e colaboradores podem construir, juntos, novas ideias, novos conceitos e modelos de produtos e serviços.
          Voltando à questão inicial. Três pilares sustentam o modelo de economia colaborativa: pessoas, tecnologia e sustentabilidade. Por isso, o sucesso de empresas que vêm surgindo, atendendo às necessidades das pessoas, em um ambiente de limites, por meio de serviços locados em plataformas digitais, como a Airbnb e o Uber, que já são consideradas novos modelos de negócio. Porém, é importante relembrar que tais movimentos disruptivos têm sido alvo de protestos e vêm enfrentando impasses na legalização de suas operações.
          Penso que a era do capitalismo tradicional, caracterizado pelo consumo desmedido, pela ostentação e pelo descaso com o meio ambiente saturou o modelo econômico atual, fazendo-nos voltar à antiga era do “escambo” – porém, com respaldo da tecnologia, que nos possibilita a troca de forma muito mais abrangente, justa e consciente. Com mais pessoas compartilhando, trocando informações e experiências, estamos criando a nova era da economia – a economia colaborativa –, cada vez mais presente no mundo contemporâneo. Afinal, todos podem viver e consumir de forma mais consciente, olhando para o bem-estar das futuras gerações.”.

(JAIRO MARTINS. Presidente executivo da FNQ, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 26 de maio de 2016, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 24 de maio de 2016, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de PEDRO HENRIQUE NEVES DE CARVALHO, professor do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), e que merece igualmente integral transcrição:

“A construção da cidadania global
       As relações internacionais (RIs) formam um quadro de abordagens para se conhecer e compreender o mundo. As RIs no Brasil são construídas por um número reservado de instituições de ensino que ampliaram a educação na área das Ciências Humanas. O curso de relações internacionais do UniBH, há mais de uma década tem apresentado uma forma de ensino que busca inovar. Há uma procura constante por práticas extensionistas que unem os temas globais aos temas locais, dentro da realidade do cidadão brasileiro. Essa união se torna possível pela razão interdisciplinar do curso, além de criar atividades para o envolvimento do corpo discente com questões reais que se reproduzem no quando internacional e nacional-urbano.
          O RI-UniBH, por meio do seu projeto de extensão, o Banco de Consultores de Relações Internacionais, tem, há seis anos, realizado atividades que aproximam as unidades distantes: o global e o local. A nossa urbano-globalidade não tem apenas recriado os nossos entendimentos sobre o mundo, mas também lapidado o diálogo social. Aqueles problemas de outrora, tidos como distantes, agora nos provocam diariamente. Assim, tem-se uma linha de questões desafiadoras que exigem nosso posicionamento e ação: os efeitos perversos da globalização; a defesa dos direitos humanos; a questão dos refugiados; as crises energéticas e o consumo; entre outros temas. A despeito da localidade de alguns temas, como a crise dos refugiados, segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), essa é uma temática que envolve toda a sociedade mundial, dado o sentido de urgência e de complexidade.
          Qual a importância desse diálogo entre espaços distintos (global/local) para a construção de uma nova sociedade? E como desenvolver a identidade do cidadão global? Os temas globais devem, em princípio, ser apropriados pelos cidadãos nacionais, empoderados por meio da compreensão e discussão acerca dos complexos processos. Via Observatório do Cidadão Global – OCG, o Banco de Consultores em Relações Internacionais tem, desde 2014, criado um diálogo aberto junto às escolas de ensino médio de Belo Horizonte e região metropolitana. Busca-se uma construção transformadora, pois o OCG cumpre o papel da extensão universitária, aproximando o ambiente universitário da comunidade que o cerca.
          O objetivo é formar, entre os jovens do ensino médio, um conhecimento crítico a respeito dos processos internacionais que têm apresentado uma maior tendência e impacto. Almeja-se compreender os problemas das relações internacionais e as formas de ação dos grupos da sociedade civil vinculados às áreas temáticas trabalhadas. Acerca da questão dos refugiados, em 2016, as escolas parceiras do projeto desenvolverão discussões coordenadas pelos alunos do curso de RI. Assim, os alunos terão a oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o tema e desenvolver argumentos e ideias concernentes ao papel da sociedade civil com intuito de emular soluções para os problemas trabalhados. Por essa metodologia simples, mas envolvedora, aos poucos se lapidam as ações na nossa sociedade, a julgar que por meio do conhecimento e do diálogo uma nova identidade cidadã possa ser descoberta: a cidadania global.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)    a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a ainda estratosférica marca de 435,6% para um período de doze meses; e mais ainda em abril, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 9,28%, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 308,7%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)    a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  






          

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A CIDADANIA, O DESAFIO DA EXCELÊNCIA NA GESTÃO E A MAGIA DA SANTIDADE

“Olhar sobre a gestão deve ser sistêmico
        Excelência em gestão soa como algo inalcançável, mas nada mais é que um olhar sistêmico da gestão, baseado em fundamentos e critérios de excelência que trazem uma abordagem lógica para as organizações. Segundo Jairo Martins, presidente-executivo da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), instituição seus fins lucrativos que promove, articula e dissemina a cultura e a excelência da gestão no Brasil, isso deve ocorrer baseados nos critérios de excelência, que são liderança, sociedade, clientes, estratégias e planos, processos, pessoas, informação e conhecimento e resultados. E todos esses quesitos devem estar harmonizados pelo sistema de gestão de uma organização.
         “A liderança de uma organização deve olhar a sociedade e os clientes para definir suas estratégias e planos. E deve estabelecer processos, a serem conduzidos por pessoas capacitadas e orientadas por um sistema de informação e conhecimento eficaz e eficiente, para, assim, gerar resultados”, explica o especialista, segundo o qual o primeiro passo para isso deve ser a decisão estratégica da liderança que vai conduzir o programa de excelência na empresa. “Como os modelos de gestão estão disponíveis e acessíveis, com exaustiva documentação, não há necessidade de grandes investimentos financeiros. Com atitude e algum investimento em capacitação, é possível iniciar um programa de excelência em qualquer organização”, diz.
         Pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, de qualquer natureza e porte: todas as empresas deveriam investir no processo. No Brasil, a Fundação Nacional da Qualidade tem como missão disseminar os fundamentos e critérios de excelência da gestão e por isso disponibiliza essas informações, além de cursos específicos e de diferentes profundidades sobre o seu registrado Modelo Excelência da Gestão (MEG). No portal www.fnq.org.br, essas informações estão disponíveis, assim como um curso básico sobre o MEG. “Fornecemos e-books e webcasts, gratuitamente, que são capazes de capacitar e levar as informações necessárias para que uma pequena e média empresa busque a excelência da sua gestão”, diz Jairo.
         Depois de fazer o curso via web, as empresas podem aplicar um autodiagnostico da sua gestão com base nos critérios de excelência da gestão da FNQ. Ao final, as empresas recebem um relatório com indicação dos seus pontos fortes e oportunidades de melhoria, informando o diagnóstico por cada um dos oito critérios de excelência. “Não há a necessidade de grandes investimentos. Logicamente, com base no diagnóstico, poderão ser desenvolvidas ações de melhoria, algumas das quais poderão requerer capacitações específicas. O papel da FNQ é transferir conhecimento sobre gestão”, explica Jairo Martins. A qualidade da gestão é sempre importante, mais ainda em tempos de crise.
REFLEXÃO Segundo o presidente da FNQ, empresas que nunca pensaram nisso de forma estratégica devem refletir que tempo de crise é tempo de gestão. “É preciso usar melhor os recursos em processos eficientes e eficazes, fazer mais com menos, otimizar operações. É tempo de arrumar a casa”, sugere. Gerir um negócio de forma sistêmica, olhando harmonicamente cada atividade, evita decisões precipitadas e pontuais que podem levar, além da quebra da organização, a eventual perda de fôlego quando iniciar a retomada da economia. Olhar constantemente os processos, buscando eficiência e eficácia, respeitando os limites da sustentabilidade e da ética, é a melhor forma de aperfeiçoar as operações e os negócios, garantindo competividade e produtividade.”.

(CAROLINA COTTA, em reportagem publicada no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 19 de janeiro de 2016, caderno CLASSIFICADOS, página principal).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 18 de janeiro de 2016, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:

“A magia da santidade
        Paul Johnson é um dos grandes historiadores e intelectuais da atualidade. Nascido em 1928, na Inglaterra, ele até hoje utiliza a máquina de escrever. Sua produção intelectual é assombrosa e profunda. Seus textos são provocadores. Dono de uma cultura invejável e sinceridade cortante, Johnson não sucumbe aos clichês vazios. Em seu livro Os heróis, destaca a importância das lideranças morais.
         “Os heróis”, diz, “inspiram, motivam. (...) Eles nos ajudam a distinguir o certo do errado e a compreender os méritos morais da nossa causa.” Os comentários de Johnson trazem à minha memória um texto que exerceu forte influência no rumo de minha vida: Amar o mundo apaixonadamente, homilia proferida por São Josemaría Escrivá, fundador do Opus Dei e primeiro grão-chanceler da Universidade de Navarra (Espanha), durante missa celebrada no câmpus daquela prestigiosa instituição. São Josemaría – cuja festa a Igreja celebra em 26 de junho – foi um mestre na busca da santidade no trabalho profissional e nas atividades cotidianas.
         Propunha, naquela homilia vibrante e carregada de atrevimento, materializar a vida espiritual. Queria afastar os cristãos da tentação “de levar uma espécie de vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, por um lado; e, por outro, diferente e separada, a vida familiar, profissional e social, cheia de pequenas realidades terrenas”. O cristianismo encarnado nas realidades cotidianas: eis o miolo da proposta de São Josemaría. “Não pode haver uma vida dupla, não podemos ser esquizofrênicos, se queremos ser cristãos”, sublinha. E, numa advertência contra todas as manifestações de espiritualismo mal-sucedido e de beatice, afirma de modo taxativo: “Ou sabemos encontrar o Senhor na nossa vida de todos os dias ou não o encontraremos nunca”.
         O pensamento de Escrivá, apoiado numa visão transcendente da vida, e, aos mesmo tempo, com os pés bem fincados na realidade material e cotidiana, consegue, de fato, captar plenamente a contextura humana e ética dos acontecimentos. São Josemaría não deixa de enfatizar o valor insubstituível da liberdade – particularmente a liberdade de expressão e de pensamento – contra todas as formas de intolerância e sectarismo. Para ele, o pluralismo nas questões humanas não é algo que deva ser tolerado, mas sim amado e procurado.
         A sua defesa da liberdade, no entanto, não fica num conceito descomprometido, mas mergulha na raiz existencial da liberdade: o amor – amor a Deus, amor aos homens, amor à verdade. Sua defesa da fé e da verdade não é, de fato, “anti”-nada, mas a favor de uma concepção da vida que não pretende dominar, mas, ao contrário, é uma proposta que convida a uma livre resposta de cada ser humano.
         Seus ensinamentos se contrapõem a uma tendência cultural do nosso tempo: o empenho em confrontar verdade e liberdade. Frequentemente, as convicções, mesmo quando livremente assumidas, recebem o estigma de fundamentalismo. Tenta-se impor, em nome da liberdade, o que poderíamos chamar de dogma do relativismo. Essa relativização da verdade não se manifesta apenas no campo das ideias. De fato, tem inúmeras consequências no conteúdo ético da informação.
         A tese, por exemplo, de que é necessário ouvir os dois lados de uma mesma questão é irrepreensível; não há como discuti-la sem destruir os próprios fundamentos do jornalismo. Só que passou a ser usada para evitar a busca da verdade. A tendência a reduzir o jornalismo a um trabalho de simples transmissão de diversas versões oculta a falácia de que a captação da verdade dos fatos é uma impossibilidade. E não é. O bom jornalismo é a busca apaixonada da verdade, O jornalismo de qualidade, verdadeiro e livre, está profundamente comprometido com a dignidade do ser humano e com uma perspectiva de serviço à sociedade.
         A figura de São Josemaría Escrivá, o seu amor à verdade e a sua paixão pela liberdade tiveram grande influência em minha vida pessoal e profissional. Amar o mundo apaixonadamente não é apenas um texto moderno e forte. Sua mensagem, devidamente refletida, serve de poderosa alavanca para o exercício da nossa atividade profissional.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a também estratosférica marca de 378,76% para um período de doze meses; e mais,  em 2015, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 10,67%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  

 
        

  


  

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A CIDADANIA, A BOA GESTÃO PÚBLICA E A ALEGRIA DO EVANGELHO (54/6)

(Dezembro = mês 54; faltam 6 meses para a Copa do Mundo)

“Por uma melhor gestão pública
        
         A população foi às ruas nos últimos meses para protestar, em um levante que não se via no Brasil havia um bom tempo. A mensagem foi clara: há algo de errado na condução da política econômica e social do país e a população, no geral, não está satisfeita. Em meio a tantos cartazes expostos nas últimas semanas, o resultado que fica é o de que o Brasil não atua de forma sincronizada com os anseios populares.
         Nota-se um visível descompasso e falta de alinhamento das instituições federais, estaduais e municipais para o atendimento das necessidades básicas da sociedade brasileira. É preciso utilizar melhor os recursos para gerar mais valor à sociedade. Temas estratégicos como saúde, educação, segurança e transporte público não podem estar sujeitos à sazonalidade político-partidária, e sim a planos consistentes estruturados para o longo prazo.
         O ranking do Fórum Mundial de Economia, que funciona como um índice de competitividade global, mostra que o Brasil não está tão bem posicionado frente a outros países. Embora tenha avançado posições no índice geral, ao longo dos anos, o Brasil está entre os últimos colocados em aspectos relacionados ao setor público como desperdício em gastos públicos e eficiência do setor. A Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) realizou, em janeiro de 2013, uma pesquisa que procurou entender quais afetam a competitividade brasileira. Em consonância com os pedidos ouvidos nas ruas, surgiram questões bem próximas dos clamores da população: foram citados, como barreiras ao crescimento do país, aspectos como educação (pública e privada), burocracia, legislação trabalhista, política econômica, segurança pública, entre outros.
         Assim como a iniciativa privada já vem fazendo há algum tempo, está na hora de discutir também no setor público temas condizentes com a busca pela excelência da gestão, que, por vezes, já integra a agenda das organizações privadas, como a descentralização da gestão, o pensamento estratégico, o foco em resultados e metas estabelecidas, a implantação de processos claros e o esforço na desburocratização do setor, além do foco em estratégias que possam gerar valor para o país e para os cidadãos brasileiros.
         A FNQ já observa uma mobilização silenciosa do setor público para implantação de práticas de gestão sistêmica, seguindo os princípios da iniciativa privada. Um exemplo é o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (Gespública), que estabeleceu um modelo de gestão permanente, seguindo os fundamentos e critérios do Modelo de Excelência da Gestão (MEG), disseminado pela FNQ, e que atua como instrumento referencial para a melhoria de práticas e o alcance do sucesso de organizações de todos os portes e setores. Adaptados ao setor público, o modelo prevê que governos municipais, estaduais e federal e órgãos e empresas públicas possam melhorar também a sua gestão e contribuir para o aumento da competitividade da economia brasileira.
         O modelo de gestão sistêmico da FNQ, adaptado à realidade do setor público, permite que organizações públicas e privadas façam uma avaliação constante de sua gestão, identificando seus pontos fortes e as oportunidades de melhoria. Ao profissionalizar a sua gestão, a organização consegue atender a população com mais rapidez e eficiência, possibilitando processos mais claros, além de reduzir entraves burocráticos e de infraestrutura, que vêm tornando o Brasil menos competitivo frente a outras economias.
         Talvez seja o momento de ouvir as manifestações de forma positiva, mudar o nosso modelo mental para fazermos uma política mais realizadora, demonstrando uma atitude proativa frente às demandas declaradas, anunciando um plano para o Brasil mais condizente com o que pede a população e menos ligado em ações pontuais e cosméticas. O momento pode ser propício para uma aproximação mais efetiva aos reais anseios da população brasileira, pois temos condições, de sobra, para construirmos um Brasil melhor.”

(JAIRO MARTINS. Superintendente-geral da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 29 de novembro de 2013, caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, que é arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

Alegria do Evangelho
        
         O papa Francisco define ainda mais nitidamente o horizonte norteador da Igreja Católica neste tempo com a sua recém-publicada Exortação Apostólica, intitulada A alegria do Evangelho. Obviamente, trata-se de uma exortação que nasce da “escuta”, na dinâmica da vida da Igreja e do que é próprio da graça de Deus. O papa Francisco, com frescor próprio do coração de pastor enraizado no chão latino-americano, reaviva, com singularidades, a recuperação de sentidos genuínos na vivência do Evangelho. O conhecimento da exortação do papa é determinante na compreensão e no tratamento do mais importante desafio da Igreja Católica na contemporaneidade: a insubstituível tarefa de anunciar o Evangelho no mundo atual.
         Ao falar sobre alegria, um capítulo determinante na vida e um interesse comum a todos os corações, é imprescindível compreender que o Evangelho de Jesus Cristo não é um simples conjunto conceitual alternativo para aprendizagem, ou simples referência quando necessário. A alegria do Evangelho é duradoura. Enche o coração dos que, no cotidiano, vivenciam a experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo. Trata-se de uma alegria que não é como muitas outras, que seduzem, mas são passageiras e não têm força para resgatar o vazio interior, o isolamento e a tristeza. O papa Francisco adverte que o grande risco do mundo contemporâneo, com a oferta múltipla e opressora de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração acomodado e avarento, da busca doentia de prazeres superficiais.
         Não é possível encontrar uma alegria verdadeira e duradoura quando a vida interior se fecha nos seus próprios interesses. Isto impede a escuta de Deus e faz morrer o entusiasmo de fazer o bem. Um risco que, sublinha o papa Francisco, pode atingir também os que creem e praticam a fé. Um cenário que pode ser constatado quando são encontradas pessoas descontentes, ressentidas, amargas e incapacitadas para cultivar sonhos e projetos, necessários para conduzir a vida na direção da sua estatura própria de dom de Deus. A alegria, necessidade natural do coração humano, expressão de vida vivida com dignidade, vem com o anúncio, conhecimento, experiência e testemunho do Evangelho de Jesus Cristo.
         A Igreja, que tem a missão de promover a experiência dessa alegria duradoura, tem que estar em movimento, isto é, sempre a caminho. Cada membro, tomando a iniciativa de sair e ir ao encontro, deve renunciar às comodidades e acolher o desafio da mudança, da renovação, numa atitude permanente de conversão. É preciso ter coragem de mudar, de ousar novas respostas, em todos os campos da sociedade, dinâmicas e projetos. No caminho contrário, corre-se o risco de se tornar um instrumento inócuo no serviço e no anúncio da fonte inesgotável dessa alegria.
         Por isso, diz o papa Francisco, a Igreja está desafiada por uma exigência de renovação improrrogável. Para se adequar a essa realidade, é preciso reconhecer os muitos desafios postos pelo mundo contemporâneo. A consideração das diferentes culturas urbanas, com um conhecimento mais aprofundado de suas dinâmicas, interesses, linguagens e configurações, tem a propriedade de mostrar o caminho novo que fará a renovação da Igreja. O papa Francisco sublinha que, na atual cultura dominante, o primeiro lugar está ocupado por aquilo que é exterior, imediato, visível, veloz, superficial e provisório. O real dá lugar à aparência. Constata-se uma deterioração de valores culturais, com a assimilação de tendências eticamente fracas. Esse processo de renovação e trabalhosa tarefa de ajudar o mundo a encontrar no Evangelho a fonte perene de alegria duradoura supõe, sem negociação, a coragem e a perseverança no dizer “não” a uma economia da exclusão, “não” à nova idolatria do dinheiro, que dá ao mercado a força de governar e não a de servir, gerando perversidades inadmissíveis. “Não” a todo tipo de iniquidade que gera violência, “não” ao egoísmo mesquinho e ao pessimismo estéril.
         É hora de compreender e  testemunhar a dimensão social da fé, como força e instrumento de uma nova “escuta” prioritária dos pobres, trabalhando para respeitar o povo, de muitos rostos e necessidades. Convida-nos o papa Francisco a buscar, corajosamente, novas configurações organizacionais, institucionais e pessoais, apoiados na certeza daquilo que, luminosamente, está na alegria do Evangelho.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas;

     b)    o combate, implacável e sem trégua, aos três dos nossos maiores e mais avassaladores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, isto é, próximos de zero; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem; III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, inexoravelmente irreparáveis;

     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir igualmente uma imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública (a propósito, destaque para a inestimável contribuição da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), com o seu Programa de Excelência da Gestão; vide www.fnq.org.br ); a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; cultura, esporte e lazer; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros, especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...


O BRASIL TEM JEITO!...