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quarta-feira, 22 de junho de 2016

A CIDADANIA, A CONSTRUÇÃO DA PAZ E DA FRATERNIDADE E A FORÇA DA PESQUISA CIENTÍFICA

“Estar em vigília como uma 
oferta à paz e à união fraterna
        A vigília pode ser considerada uma oração, um estado no qual o indivíduo permanece em serena espera, em atitude de entrega e de atenção ao profundo do ser, à Fonte de Sabedoria e Amor. Apesar da vivência de alguns momentos de desarmonia e outros felizes, apesar de nossas atividades formais do dia a dia, podemos estar abertos permanentemente à compreensão e ao entendimento de todos os fatores internos ou externos que influenciam a vida.
         Vigília é aquele estado no qual nem mesmo uma catástrofe nos surpreende. Participamos dos acontecimentos com absoluta entrega, comovendo-nos eventualmente, porém sem que nossa atividade e o estado de nossos sentimentos sejam alterados. Isso não significa indiferença, mas alerta diante das mudanças imprevistas que os tempos atuais estão trazendo.
         A vigília só tem validade quando é realizada com alegria; do contrário, qualquer esforço será vão. Não deve constituir uma obrigação, mas sim representar a real necessidade do indivíduo. Períodos de vigília são de intensa força e alinham a consciência externa com a alma.
         Nas primeiras vigílias, há esforço para aquietar-nos e também podem surgir algumas crises, pois a pureza do ser quer instalar-se, e o ego, habituado a estados mais densos, vê nessa pureza uma ameaça e fica num vazio que ainda não compreende. Mas, persistindo, cessam as lutas. Quando a ansiedade por resultados se esvaece, as dúvidas da mente e as crises se dissolvem e a serenidade se instala.
         Nessa busca em vigília, feita com dedicação e calma, desvelam-se os propósitos da vida e o serviço a ser prestado. Encontram-se os semelhantes na própria essência interior, e assim começa a convivência fraterna.
         Quanto mais conectados com o próprio Ser Interior, mais preparados estaremos para construirmos firmeza interna, proporcionando calma, paz e serenidade para todos que estiverem passando por momentos de dificuldade de qualquer natureza.
         A paz poderá ser vista como um farol na escuridão. Assim, todo o esforço realizado hoje será frutífero amanhã. Aos que desejam servir, saibam que para sermos portadores da paz é preciso, primeiro, que nos tornemos reis da harmonia em nosso mundo interior. Desse modo, poderemos estar harmonizados também nos nossos corpos materiais, como o físico, o emocional e o mental.
         Para quem deseja estar em vigília, é fundamental que seja devoto, fiel, e que não se deixe levar pelo ritualismo de atos e exercícios somente, sem antepor a isso uma devoção autêntica e um fervor em suas ofertas. Todo e qualquer ato feito em glória a Deus é para ser imbuído de alegria, livre de apatia e de soberba.
         Que seja manso como ovelha nos campos, orando profundamente nas vigílias por todos os que não têm fé e pelos que ainda não se abriram às mensagens que provém dos níveis espirituais elevados. Essa oração, como se disse, é um aperfeiçoamento do próprio estado, refletindo-se em toda a humanidade, que é una, e beneficiando-a.
Todos são chamados a uma união fraterna além das fronteiras do ego, sem remorsos. São milhões os que necessitam disso, porém, como se sabe, é necessário primeiro corrigirem seus passos, darem a mão franca e desinteressada aos que vêm logo atrás e saberem reconhecer os necessitados.
         Devemos ter sempre em mente o seguinte: “a estrada é longa para alguns e curta para outros, quem chega primeiro deve saber esperar quem ainda está a caminho.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 19 de junho de 2016, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 21 de junho de 2016, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de ANDRÉ ROBERTO MELO SILVA, biólogo, professor do Centro Universitário UNA, e que merece igualmente integral transcrição:

“Pesquisa e a formação do aluno
        A pesquisa científica é uma novidade para a humanidade. Nossa espécie surgiu a aproximadamente 200 mil anos no nordeste da África e por lá ficou como grupos nômades, caçadores e coletores durante 130 mil anos (somos todos africanos, portanto). Há 70 mil anos começou a se espalhar para outros continentes e há apenas 10 mil anos dominou o cultivo de algumas espécies vegetais, surgindo então os primeiros assentamentos e vidas.
         Os primeiros impérios, sistemas de escrita e dinheiro surgiram há cinco mil anos e há apenas 500 anos se inicia as primeiras pesquisas, o que foi chamado por Yuval Noah Harari, no livro Sapiens, de revolução científica.
         Antes disso, as poucas descobertas eram feitas pela curiosidade das pessoas, por tentativa e erro. Entretanto, a partir de 1500, o homem começou a acreditar que poderia construir novos conhecimentos, pois entendeu que não sabia tudo. Assim, grandes investimentos começaram a ser feitos em novas descobertas.
         A partir de então surgiram vários avanços e novos saberes, muitos na área da saúde e medicina. Por exemplo, foi apenas em 1674 que micro-organismos foram observados em um microscópio; em 1859 foi publicada a Teoria da Evolução de Darwin e a teoria psicanalítica de Freud só no início do século XX. A expectativa de vida mais que duplicou nos últimos séculos e a população mundial triplicou após a 2º Guerra Mundial.
         Em uma visão mais localizada, a pesquisa foi e é fundamental para o desenvolvimento de um país. Ela gera novos conhecimentos e produtos, que trazem ganhos para as pessoas particularmente, como novos medicamentos, e para o país através das patentes.
         A pesquisa científica muitas vezes começa nas escolas técnicas, faculdades e universidades, com iniciações científicas ou monografias, e é uma oportunidade valiosa para o aluno. Lá, ele exercita sua criatividade e curiosidade, aliados ao método científico, fundamental para que os resultados alcançados sejam confiáveis. Além disso, ativa sua capacidade de leitura e senso crítico.
         Sem curiosidade pouca coisa nova pode ser descoberta. É preciso ter vontade de descobrir algo que ainda não se sabe. Essa curiosidade e vontade tem que ser estimulada no ambiente familiar e escolar para depois ser aproveitada e desenvolvida no ensino superior.
         A partir daí as pesquisas podem ser básicas, gerando informações e conhecimentos que irão integrar os livros/textos ou aplicadas, que podem gerar soluções para um problema específico.
         Pelo senso comum, o Brasil está muito atrasado. Entretanto, de acordo com dados levantados pela agência Thomson Reuters, em 2003 o Brasil estava em 17º lugar no mundo em relação às publicações, com 19 mil artigos, e passou para o 13º lugar em 2013, com 43 mil, à frente de países como Suécia e Rússia.
         Entretanto, ainda é pouco. Essa pesquisa apenas considera os números absolutos de publicações. Nossa capacidade é tão grande que são necessários ainda mais investimentos, para fomentar novas gerações de pesquisadores, repatriar outros e evitar que mais cientistas procurem universidades estrangeiras.
         Assim, mesmo com a fusão do Ministério da Ciência e Tecnologia, continua cada vez mais fundamental uma atenção cuidadosa das faculdades e universidades públicas e privadas e órgãos de fomento para o desenvolvimento das pesquisas em nosso país.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a ainda estratosférica marca de 435,6% para um período de doze meses; e, em maio, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 9,32%, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 308,7%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  

  

sexta-feira, 15 de abril de 2016

A CIDADANIA, AS FORÇAS DO COSMOS E O PODER TRANSFORMADOR DAS UNIVERSIDADES

“O Cosmos contempla a realidade 
total e cria invisivelmente
        Quando se propuser a harmonizar as próprias qualidades e pô-las a serviço de Deus, o homem passará a colaborar com o Universo e o conhecerá melhor.
         Quando se toma consciência da grandeza do infinito, começa-se a entrar em ritmo cósmico e, para isso, certos princípios precisam ser observados, entre eles: não ser indiferente à Fonte de toda a Sabedoria e não duvidar de Sua presença e ajuda. Os homens não podem calcular quantas dádivas deixaram de aceitar.
         O Cosmos sempre nos enviou forças e há indivíduos que as captam; tudo consiste em alcançar equilíbrio entre essas duas realidades: a material e a imaterial. Todavia, pode-se sintetizar dizendo que o Amor cósmico é representado pela Lei. A Lei Maior, do Único – e, segui-la é, pois, o único caminho.
         A dedicação ao Serviço ao Plano de Deus é importante. A humanidade terrestre nunca quis a verdade inteira, ao passo que o Olho do Cosmos contempla a realidade total, em todos os níveis. Não se deve ter tanto apego ao que é visível, porque o Centro Cósmico cria invisivelmente. O planeta Terra começa a desfazer-se das energias gastas, dos resíduos de velhas formas. Estes só podem ser removidos do espaço ou dissolvidos pela energia mais sutil. A humanidade deve deixar que a Lei da Purificação aja e agradecer sua ação.
         Tudo o que for inútil será entregue ao fogo da purificação. O fogo é realidade em qualquer esfera e deve-se tê-lo como irmão. Quando as energias ficarem tensas na superfície da Terra, não se deverá temer, mas sim aderir à transformação, lembrando-se de que o pensamento cria ligações com os tesouros do Cosmos.
         O homem não deve ficar abatido com os erros que comete, pois Deus usa cada obstáculo que surge como instrumento do Bem. O poder do Amor vence tudo; com Amor o homem pode unir-se aos mundos invisíveis. O contato com esses mundos é necessário nesta época, e conhecê-los de modo direto só é possível aos que amam de verdade. Porém, sem entrega de si não pode existir Amor. E, assim como pode haver ação heroica sem coragem, trabalho espiritual sem paciência e harmonia sem aperfeiçoamento da criatura, nada pode ser feito de grande sem Amor.
         A doença é consequência das imperfeições engendradas no passado e no presente. O aperfeiçoamento do indivíduo é a verdadeira profilaxia. A cura por meio do Amor é mais poderosa do que uma transfusão de sangue no plano físico, segundo um grande Instrutor.
         Quando a mente comanda, o físico atua, e há esforço. Mas o Amor emana sem esforço algum. Aliás, ele só pode atuar quando não há tensões. Distâncias não são obstáculo a sua trajetória.
         Devemos ter um regime de vida que corresponda à energia com a qual lidamos, ou seja, a energia manifestada por meio de nosso ser. Alguns de nós precisamos ser mais estritos do que outros. Há quem já não possa alimentar-se de nenhum produto animal. Devemos ficar atentos para perceber que tipo de ritmos ou disciplinas constitui nossa verdadeira necessidade.
         A maioria das pessoas tem o fogo do Amor ainda inativo. Quando sua vida se torna fácil demais, são levadas à fraqueza. Assim é com as crianças: a satisfação da vontade não deve ser facilitada em excesso. Não nos devemos, no entanto, mas apenas fazer o melhor que pudermos e confiar, porque o caminho é predestinado em suas linhas gerais, e a principal delas está traçada.”

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 10 de abril de 2016, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de abril de 2016, caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de EDUARDO FRANÇA, arquiteto, urbanista, coordenador do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário Una, e que merece igualmente integral transcrição:

“Universidade e
avanço social
Precisamos abrir nossas universidades. A afirmação traz uma inquietação relacionada à ideia de fazer com que o ambiente acadêmico possa auxiliar na transformação da sociedade. Faculdades, centros universitários e universidades são categorias de instituições de ensino superior que prezam pela capacitação profissional dos cidadãos.
         Em um sistema mais amplo, ao conjunto de estruturas físicas que abrigam as atividades-fim do ensino superior – ensino, pesquisa e extensão – dá-se o nome de Campus. Essa palavra de origem latina significa o polo em que se reúnem todas as atividades para proporcionar a troca de saberes necessária ao avanço do conhecimento. Sociedade, em seu significado mais elementar, representa o conjunto de pessoas que compartilham espaços em comum, vivendo de maneira organizada.
         Enquanto a sociedade se apresenta como objeto de pesquisa para os mais variados campos do conhecimento abarcados pelos cursos superiores de uma universidade, é fato que esta última tem como uma de suas funções claras servir à primeira. Uma universidade que não compreende a necessidade de contribuir com o avanço da sociedade em que está inserida é uma instituição que não compreende sua importância para a coletividade. Se o avanço no conhecimento representa um dos principais benefícios que as universidades promovem para todos, no momento em que ocorrem as formações profissionais em nível de graduação e pós-graduação, é importante que as instituições de ensino passem a compreender que há uma relação direta e cotidiana com a sociedade, e que isso deve ser fomentado.
         Na medida em que existem ações para a abertura de certos câmpus universitários para a população, ou mesmo a implementação do conceito de câmpus urbano – em que as unidades dos cursos que compõem uma universidade estão inseridas em determinada região da cidade (caso do Centro Universitário Una) – é importante que tanto as escolas quanto a própria sociedade saibam que as ações promovidas pelas instituições de ensino impactam o meio em que estão inseridas. Obviamente, questões éticas não podem ser abandonadas quando se trata de compreender a cidade como objeto de estudo. Por outro lado, as incontáveis oportunidades que se apresentam quando se consideram questões urbanísticas, ambientais, econômicas e sociais a ocorrer no entorno das universidades deve ser levada em consideração.
         Tanto a universidade quanto a sociedade devem abrir espaço para a diversidade de pensamentos, ações e posicionamentos ideológicos. Ambas representam, em muitos casos, receber pessoas com origens distintas e destinos comuns.
         Essa é uma das razões pelas quais as duas são complementares. Se há, então, uma compreensão de que tal complementaridade é importante, a inserção da universidade nos espaços em que a sociedade de um modo geral ocupa é algo desejável.
         Em um contexto brasileiro, em que há tanto avanço por acontecer, principalmente no campo social, é fundamental que a vida da cidade participe da vida da universidade, e vice-versa. Precisamos, sem sombra de dúvida, abrir nossas universidades!”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em março a ainda estratosférica marca de 432,24% para um período de doze meses; e mais, em fevereiro, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 10,36%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  


        

  

sexta-feira, 18 de março de 2016

A CIDADANIA, A LÍNGUA PÁTRIA, O ENSINO DE HISTÓRIA E A EDUCAÇÃO HUMANÍSTICA E EMPREENDEDORA

“Educação: da língua à história
        A educação é um assunto inesgotável em todo o contexto que aborda o desenvolvimento sociocultural de qualquer país. Em busca de soluções para melhorar a qualidade da educação escolar, o Brasil discute alternativas e caminhos que possam mudar as experiências fatídicas até hoje vividas.
Sabe-se que os índices atingidos nos testes e pesquisas realizados sempre se mostram desfavoráveis a serviços educacionais de qualidade. Fato comprovado com os resultados do Programme for International Student Assessment (Pisa), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que avalia os conhecimentos e habilidades dos alunos em leitura, matemática e ciências e que reconheceu o Brasil em 2015 em 60º lugar de 76 países no ranking de educação.
         Assim, percebem-se as falhas consideráveis da educação no Brasil quando os alunos se submetem a testes e ratificam a fragilidade existente na aquisição dos conteúdos, no desenvolvimento de suas habilidades e competências básicas, tais como a compreensão de textos e o raciocínio lógico.
         Enquanto a preocupação na mudança da qualidade do ensino é um fator ostensivo e preponderante para a sociedade, convive-se com a enfatização de mudanças significativas no novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e na abordagem dos conteúdos em história. Em 2008, o Brasil aderiu ao novo acordo ortográfico. Previsto para que entrasse em vigor em janeiro de 2013, o governo foi obrigado a adiar devido às polêmicas e críticas da sociedade, e só agora, em 2016, tornou-se obrigatório.
         A vigência obrigatória do novo acordo divide opiniões de especialistas; enquanto uns acham de extrema importância tal mudança, outros defendem a ideia de que pouca diferença fará na comunicação entre países, visto que as variações ortográficas não comprometem a compreensão e não interferem no sentido do texto.
         Enquanto os linguistas divergem em suas opiniões e a sociedade tenta assimilar as novas regras, outra discussão não menos importante ocorre na reestruturação do currículo de história. Desde setembro de 2015, há um diálogo polemizado sobre a mudança no conteúdo de história ensinado nas escolas. A proposta preliminar causou um grande desconforto para os idealizadores do programa, eles admitiram falhas e propuseram novas discussões. Entendeu-se que a história antiga seria abolida do conteúdo programático. Especialistas de todo Brasil se manifestaram e argumentaram contrários a tais mudanças.
         É evidente a necessidade do estudo da história antiga como compreensão do atual contexto sócio-político-cultural do país e do mundo. Propor um rompimento com uma perspectiva eurocêntrica é suprimir um passado indispensável para a compreensão dos questionamentos atuais. A importância do estudo da história antiga evidencia sua relação com a filosofia, a literatura, a sociologia, o direito e outras disciplinas afins, mostrando pelo diálogo a integração existente e a base fundamental para a construção de sentido.
         Assim como no universo linguístico, numa realidade discursiva, não há enunciação sem enunciado, ou seja, é da enunciação que vêm as orientações para o sentido do enunciado. Em uma realidade histórica, não há compreensão do presente sem o resgate do passado. A noção de temporalidade histórica depende da aquisição do sentido do tempo: passado, presente e futuro. Logo, para que o ensino de história crie condições de elaboração de novos sentidos e significados é inegável que o aluno tome conhecimento das origens. Dessa forma, haverá um comprometimento com a formação de um cidadão autônomo, capaz de construir relações do conhecimento histórico com a atualidade.
         No mesmo viés, é possível perceber a importância do conhecimento da história antiga para entender as formas de governo, a criação das leis e a preocupação com o direito humano. Dessa maneira, não como dissociar o direito contemporâneo dos seus primórdios. Foi em Atenas, símbolo da cultura grega, que se começou a criar a ideia de democracia, conceito estudado exaustivamente na sociedade contemporânea.
         O direito romano, por sua vez, é a base da ciência jurídica da maioria dos povos modernos. Como então não abordar na história a pré-história, a Antiguidade e a Idade Média, se são esses os conhecimentos prévios que o aluno irá adquirir para confrontar com a realidade do seu tempo? Esses são assuntos fundamentais que levam a uma visão sistêmica e complementar dos alunos.
         Se o mais importante é desenvolver práticas pedagógicas que ensinem noções de ética, política e cidadania, como não passar pelo ensino das primeiras cogitações filosóficas com Aristóteles, Sócrates e Platão? É necessário que o aluno saiba e reconheça as influências gregas e romanas no mundo atual e revalide a importância de conhecer o passado para tecer suas críticas em relação ao presente.”.

(ALESSANDRA APARECIDA SOUZA LIMA MARQUES. Advogada, professora, formada em letras, com habilitação em português e francês pela UFMG, pós-graduada em estudos linguísticos pelo UNI-BH, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 16 de março de 2016, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 15 de março de 2016, mesmo caderno, página 17, de autoria de MARIA FLÁVIA BASTOS, professora do Centro Universitário Una, e que merece igualmente integral transcrição:

“Humanística e empreendedora
        Desde muito tempo, é comum ver nos noticiários nacionais o cenário inóspito da educação brasileira. Nesses mesmos meios e, ainda, em eventos acadêmicos, veem-se, com constância, debates inerentes à necessidade e à urgência de se promoverem no Brasil mudanças e melhorias no processo ensino-aprendizagem. Essas temáticas tem estado latente, já que vivemos um novo mundo, uma nova realidade que tem, portanto, um novo aluno: conectado às novas tecnologias, atento às novas descobertas e aberto ao novo. Além disso, tem-se apresentada também uma urgência na formação dos gestores que chegam às organizações atuais.
         Entendendo que é preciso que as universidades troquem a formação de um tipo taylorista de empregado – passivo e obediente – para a formação de um gestor ativo e cooperativo, as escolas deverão repensar seus modelos e apostar em formatos mais livres e humanísticos, que coloquem o aluno no centro, extrapolando os espaços das salas de aula e dialogando com a comunidade.
         Também a educação universitária passa por questionamentos sobre o que é ensinar e aprender, como ouvir e responder, o que oferecer e propor, numa tentativa de construir uma nova dimensão da educação: propondo-se a romper as barreiras do conhecimento para ir em busca de um saber reflexivo. Aliado a esse desejo de mudança, temos um novo cenário na política e na economia do Brasil, que causa mudanças comportamentais em vários aspectos, inclusive na educação. Mais jovens e adultos, que antes não tinham acesso ao ensino superior, chegam às salas de aulas. Boa parte desses estudantes já tem ocupações no mercado e busca por melhorias salariais e sociais.
         Numa outra parcela desses estudantes apresenta-se um jovem ansioso, conectado e inquieto, ávido por informações e mudança. Por conta desse novo panorama é preciso repensar a educação. É preciso repensar, inclusive, o mercado, que, a cada dia, tem tido bastante dificuldade para encontrar profissionais adequados às suas necessidades. O que se apresenta, portanto, é um cenário controverso que nos leva a refletir se, a partir do que existe como modelo tradicional de educação, é possível fazer diferente. Os professores estão prontos para uma mudança? E os alunos? E as escolas? E o mercado? Qual é, enfim, o papel da universidade na formação dos novos empreendedores?
         O empreendedorismo é um tema que até bem pouco tempo não alcançava as barreiras acadêmicas, mas hoje percebemos (especialmente dos alunos) a vontade de saber empreender. Para se ter uma ideia dessa realidade, de acordo com uma pesquisa da Endeavor e do Sebrae de 2014, dos quase 5 mil universitários entrevistados, 48,7% já fizeram alguma disciplina relacionada ao empreendedorismo. Assim, um projeto pedagógico voltado para formar empreendedores deve prever que os alunos aprendam a definir os contextos e tomar decisões quanto à própria carreira.
         Infelizmente, ainda vivemos realidades escolares em todos os níveis (fundamental, médio e superior), onde o que prevalece é a aprendizagem cheia de regras, com o professor sendo o detentor de todo o conhecimento e, logo, do poder, e o aluno pressionado a ser (como únicas opções) “empregável” ou “empreendedor de sucesso” numa rotina que obedece à ordem de avaliar, recompensar e punir. E, assim, vamos fortalecendo o ciclo de uma sociedade cada mais presa a valores materiais e tecnológicos, onde referências sobre o que é o relacionamento, ou o ser humano, suas diferenças, sua cultura vão se perdendo cotidianamente.
         Ao mudar salas de aula, teremos uma possibilidade real (ao estimular novas práticas – menos mecanicistas e mais cooperativas) de renovar organizações, resgatando aquilo que elas têm de mais genuíno e de mais interessante: as pessoas, sua amorosidade, sua história, suas diferenças.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro a ainda estratosférica marca de 419,60% para um período de doze meses; e mais, também em fevereiro, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 10,36%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  



             

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A CIDADANIA, OS DESAFIOS DA PÁTRIA EDUCADORA E O ESPÍRITO ALTRUÍSTA

“Brasil, ‘pátria educadora’
        Foi lançado no último dia 22 de abril, pela Secretaria de Assuntos Estratégicos do Governo Federal, o documento “Pátria Educadora: a qualificação do ensino básico como obra de construção nacional”. Esse documento traz uma mensagem muito importante, uma promessa de que a educação será a prioridade das prioridades nos próximos anos do governo.
         No discurso, todos nós sabemos que a educação é essencial para o desenvolvimento de um país. Os países mais bem-sucedidos são aqueles que têm acesso a uma educação de qualidade e conseguem romper com as limitações e as barreiras das desigualdades sociais.
         Por falar em desigualdades, o Brasil é campeão nesse assunto. Com um dos piores índices de desigualdade do mundo, foi listado recentemente no ranking de educação da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) como o 60º colocado entre 76 países. Isso mostra o retrato da educação no Brasil, marcado por diferenças sociais gritantes e pela negligência de longos anos dos governos, com um quadro histórico educacional extremamente diversificado.
         A educação está entre as atitudes mais importantes de uma sociedade. Nesse sentido, é preciso pensar em políticas públicas que priorizem o combate às desigualdades sociais, e um grande passo é promover educação de qualidade como um direito.
         Nosso país tem um dívida com a educação, que deve ser compensada o mais rapidamente possível, e é o que se espera do Pátria Educadora. Muito tem se falado e já se falou sobre a educação no Brasil, mas vale lembrar que a educação, em todas as suas dimensões, é um grande desafio.
         É claro que, no que refere-se às políticas educacionais implementadas nas últimas décadas no Brasil, é possível verificar um avanço quantitativo, especialmente no que concerne ao acesso à educação. No entanto, ainda há muito o que se fazer; o desafio é olhar para a educação como processo contínuo e eficaz.
         A atual expansão de sistemas públicos como educação, saúde e assistência social, dentre outros, é muito propício; além disso, aponta para o crescimento da demanda por pessoal qualificado para o exercício das atividades profissionais nos mais de 5.000 municípios brasileiros. No centro dessa discussão, estão profissionais qualificados e agentes centrais de transformação, dentre eles o professor.
         Certamente, o professor é um dos pilares da educação, e dentro desse novo contexto da política educacional, em concomitância com os desafios impostos pelo século XXI, investir na formação continuada desses profissionais fará toda diferença para se chegar à tão desejada pátria educadora.
         Por fim, temos que acreditar que é possível transformar o país pela educação, e, mais do que acreditar, realizar ações que, na prática, demonstrem um compromisso político e social com todos os brasileiros e brasileiras.”.

(Andréia Barreto. Coordenadora de pós-graduação (UNA), em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 6 de julho de 2015, caderno O.PINIÃO, página 19).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 10 de julho de 2015, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Doses de altruísmo
        O altruísmo, condição fundamental para a civilização, está em falta. Estabelecida uma comparação com outros tempos, é preocupante a situação. Hoje, inclusive, pouco se fala sobre altruísmo. Muitos deveriam recorrer ao dicionário para se inteirar sobre o significado dessa palavra, relacionada a uma qualidade que deveria ser exercida em todo lugar. O déficit lastimável de altruísmo cresce em razão da falta de práticas marcadas por esse atributo. Uma das exceções dessa triste realidade é formada por segmentos que ainda se preocupam com o cuidado social dos que estão em situação de vulnerabilidade. Porém, para enfrentar os cenários de miséria e exclusão, precisa-se de maior soma de esforços. Na contramão do altruísmo está a indiferença para com os pobres pela dificuldade de repartir.
         Quando se compreende o altruísmo como capacidade humana de tender sempre ao cuidado com o outro, diante da realidade atual constata-se a vitória da ação antagônica, egoísmo. Por isso, surgem cenas abomináveis e há extrema dificuldade para sair das graves crises que estão afligindo a sociedade. É triste, por exemplo, ver a confusão no cenário político brasileiro. Em evidência estão os esquemas bárbaros de corrupção, que envolvem partidos diversos, vários segmentos da sociedade e cidadãos, revelando o peso determinante de egoísmos doentios. Constata-se também a incompetência no exercício da liderança para encontrar novos rumos. A carência de altruísmo é um mal generalizado. Dos ocupantes de altos cargos aos que são responsáveis pelos afazeres mais simples, todos podem ser afetados por essa carência que inviabiliza a solução de problemas sociais. A falta de respostas capazes de superar as crises emana da incompetência humanística e espiritual que confina grupos políticos, construtores da sociedade e religiosos na mesquinhez de interesses e de comodidades.
         Podem-se observar diferentes situações sociopolíticas, culturais e religiosas, nos diversos âmbitos da sociedade brasileira, que sempre se constata a prevalência de uma apatia instalada. Basta acompanhar pela mídia o que é noticiado no cenário político. Trata-se de saga novelesca que envolve manobras, ataques, tramas, agressões, defesas, articulações. Tudo o que se encontra em uma novela de pouca qualidade formativa. Os líderes pecam por falta de altruísmo, mal que inviabiliza ações generosas, com relevante sentido social e humanístico em diversos segmentos – nos serviços da educação, da vivência da fé, da construção em geral da sociedade.
         Interrogados, todos responderão que desejam a superação das crises. Mas a solução esperada é sempre uma oferta feita pela outra parte. O ponto de partida, porém, deve ser o altruísmo – reconstruir e encontrar saídas pelo gesto de oferecer primeiro. Só um espírito altruísta é capaz de abrir mão de benefícios, status e até de conquistas pessoais com o objetivo de se alcançar um novo estágio, o bem comum. Isto não se faz se competência humanística. Uma qualidade que não deixa o indivíduo instalar-se na linha abominável da mediocridade, na estreiteza que não permite pensar projetos maiores.
         Lamentavelmente, empenha-se muito para preservar a mesquinhez, o egoísmo de ajuntar para si e permanecer na ilusão de que a vida vale pelo que se tem, não pelo que se é ou pelo que se faz em benefício do outro. Explicitam-se assim as razões que incapacitam os governantes para discernir e escolher bem, perpetuando necessidades e demandas do povo. A falta de altruísmo afeta até mesmo os âmbitos da cultura, de sua produção. Apequena também a religiosidade, transformada em lugar de disputa, de autoafirmação e de pouca contribuição. Eventuais soluções para as outras crises, como a econômica, correm o risco de ser enfraquecidas justamente pela falta de altruísmo.
         Essa qualidade, fruto da educação familiar, escolar e religiosa, é um remédio indispensável para a superação de irracionalidades. O momento é de povoar os cenários da política, do mundo da educação, da cultura, do empreendedorismo e da família com figuras que primam por gestos marcados pelo altruísmo.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);

     b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do IBGE, a inflação de junho medida pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo – e acumulada nos últimos doze meses atingiu 8,89%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a simples divulgação do balanço auditado da Petrobras, que, em síntese, apresenta no exercício de 2014 perdas pela corrupção de R$ 6,2 bilhões e prejuízos de R$ 21,6 bilhões, não pode de forma alguma significar página virada – eis que são valores simbólicos –, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, e segundo o estudo “Transporte e Desenvolvimento – Entraves Logísticos ao Escoamento de Soja e Milho, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte, se fossem eliminados os gastos adicionais devido a esse gargalo, haveria uma economia anual de R$ 3,8 bilhões...);

     c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2015, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,356 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 868 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

O BRASIL TEM JEITO!