“Escolas
devem formar um cidadão melhor
O economista da
Universidade de Chicago James Heckman, ganhador do Prêmio Nobel em 2000, esteve
no Brasil no último mês para participar de um seminário focado nas novas
fronteiras para a educação no século 21.
O discurso de Heckman, pouco divulgado na mídia local, se revela tão
provocativo quanto necessário no momento em que, diante de vexames contínuos em
testes internacionais, torna-se essencial discutir a qualidade da educação no
país. O que o premiado economista e tantos outros pesquisadores de ponta estão
defendendo é algo que está no cerne de minha visão como educador: as escolas
precisam ir além do ensino das disciplinas tradicionais. Tão importante quanto
ensinar matemática e português é buscar o desenvolvimento das competências
socioemocionais e as habilidades pessoais, fatores decisivos para a construção
de carreiras bem-sucedidas e também para o sucesso das organizações. Falo isso
com o atestado de uma vida dedicada a essas questões.
Há 50
anos lido com educação de jovens e adultos e com formação pessoal e
profissional, nas mais diversas situações: em salas de aula ou nos canteiros de
obras, em empresas pequenas ou grandes grupos multinacionais, nas metrópoles ou
em lugarejos só acessíveis por barcos, na floresta amazônica ou na cordilheira
andina. Posso dizer com absoluta convicção que o maior problema vivido pelas
organizações reside no relacionamento e na comunicação. É a carência de
habilidades interpessoais que coloca em
risco inúmeras atividades e negócios. O papa até então recorrente é que isso
não se ensina nas escolas, vem do berço ou da educação familiar. Essa é uma
meia-verdade que não se sustenta.
É
possível não só se ensinar habilidades cognitivas como também é essencial
imprimir ao processo educacional um viés humanista, que reconheça o indivíduo
em sua plenitude. É possível e desejável. Ou as escolas avançam nesse
aprendizado ou estaremos fadados a formar profissionais semianalfabetos em
relação a comportamento, atitude, postura e ética no trabalho. Não se questiona
a importância do ensino tradicional de qualidade. É fundamental formar bons
técnicos e gente capacitada para entender e solucionar problemas. Quando jovens
despreparados chegam ao mercado de trabalho, têm dificuldades para aprender
tarefas novas e mais complexas, o que impacta diretamente a produtividade e a
competitividade do país. A questão, porém, é mais profunda.
Vivemos
em um mundo de transformações vertiginosas. Valores e costumes estão em
permanente questionamento. As escolas e universidades têm a dura missão de contribuir
para formar não só profissionais competentes, mas, igualmente, cidadãos
melhores. O investimento em uma ponta não exclui a outra, ao contrário. São as
questões comportamentais que irão
influir na capacidade de enfrentar desafios e superar condições adversas, bem
como na capacidade de trabalhar em grupo, no controle de emoções, no estímulo à
criatividade e no grau de comprometimento, entre outros aspectos. E são os
fundamentos humanistas que irão formar profissionais mais críticos, éticos e
responsáveis. Os escândalos de corrupção estampados diariamente na imprensa são
a antítese dessa formação.
A
educação do século 21 que o país tanto demanda passa pela repulsa a um modelo
de ensino que privilegia unicamente o desempenho escolar, valorizando o sucesso
a qualquer custo. Esse caminho não nos levará muito longe. Se o Brasil almeja,
de fato, consolidar-se como protagonista global, é preciso reconhecer que
estamos bem atrasados na reflexão sobre o que fazer para melhorar a qualidade
da nossa educação.”
(ANTÔNIO
WALTER DE ANDRADE NASCIMENTO. Psicólogo, educador e consultor de
organizações, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 13 de abril de 2014, caderno OPINIÃO, página7).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de
12 de abril de 2014, caderno PENSAR, página
2, coluna OLHAR, de autoria de JOÃO PAULO, editor de Cultura, e que merece igualmente integral
transcrição:
“A
política mudou. Só os políticos não percebem
A disputa eleitoral no
Brasil, mesmo com a retórica cabotina que fala em pré-candidaturas, já está
definida em matéria de nomes. Começar com mentiras ou meias palavras parece ter
sido sempre a regra do jogo: soltam-se balões de ensaio, programam-se
pesquisas, acordos são feitos e desmentidos de olho na reação do
eleitor-padrão, um idiota manipulável até a raiz de sua alienação funcional. Na
verdade, parece um jogo em que os jogadores estão de um lado só do campo, o dos
políticos. O eleitor é apenas um enigma a ser decifrado pelos responsáveis pelo
marketing.
Sempre
foi assim.
No
entanto, há novidades que não estão sendo percebidas pelos políticos profissionais
e seus estafes de campanha pagos a peso de ouro: eles não são mais os donos do
campo e da bola. Até a presente eleição, as campanhas não contavam com o
protagonismo do eleitor. O autoritarismo da política era tão natural, que toda
a discussão se dava apenas no pólo dos candidatos. O cidadão eleitor era objeto
de ações pensadas para que ele desse a resposta mais adequada aos objetivos dos
postulantes aos cargos.
Sempre
foi assim. Mas não é mais.
Há
várias mudanças no cenário que não estão sendo percebidas pelos antigos
condutores todo-poderosos das campanhas eleitorais. Em primeiro lugar, a grande
movimentação que levou milhões de pessoas às ruas de todo o mundo e, com isso,
mudou o cenário político. O que os políticos não sacaram – e por isso trataram
de tergiversar quando a questão da reforma política foi proposta – é que não se
trata apenas de um movimento de revolta, reativo, mas de uma nova forma de
organização, produtiva. Manifestações nas ruas não são apenas de protesto, mas
de criação.
A
recusa em enfrentar a reforma política por parte dos políticos profissionais
foi a expressão de uma cegueira voluntária e, potencialmente, suicida. Enquanto
as pessoas manifestavam sua discordância com a forma de condução dos negócios
públicos no país, os políticos preferiram assegurar suas posições, como se não
se tratasse de algo que lhes dizia respeito. A estetização das manifestações
(com elogios formais) e sua cobertura quase exclusiva no âmbito da segurança
foram algumas das estratégias diversionistas que isolaram de vez os políticos
tradicionais do mundo real. Certos de que sem a reforma tudo voltaria a ser
como era antes, trataram de retroceder aos seus domínios naturais.
Um
aspecto que demonstra essa incompreensão do novo cenário é a relação dos candidatos
com as redes sociais. Tudo o que elas apontam de novidade, horizontalidade,
capacidade de organização autônoma e independência foi compreendido apenas como
“oportunidade de negócio”, e não como uma nova maneira de se comunicar, que
considera o discurso do outro e a abertura ao debate e à crítica, além de seu
potencial de convocação, que extrapola qualquer tentativa de cerceamento. O que
os m marqueteiros têm feito nada mais é que considerar as redes apenas uma
mídia a mais, um território de propaganda a ser gerido com eficiência, com
pleno domínio das mensagens.
O
resultado tem sido uma sucessão de equívocos. O candidato Aécio Neves, do PSDB,
por exemplo, vem tentando ações de controle sobre mecanismos de busca na
internet, na tentativa de vedar conteúdos que julga desabonadores. Seu direito
a se defender do que considera injurioso deve ser considerado legítimo, mas a
forma como está sendo feita demonstra desconhecimento do fluxo de informações
em rede e a ética própria que o dirige. No atual contexto libertário da rede,
vale a máxima liberal clássica (que os liberais de carteirinha parecem não
compreender bem) de que o melhor argumento ganha no jogo do dissenso natural de
uma sociedade complexa. Uma mentira se combate com verdade, não com censura.
Esse
tipo de reação, no entanto, se explica quando se considera historicamente a
condução habitual das campanhas eleitorais. Afora o abuso do poder econômico e
do desvio de verbas públicas para campanhas, fatos corriqueiros no Brasil que
só agora começam a escandalizar, é preciso destacar o novo contexto dos meios
de comunicação nesse processo. Conseguir tempo de televisão sempre foi
considerado o objetivo fundamental dos acordos partidários. Há, por trás dessa
visão, uma consideração negativa da capacidade crítica do cidadão em relação às
mensagens a ele dirigidas. Quanto mais tempo, mais votos: era essa a equação.
O que
as redes têm demonstrado vai em outra direção. As campanhas deixaram de ser
espaço de apresentação de projetos de governo (da esquerda, do centro, da
direita, dos ecologistas etc.) para ser um cenário moldado pelo jogo das
conveniências. Não se diz ao eleitor o que é próprio do momento privilegiado de
educação política, mas aquilo que pode dar melhor resultado em termos de voto.
O que parece ser um erro primário é a consideração do eleitor como ser acrítico
em todo processo, valorizando comportamentos pré-políticos que são imponderáveis.
O que as campanhas parecem mostrar hoje é um jogo de reafirmações infantis de
posições: o governo diz que está tudo ótimo e a oposição que estamos no limiar
do fim do mundo.
Para o
governo, trata-se de reafirmar propósitos populares e fugir do debate em torno
dos grandes desafios, sobretudo em termos de qualidade de serviços prestados e
do planejamento para o futuro (sobretudo na educação, de todos o campo mais
preterido na sociedade brasileira). Para a oposição, parece ter sobrado apenas
a tarefa de apontar o dedo para a corrupção e a ineficiência, sem mostrar quais
são seus propósitos políticos e, inclusive, gerenciais de que tanto se
orgulham. Há evasão de compromisso nos dois lados e, também nas duas pontas,
uma desconsideração com o potencial do cidadão como ser político autônomo.
As
campanhas estão sendo encaminhadas de forma equivocada e desmobilizadora.
Ninguém quer saber de triunfalismo esquizofrênico, nem de histeria automática e
reativa. O risco não é só o da ineficiência, mas da desmoralização do campo
político, o que é muito grave. O que os movimentos nas ruas mostraram em 2013
não foi a recusa da política, mas a necessidade de novos modelos de
participação e conversa. Não é o que se percebe e, com isso, o processo atual
de campanha tem perdido um rico potencial de debater o país e as diferentes
alternativas para seu futuro.
VIRAR
A MESA O que poucos estão percebendo, no entanto, é que o
jogo já mudou. Em outras palavras, todo o esforço para conduzir as campanhas
com paradigmas que são de outro tempo vai, com certeza, dar com os burros
n’água. Aliás, já está dando. A dança das pesquisas de opinião tem mostrado
isso: cada vez que a candidata do governo, Dilma Rousseff, cai nas enquetes,
não sobe ninguém no outro campo. As intenções de voto não estão sendo
transferidas, mas capitalizadas como crítica aos dois pólos da disputa, que
mostrará sua cara na hora certa. Não se sabe para onde sopra o vento,
porque o eleitor, hoje, não é mais um
boneco de porta de borracharia. É aí que está a novidade. E também a maior
esperança na próxima eleição.
O novo
eleitor tem tudo para virar a mesa. O primeiro passo é trazer para o si o lugar
que lhe é de direito numa eleição. Essa capacidade de protagonizar foi mostrada
com eficiência nos movimentos de junho e tem deixado um rastro de mobilização
que está operante, como uma chama-piloto, que pode ser acionada com rapidez
pelas redes sociais a qualquer sinal de indignação. O desafio do novo militante
é avançar para um momento de maior organização, sem que isso signifique
alinhamento com estruturas tradicionais, sejam de esquerda ou de direita. Há
uma passagem a ser feita, da movimentação cultural (no sentido amplo) para
expressão política (inclusive da determinação dos rumos do Estado), embora sem
pretensão de participação na máquina das decisões públicas.
Para o
sociólogo espanhol Manuel Castells, em conferência em Porto Alegre que integra
o livro Pensar o contemporâneo (Editora
Arquipélago), há uma passagem possível entre a indignação (sentimento que
alimenta o primeiro momento das novas formas de manifestação) e a esperança,
com seu potencial de organização altamente complexo e descentralizado, como
exige a sociedade em rede. Se a chispa da indignação traz o fogo para as ruas, o esforço seguinte é
garantir um processo de decisões democráticas que leve em consideração esse
sentimento de compartilhamento e solidariedade. Não se trata mais do jogo
tradicional da formação de lideranças que ascendem ao mercado político
tradicional, mas da emergência de uma nova política.
Há
quem estabeleça uma distinção valorativa entre mobilização social e movimentos
sociais. Algo como uma escala de crescimento, em que mobilizações de caráter
passageiro levariam a organizações do tipo dos movimentos sociais, mais
estruturados e capazes de pressão continuada ao núcleo do poder. No entanto, a
coisa não parece ser bem assim. As mobilizações vêm mostrando que,
independentemente de fortalecer movimentos já organizados, têm uma dinâmica
própria e uma temporalidade mais acelerada, exigente. Têm pressa. No entanto,
se alinham no que se poderia chamar, mais amplamente, de espaço de contrapoder,
que tem obrigado a sociedade a reagir às suas demandas. Além disso,
mobilizações e movimentos sociais, com estratégias singulares, parecem
estabelecer parcerias em projetos de fundo, como distribuição de renda e poder.
O
sociólogo Rudá Ricci, em seu recente Nas
ruas – A outra política que emergiu em 2013 (Editora Letramento), diz que é
preciso estar atento para a novidade surgida com os movimentos do ano passado.
As antigas chaves não valem mais. “Identificar as manifestações de junho com
uma trama nascida ou estimulada a partir do campo institucional é desconsiderar a profunda novidade que a juventude
trouxe aos olhos das outras gerações. Um poder simbólico e um discurso difuso e inconcludente, fundado
numa comunidade dinâmica e provisória. Um mundo que ainda não dialoga
efetivamente com o campo institucionalizado da política e da representação
social. E nem mesmo parece apresentar qualquer intenção nessa direção.”
Tudo
isso cria, no atual momento político, uma nova perspectiva de contrapoder ao habitual
jogo eleitoral de cartas marcadas e mensagens cacetes. O eleitor agora é ativo,
não apenas depósito de slogans. O que as mobilizações e movimentos sociais
estão trazendo de novo é a primazia do eleitor sobre o candidato. O antigo
modelo (fundado no dinheiro, nos conchavos, nas articulações, nas pesquisas,
nos marqueteiros e nos meios de comunicação de massa) deve ser substituído por
um novo embate em que os dois lados devem falar, ouvir e debater. Não se trata
apenas dos debates tradicionais e enjoados das redes de TV, um balé desgracioso
de argumentos ensaiados e acusações, mas de novas formas de criação de espaços
reais e virtuais de fala.
As
manifestações mostraram que as redes, com seu libertarismo e anarquia (no
sentido de ausência de princípio no qual se sustenta seu poder) têm tudo para
dinamizar o cenário da eleição deste ano. Não como espaço de propaganda, mas,
repetindo, de contrapoder. Os candidatos, pelo que mostraram até agora, não têm estado à altura
do desafio. Pior para eles. Os jovens não vão esperar que eles entendam a
lição. Há muito a ser feito e, como a história recente tem mostrado, a melhor
forma de aprender a fazer política é fazendo. E nas ruas.”
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes,
incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise
de liderança de nossa história – que é de ética,
de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas transformações em nossas
estruturas educacionais, governamentais,
jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais,
de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais
livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente
desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de
questões deveras cruciais como:
a) a
educação – universal e de qualidade, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas;
b) o
combate, implacável e sem trégua,
aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da
vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária
ordem; III – o desperdício, em todas
as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos,
inexoravelmente irreparáveis;
c) a
dívida pública brasileira, com
projeção para 2014, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$ 1
trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos
(apenas com esta rubrica, previsão de R$ 654 bilhões), a exigir igualmente uma
imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta
a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade,
produtividade, competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que,
de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela cidadania e
qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e
solidária, que possa partilhar suas extraordinárias e abundantes riquezas,
oportunidades e potencialidades com todas
as brasileiras e com todos os
brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários
previstos e que contemplam eventos como a Copa do Mundo; a Olimpíada de 2016;
as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da
era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do
conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um
possível e novo mundo da justiça, da
liberdade, da paz, da igualdade – e com
equidade –, e da fraternidade
universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a
nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...
O
BRASIL TEM JEITO!...