“Compromisso cidadão
Às vésperas das eleições municipais é oportuno ecoar o sentido e o alcance da ida às urnas como compromisso cidadão. Trata-se de um dever com determinante importância nos rumos dos municípios no próximo quadriênio. Um tempo que não é longo, mas, se for perdido, por incompetências ou por falta de envergadura moral, contabiliza prejuízos que se desdobram durante décadas.
Não se pode arriscar entregando governos municipais e responsabilidades de vereança a quem carece de competências para fazer avançar cada um dos municípios. A campanha eleitoral, especialmente pelos meios de comunicação, embora muito importante, não tem a força necessária para o adequado discernimento nas escolhas dos candidatos.
Muitos eleitores estão indecisos, outros já planejam votar em determinado candidato, mas ainda há tempo de confrontar suas escolhas suas escolhas a partir de critérios éticos. Ressalvada a sua importância, o ideário partidário não é suficiente para decidir em quem votar. Na verdade, às vésperas das eleições, cessada a campanha eleitoral, por dispositivo legal e controle das instâncias competentes, é importante deixar ecoar os critérios éticos e morais para balizar escolhas adequadas. Já não é mais, portanto, campanha eleitoral, mas o início daquela etapa em que o eleitor é chamado a recolher-se no mais recôndito de sua consciência.
Nesse exercício, o cidadão deve sopesar critérios éticos e morais, necessidades e competências, além de avaliar, no seu município, o que está em andamento, o que é necessário e urgente, para escolher bons candidatos. O voto secreto, além do respeito à liberdade e autonomia de cada pessoa na sua escolha, é também referência ao confidencial da consciência, que precisa ser iluminada suficientemente para não se escolher por razões frágeis. No horizonte, deve sempre estar a importância do compromisso cidadão, sua repercussão na vida da sociedade e de cada pessoa.
Esse momento tem, portanto, grande importância no fortalecimento da democracia brasileira, e incidência determinante na vida cotidiana. Não se pode entregar a responsabilidade de governar a quem não consegue corresponder às exigências próprias dessa missão. É preciso escolher aqueles que estão verdadeiramente comprometidos com a tarefa de construir uma sociedade mais justa. O Executivo municipal tem que ser caracterizado pela rapidez nos encaminhamentos e respostas e não por discursos repetitivos, retóricos e estéreis. Deve buscar, criativamente, o uso de recursos, parcerias e projetos que debelem atrasos históricos na solução de questões habitacionais, educacionais, saúde, transportes e outras. Também não se pode arriscar na formação de uma Câmara Municipal que burocratiza, emperra processos ou funcione na estreiteza das dinâmicas cartoriais.
Mais importante do que a filiação partidária é considerar a força da ética e da moral no processo eletivo. É indispensável avaliar a condição moral de cada candidato. Não é por simples moralismo. Ora, sem autoridade moral a competência pode resvalar em direções contrárias ao bem comum. A autoridade a ser exercida num cargo político também não pode ancorar-se apenas na competência técnica. Mais importante é deixar-se guiar pela ordenação moral. Uma ordem que é sustentadora e tem a força para promover o desenvolvimento de competências técnicas e fidelidades partidárias.
A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em nota, sublinha que “o político deve cumprir seu mandato, no Executivo ou no Legislativo, para todos, independentemente das opções ideológicas e partidárias.” Incentiva, também, “a sociedade organizada e cada eleitor em particular, passadas as eleições, a acompanharem a gestão dos eleitos, mantendo o controle social sobre seus mandatos e cobrando deles o cumprimento das propostas apresentadas durante a campanha. Quanto mais se intensifica a participação popular na gestão pública, tanto mais se assegura a construção de uma sociedade democrática.” As eleições são uma festa da democracia. Que essa festa seja vivida com a mais lúcida consciência desse compromisso cidadão, construindo um tempo mais promissor nas cidades.”
(DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 5 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 11).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, mesma edição, Caderno O.PINIÃO, página 22, de autoria de LEONARDO BOFF, Filósofo e teólogo, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“A aliança para a cidadania entre os saberes acadêmico e popular
A partir dos anos 50 do século passado, foram se formando, no seio da massa de destituídos, movimentos sociais nascidos de um sonho: refundar o Brasil, uma nação autônoma e não uma grande empresa agregada e a serviço do capital mundial. Essa força social ganhou dimensões transformadoras com a aliança desses movimentos populares com os intelectuais, que, não pertencendo às massas oprimidas, optaram por elas e envolveram-se com seu destino, marcado por perseguições, prisões, torturas, exílios e mortes.
Com isso, a intellingentzia brasileira começou a pagar uma enorme dívida social com o povo. Mas essa aliança precisa ser sempre refeita, especialmente agora, quando um de seus representantes chegou à Presidência e conseguiu avanços políticos e sociais nunca antes realizados. Sobre ele recai a carga do preconceito de classe. Daí a fúria com que vem sendo atacado com o objetivo de aniquilar sua liderança carismática e sua ressonância mundial.
As universidades não podem mais ser reduzidas a macroaparelhos de reprodução da sociedade discricionária e a formadoras de quadros para o funcionamento do sistema. Sempre foram, também, um laboratório do pensamento contestatório e libertário.
O desafio é consolidar os avanços sociais. Reside na construção da sociedade civil, a partir da qual os anônimos e invisíveis passam a ser povo organizado. Sem essa cidadania não existirá a base para um projeto de reinvenção do Brasil com democracia social. Para se alcançar essa meta histórica, faz-se urgente o encontro da universidade com a sociedade.
Em primeiro lugar, importa criar uma aliança entre a Inteligência acadêmica e a miséria do povo. As universidades, especialmente após a reforma de seu estatuto por Humboldt, em 1809, deram a seu corpo os dois braços que as constituem: o braço humanístico, que vem das velhas universidades medievais, e o braço tecnocientífico, que criou o mundo moderno. E essas duas culturas mais e mais se intercomunicam no sentido de tomar a sério sua contribuição na gestação de um país com menos desigualdades e injustiças sociais.
As universidades são urgidas a assumir esse desafio. Aqui pode-se estabelecer uma fecunda troca de saberes entre o saber popular e o saber acadêmico e pode-se elaborar a definição de novas temáticas nascidas do confronto com a realidade popular e valorizar a riqueza de nosso povo na sua capacidade de encontrar saídas para seus problemas.
Essa diligência permite um novo tipo de cidadania, baseada na concidadania: representantes da sociedade civil e das bases populares, bem como da intelectualidade, tomam iniciativas por si mesmos e submetem o Estado a um controle democrático, cobrando-lhe os serviços para o bem comum. Nessas iniciativas, os movimentos sociais sentem necessidade de um saber profissional. É quando a intellingentzia e a universidade podem e devem entrar, socializando o saber, propondo soluções originais e abrindo perspectivas.
Desse ir e vir entre pensamento universitário e saber popular pode surgir um novo tipo de desenvolvimento adequado à cultura local e ao ecossistema regional. A partir dessa prática, a universidade pública resgatará seu caráter público, será servidora da sociedade e não apenas dos privilegiados que conseguiram ingressar nela. E a universidade privada realizará sua função social, já que em grande parte é refém dos interesses privados das classes proprietárias e feita chocadeira de sua reprodução social.”
Eis, pois, mais páginas contendo IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas modalidades, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e intolerável desembolso da ordem R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, igualmente a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais grave ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR à PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que mais ainda nos afasta do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, EDUCADA, CIVILIZADA, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da LIBERDADE, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
-----------------------------"MOBILIZAÇÃO PARA A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL" ----------------------------- mariolucio.ibirite@hotmail.com
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
A CIDADANIA, O BOM USO DO VOTO E A EDUCAÇÃO (40/20)
(Outubro = Mês 40; Faltam 20 meses para a Copa do Mundo de 2014)
“Bom uso do voto
Neste domingo 7 de outubro, eleitores brasileiros vão às urnas – exceto em Brasília, Distrito Federal – para eleger novos prefeitos e vereadores. O voto é uma conquista do direito de o povo decidir quem, em seu nome, deve ocupar as instâncias de poder. Durante séculos a população ficou submetida a governos monárquicos, absolutistas, que nem sequer admitiam a existência de parlamento. A sucessão no trono dependia apenas da linhagem da família. Como ainda hoje ocorre na Arábia Saudita, com o apoio dos EUA, e na Coreia do Norte, com o apoio da China.
A Revolução Francesa, em 1789, cortou a cabeça dos reis e instalou um governo popular. Já a coroa britânica havia admitido o parlamento desde o século 13. Assim, aos poucos o poder deixou de ser monopólio de uma família ou casta para ser ocupado por aqueles escolhidos pelo voto popular nas urnas.
Embora nosso atual sistema democrático esteja longe da perfeição, foi graças a ele que, nas últimas décadas, se elegeram presidentes de países da América Latina tantas personalidades incômodas aos interesses dos EUA no continente, que sempre tratou a região como se fosse sua colônia. Vide o protesto de Obama às medidas protecionistas tomadas pela presidente Dilma em prol dos produtos brasileiros. É o preço que a Casa Branca paga, hoje, por propalar tanto as virtudes da democracia e ter implantado ditaduras militares em nosso continente, inclusive no Brasil (1964-1985). Quem conhece a história dos EUA sabe como oTio Sam sempre foi mestre em pregar uma coisa e fazer outra, exatamente o contrário.
No próximo domingo, o eleitor brasileiro decide quem haverá de governar seu município – o novo prefeito – e quem haverá de governar o governante – os novos vereadores. Há quem prefira não votar, votar em branco ou anular o voto. Esses estarão, de fato, colocando sua azeitona na empadinha dos candidatos preferidos nas pesquisas eleitorais, em geral os mais apoiados pelo poder econômico. Em política não há indiferença. Participa-se por omissão ou opção. E quem não coloca na urna um voto válido, que pesa na matemática do quociente eleitoral, acaba reforçando, com seu voto inválido, os candidatos à frente nas pesquisas eleitorais.
Serão eleições livres e democráticas as de domingo? Ainda não. Porque estarão condicionadas pelo poder econômico. Candidato que mereceu robustos recursos financeiros se tornou mais conhecido que os demais. Sua imagem, maquiada pelas campanhas publicitárias, que têm poder até de transformar demônios em anjos, se projetou mais amplamente na opinião pública. Quem não contou com recursos certamente merecerá votos que vão favorecer os candidatos mais conhecidos de sua legenda ou partido.
Enquanto não pressionarmos para que haja reforma política, temos que dançar conforme a música do atual sistema político. Ele não é tão maravilhoso quanto gostaríamos. Mas é bem melhor que uma ditadura que fecha Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas, indica governadores e prefeitos, e impede o eleitor de votar. Isso o Brasil conheceu ao longo de 21 anos.
Agora é hora de aprimorar o nosso sistema democrático. Não há ilusão de que eleição é o remédio para todos os males. Não é. Mais importante que votar é mobilizar-se em movimentos sociais – os verdadeiros protagonistas da democracia, da conquista de direitos civis e da reforma do Estado. Quem, hoje, participa de movimentos sociais? Quem acredita que “o povo unido jamais será vencido”? O neoliberalismo pressiona para que a nossa indignação não mais resulte em mobilização. Protestamos em casa e nas redes sociais, desde que sem enfrentar o desconforto das ruas. O que é ótimo para aqueles que desejam que tudo permaneça como dantes no quartel de Abrantes.”
(Frei BETTO, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 3 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 13).
Mais uma IMPORTANTE, CÍVICA e PEDAGÓGICA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado na revista VEJA – edição 2290 – ano 45 – nº 41, de 10 de outubro de 2012, páginas 110 a 112, de autoria de GUSTAVO IOSCHPE, que é economista e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“O que os candidatos estão dizendo... E o que funciona mesmo
O papel aceita tudo, e nada mais propício do que uma campanha eleitoral para dar asas à criatividade de nossos políticos. Bombardeado pela avalanche de cenários róseos – se eleitos, os candidatos universalizarão a matrícula, ampliarão a carga horária, valorizarão o magistério, criarão escolas inclusivas, próximas da comunidade, com tablets e tecnologia de ponta –, talvez o eleitor comum encontre dificuldade em destrinchar todo esse mar de promessas, separar o relevante do desnecessário e distinguir o exeqüível da promessa oca. Na última semana, pesquisei os programas de governo dos candidatos a prefeito das principais capitais brasileiras, mirando suas plataformas na área educacional. Apesar de várias dessas capitais – Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Manaus – terem realidades bastante diferentes, há uma convergência incrível de propostas, inclusive entre candidatos de partidos antagônicos, em um indicador de que o marketing venceu o conteúdo. Elenco a seguir as principais promessas, e a elas contraponho aquilo que a literatura empírica revela que daria mais resultado. Se, é claro, os candidatos se interessassem por gerar melhorias na qualidade da educação, e não simplesmente por ganhar o seu voto.
ENSINO EM TEMPO INTEGRAL
O que os candidatos prometem: aumentar fortemente o número de alunos em ensino de tempo integral, usando o contraturno especialmente para atividades culturais.
O que funciona: não há evidência de que a implantação do tempo integral leve a avanços na aprendizagem. O calendário brasileiro prevê 800 horas-aula por ano. Nos países da OCDE, aqueles com a melhor educação do mundo, a média no ensino fundamental é de 743 horas. No Brasil temos 200 dias de aula. Nesses países, há 186. Quantidade não é qualidade. O problema maior de nossas escolas não é que a jornada regulamentar não seja longa o suficiente, e sim que ela não seja cumprida. Um estudo do Instituto Unibanco em dezoito escolas do ensino médio mostrou que 22% das aulas previstas eram canceladas – é como se o aluno tivesse um dia inteiro livre. Além disso, mesmo quando a aula ocorre, seu aproveitamento é muito baixo. O estudo acima, além de outro do Banco Mundial (disponíveis em twitter.com/ioschpe), sugere que algo entre 29% e 39% do tempo de aula seja desperdiçado com atividades que não têm relação com o ensino. Antes de ampliarem a jornada, portanto, nossos gestores deveriam se empenhar para que o longo calendário atual seja cumprido. E se, depois disso, quiserem implementar o ensino integral, que o façam com o ensino das competências nas áreas de matemática, português e ciência, que possibilitarão ao aluno pobre ter um futuro melhor. Aulas de balé, judô e crochê não fazem o ensino progredir e não têm impacto no desenvolvimento acadêmico.
TECNOLOGIA EM SALA DE AULA
O que os candidatos prometem: instalar laboratórios de informática e redes wi-fi nas escolas, distribuir laptops ou tablets a alunos e professores, colocar lousas mágicas em salas de aula.
O que funciona: não há nenhuma evidência de que qualquer dessas medidas tenha impacto sobre o aprendizado, como detalhei no artigo “A tecnologia não nos salvará” (VEJA, 21 de março). Não adianta muito a instalação de hardwares ou softwares quando os professores não estão capacitados a usá-los e quando os alunos entendem muito mais do universo virtual do que seus mestres. É possível ter educação de qualidade sem alta tecnologia desde que os profissionais da educação sejam qualificados e comprometidos.
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO
O que os candidatos prometem: aumentar o salário de professores, estruturar carreiras atraentes, investir em eventos de formação de professores.
O que funciona: salário de professor não tem relação com a qualidade do ensino ofertado. A pesquisa sobre o assunto é farta, e a inexistência dessa correlação, conclusiva. Quando um candidato fala sobre plano de carreira, o que ele normalmente quer dizer é que os professores terão aumento de salário de acordo com a sua experiência e/ou nível de conhecimento profissional, sem nenhuma relação com seu desempenho e o aprendizado dos alunos. Quando fala de formação, é preciso esmiuçar exatamente o que quer dizer. Como a maioria das cidades não conta com universidades municipais e os prefeitos não tem ingerência sobre o currículo das universidades privadas, federais ou estaduais, ao falar sobre a formação do professor, o candidato normalmente quer gastar dinheiro com cursos comprovadamente ineptos ou promover eventos de “treinamento” que, na verdade, são eventos de lazer, em que alguém canta, outro declama um poema, há um teatrinho e uma palestra com algum autor de autoajuda de quinta e estamos conversados. Nada disso adianta. É curioso que os candidatos não falem quase nada a respeito de um profissional que tem importância decisiva na qualidade de uma instituição de ensino e sobre o qual os prefeitos, sim, têm influência: o diretor de escola. Duas medidas simples já ajudariam: aumentar o salário dos diretores (a pesquisa mostra que, no caso deles, o salário tem relação com a qualidade do aprendizado) e prometer que não haverá indicação para esse cargo, e sim processo seletivo composto de prova e posterior eleição pela comunidade escolar.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DEMOCRÁTICA
O que os candidatos prometem: fazer com que todas as escolas estejam preparadas para receber alunos portadores de necessidades especiais e que tenham relacionamento mais próximo com os pais dos alunos, em alguns casos matriculando-os na escola inclusive.
O que funciona: o que quer que você ache sobre a inclusão de alunos com problemas físicos ou cognitivos, o fato é que eles representam um contingente pequeno, cerca de 1,5%. Há outro problema mais sério que acomete até 50% dos alunos e sobre o qual ninguém se manifesta: os distúrbios de saúde que afetam o aprendizado. É relativamente simples tratar uma criança hoje marginalizada por um problema de audição ou visão e vê-la tornar-se um bom aluno. Uma proposta simples e relativamente barata que todo candidato poderia fazer é realizar um exame de saúde básico em todos os alunos da rede nos primeiros dias do ano letivo. A China faz isso, com ótimos resultados. Belo Horizonte também. Uma medida objetiva da real intenção democratizante dos candidatos seria garantir que toda escola tenha um Conselho Escolar que congregue pais, alunos, diretor, professores e funcionários. Só um terço das escolas brasileiras ainda não tem conselho. Implantá-lo em todas as escolas e reservar a presidência aos pais seria um bom começo.
P.S. Seria injusto deixar de apontar boas surpresas ditas por candidatos. Marcio Lacerda, em Belo Horizonte, e Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, têm programas que, em linhas gerais, este articulista assinaria embaixo: compromisso com a qualidade do ensino, foco na garantia do aprendizado (com alfabetização na idade certa), metas ambiciosas e objetivas, calcadas em índices como Ideb e IDH, e ênfase na qualificação do professor.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, CÍVICAS e PEDAGÓGICAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais, LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS, e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Urge ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos na primeira série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de nascimento), até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas modalidades, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil PATRIMÔNIO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR à PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumento o já colossal abismo das DESIGUALDADES SOCIAIS e REGIONAIS, nos afastando ainda mais do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, EDUCADA, CIVILIZADA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas extraordinárias RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da LIBERDADE, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
“Bom uso do voto
Neste domingo 7 de outubro, eleitores brasileiros vão às urnas – exceto em Brasília, Distrito Federal – para eleger novos prefeitos e vereadores. O voto é uma conquista do direito de o povo decidir quem, em seu nome, deve ocupar as instâncias de poder. Durante séculos a população ficou submetida a governos monárquicos, absolutistas, que nem sequer admitiam a existência de parlamento. A sucessão no trono dependia apenas da linhagem da família. Como ainda hoje ocorre na Arábia Saudita, com o apoio dos EUA, e na Coreia do Norte, com o apoio da China.
A Revolução Francesa, em 1789, cortou a cabeça dos reis e instalou um governo popular. Já a coroa britânica havia admitido o parlamento desde o século 13. Assim, aos poucos o poder deixou de ser monopólio de uma família ou casta para ser ocupado por aqueles escolhidos pelo voto popular nas urnas.
Embora nosso atual sistema democrático esteja longe da perfeição, foi graças a ele que, nas últimas décadas, se elegeram presidentes de países da América Latina tantas personalidades incômodas aos interesses dos EUA no continente, que sempre tratou a região como se fosse sua colônia. Vide o protesto de Obama às medidas protecionistas tomadas pela presidente Dilma em prol dos produtos brasileiros. É o preço que a Casa Branca paga, hoje, por propalar tanto as virtudes da democracia e ter implantado ditaduras militares em nosso continente, inclusive no Brasil (1964-1985). Quem conhece a história dos EUA sabe como oTio Sam sempre foi mestre em pregar uma coisa e fazer outra, exatamente o contrário.
No próximo domingo, o eleitor brasileiro decide quem haverá de governar seu município – o novo prefeito – e quem haverá de governar o governante – os novos vereadores. Há quem prefira não votar, votar em branco ou anular o voto. Esses estarão, de fato, colocando sua azeitona na empadinha dos candidatos preferidos nas pesquisas eleitorais, em geral os mais apoiados pelo poder econômico. Em política não há indiferença. Participa-se por omissão ou opção. E quem não coloca na urna um voto válido, que pesa na matemática do quociente eleitoral, acaba reforçando, com seu voto inválido, os candidatos à frente nas pesquisas eleitorais.
Serão eleições livres e democráticas as de domingo? Ainda não. Porque estarão condicionadas pelo poder econômico. Candidato que mereceu robustos recursos financeiros se tornou mais conhecido que os demais. Sua imagem, maquiada pelas campanhas publicitárias, que têm poder até de transformar demônios em anjos, se projetou mais amplamente na opinião pública. Quem não contou com recursos certamente merecerá votos que vão favorecer os candidatos mais conhecidos de sua legenda ou partido.
Enquanto não pressionarmos para que haja reforma política, temos que dançar conforme a música do atual sistema político. Ele não é tão maravilhoso quanto gostaríamos. Mas é bem melhor que uma ditadura que fecha Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas, indica governadores e prefeitos, e impede o eleitor de votar. Isso o Brasil conheceu ao longo de 21 anos.
Agora é hora de aprimorar o nosso sistema democrático. Não há ilusão de que eleição é o remédio para todos os males. Não é. Mais importante que votar é mobilizar-se em movimentos sociais – os verdadeiros protagonistas da democracia, da conquista de direitos civis e da reforma do Estado. Quem, hoje, participa de movimentos sociais? Quem acredita que “o povo unido jamais será vencido”? O neoliberalismo pressiona para que a nossa indignação não mais resulte em mobilização. Protestamos em casa e nas redes sociais, desde que sem enfrentar o desconforto das ruas. O que é ótimo para aqueles que desejam que tudo permaneça como dantes no quartel de Abrantes.”
(Frei BETTO, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 3 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 13).
Mais uma IMPORTANTE, CÍVICA e PEDAGÓGICA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado na revista VEJA – edição 2290 – ano 45 – nº 41, de 10 de outubro de 2012, páginas 110 a 112, de autoria de GUSTAVO IOSCHPE, que é economista e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“O que os candidatos estão dizendo... E o que funciona mesmo
O papel aceita tudo, e nada mais propício do que uma campanha eleitoral para dar asas à criatividade de nossos políticos. Bombardeado pela avalanche de cenários róseos – se eleitos, os candidatos universalizarão a matrícula, ampliarão a carga horária, valorizarão o magistério, criarão escolas inclusivas, próximas da comunidade, com tablets e tecnologia de ponta –, talvez o eleitor comum encontre dificuldade em destrinchar todo esse mar de promessas, separar o relevante do desnecessário e distinguir o exeqüível da promessa oca. Na última semana, pesquisei os programas de governo dos candidatos a prefeito das principais capitais brasileiras, mirando suas plataformas na área educacional. Apesar de várias dessas capitais – Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Manaus – terem realidades bastante diferentes, há uma convergência incrível de propostas, inclusive entre candidatos de partidos antagônicos, em um indicador de que o marketing venceu o conteúdo. Elenco a seguir as principais promessas, e a elas contraponho aquilo que a literatura empírica revela que daria mais resultado. Se, é claro, os candidatos se interessassem por gerar melhorias na qualidade da educação, e não simplesmente por ganhar o seu voto.
ENSINO EM TEMPO INTEGRAL
O que os candidatos prometem: aumentar fortemente o número de alunos em ensino de tempo integral, usando o contraturno especialmente para atividades culturais.
O que funciona: não há evidência de que a implantação do tempo integral leve a avanços na aprendizagem. O calendário brasileiro prevê 800 horas-aula por ano. Nos países da OCDE, aqueles com a melhor educação do mundo, a média no ensino fundamental é de 743 horas. No Brasil temos 200 dias de aula. Nesses países, há 186. Quantidade não é qualidade. O problema maior de nossas escolas não é que a jornada regulamentar não seja longa o suficiente, e sim que ela não seja cumprida. Um estudo do Instituto Unibanco em dezoito escolas do ensino médio mostrou que 22% das aulas previstas eram canceladas – é como se o aluno tivesse um dia inteiro livre. Além disso, mesmo quando a aula ocorre, seu aproveitamento é muito baixo. O estudo acima, além de outro do Banco Mundial (disponíveis em twitter.com/ioschpe), sugere que algo entre 29% e 39% do tempo de aula seja desperdiçado com atividades que não têm relação com o ensino. Antes de ampliarem a jornada, portanto, nossos gestores deveriam se empenhar para que o longo calendário atual seja cumprido. E se, depois disso, quiserem implementar o ensino integral, que o façam com o ensino das competências nas áreas de matemática, português e ciência, que possibilitarão ao aluno pobre ter um futuro melhor. Aulas de balé, judô e crochê não fazem o ensino progredir e não têm impacto no desenvolvimento acadêmico.
TECNOLOGIA EM SALA DE AULA
O que os candidatos prometem: instalar laboratórios de informática e redes wi-fi nas escolas, distribuir laptops ou tablets a alunos e professores, colocar lousas mágicas em salas de aula.
O que funciona: não há nenhuma evidência de que qualquer dessas medidas tenha impacto sobre o aprendizado, como detalhei no artigo “A tecnologia não nos salvará” (VEJA, 21 de março). Não adianta muito a instalação de hardwares ou softwares quando os professores não estão capacitados a usá-los e quando os alunos entendem muito mais do universo virtual do que seus mestres. É possível ter educação de qualidade sem alta tecnologia desde que os profissionais da educação sejam qualificados e comprometidos.
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO
O que os candidatos prometem: aumentar o salário de professores, estruturar carreiras atraentes, investir em eventos de formação de professores.
O que funciona: salário de professor não tem relação com a qualidade do ensino ofertado. A pesquisa sobre o assunto é farta, e a inexistência dessa correlação, conclusiva. Quando um candidato fala sobre plano de carreira, o que ele normalmente quer dizer é que os professores terão aumento de salário de acordo com a sua experiência e/ou nível de conhecimento profissional, sem nenhuma relação com seu desempenho e o aprendizado dos alunos. Quando fala de formação, é preciso esmiuçar exatamente o que quer dizer. Como a maioria das cidades não conta com universidades municipais e os prefeitos não tem ingerência sobre o currículo das universidades privadas, federais ou estaduais, ao falar sobre a formação do professor, o candidato normalmente quer gastar dinheiro com cursos comprovadamente ineptos ou promover eventos de “treinamento” que, na verdade, são eventos de lazer, em que alguém canta, outro declama um poema, há um teatrinho e uma palestra com algum autor de autoajuda de quinta e estamos conversados. Nada disso adianta. É curioso que os candidatos não falem quase nada a respeito de um profissional que tem importância decisiva na qualidade de uma instituição de ensino e sobre o qual os prefeitos, sim, têm influência: o diretor de escola. Duas medidas simples já ajudariam: aumentar o salário dos diretores (a pesquisa mostra que, no caso deles, o salário tem relação com a qualidade do aprendizado) e prometer que não haverá indicação para esse cargo, e sim processo seletivo composto de prova e posterior eleição pela comunidade escolar.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DEMOCRÁTICA
O que os candidatos prometem: fazer com que todas as escolas estejam preparadas para receber alunos portadores de necessidades especiais e que tenham relacionamento mais próximo com os pais dos alunos, em alguns casos matriculando-os na escola inclusive.
O que funciona: o que quer que você ache sobre a inclusão de alunos com problemas físicos ou cognitivos, o fato é que eles representam um contingente pequeno, cerca de 1,5%. Há outro problema mais sério que acomete até 50% dos alunos e sobre o qual ninguém se manifesta: os distúrbios de saúde que afetam o aprendizado. É relativamente simples tratar uma criança hoje marginalizada por um problema de audição ou visão e vê-la tornar-se um bom aluno. Uma proposta simples e relativamente barata que todo candidato poderia fazer é realizar um exame de saúde básico em todos os alunos da rede nos primeiros dias do ano letivo. A China faz isso, com ótimos resultados. Belo Horizonte também. Uma medida objetiva da real intenção democratizante dos candidatos seria garantir que toda escola tenha um Conselho Escolar que congregue pais, alunos, diretor, professores e funcionários. Só um terço das escolas brasileiras ainda não tem conselho. Implantá-lo em todas as escolas e reservar a presidência aos pais seria um bom começo.
P.S. Seria injusto deixar de apontar boas surpresas ditas por candidatos. Marcio Lacerda, em Belo Horizonte, e Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, têm programas que, em linhas gerais, este articulista assinaria embaixo: compromisso com a qualidade do ensino, foco na garantia do aprendizado (com alfabetização na idade certa), metas ambiciosas e objetivas, calcadas em índices como Ideb e IDH, e ênfase na qualificação do professor.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, CÍVICAS e PEDAGÓGICAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais, LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS, e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Urge ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos na primeira série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de nascimento), até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas modalidades, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil PATRIMÔNIO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR à PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumento o já colossal abismo das DESIGUALDADES SOCIAIS e REGIONAIS, nos afastando ainda mais do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, EDUCADA, CIVILIZADA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas extraordinárias RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da LIBERDADE, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
domingo, 2 de setembro de 2012
A CIDADANIA, A SOLIDARIEDADE, A DIGNIDADE HUMANA E A EDUCAÇÃO
(Setembro = Mês 39; Faltam 21 meses para a COPA DO MUNDO de 2014)
“Razão e razões
‘O coração tem suas razões, que a própria razão desconhece’, soa o dito pascalino. De que razão e razões se trata? O Ocidente estribou-se resolutamente sobre a razão iluminista, lógica, empírica, produtiva, instrumental. Cumpre duas razões fundamentais e insubstituíveis. Penetra a realidade, torna-a inteligível para o ser humano. Enfrenta a pluralidade de fatores, elementos, conhecimentos e estrutura-os, sistematiza-os, organiza-os dentro de lógica inquestionável. Olha para o mundo, domina-o com o conhecimento e transforma-o. E, na atualidade, casa-se com a técnica e gera tecnologia com avanços gigantescos de estarrecer. Chega à lua. Depois de milhões de kms, um aparelhinho chega ao solo de Marte. Façanhas tecnológicas de bilhões de dólares. E, no campo do armamento, a precisão e a capacidade destruidora toca as raias do inimaginável.
Sem a razão científica, logocêntrica nunca alcançaríamos os píncaros do saber. E no campo da medicina, da farmacêutica, que milagres! Quantas alegrias essas ciências nos provocam, ao ver alguém à beira da morte e a passar dias e dias na UTI e depois voltar vegeto para as lides diárias! Enfim, por onde passearmos a mente, encontraremos a razão humana em plena atividade, para o bem e infelizmente também para o mal. Ela potencializou a ambos.
E de onde vêm as razões do coração? Outra face humana. E a pós-modernidade se volta para elas, não para negar a anterior, mas para completá-la, enriquecê-la e direcioná-la para o avanço de humanidade e não simplesmente da humanidade no sentido material.
Entra em jogo a razão fruitiva, afetiva, plural. Ela orienta-nos o olhar para nova sensibilidade. A experiência nos põe diante de monstros da razão. Quando Hannah Arendt defrontou-se com a razão lógica e organizadora do nazista Eichmann que, com extrema eficiência, conduziu milhares se não milhões de judeus para câmara de gás, ousou dizer que ele não pensava. Mudou o sentido de razão, de pensar. Não se tratava da eficiência, da eficácia, mas do senso de sensibilidade humana. A razão secou-lhe a ética, tornou-se-lhe assassina.
A luta se trava em prol da razão contra determinada razão. Não se aspira a nenhum primitivismo, a nenhuma volta à pura sacralidade muda da natureza, nem mesmo a deter-se na festa da existência. Nada disso se faz possível sem que a razão, também instrumental, trabalhe, organize, agite. Mas o problema gira em torno de outras palavras: a finalidade, o sentido, a dignidade humana, a solidariedade entre as pessoas.
Jesus alerta-nos para a importância de desenvolver a razão contemplativa da beleza e da bondade de Deus no mundo, nas pessoas, na natureza. Em vez de fixarmo-nos só na grandiosidade das criações humanas que perdem a noção de equilíbrio, admiremos o olhar puro das crianças, a beleza do jogo, a transparência das intenções. O Oriente, com belíssimas tradições religiosas, está a bater-nos à porta para diminuirmos a loucura frenética do Ocidente da razão instrumental. No entanto, a tradição cristã tem riqueza suficiente para moderar, corrigir e direcionar a razão tecnológica para a construção de ‘outro mundo possível’.”
(J. B. LIBÂNIO, Teólogo, escritor e professor; padre jesuíta, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 26 de agosto de 2012, Caderno O.PINIÃO, página 21).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, mesma edição, Caderno INTERNACIONAL, página 23, de autoria de PAULO DELGADO, sociólogo, foi deputado federal por seis mandatos, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“O desamparo do desejo
As crianças não sonham com dinheiro, por isso sua felicidade não vem da riqueza material e nem seus desejos têm limites. Em sua alegria mais espontânea pedem e querem o que as encanta. Os adultos nem sempre estão atentos para as mudanças na vida atual. Poucos percebem que andar, respirar, comer ou dormir não são mais funções naturais, realizadas com autonomia. Nem se dão conta de que o estudo está diminuindo o peso da riqueza das nações – de uma maneira geral, o PIB de um país aumenta segundo o grau de leveza dos produtos que fabrica. Também não se preocupam em saber quanto de educação existe em cada produto que utilizam, seja o arroz, o remédio ou o avião. Estudar e desejar podem não ter muita relação entre si na vida das crianças, mas quando botam o pé na escola e começam a se despedir da infância, o conhecimento da realidade das coisas é que as deixa menos à mercê de acidentes, crises e frustrações.
O governo japonês, cuja economia está estagnada e não cresce há décadas, está preocupado com o fato de que as escolas do país estão formando crianças menos criativas. Na França, os professores estão assustados com o aumento do número de estudantes iletrados que chegam à universidade. No Brasil, há ainda muita verdade no verso de Noel Rosa: “Minha terra dá banana e aipim/ meu trabalho é achar quem descasque por mim”. Felizmente, aumenta no mundo a sensação de que somente pela via da educação é possível avançar e estancar a reprodução de classes que impede a mobilidade social para os mais pobres. Para isso, a sabedoria e o sucesso não podem ser entendidos como coisas do universo da sorte, ou fato tão simples como assentar numa poltrona. Nem é justo continuar achando que estudar é o mais cansativo dos ócios.
O maior produto da sociedade atual é a desigualdade e a falta de cooperação entre as pessoas. Vivemos constantemente fragilizados e com muitas dúvidas em relação ao futuro. Mesmo com tanta abundância, há uma sensação de vazio preenchida por criminalidade fútil, excesso de informação desnecessária, inconsistência nas relações sociais, infelicidade repleta de festas e encontros sem destino. Daí esse conhecimento desamparado de sentido que empurra pessoas e países para noções distorcidas de progresso e competitividade.
Algumas experiências são óbvias e entre elas estão ideias antigas que fizeram algumas sociedades mais avançadas que outras: ciência e cultura; estudo e cooperação; solidariedade e reciprocidade; tecnologia e inovação; democracia e liberdade; e, reconheçamos, um comportamento previsível perante as leis. Os fundamentos de uma escola não podem desconhecer a cultura nacional nem deixar de ter interesse e curiosidade sobre o que se faz em outros países. Os asiáticos, por exemplo, são mestres em olhar e copiar o melhor do mundo. Veja-se o caso da Coreia do Sul, que, em menos de uma geração, repetiu o feito japonês de décadas passadas e produziu, segundo a imprensa norte-americana, o carro do ano no país da Ford. A China vai atropelando meio mundo com seu socialismo capitalista. Além de enviar a primeira mulher ao espaço e se preparar para ir à lua, é o país que mais estudantes manda para o exterior. Do lado empresarial, o ritmo é o mesmo quando impulsionado pela criatividade dos itinerários que os países escolheram para si. Só a IBM, Sansung e Microsoft, juntas, registraram, ano passado, mais patentes do que a América Latina em toda sua história.
O jornal The Washington Post acaba de publicar um estudo da Universidade Georgetown, de Washington, sobre os efeitos da crise econômica no mercado de trabalho americano. A pesquisa mostra a importância da boa formação superior na recaptura de empregos perdidos. O relatório confirma “que a recessão atingiu graduados e não graduados de forma diferente, mas o tamanho da diferença é dramático”. Quem estudou mais perdeu menos emprego ou está se reempregando mais rápido.
Mas atividades inovadoras, responsáveis pelo dinamismo da economia do conhecimento, em virtude de sua alta complexidade, só são capazes de influenciar a cultura da sociedade se atingirem volume e persistência. E é igualmente necessário que sejam oferecidas em ambientes arejados e estimulantes, capazes de admitir, admirar e financiar alunos e cientistas talentosos, cujas vocações despontam desde o ensino básico. Para que a atividade científica possa representar ou estimular cadeias produtivas completas, todos os setores devem estar associados em todos os níveis de produção.
Os instrumentos de entendimento e participação no mundo contemporâneo estão aí à disposição de todos os países, mas têm sido melhor utilizados por aqueles que superaram a cultura da reclamação e a confortável mania de pôr a culpa nos outros.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à nossa MAIOR crise de LIDERANÇA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS e de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Urge, assim, a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em CRECHES; 4 e 5 anos, em PRÉ-ESCOLAS) – e mais o IMPERATIVO da modernidade de MATRICULARMOS nossas crianças de seis anos na primeira série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de nascimento), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos, que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, igualmente a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a CONFIANÇA em nossas INSTITUÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes necessidades de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como: a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRATURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos); EDUCAÇÃO; SAÚDE; SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgotos TRATADOS, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana, logística REVERSA); MEIO AMBIENTE; MORADIA; MOBILIDADE URBANA (trânsito, transporte e acessibilidade); SEGURANÇA PÚBLICA; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; DEFESA CIVIL; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; ASSISTÊNCIA SOCIAL; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; ESPORTE, CULTURA e LAZER; MINAS e ENERGIA; COMUNICAÇÕES; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; CIÊNCIA, INOVAÇÃO e TECNOLOGIA; TURISMO; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; AGREGAÇÃO DE VALOR ÀS COMMODITIES; LOGÍSTICA; QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA e QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, CIVILIZADA, LIVRE, DEMOCRÁTICA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA das CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, da LIBERDADE e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
“Razão e razões
‘O coração tem suas razões, que a própria razão desconhece’, soa o dito pascalino. De que razão e razões se trata? O Ocidente estribou-se resolutamente sobre a razão iluminista, lógica, empírica, produtiva, instrumental. Cumpre duas razões fundamentais e insubstituíveis. Penetra a realidade, torna-a inteligível para o ser humano. Enfrenta a pluralidade de fatores, elementos, conhecimentos e estrutura-os, sistematiza-os, organiza-os dentro de lógica inquestionável. Olha para o mundo, domina-o com o conhecimento e transforma-o. E, na atualidade, casa-se com a técnica e gera tecnologia com avanços gigantescos de estarrecer. Chega à lua. Depois de milhões de kms, um aparelhinho chega ao solo de Marte. Façanhas tecnológicas de bilhões de dólares. E, no campo do armamento, a precisão e a capacidade destruidora toca as raias do inimaginável.
Sem a razão científica, logocêntrica nunca alcançaríamos os píncaros do saber. E no campo da medicina, da farmacêutica, que milagres! Quantas alegrias essas ciências nos provocam, ao ver alguém à beira da morte e a passar dias e dias na UTI e depois voltar vegeto para as lides diárias! Enfim, por onde passearmos a mente, encontraremos a razão humana em plena atividade, para o bem e infelizmente também para o mal. Ela potencializou a ambos.
E de onde vêm as razões do coração? Outra face humana. E a pós-modernidade se volta para elas, não para negar a anterior, mas para completá-la, enriquecê-la e direcioná-la para o avanço de humanidade e não simplesmente da humanidade no sentido material.
Entra em jogo a razão fruitiva, afetiva, plural. Ela orienta-nos o olhar para nova sensibilidade. A experiência nos põe diante de monstros da razão. Quando Hannah Arendt defrontou-se com a razão lógica e organizadora do nazista Eichmann que, com extrema eficiência, conduziu milhares se não milhões de judeus para câmara de gás, ousou dizer que ele não pensava. Mudou o sentido de razão, de pensar. Não se tratava da eficiência, da eficácia, mas do senso de sensibilidade humana. A razão secou-lhe a ética, tornou-se-lhe assassina.
A luta se trava em prol da razão contra determinada razão. Não se aspira a nenhum primitivismo, a nenhuma volta à pura sacralidade muda da natureza, nem mesmo a deter-se na festa da existência. Nada disso se faz possível sem que a razão, também instrumental, trabalhe, organize, agite. Mas o problema gira em torno de outras palavras: a finalidade, o sentido, a dignidade humana, a solidariedade entre as pessoas.
Jesus alerta-nos para a importância de desenvolver a razão contemplativa da beleza e da bondade de Deus no mundo, nas pessoas, na natureza. Em vez de fixarmo-nos só na grandiosidade das criações humanas que perdem a noção de equilíbrio, admiremos o olhar puro das crianças, a beleza do jogo, a transparência das intenções. O Oriente, com belíssimas tradições religiosas, está a bater-nos à porta para diminuirmos a loucura frenética do Ocidente da razão instrumental. No entanto, a tradição cristã tem riqueza suficiente para moderar, corrigir e direcionar a razão tecnológica para a construção de ‘outro mundo possível’.”
(J. B. LIBÂNIO, Teólogo, escritor e professor; padre jesuíta, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 26 de agosto de 2012, Caderno O.PINIÃO, página 21).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, mesma edição, Caderno INTERNACIONAL, página 23, de autoria de PAULO DELGADO, sociólogo, foi deputado federal por seis mandatos, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“O desamparo do desejo
As crianças não sonham com dinheiro, por isso sua felicidade não vem da riqueza material e nem seus desejos têm limites. Em sua alegria mais espontânea pedem e querem o que as encanta. Os adultos nem sempre estão atentos para as mudanças na vida atual. Poucos percebem que andar, respirar, comer ou dormir não são mais funções naturais, realizadas com autonomia. Nem se dão conta de que o estudo está diminuindo o peso da riqueza das nações – de uma maneira geral, o PIB de um país aumenta segundo o grau de leveza dos produtos que fabrica. Também não se preocupam em saber quanto de educação existe em cada produto que utilizam, seja o arroz, o remédio ou o avião. Estudar e desejar podem não ter muita relação entre si na vida das crianças, mas quando botam o pé na escola e começam a se despedir da infância, o conhecimento da realidade das coisas é que as deixa menos à mercê de acidentes, crises e frustrações.
O governo japonês, cuja economia está estagnada e não cresce há décadas, está preocupado com o fato de que as escolas do país estão formando crianças menos criativas. Na França, os professores estão assustados com o aumento do número de estudantes iletrados que chegam à universidade. No Brasil, há ainda muita verdade no verso de Noel Rosa: “Minha terra dá banana e aipim/ meu trabalho é achar quem descasque por mim”. Felizmente, aumenta no mundo a sensação de que somente pela via da educação é possível avançar e estancar a reprodução de classes que impede a mobilidade social para os mais pobres. Para isso, a sabedoria e o sucesso não podem ser entendidos como coisas do universo da sorte, ou fato tão simples como assentar numa poltrona. Nem é justo continuar achando que estudar é o mais cansativo dos ócios.
O maior produto da sociedade atual é a desigualdade e a falta de cooperação entre as pessoas. Vivemos constantemente fragilizados e com muitas dúvidas em relação ao futuro. Mesmo com tanta abundância, há uma sensação de vazio preenchida por criminalidade fútil, excesso de informação desnecessária, inconsistência nas relações sociais, infelicidade repleta de festas e encontros sem destino. Daí esse conhecimento desamparado de sentido que empurra pessoas e países para noções distorcidas de progresso e competitividade.
Algumas experiências são óbvias e entre elas estão ideias antigas que fizeram algumas sociedades mais avançadas que outras: ciência e cultura; estudo e cooperação; solidariedade e reciprocidade; tecnologia e inovação; democracia e liberdade; e, reconheçamos, um comportamento previsível perante as leis. Os fundamentos de uma escola não podem desconhecer a cultura nacional nem deixar de ter interesse e curiosidade sobre o que se faz em outros países. Os asiáticos, por exemplo, são mestres em olhar e copiar o melhor do mundo. Veja-se o caso da Coreia do Sul, que, em menos de uma geração, repetiu o feito japonês de décadas passadas e produziu, segundo a imprensa norte-americana, o carro do ano no país da Ford. A China vai atropelando meio mundo com seu socialismo capitalista. Além de enviar a primeira mulher ao espaço e se preparar para ir à lua, é o país que mais estudantes manda para o exterior. Do lado empresarial, o ritmo é o mesmo quando impulsionado pela criatividade dos itinerários que os países escolheram para si. Só a IBM, Sansung e Microsoft, juntas, registraram, ano passado, mais patentes do que a América Latina em toda sua história.
O jornal The Washington Post acaba de publicar um estudo da Universidade Georgetown, de Washington, sobre os efeitos da crise econômica no mercado de trabalho americano. A pesquisa mostra a importância da boa formação superior na recaptura de empregos perdidos. O relatório confirma “que a recessão atingiu graduados e não graduados de forma diferente, mas o tamanho da diferença é dramático”. Quem estudou mais perdeu menos emprego ou está se reempregando mais rápido.
Mas atividades inovadoras, responsáveis pelo dinamismo da economia do conhecimento, em virtude de sua alta complexidade, só são capazes de influenciar a cultura da sociedade se atingirem volume e persistência. E é igualmente necessário que sejam oferecidas em ambientes arejados e estimulantes, capazes de admitir, admirar e financiar alunos e cientistas talentosos, cujas vocações despontam desde o ensino básico. Para que a atividade científica possa representar ou estimular cadeias produtivas completas, todos os setores devem estar associados em todos os níveis de produção.
Os instrumentos de entendimento e participação no mundo contemporâneo estão aí à disposição de todos os países, mas têm sido melhor utilizados por aqueles que superaram a cultura da reclamação e a confortável mania de pôr a culpa nos outros.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à nossa MAIOR crise de LIDERANÇA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS e de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Urge, assim, a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em CRECHES; 4 e 5 anos, em PRÉ-ESCOLAS) – e mais o IMPERATIVO da modernidade de MATRICULARMOS nossas crianças de seis anos na primeira série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de nascimento), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos, que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, igualmente a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a CONFIANÇA em nossas INSTITUÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes necessidades de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como: a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRATURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos); EDUCAÇÃO; SAÚDE; SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgotos TRATADOS, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana, logística REVERSA); MEIO AMBIENTE; MORADIA; MOBILIDADE URBANA (trânsito, transporte e acessibilidade); SEGURANÇA PÚBLICA; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; DEFESA CIVIL; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; ASSISTÊNCIA SOCIAL; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; ESPORTE, CULTURA e LAZER; MINAS e ENERGIA; COMUNICAÇÕES; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; CIÊNCIA, INOVAÇÃO e TECNOLOGIA; TURISMO; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; AGREGAÇÃO DE VALOR ÀS COMMODITIES; LOGÍSTICA; QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA e QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, CIVILIZADA, LIVRE, DEMOCRÁTICA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA das CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, da LIBERDADE e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
A CIDADANIA, A EDUCAÇÃO E UM TESOURO PARA NOSSOS FILHOS
(Agosto = Mês 38; Faltam 22 meses para a COPA DO MUNDO de 2014)
“O instinto animal
Alguns traduzem por “instinto animal” o que o economista inglês John Maynard Keynes na década de 30 descreveu como “animal spirit”, isto é, espírito animal. A tradução do termo original não importa muito, importa o que significa, e significa várias coisas: o gosto ou a capacidade pelo risco ao investir, por exemplo, quando se fala em empresários e economia. Neste artigo tomo a expressão como nossa capacidade geral de sentir, pressentir algo, e agir conforme. Isso se refere não só a indivíduos, mas a grupos, instituições, estados, governos. Sendo intuição e audácia, ele melhora se misturado com alguma prudência e sabedoria, para que o bolo não desande.
Não me parece muito apurado o espírito animal que, nas palavras de uma autoridade, declara que empregar 7% do PIB em educação (e 10% em mais alguns anos) vai “quebrar o país”. Educação não quebra nada: só constrói. Sendo bom esse instinto ou espírito, o fator educação terá de ser visto como o mais importante de todos. Aquele, sólido e ótimo, sem o qual não há crescimento, não há economia saudável, não há felicidade. Uso sem medo o termo “felicidade”, pois não me refiro a uma cômoda alienação e ignorância dos problemas, mas ao mínimo de harmonia interna pessoal, e com o mundo que nos rodeia. Não precisar ter angústias extremas com relação ao essencial para a nossa dignidade: moradia, alimentação, saúde, trabalho. Como base para tudo isso, educação. Educação pode consumir bem mais do que 7% do PIB sem quebrar coisa alguma, exceto a nossa miséria nascida da ignorância; nossas escolhas erradas nascida da desinformação; nossa má qualidade de vida; e a falta de visão quanto àquilo que temos direito de receber ou de conquistar, com a plena consciência que nasce da educação.
A verdadeira democracia só floresce no terreno da boa educação e ótima informação de seu povo. Pois não será governo de todos o comando dos poucos que estudam bem, os informados, levando pela argola do nariz de bicho domesticado milhões e milhões de seres humanos cegos, aflitos ou alienados, que não sabem, e que, se quiserem boa educação desde as bases na infância, correm o risco de ser acusados de querer quebrar o país.
Precisamos medir nossas palavras: cuidar do que dizemos, do que escrevemos, e também do que pensamos e não dizemos. Podem acusar quanto quiserem os empresários, os louros dos olhos azuis, as elites, os ricos, os intelectuais, não importa: mas não acusem de querer mal da nação aqueles que batalham pela mera sobrevivência ou por uma vida melhor, num orçamento que tenha a educação como prioridade. Pois não é certo que da treva sempre nasce a luz: dela brotam como flores fatídicas o sofrimento, a miséria, a subserviência. Na treva da ignorância nasce o atraso, de suas raízes se alimenta a pobreza em todos os sentidos, financeira, moral, intelectual. Uma educação bem cuidada e fomentada, com professores bem pagos, boas escolas desde a creche até a universidade, com orientação sadia e não ideológica, mas realmente cultural, aberta ao mundo e não isolacionista, grande e não rasa, promove crescimento, nos insere no chamado concerto das nações, e nos torna respeitados – nos faz incluídos, consultados, procurados.
Dirão que continuo repetitiva com esse tema: sou, e serei, porque acredito nisso. Precisamos ter cuidados pelos que nos governam: se nas relações pessoais amar é cuidar, na vida do país cuidar é nutrir não só o corpo e fortalecer condições materiais de vida, mas iluminar a mente. Para que a gente possa ter esperanças fundamentadas, emprego digno, salário compensador, morando e trabalhando num ambiente saudável, aprendendo a administrar nossos ganhos, poucos ou abundantes. Para não estarmos entre os últimos nas listas de povos mais ou menos educados e saudáveis, mas plenamente inseridos no mundo civilizado.
Parece utopia, aceito isso. Mas batalharei, com muitos outros, para que ela se transforme se transforme na nossa mais fundamental realidade: simples assim.”
(LYA LUFT, que é escritora, em artigo publicado na revista VEJA, edição 2278 – ano – nº 29, de 18 de julho de 2012, página 20).
Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, ano, número e data, páginas 92 e 93, de autoria de GUSTAVO IOSCHPE, que é economista, e merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“O que você faria pelos seus filhos?
Em um experimento que virou clássico, o psicólogo Walter Mischel criou o seguinte cenário na Universidade Stanford no fim dos anos 60: crianças de 4 anos de idade foram colocadas em uma sala pequena, que continha um marshmallow em uma mesa. O pesquisador explicava à criança que ele teria de sair, deixando-a sozinha na sala. Se, quando ele voltasse, a criança tivesse resistido à tentação de comer o doce, ela ganharia mais um marshmallow. Se capitulasse e o comesse, não ganharia mais nada. Anos depois do experimento, Mischel foi acompanhando informalmente o progresso daquelas crianças e notou que havia uma correlação entre o tempo que elas conseguiram esperar antes de comer o marshmallow e vários indicadores de bem-estar. Quase vinte anos depois do estudo original, Mischel e colegas mediram objetiva e cuidadosamente suas características, e os resultados foram surpreendentes: vários dos atributos mais importantes para seu sucesso podiam ser previstos pelo tempo a que resistiram ao marshmallow aos 4 anos de idade. Uso de drogas, peso corporal e até os resultados no SAT, o vestibular americano, estavam significativamente associados ao autocontrole demonstrado diante das guloseimas. A capacidade de sacrificar um pequeno ganho presente (comer um doce) pela possibilidade de um ganho maior no futuro (dois doces) se relacionava com o bem-estar em dimensões bem mais sérias ao longo de toda a vida.
Países são mais complexos que pessoas, e o estado de um país não é igual a uma simples soma dos atributos de seus habitantes. Mas creio que a diferença entre o todo e a soma de suas partes também não pode ser muito diferente, especialmente se esse país é uma democracia. E quero postular aqui que grande parte dos problemas que o Brasil enfrenta se deve à nossa incapacidade de fazer essas trocas intertemporais, de aceitar sacrifícios presentes para colher ganhos futuros. A tese não é original – Eduardo Giannetti já a traçou com mais brilhantismo e sutileza em seu livro O Valor do Amanhã –, mas me parece merecer mais atenção do que a que lhe é costumeiramente devotada.
Se tivesse de fazer um resumo grosseiro do que é o processo de desenvolvimento econômico, diria que depende de pessoas, dinheiro e instituições. Quando falo de pessoas, quero dizer produtividade, já que as outras variáveis – como o número de horas trabalhadas ou a fatia de pessoas empregadas – podem rapidamente bater em um limite intransponível, enquanto a produtividade pode aumentar indefinidamente. E ela está relacionada diretamente relacionada à educação. No quesito dinheiro (capital), a variável mais importante é a taxa de poupança. Que, grosso modo, determina aquilo que os agentes econômicos poderão investir. Sem investimento não há crescimento. Por instituições, entenda-se o arcabouço jurídico que garante estabilidade e previsibilidade a empreendedores e trabalhadores, especialmente no que tange à proteção da propriedade. Desses três fatores, só as instituições não são, direta e indiretamente, fruto de trocas intergerenciais. Fazer poupança e criar um bom sistema educacional são atividades em que o sacrifício dos pais está umbilicalmente atrelado ao bem-estar dos filhos. E creio que não é por acaso que o Brasil fracassa em ambas. Temos não apenas um dos piores sistemas educacionais do planeta como também uma taxa de poupança historicamente baixa (de 18% do PIB em 2010, contra 52% na China, 32% na Índia, 34% na Indonésia, 32% na Coreia do Sul, 24% no México e uma média de 30% nos países de renda média, como o Brasil, segundo dados do Banco Mundial). Esqueça o pré-sal: não estamos conseguindo acumular o combustível que realmente importa para impulsionar nosso desenvolvimento.
Esses dados são costumeiramente expostos nas páginas de jornais e revistas, e a análise que sempre os acompanha, tanto no caso da poupança quanto do ensino, é que é tudo culpa do governo. Que não planeja o longo prazo, que não controla gastos, que é corrupto e perdulário. Tudo isso é verdade, mas nosso governo não é um ente exógeno que chegou do espaço sideral para meter a mãos em nossos impostos: nós o colocamos lá. E, apesar de ser doloroso reconhecê-lo, as ações dos políticos espelham as nossas.
Olhe para a nossa vida privada. Literalmente, desde o seu nascimento o brasileiro sai em desvantagem, pela impaciência de mães e médicos: nossa taxa de partos por cesariana (44% em 2011) é a mais alta do mundo, segundo a Unicef. A incapacidade de se controlar está chegando também à nossa cintura: logo que as famílias saíram da pobreza e passaram a poder consumir um pouco, o perfil nutricional do brasileiro passou de subnutrição diretamente para o sobrepeso. Entre 1989 e 2009, a obesidade infantil mais do que quadruplicou. Hoje, um de cada seis meninos de 5 a 9 anos de idade é obeso. Segundo o Ministério da Saúde, 49% dos brasileiros têm sobrepeso.
Quando falamos de escolas, a indisposição do brasileiro para sacrifícios é ainda mais aparente. Em Xangai, fui visitar a família de um aluno humilde escolhido aleatoriamente e vi algo que imagino ser raríssimo no Brasil: no modesto quatro e sala da família, os pais dormiam em um apertado sofá-cama na minúscula sala ao lado da cozinha, enquanto o filho tinha o quarto espaçoso para si. A prioridade era o estudo do filho.
Quando você leu o título deste artigo, provavelmente respondeu a si mesmo: “Eu faria de tudo pelo meu filho”. Mas, se você for um brasileiro normal, a resposta terá sido: “Tudo, desde que não atrapalhe o meu estilo de vida”. Você topa trabalhar duro para pagar uma boa escola, e acha que por isso mesmo é que a escola não deve exigir de você que se envolva com os estudos do filho quando chegar em casa cansado, à noite. Várias vezes eu vi pais carregando filhos pequenos chorosos em restaurantes em horários em que estes deveriam estar dormindo. Há dois meses, usando a mesma lógica do “não tinha com quem deixar a criança”, um sujeito levou o filho de 8 anos para explodir e roubar um caixa eletrônico. Já ouvi muito pai querendo colocar o filho em escola perto de casa – raramente encontro gente se mudando para deixar o filho mais próximo de escola boa. Entre poupar para dar uma segurança aos seus filhos e comprar uma geladeira nova, você opta pela geladeira. Mesmo que nem tenha o dinheiro e se comprometa com prestações a perder de vista. Entre renegociar uma Previdência impagável e empurrar o problema com a barriga, escolhemos o segundo. E, quando a nossa responsabilidade cobra a fatura, queremos que o governo segure nossas pontas. O livro A Cabeça do Brasileiro mostra que 83% de nós concordamos que o governo deve socorrer empresas falimentares. Inacreditáveis 70% gostariam que o governo controlasse os preços de todos os produtos do país. Queremos o retorno garantido, sem topar correr os riscos. Queremos desfrutar tudo aquilo que os países ricos têm, sem termos de trabalhar o que eles trabalharam para chegar lá. Queremos um futuro glorioso, desde que isso não signifique sacrificar nada do presente. Essa conta não fecha. Jamais fechará.
Antes de exigir dos outros que melhorem nossas escolas, hospitais ou estradas, vamos precisar olhar para nós mesmos e decidir se estamos dispostos a pagar, com sacrifícios no presente, o preço e ser o país do futuro. Ou se continuaremos a ser a eterna promessa, que comeu o doce da mesa assim que o adulto saiu da sala.”
Eis, portanto, mais IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais CIVILIZADAS, LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLDIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e com o imperativo da modernidade de MATRICULARMOS nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILICADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL da UNIÃO, de ASTRÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais grave ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o colossal ABISMO das desigualdades SOCIAIS e REGIONAIS e nos afasta mais do seleto grupos dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da LIBERDADE, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
“O instinto animal
Alguns traduzem por “instinto animal” o que o economista inglês John Maynard Keynes na década de 30 descreveu como “animal spirit”, isto é, espírito animal. A tradução do termo original não importa muito, importa o que significa, e significa várias coisas: o gosto ou a capacidade pelo risco ao investir, por exemplo, quando se fala em empresários e economia. Neste artigo tomo a expressão como nossa capacidade geral de sentir, pressentir algo, e agir conforme. Isso se refere não só a indivíduos, mas a grupos, instituições, estados, governos. Sendo intuição e audácia, ele melhora se misturado com alguma prudência e sabedoria, para que o bolo não desande.
Não me parece muito apurado o espírito animal que, nas palavras de uma autoridade, declara que empregar 7% do PIB em educação (e 10% em mais alguns anos) vai “quebrar o país”. Educação não quebra nada: só constrói. Sendo bom esse instinto ou espírito, o fator educação terá de ser visto como o mais importante de todos. Aquele, sólido e ótimo, sem o qual não há crescimento, não há economia saudável, não há felicidade. Uso sem medo o termo “felicidade”, pois não me refiro a uma cômoda alienação e ignorância dos problemas, mas ao mínimo de harmonia interna pessoal, e com o mundo que nos rodeia. Não precisar ter angústias extremas com relação ao essencial para a nossa dignidade: moradia, alimentação, saúde, trabalho. Como base para tudo isso, educação. Educação pode consumir bem mais do que 7% do PIB sem quebrar coisa alguma, exceto a nossa miséria nascida da ignorância; nossas escolhas erradas nascida da desinformação; nossa má qualidade de vida; e a falta de visão quanto àquilo que temos direito de receber ou de conquistar, com a plena consciência que nasce da educação.
A verdadeira democracia só floresce no terreno da boa educação e ótima informação de seu povo. Pois não será governo de todos o comando dos poucos que estudam bem, os informados, levando pela argola do nariz de bicho domesticado milhões e milhões de seres humanos cegos, aflitos ou alienados, que não sabem, e que, se quiserem boa educação desde as bases na infância, correm o risco de ser acusados de querer quebrar o país.
Precisamos medir nossas palavras: cuidar do que dizemos, do que escrevemos, e também do que pensamos e não dizemos. Podem acusar quanto quiserem os empresários, os louros dos olhos azuis, as elites, os ricos, os intelectuais, não importa: mas não acusem de querer mal da nação aqueles que batalham pela mera sobrevivência ou por uma vida melhor, num orçamento que tenha a educação como prioridade. Pois não é certo que da treva sempre nasce a luz: dela brotam como flores fatídicas o sofrimento, a miséria, a subserviência. Na treva da ignorância nasce o atraso, de suas raízes se alimenta a pobreza em todos os sentidos, financeira, moral, intelectual. Uma educação bem cuidada e fomentada, com professores bem pagos, boas escolas desde a creche até a universidade, com orientação sadia e não ideológica, mas realmente cultural, aberta ao mundo e não isolacionista, grande e não rasa, promove crescimento, nos insere no chamado concerto das nações, e nos torna respeitados – nos faz incluídos, consultados, procurados.
Dirão que continuo repetitiva com esse tema: sou, e serei, porque acredito nisso. Precisamos ter cuidados pelos que nos governam: se nas relações pessoais amar é cuidar, na vida do país cuidar é nutrir não só o corpo e fortalecer condições materiais de vida, mas iluminar a mente. Para que a gente possa ter esperanças fundamentadas, emprego digno, salário compensador, morando e trabalhando num ambiente saudável, aprendendo a administrar nossos ganhos, poucos ou abundantes. Para não estarmos entre os últimos nas listas de povos mais ou menos educados e saudáveis, mas plenamente inseridos no mundo civilizado.
Parece utopia, aceito isso. Mas batalharei, com muitos outros, para que ela se transforme se transforme na nossa mais fundamental realidade: simples assim.”
(LYA LUFT, que é escritora, em artigo publicado na revista VEJA, edição 2278 – ano – nº 29, de 18 de julho de 2012, página 20).
Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, ano, número e data, páginas 92 e 93, de autoria de GUSTAVO IOSCHPE, que é economista, e merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“O que você faria pelos seus filhos?
Em um experimento que virou clássico, o psicólogo Walter Mischel criou o seguinte cenário na Universidade Stanford no fim dos anos 60: crianças de 4 anos de idade foram colocadas em uma sala pequena, que continha um marshmallow em uma mesa. O pesquisador explicava à criança que ele teria de sair, deixando-a sozinha na sala. Se, quando ele voltasse, a criança tivesse resistido à tentação de comer o doce, ela ganharia mais um marshmallow. Se capitulasse e o comesse, não ganharia mais nada. Anos depois do experimento, Mischel foi acompanhando informalmente o progresso daquelas crianças e notou que havia uma correlação entre o tempo que elas conseguiram esperar antes de comer o marshmallow e vários indicadores de bem-estar. Quase vinte anos depois do estudo original, Mischel e colegas mediram objetiva e cuidadosamente suas características, e os resultados foram surpreendentes: vários dos atributos mais importantes para seu sucesso podiam ser previstos pelo tempo a que resistiram ao marshmallow aos 4 anos de idade. Uso de drogas, peso corporal e até os resultados no SAT, o vestibular americano, estavam significativamente associados ao autocontrole demonstrado diante das guloseimas. A capacidade de sacrificar um pequeno ganho presente (comer um doce) pela possibilidade de um ganho maior no futuro (dois doces) se relacionava com o bem-estar em dimensões bem mais sérias ao longo de toda a vida.
Países são mais complexos que pessoas, e o estado de um país não é igual a uma simples soma dos atributos de seus habitantes. Mas creio que a diferença entre o todo e a soma de suas partes também não pode ser muito diferente, especialmente se esse país é uma democracia. E quero postular aqui que grande parte dos problemas que o Brasil enfrenta se deve à nossa incapacidade de fazer essas trocas intertemporais, de aceitar sacrifícios presentes para colher ganhos futuros. A tese não é original – Eduardo Giannetti já a traçou com mais brilhantismo e sutileza em seu livro O Valor do Amanhã –, mas me parece merecer mais atenção do que a que lhe é costumeiramente devotada.
Se tivesse de fazer um resumo grosseiro do que é o processo de desenvolvimento econômico, diria que depende de pessoas, dinheiro e instituições. Quando falo de pessoas, quero dizer produtividade, já que as outras variáveis – como o número de horas trabalhadas ou a fatia de pessoas empregadas – podem rapidamente bater em um limite intransponível, enquanto a produtividade pode aumentar indefinidamente. E ela está relacionada diretamente relacionada à educação. No quesito dinheiro (capital), a variável mais importante é a taxa de poupança. Que, grosso modo, determina aquilo que os agentes econômicos poderão investir. Sem investimento não há crescimento. Por instituições, entenda-se o arcabouço jurídico que garante estabilidade e previsibilidade a empreendedores e trabalhadores, especialmente no que tange à proteção da propriedade. Desses três fatores, só as instituições não são, direta e indiretamente, fruto de trocas intergerenciais. Fazer poupança e criar um bom sistema educacional são atividades em que o sacrifício dos pais está umbilicalmente atrelado ao bem-estar dos filhos. E creio que não é por acaso que o Brasil fracassa em ambas. Temos não apenas um dos piores sistemas educacionais do planeta como também uma taxa de poupança historicamente baixa (de 18% do PIB em 2010, contra 52% na China, 32% na Índia, 34% na Indonésia, 32% na Coreia do Sul, 24% no México e uma média de 30% nos países de renda média, como o Brasil, segundo dados do Banco Mundial). Esqueça o pré-sal: não estamos conseguindo acumular o combustível que realmente importa para impulsionar nosso desenvolvimento.
Esses dados são costumeiramente expostos nas páginas de jornais e revistas, e a análise que sempre os acompanha, tanto no caso da poupança quanto do ensino, é que é tudo culpa do governo. Que não planeja o longo prazo, que não controla gastos, que é corrupto e perdulário. Tudo isso é verdade, mas nosso governo não é um ente exógeno que chegou do espaço sideral para meter a mãos em nossos impostos: nós o colocamos lá. E, apesar de ser doloroso reconhecê-lo, as ações dos políticos espelham as nossas.
Olhe para a nossa vida privada. Literalmente, desde o seu nascimento o brasileiro sai em desvantagem, pela impaciência de mães e médicos: nossa taxa de partos por cesariana (44% em 2011) é a mais alta do mundo, segundo a Unicef. A incapacidade de se controlar está chegando também à nossa cintura: logo que as famílias saíram da pobreza e passaram a poder consumir um pouco, o perfil nutricional do brasileiro passou de subnutrição diretamente para o sobrepeso. Entre 1989 e 2009, a obesidade infantil mais do que quadruplicou. Hoje, um de cada seis meninos de 5 a 9 anos de idade é obeso. Segundo o Ministério da Saúde, 49% dos brasileiros têm sobrepeso.
Quando falamos de escolas, a indisposição do brasileiro para sacrifícios é ainda mais aparente. Em Xangai, fui visitar a família de um aluno humilde escolhido aleatoriamente e vi algo que imagino ser raríssimo no Brasil: no modesto quatro e sala da família, os pais dormiam em um apertado sofá-cama na minúscula sala ao lado da cozinha, enquanto o filho tinha o quarto espaçoso para si. A prioridade era o estudo do filho.
Quando você leu o título deste artigo, provavelmente respondeu a si mesmo: “Eu faria de tudo pelo meu filho”. Mas, se você for um brasileiro normal, a resposta terá sido: “Tudo, desde que não atrapalhe o meu estilo de vida”. Você topa trabalhar duro para pagar uma boa escola, e acha que por isso mesmo é que a escola não deve exigir de você que se envolva com os estudos do filho quando chegar em casa cansado, à noite. Várias vezes eu vi pais carregando filhos pequenos chorosos em restaurantes em horários em que estes deveriam estar dormindo. Há dois meses, usando a mesma lógica do “não tinha com quem deixar a criança”, um sujeito levou o filho de 8 anos para explodir e roubar um caixa eletrônico. Já ouvi muito pai querendo colocar o filho em escola perto de casa – raramente encontro gente se mudando para deixar o filho mais próximo de escola boa. Entre poupar para dar uma segurança aos seus filhos e comprar uma geladeira nova, você opta pela geladeira. Mesmo que nem tenha o dinheiro e se comprometa com prestações a perder de vista. Entre renegociar uma Previdência impagável e empurrar o problema com a barriga, escolhemos o segundo. E, quando a nossa responsabilidade cobra a fatura, queremos que o governo segure nossas pontas. O livro A Cabeça do Brasileiro mostra que 83% de nós concordamos que o governo deve socorrer empresas falimentares. Inacreditáveis 70% gostariam que o governo controlasse os preços de todos os produtos do país. Queremos o retorno garantido, sem topar correr os riscos. Queremos desfrutar tudo aquilo que os países ricos têm, sem termos de trabalhar o que eles trabalharam para chegar lá. Queremos um futuro glorioso, desde que isso não signifique sacrificar nada do presente. Essa conta não fecha. Jamais fechará.
Antes de exigir dos outros que melhorem nossas escolas, hospitais ou estradas, vamos precisar olhar para nós mesmos e decidir se estamos dispostos a pagar, com sacrifícios no presente, o preço e ser o país do futuro. Ou se continuaremos a ser a eterna promessa, que comeu o doce da mesa assim que o adulto saiu da sala.”
Eis, portanto, mais IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais CIVILIZADAS, LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLDIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e com o imperativo da modernidade de MATRICULARMOS nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILICADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL da UNIÃO, de ASTRÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais grave ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o colossal ABISMO das desigualdades SOCIAIS e REGIONAIS e nos afasta mais do seleto grupos dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da LIBERDADE, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
segunda-feira, 9 de julho de 2012
A CIDADANIA, A CORRUPÇÃO E AS MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO
“Cerco aos corruptos
A Lei Ficha Limpa está para a política como o Plano Real para a economia. Ambos representam importante mudança de paradigma. Esse domou a inflação e abriu etapa que permitiu conquistas sociais e transferência de renda. Aquela freou a carreira de político reprovado no exercício do mandato. Graças a ela, caminha-se em direção à ética, à probidade e à moralidade da administração pública nos níveis federal, estadual e municipal. Ação popular com mais de 2 milhões de assinaturas, aliada à pressão das arquibancadas, da imprensa e das mídias sociais, tirou do Congresso Nacional do cômodo jogo da procrastinação e obrigou-o a aprovar o projeto que respondia aos anseios do eleitor. Sobraram esperneios. Questionada no Judiciário, a lei não atingiu o pleito de 2010. Mas começará a faxina em outubro, nas eleições municipais.
Foi o primeiro passo de longa caminhada. Logo se observou que não bastava cortar as cabeças. Como em vasos comunicantes, a corrupção circula com desenvoltura pelos vários níveis do poder. Para detê-la, impõe-se fechar os canais que permitem a manutenção de esquemas montados para assolar o erário ou privatizar o Estado. Proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada na semana passada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal vem ao encontro das urgências éticas. O texto amplia a abrangência da moralização, até agora restrita a candidatos a cargos eletivos. Para serem nomeados, funcionários públicos – concursados ou comissionados – precisam ter ficha limpa. A exigência abrange os três poderes nos municípios, estados, na União e no Distrito Federal. Proposta semelhante, porém menos abrangente, foi aprovada em 23 de maio pela mesma comissão. De autoria do senador Pedro Taques (PDT-MG), o projeto estende o rigor da Ficha Limpa apenas a cargos de confiança. Os concursados ficam de fora. O alargamento da abrangência vem em boa hora. Submeter-se a seleção pública não constitui atestado de probidade.
É indispensável que impere o princípio da moralidade em todos os escalões da administração pública. Daí a importância de apressar a tramitação dessa PEC pela CCJ. Ela precisa passar por duas votações no plenário do Senado e, depois, seguir para a Câmara dos Deputados, onde obedecerá a rito semelhante. O Plano Real completou 18 anos. Ao longo de duas décadas, 22 milhões de brasileiros da linha da pobreza e, pela primeira vez na vida, tiveram acesso a bens e serviços. Espera-se que a obrigatoriedade da ficha limpa promova guinada semelhante na política. A corrupção, como a inflação, precisa ser vencida. Para desencardir a administração pública, a vigilância dos brasileiros deve ser permanente. A Ficha Limpa é vitória do povo.”
(EDITORIAL publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 2 de julho de 2012, caderno OPINIÃO, página 8).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no jornal SUPER NOTÍCIA, edição de 1 de julho de 2012, caderno CIDADES, coluna Bem-vindo à Vida; Reaprendendo a viver – pequenas lições sobre comportamento, relacionamento e a mente humana, página 6, de autoria de EDUARDO AQUINO, que é escritor e neurocientista, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“A síndrome da “pensação”
Tempos modernos, vida agitada, celulares que não nos deixam em paz, insegurança nas ruas, chateação no trabalho, preocupação com as dívidas... O que não faltam são motivos para “ficar com a cabeça cheia de problemas”. Assim, cada vez mais as pessoas reclamam que não conseguem parar de pensar. Uma “pensação” que atrapalha o sono, dá mau-humor, cansaço, irritação, impaciência e nervosismo constante. Pois é, o Ministério da Saúde adverte: Pensar muito é prejudicial à saúde.
A função mais nobre que a mente humana tem é exatamente pensar, raciocinar, usar a lógica. Tal ato exige um esforço enorme do cérebro, com um gasto de energia espantoso. Como um exemplo mais próximo, não é exagerado dizer que é algo parecido com o processo de transformar energia atômica em eletricidade.
Sendo assim, se usarmos mal o ato de pensar, criando problemas imaginários, preocupações sem sentido, excesso de medos, sobrecargas com problemas familiares ou no trabalho e excesso de informação, inevitavelmente haveremos de sobrecarregar o grande computador que Deus nos deu, o cérebro. Esse órgão, o mais nobre e importante que temos, começa a trabalhar com sobrecarga, sem descanso, 24 horas por dia. Sim, 24 horas! Existe uma regra na relação entre a mente e o cérebro: pensar é igual a agir!
O pensamento emite uma imaginação que o cérebro acha que é um fato. Exemplo: se o filho demora a chegar em casa e os pais imaginarem, pensarem que ele foi assaltado, o cérebro reage como se aquela imaginação ou pensamento fosse um fato real e dispara o estresse, modificando a química do cérebro. Isso faz o coração disparar, entrar em alerta, perder o sono.
Quando os pais começam a passar mal, o filho chega, apenas tinha namorado até mais tarde, mas os pais sofreram por duas horas e essa sobrecarga quanto mais acontece, ou seja, quanto maior a “pensação”, maior o dano físico e psicológico para quem preocupa excessivamente e não sabe relaxar. Nesse acúmulo de situações imaginárias e estressantes, fobias, insônias, e diversas queixas físicas.
Os grandes problemas de saúde pública no século 21, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), serão as alterações mentais e de comportamento, além do uso de bebidas, cigarros e outras drogas, como reflexo de tanto estresse, tanta pressão e bombardeio dos meios eletrônicos – notícias alarmantes em TV, rádio, internet, jornais, celulares.
O excesso de informação e nossa dependência e escravidão presos a um mundo urbano, trânsito caótico, pessoas agitadas, filhos hiperativos, competição no trabalho, conflitos no casamento, enfim, toda essa “loucura” que criamos e somos vítimas ao mesmo tempo, é que gera esse aceleramento mental que chamamos de “síndrome de pensação”. Sem que tenhamos consciência, ou possamos perceber, somos viciados em notícias ruins, tragédias. Nos tornamos sádicos e masoquistas.
Não queiram fórmulas mágicas, nem receitas de bolo, quando o assunto for administrar o estresse, prevenir os estragos que nós mesmos nos impomos. Precisamos de uma mudança de comportamento nas pequenas coisas do dia a dia.”
Eis, portanto, mais IMPORTANTES, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, CIVILIZADAS, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e o imperativo da modernidade de MATRICULARMOS nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS e INTOLERÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS,;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que o aumenta o abismo das DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da LIBERDADE, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
A Lei Ficha Limpa está para a política como o Plano Real para a economia. Ambos representam importante mudança de paradigma. Esse domou a inflação e abriu etapa que permitiu conquistas sociais e transferência de renda. Aquela freou a carreira de político reprovado no exercício do mandato. Graças a ela, caminha-se em direção à ética, à probidade e à moralidade da administração pública nos níveis federal, estadual e municipal. Ação popular com mais de 2 milhões de assinaturas, aliada à pressão das arquibancadas, da imprensa e das mídias sociais, tirou do Congresso Nacional do cômodo jogo da procrastinação e obrigou-o a aprovar o projeto que respondia aos anseios do eleitor. Sobraram esperneios. Questionada no Judiciário, a lei não atingiu o pleito de 2010. Mas começará a faxina em outubro, nas eleições municipais.
Foi o primeiro passo de longa caminhada. Logo se observou que não bastava cortar as cabeças. Como em vasos comunicantes, a corrupção circula com desenvoltura pelos vários níveis do poder. Para detê-la, impõe-se fechar os canais que permitem a manutenção de esquemas montados para assolar o erário ou privatizar o Estado. Proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada na semana passada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal vem ao encontro das urgências éticas. O texto amplia a abrangência da moralização, até agora restrita a candidatos a cargos eletivos. Para serem nomeados, funcionários públicos – concursados ou comissionados – precisam ter ficha limpa. A exigência abrange os três poderes nos municípios, estados, na União e no Distrito Federal. Proposta semelhante, porém menos abrangente, foi aprovada em 23 de maio pela mesma comissão. De autoria do senador Pedro Taques (PDT-MG), o projeto estende o rigor da Ficha Limpa apenas a cargos de confiança. Os concursados ficam de fora. O alargamento da abrangência vem em boa hora. Submeter-se a seleção pública não constitui atestado de probidade.
É indispensável que impere o princípio da moralidade em todos os escalões da administração pública. Daí a importância de apressar a tramitação dessa PEC pela CCJ. Ela precisa passar por duas votações no plenário do Senado e, depois, seguir para a Câmara dos Deputados, onde obedecerá a rito semelhante. O Plano Real completou 18 anos. Ao longo de duas décadas, 22 milhões de brasileiros da linha da pobreza e, pela primeira vez na vida, tiveram acesso a bens e serviços. Espera-se que a obrigatoriedade da ficha limpa promova guinada semelhante na política. A corrupção, como a inflação, precisa ser vencida. Para desencardir a administração pública, a vigilância dos brasileiros deve ser permanente. A Ficha Limpa é vitória do povo.”
(EDITORIAL publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 2 de julho de 2012, caderno OPINIÃO, página 8).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no jornal SUPER NOTÍCIA, edição de 1 de julho de 2012, caderno CIDADES, coluna Bem-vindo à Vida; Reaprendendo a viver – pequenas lições sobre comportamento, relacionamento e a mente humana, página 6, de autoria de EDUARDO AQUINO, que é escritor e neurocientista, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“A síndrome da “pensação”
Tempos modernos, vida agitada, celulares que não nos deixam em paz, insegurança nas ruas, chateação no trabalho, preocupação com as dívidas... O que não faltam são motivos para “ficar com a cabeça cheia de problemas”. Assim, cada vez mais as pessoas reclamam que não conseguem parar de pensar. Uma “pensação” que atrapalha o sono, dá mau-humor, cansaço, irritação, impaciência e nervosismo constante. Pois é, o Ministério da Saúde adverte: Pensar muito é prejudicial à saúde.
A função mais nobre que a mente humana tem é exatamente pensar, raciocinar, usar a lógica. Tal ato exige um esforço enorme do cérebro, com um gasto de energia espantoso. Como um exemplo mais próximo, não é exagerado dizer que é algo parecido com o processo de transformar energia atômica em eletricidade.
Sendo assim, se usarmos mal o ato de pensar, criando problemas imaginários, preocupações sem sentido, excesso de medos, sobrecargas com problemas familiares ou no trabalho e excesso de informação, inevitavelmente haveremos de sobrecarregar o grande computador que Deus nos deu, o cérebro. Esse órgão, o mais nobre e importante que temos, começa a trabalhar com sobrecarga, sem descanso, 24 horas por dia. Sim, 24 horas! Existe uma regra na relação entre a mente e o cérebro: pensar é igual a agir!
O pensamento emite uma imaginação que o cérebro acha que é um fato. Exemplo: se o filho demora a chegar em casa e os pais imaginarem, pensarem que ele foi assaltado, o cérebro reage como se aquela imaginação ou pensamento fosse um fato real e dispara o estresse, modificando a química do cérebro. Isso faz o coração disparar, entrar em alerta, perder o sono.
Quando os pais começam a passar mal, o filho chega, apenas tinha namorado até mais tarde, mas os pais sofreram por duas horas e essa sobrecarga quanto mais acontece, ou seja, quanto maior a “pensação”, maior o dano físico e psicológico para quem preocupa excessivamente e não sabe relaxar. Nesse acúmulo de situações imaginárias e estressantes, fobias, insônias, e diversas queixas físicas.
Os grandes problemas de saúde pública no século 21, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), serão as alterações mentais e de comportamento, além do uso de bebidas, cigarros e outras drogas, como reflexo de tanto estresse, tanta pressão e bombardeio dos meios eletrônicos – notícias alarmantes em TV, rádio, internet, jornais, celulares.
O excesso de informação e nossa dependência e escravidão presos a um mundo urbano, trânsito caótico, pessoas agitadas, filhos hiperativos, competição no trabalho, conflitos no casamento, enfim, toda essa “loucura” que criamos e somos vítimas ao mesmo tempo, é que gera esse aceleramento mental que chamamos de “síndrome de pensação”. Sem que tenhamos consciência, ou possamos perceber, somos viciados em notícias ruins, tragédias. Nos tornamos sádicos e masoquistas.
Não queiram fórmulas mágicas, nem receitas de bolo, quando o assunto for administrar o estresse, prevenir os estragos que nós mesmos nos impomos. Precisamos de uma mudança de comportamento nas pequenas coisas do dia a dia.”
Eis, portanto, mais IMPORTANTES, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, CIVILIZADAS, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e o imperativo da modernidade de MATRICULARMOS nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS e INTOLERÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS,;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que o aumenta o abismo das DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da LIBERDADE, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
segunda-feira, 2 de julho de 2012
A CIDADANIA, AS PESSOAS E AS CIDADES SUSTENTÁVEIS (37/23)
(Julho = mês 37; Faltam 23 meses para a COPA DO MUNDO de 2014)
“O coach e a swot pessoal
Há algum tempo tive oportunidade de divulgar um artigo neste conceituado caderno sobre Coach e o impacto que essa metodologia inovadora tem causado no mercado de trabalho, ajudando profissionais na melhoria da performance e no alcance de objetivos. Agora, voltamos a falar dessa metodologia tendo como objeto a swot pessoal.
Swot é um termo importado da língua inglesa originário dos vocábulos strenght (S), que significa forças, weakness (W), que significa fraquezas, oportunities (O), que significa oportunidades, e treatness (T), que significa ameaças. Traduzido para língua portuguesa, deu origem ao termo Fofa (forças/oportunidades/fraquezas/ameaças). Essa ferramenta teve sua origem na administração estratégica e foi adaptada para o coach com foco no aspecto pessoal e exerce um papel fundamental no alcance de objetivos, identificando as potencialidades e os pontos a desenvolver do profissional.
A análise de swot pessoal abrange os aspectos pessoais, com foco nas forças e fraquezas internas do profissional e os aspectos externos (ambientais), visando oportunidades e ameaças que impactam negativamente no alcance dos seus objetivos. A título de exemplo, suponhamos que um profissional tenha por objetivo se recolocar no mercado de trabalho. Com possíveis exemplos de suas forças nesta análise, poderíamos citar formação acadêmica, nível de experiência, domínio da língua inglesa, liderança, capacidade de negociação, experiência internacional, entre outros. Como exemplos de fraquezas poderíamos citar timidez, dificuldade para tomar decisões, insegurança, baixa autoestima, saúde frágil etc.
Por outro lado, no campo das oportunidades poderíamos relatar mercado de trabalho aquecido, economia estável, bom network, participação de grupos sociais, base familiar, reservas financeiras etc. Por último, como exemplo de ameaças, poderíamos ter elevada concorrência no ramo profissional, local de moradia distante dos grandes centros, indisponibilidade para viagens, impossibilidade de mudança de domicílio, referências negativas nos empregos anteriores etc. Na verdade, para cada profissional e para cada objetivo traçado existe uma variedade de fatores a serem levantados, cabendo ao profissional identificá-los com a ajuda de um coach, de acordo com o contexto em que está inserido.
Depois desse levantamento, esses fatores são pontuados individualmente numa escala de peso 1 a 3, sendo 1 equivalente a pequeno, 2 equivalente a médio e 3 equivalente a grande. A comparação dos somatórios das forças e fraquezas e das oportunidades e ameaças oferece ao profissional condições para avaliar seu status atual para alcance do seu objetivo, potencializando os fatores positivos (forças e oportunidades) e atacando os fatores negativos (fraquezas e ameaças).
Para atacar de maneira sistemática os fatores listados como negativos, traça-se então um plano de ação no modelo 5W2H, descrevendo de maneira clara e objetiva todas as atividades necessárias para eliminar ou reduzir os impactos gerados por esses fatores. O plano de ação 5W2H é uma ferramenta poderosíssima originária da gestão estratégica da qualidade que define as ações a serem implementadas segundo o seguinte esquema: o que será feito (what), quem fará (who), quando será feito (when), onde será feito (where), por que será feito (why), como será feito (how) e, finalmente, quanto custa cada ação (how much). Observem que o termo 5W2H teve origem nos vocábulos ingleses citados entre parênteses. As ações devem ser listadas de acordo com a ordem de importância e quantas forem necessárias.
A experiência tem demonstrado no desenvolvimento dos trabalhos de coach que, quando o profissional se compromete profundamente com o seu plano traçado, executando criteriosamente todas as ações listadas, o sucesso é garantido.
Você já definiu com clareza qual é o seu objetivo? Você consegue definir de maneira concreta quais são suas forças e fraquezas e as oportunidades e as ameaças que impactam no alcance desse seu objetivo? O que você está fazendo de maneira concreta para alcançá-lo? Já tem um plano de ação bem definido?”
(JÚLIO CÉSAR VASCONCELOS, Personal & Professional coach, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de1º de julho de 2012, Caderno MEGACLASSIFICADOSAMITE-SE, coluna Mercado de Trabalho, página 2).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno MEGACLASSIFICADOSLUGAR CERTO, coluna Mercado Imobiliário, de autoria de JORGE LUIZ OLIVEIRA ALMEIDA, Diretor de Comunicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Construção define proposta para as cidades
O maior evento da indústria da construção do país, encerrado sexta-feira em Belo Horizonte, reforçou um grande avanço da consciência empresarial do setor. Sob o tema “O desafio de pensar o futuro das cidades brasileiras – A sustentabilidade e a inovação no desenvolvimento urbano”, cerca de 2 mil empresários, lideranças sindicais patronais e representantes da classe política discutiram os termos de uma proposta que defende um novo modelo de desenvolvimento urbano, fundamentado na vocação de cada cidade e na participação direta da sociedade.
A proposta, coordenada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), entidade promotora do 84º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Pesada (Sinduscon-MG), será apresentada para os candidatos às prefeituras dos municípios brasileiros, que, este ano, disputarão as eleições. Antes disso, ela será compartilhada com as entidades filiadas à câmara em todo o país.
Na realidade, a proposta não surgiu no evento. É resultado de um amplo trabalho da câmara brasileira, que, refletindo uma tendência no próprio setor, tem atuado intensamente com o desafio de pensar novos paradigmas para a atividade da construção no Brasil. A Cbic criou e vem desenvolvendo diversos programas que têm como foco a difusão de um novo modelo de construção, baseado nos conceitos da economia verde, da sustentabilidade ambiental e da promoção do ser humano. Assim, surgiram os programas Construção sustentável, Inovação tecnológica e Sanear é viver, entre outros, que já foram apresentados em edições anteriores do Enic e continuam em plena atividade.
Aliás, foi agindo dessa forma que a Cbic, dentro da Rio+20, com um conjunto de organizações representativas da construção – nacionais e internacionais – propôs ao governo brasileiro e à Organização das Nações Unidas a criação de um grupo de trabalho que seria coordenado pelo Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, com a missão de formular metas de desenvolvimento sustentável para o setor da construção.
Este ano, que coincide com o ano das eleições municipais, a Cbic, em nome de toda a indústria da construção e do mercado imobiliário nacional, quer chamar a atenção para o papel fundamental que as cidades desempenham no contexto da sustentabilidade do planeta. Não foi à toa que um dos momentos reais significativos da Rio+20 foi o encontro dos prefeitos das 40 maiores metrópoles do mundo, que mostraram que a mudança que o planeta espera e precisa começa pelas cidades.
Voltando à proposta, a câmara brasileira defende nela as mesmas premissas inerentes ao conceito de sustentabilidade, isto é, prosperidade econômica, inclusão social e respeito e proteção ao meio ambiente. A entidade defende, em especial, que a sociedade civil organizada seja também protagonista do desenvolvimento, por meio da participação ativa dos cidadãos, e não apenas receptora das políticas públicas.
O documento foi pensado em cinco dos eixos considerados estratégicos pelo setor: a escuta dos cidadãos; a identificação das vocações das cidades para que seus desenvolvimentos sejam orientados para a direção correta; a busca de referências de desenvolvimento sustentável em cidades de todo o mundo; a governança com eficácia (que implica construção de programas eficientes de cidades sustentáveis); e a criação de mecanismos que assegurem a continuidade desses programas pelos municípios, de forma que eles não fiquem ao bel-prazer do poder público, mas sim da comunidade local.
Como se vê, essa proposta revela uma nova consciência do setor da construção, que não dá mais para ser diferente diante dos rumos que o planeta vem tomando. Mostra a preocupação com os paradigmas para se construção no novo Brasil. Demonstra claramente a percepção de que construir não é apenas edificar cidades. E, principalmente, revela o comprometimento dos seus líderes com o futuro da humanidade.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como;
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e o imperativo da MODERNIDADE de matricularmos as nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO – como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS e INTOLERÁVEIS prejuízos e comprometimentos; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado da extrema e sempre crescente NECESSIDADE de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como: a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a MOBILIDADE URBANA (trânsito, transporte, acessibilidade); EDUCAÇÃO; SAÚDE; SANEAMENTO AMBITENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana, logística REVERSA); MEIO AMBIENTE; ASSISTÊNCIA SOCIAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; MORADIA; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; SEGURANÇA PÚBLICA; DEFESA CIVIL; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; TELECOMUNICAÇÕES; MINAS e ENERGIA; TURISMO; CIÊNCIA, INOVAÇÃO e TECNOLOGIA; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; ESPORTE, CULTURA e LAZER; AGREGAÇÃO de VALOR às COMMODITIES; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; LOGÍSTICA; QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, produtividade, competitividade), entre outros...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, DA LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
“O coach e a swot pessoal
Há algum tempo tive oportunidade de divulgar um artigo neste conceituado caderno sobre Coach e o impacto que essa metodologia inovadora tem causado no mercado de trabalho, ajudando profissionais na melhoria da performance e no alcance de objetivos. Agora, voltamos a falar dessa metodologia tendo como objeto a swot pessoal.
Swot é um termo importado da língua inglesa originário dos vocábulos strenght (S), que significa forças, weakness (W), que significa fraquezas, oportunities (O), que significa oportunidades, e treatness (T), que significa ameaças. Traduzido para língua portuguesa, deu origem ao termo Fofa (forças/oportunidades/fraquezas/ameaças). Essa ferramenta teve sua origem na administração estratégica e foi adaptada para o coach com foco no aspecto pessoal e exerce um papel fundamental no alcance de objetivos, identificando as potencialidades e os pontos a desenvolver do profissional.
A análise de swot pessoal abrange os aspectos pessoais, com foco nas forças e fraquezas internas do profissional e os aspectos externos (ambientais), visando oportunidades e ameaças que impactam negativamente no alcance dos seus objetivos. A título de exemplo, suponhamos que um profissional tenha por objetivo se recolocar no mercado de trabalho. Com possíveis exemplos de suas forças nesta análise, poderíamos citar formação acadêmica, nível de experiência, domínio da língua inglesa, liderança, capacidade de negociação, experiência internacional, entre outros. Como exemplos de fraquezas poderíamos citar timidez, dificuldade para tomar decisões, insegurança, baixa autoestima, saúde frágil etc.
Por outro lado, no campo das oportunidades poderíamos relatar mercado de trabalho aquecido, economia estável, bom network, participação de grupos sociais, base familiar, reservas financeiras etc. Por último, como exemplo de ameaças, poderíamos ter elevada concorrência no ramo profissional, local de moradia distante dos grandes centros, indisponibilidade para viagens, impossibilidade de mudança de domicílio, referências negativas nos empregos anteriores etc. Na verdade, para cada profissional e para cada objetivo traçado existe uma variedade de fatores a serem levantados, cabendo ao profissional identificá-los com a ajuda de um coach, de acordo com o contexto em que está inserido.
Depois desse levantamento, esses fatores são pontuados individualmente numa escala de peso 1 a 3, sendo 1 equivalente a pequeno, 2 equivalente a médio e 3 equivalente a grande. A comparação dos somatórios das forças e fraquezas e das oportunidades e ameaças oferece ao profissional condições para avaliar seu status atual para alcance do seu objetivo, potencializando os fatores positivos (forças e oportunidades) e atacando os fatores negativos (fraquezas e ameaças).
Para atacar de maneira sistemática os fatores listados como negativos, traça-se então um plano de ação no modelo 5W2H, descrevendo de maneira clara e objetiva todas as atividades necessárias para eliminar ou reduzir os impactos gerados por esses fatores. O plano de ação 5W2H é uma ferramenta poderosíssima originária da gestão estratégica da qualidade que define as ações a serem implementadas segundo o seguinte esquema: o que será feito (what), quem fará (who), quando será feito (when), onde será feito (where), por que será feito (why), como será feito (how) e, finalmente, quanto custa cada ação (how much). Observem que o termo 5W2H teve origem nos vocábulos ingleses citados entre parênteses. As ações devem ser listadas de acordo com a ordem de importância e quantas forem necessárias.
A experiência tem demonstrado no desenvolvimento dos trabalhos de coach que, quando o profissional se compromete profundamente com o seu plano traçado, executando criteriosamente todas as ações listadas, o sucesso é garantido.
Você já definiu com clareza qual é o seu objetivo? Você consegue definir de maneira concreta quais são suas forças e fraquezas e as oportunidades e as ameaças que impactam no alcance desse seu objetivo? O que você está fazendo de maneira concreta para alcançá-lo? Já tem um plano de ação bem definido?”
(JÚLIO CÉSAR VASCONCELOS, Personal & Professional coach, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de1º de julho de 2012, Caderno MEGACLASSIFICADOSAMITE-SE, coluna Mercado de Trabalho, página 2).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno MEGACLASSIFICADOSLUGAR CERTO, coluna Mercado Imobiliário, de autoria de JORGE LUIZ OLIVEIRA ALMEIDA, Diretor de Comunicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Construção define proposta para as cidades
O maior evento da indústria da construção do país, encerrado sexta-feira em Belo Horizonte, reforçou um grande avanço da consciência empresarial do setor. Sob o tema “O desafio de pensar o futuro das cidades brasileiras – A sustentabilidade e a inovação no desenvolvimento urbano”, cerca de 2 mil empresários, lideranças sindicais patronais e representantes da classe política discutiram os termos de uma proposta que defende um novo modelo de desenvolvimento urbano, fundamentado na vocação de cada cidade e na participação direta da sociedade.
A proposta, coordenada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), entidade promotora do 84º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Pesada (Sinduscon-MG), será apresentada para os candidatos às prefeituras dos municípios brasileiros, que, este ano, disputarão as eleições. Antes disso, ela será compartilhada com as entidades filiadas à câmara em todo o país.
Na realidade, a proposta não surgiu no evento. É resultado de um amplo trabalho da câmara brasileira, que, refletindo uma tendência no próprio setor, tem atuado intensamente com o desafio de pensar novos paradigmas para a atividade da construção no Brasil. A Cbic criou e vem desenvolvendo diversos programas que têm como foco a difusão de um novo modelo de construção, baseado nos conceitos da economia verde, da sustentabilidade ambiental e da promoção do ser humano. Assim, surgiram os programas Construção sustentável, Inovação tecnológica e Sanear é viver, entre outros, que já foram apresentados em edições anteriores do Enic e continuam em plena atividade.
Aliás, foi agindo dessa forma que a Cbic, dentro da Rio+20, com um conjunto de organizações representativas da construção – nacionais e internacionais – propôs ao governo brasileiro e à Organização das Nações Unidas a criação de um grupo de trabalho que seria coordenado pelo Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, com a missão de formular metas de desenvolvimento sustentável para o setor da construção.
Este ano, que coincide com o ano das eleições municipais, a Cbic, em nome de toda a indústria da construção e do mercado imobiliário nacional, quer chamar a atenção para o papel fundamental que as cidades desempenham no contexto da sustentabilidade do planeta. Não foi à toa que um dos momentos reais significativos da Rio+20 foi o encontro dos prefeitos das 40 maiores metrópoles do mundo, que mostraram que a mudança que o planeta espera e precisa começa pelas cidades.
Voltando à proposta, a câmara brasileira defende nela as mesmas premissas inerentes ao conceito de sustentabilidade, isto é, prosperidade econômica, inclusão social e respeito e proteção ao meio ambiente. A entidade defende, em especial, que a sociedade civil organizada seja também protagonista do desenvolvimento, por meio da participação ativa dos cidadãos, e não apenas receptora das políticas públicas.
O documento foi pensado em cinco dos eixos considerados estratégicos pelo setor: a escuta dos cidadãos; a identificação das vocações das cidades para que seus desenvolvimentos sejam orientados para a direção correta; a busca de referências de desenvolvimento sustentável em cidades de todo o mundo; a governança com eficácia (que implica construção de programas eficientes de cidades sustentáveis); e a criação de mecanismos que assegurem a continuidade desses programas pelos municípios, de forma que eles não fiquem ao bel-prazer do poder público, mas sim da comunidade local.
Como se vê, essa proposta revela uma nova consciência do setor da construção, que não dá mais para ser diferente diante dos rumos que o planeta vem tomando. Mostra a preocupação com os paradigmas para se construção no novo Brasil. Demonstra claramente a percepção de que construir não é apenas edificar cidades. E, principalmente, revela o comprometimento dos seus líderes com o futuro da humanidade.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como;
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e o imperativo da MODERNIDADE de matricularmos as nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO – como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS e INTOLERÁVEIS prejuízos e comprometimentos; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado da extrema e sempre crescente NECESSIDADE de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como: a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a MOBILIDADE URBANA (trânsito, transporte, acessibilidade); EDUCAÇÃO; SAÚDE; SANEAMENTO AMBITENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana, logística REVERSA); MEIO AMBIENTE; ASSISTÊNCIA SOCIAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; MORADIA; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; SEGURANÇA PÚBLICA; DEFESA CIVIL; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; TELECOMUNICAÇÕES; MINAS e ENERGIA; TURISMO; CIÊNCIA, INOVAÇÃO e TECNOLOGIA; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; ESPORTE, CULTURA e LAZER; AGREGAÇÃO de VALOR às COMMODITIES; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; LOGÍSTICA; QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, produtividade, competitividade), entre outros...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, DA LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
sexta-feira, 29 de junho de 2012
A CIDADANIA, A RIO+20 E O CAMINHAR DA HUMANIDADE
“Rio+20 e Cúpula dos Povos a caminhar para o verde
As cores carregam-se de simbolismo. As religiões preferem o branco e o azul para os momentos de festa e de alegria, enquanto o luto e a penitência acenam para o roxo ou cor escura. O vermelho simbolizou revolução, a luta libertária, o sangue da causa levada ao extremo, que os partidos de esquerda adotaram. Agora o verde se torna a cor predileta. Economia verde, planeta verde, ecologia verde, partido verde.
Rio+20 e a Cúpula dos Povos põem-se na esteira do verde. Mas os sentidos não se identificam. Iludimo-nos ao pensar que todo verde significa a mesma coisa. O Rascunho Zero do mundo oficial em que se propugna a economia verde, segundo especialistas, não se afasta do atual paradigma devastador. Simplesmente dá toque de remendo, sem ir à causa maior do modelo desenvolvimentista, baseado no lucro insaciável, na produção de bens supérfluos a retirar da Terra 30% mais de recursos que ela consegue repor. Caminha-se para a exaustão, cujas consequências para toda a humanidade escapam de previsibilidade de curto prazo.
O termo mágico se chama sustentabilidade. Mas de quê? Do sistema produtivo? Da continuidade de crescimento ilimitado dos países sem perguntar-se por que tipo? Se a Rio+20 leva para os próximos anos, em termos oficiais, nada mais que tal verde desbotado, a crise da Terra continuará e se agravará, como afirmam tantos especialistas no assunto.
Nem todos os envolvidos no mundo do mercado, da produção, têm tal visão. Há grupo sério, embora minoritário, de empresários que já se sensibilizaram para a gravidade do problema e alertam os outros empreendedores do risco que se corre. O problema maior reside na voracidade do capitalismo monetário que apóia o primeiro tipo de iniciativa, deixando em situação desvantajosa aqueles que buscam respeitar a sustentabilidade, não do sistema econômico, mas da Terra. Refletem sobre o modo de produção e sobre o sentido dos bens para discernir e triar aqueles que realmente se fazem necessários à vida humana e não desequilibram o ritmo da Terra.
O maior benefício dos megaeventos acontece no nível da consciência. Aqui vale recorrer ao velho mestre Paulo Freire. Ele começou lá no canto do Nordeste a conscientizar os camponeses. Nesse trabalho teve a genial intuição de que o ponto de partida se situa nas palavras geradoras. Traduzindo para o tema presente, os novos termos e as novas experiências que estão a fazer-se no campo da ecologia se tornaram temas e palavras geradoras. Quanto mais se avança na análise do significado delas, mais as pessoas tomam consciência da gravidade social da problemática ecológica.
Não se restringe ao espaço do indivíduo, mas amplia-se para toda a sociedade e, no caso da sustentabilidade, para todo o planeta Terra, a afetar assim a humanidade no conjunto. Se lá, junto no Nordeste, Paulo Freire lutou contra a mentalidade mágica, acrítica dos cortadores de cana, dependentes dos “donos-padrinhos”, para despertar-lhes para a própria dignidade humana, aqui no mundo da ecologia jogam-se o consumismo, o produtivismo desbragado, de um lado, e, de outro, a simplicidade, a sobriedade, a beleza de vida em harmonia com a natureza. Que resulte de tanto debate e grupos de discussão faísca conscientizadora para todos nós!”
(J. B. LIBANIO, Teólogo, escritor e professor; padre jesuíta, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 24 de junho de 2012, Caderno O.PINIÃO, página 17).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, Caderno ECONOMIA, página 14, de autoria de MIRIAM LEITÃO, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“O intangível
Há valores que não podem ser medidos. Nesta categoria está o maior ganho da Rio+20. Famílias passaram horas nas filas diárias para a exposição Humanidades, no Forte de Copacabana. Quinhentos cientistas de vários países passaram dias trocando informações na PUC. Eventos ocuparam a cidade. Pessoas decidiram mudar de atitudes. Empresários comparam práticas, e prefeitos se comprometeram a mudar a realidade local.
Isso não mudará o mundo, nem deterá a mudança climática, mas tornará cada vez mais penoso para os governos adiar a inadiável adoção de políticas públicas e decisões políticas que reduzam o risco que corremos.
A Rio+20 não tinha a ambição de uma COP. Não tinha como objetivo um acordo global de redução das emissões de gases de efeito estufa. Era mais modesta e focada. Tentaria definir economia verde, estabelecer objetivos de desenvolvimento sustentável e decidir como transformar um dos órgãos da ONU na autoridade ambiental.
Desentendeu-se sobre o que é economia verde, registrou que os países terão objetivos, mas não definiu metas nem prazos, e apenas fortaleceu o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Entre os que disseram que o documento final brasileiro era pouco ambicioso, estavam o presidente da França, da União Europeia e até o secretário geral da ONU Ban Ki-moon, antes de ter sofrido aquela brusca mudança de opinião.
A Rio+20 para mim começou bem antes, quando viajei para preparar matérias especiais. Na Amazônia, fui a Alta Floresta, que está tentando encontrar o equilíbrio entre produção e proteção. Não é a única cidade amazônica que estão fazendo isso. Contei a história no domingo passado.
Reencontrei Lélia e Sebastião Salgado com a paixão de sempre pelo trabalho interminável de refazer a Mata Atlântica na parte que lhes coube. A fazenda Bulcão, em Aimorés, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, estava totalmente degradada, com erosões e sem água, quando eles começaram o trabalho de replantar tudo. Lélia sugeriu plantar uma floresta.
Foi o princípio. Hoje, eles já contam 1,7 milhão de mudas nativas da Mata Atlântica plantadas, produziram mais de 5 milhões de mudas e acalantam o sonho de reflorestar com espécies nativas o enorme Vale do Rio Doce. “É uma área maior do que Portugal, e onde rios ficarão intermitentes até 2020. Ou seja, os rios que alimentam o Rio Doce serão secos numa parte do ano”, disse Lélia.
O Caso de Sebastião e Lélia, que entrevistei para o canal a cabo Globo News, não é o único. Outros brasileiros devolvem à terra o que foi desmatado no mais ameaçado dos biomas brasileiros. Desmatada de forma inclemente desde o descobrimento, a Mata Atlântica perdeu nos últimos 26 anos 1.735,479 hectares de cobertura florestal. Os 700 hectares da fazenda Bulcão foram recobertos nos últimos 13 anos, numa trabalheira sem fim, e hoje Sebastião diz que tem lá uma floresta criança.
A SOS Mata Atlântica calcula que 80% dos remanescentes da Mata Atlântica estão em propriedades particulares. Só de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) existem 734, que juntas protegem mais de 136 mil hectares do bioma.
As histórias particulares e os dados agregados não deixam dúvida: a convicção de cada pessoa pode levá-la à ação, que, na soma, aumenta a chance da exuberante natureza do Brasil.
Entrevistei Russell Mittermeyer, presidente mundial da Conservação Internacional. O programa será reprisado na Globo News hoje, às 10h30. Depois, estará no meu blog. Ouvi-lo é um alívio para quem anda aflito com a enorme perda da biodiversidade brasileira nos últimos anos.
Ele é uma lenda na luta pela preservação da biodiversidade do planeta. Descobriu, ou viu pela primeira vez na natureza, 12 novas espécies, entre elas seis macacos amazônicos. Russel Mittermeyer vem ao Brasil há 41 anos, todos os anos. Até agora, já fez 120 viagens ao país. É com base nessa intimidade que ele se diz, apesar de tudo, um otimista com o Brasil.
“A Mata Atlântica faz parte dos 35 hotspots do planeta, os lugares prioritários para a conservação, por ter muita diversidade. Tem apenas 7% a 8% da mata original, mas há todo um grupo enorme de conservacionistas protegendo, há RPPNs e tem as políticas do governo”, afirma.
Para se ter uma ideia do valor dos hotspots: esses pontos originalmente cobriam 16% de toda a área do planeta, mas nos últimos cem anos perderam 90% da sua cobertura vegetal. “Nesses 2,3% de área mundial, há 50% das espécies vegetais, 42% dos vertebrados, e de 80% a 92% das espécies ameaçadas. Criei o conceito de país megadiverso. Existem 18 países que concentram dois terços da biodiversidade do planeta. Nesse grupo, Brasil e Indonésia são os que têm mais biodiversidade. O Brasil é o país que nos últimos 35 anos mais criou áreas protegidas, desde o trabalho pioneiro de Paulo Nogueira Neto”.
Mittermeyer é primatólogo e o que o atraiu ao Brasil foram os macacos. O Brasil é o país que tem mais primatas: 135. Entre os que estudou está o Muriqui, o maior macaco das Américas que vive nos raros fragmentos de Mata Atlântica, protegida por particulares.
Fatos assim confirmam minha impressão de que a ação individual tem impacto. O intangível legado da Rio+20 é este. Seus milhares de eventos paralelos podem ter tocado pessoas. Quem sabe quantas crianças verão o mundo com outros olhos? E isso pode ser decisivo.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e o imperativo da modernidade de MATRICULARMOS as nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS e INTOLERÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inquestionavelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais CONTUNDENTE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o ABISMO das DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS s BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da INOVAÇÃO, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da LIBERDADE, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
As cores carregam-se de simbolismo. As religiões preferem o branco e o azul para os momentos de festa e de alegria, enquanto o luto e a penitência acenam para o roxo ou cor escura. O vermelho simbolizou revolução, a luta libertária, o sangue da causa levada ao extremo, que os partidos de esquerda adotaram. Agora o verde se torna a cor predileta. Economia verde, planeta verde, ecologia verde, partido verde.
Rio+20 e a Cúpula dos Povos põem-se na esteira do verde. Mas os sentidos não se identificam. Iludimo-nos ao pensar que todo verde significa a mesma coisa. O Rascunho Zero do mundo oficial em que se propugna a economia verde, segundo especialistas, não se afasta do atual paradigma devastador. Simplesmente dá toque de remendo, sem ir à causa maior do modelo desenvolvimentista, baseado no lucro insaciável, na produção de bens supérfluos a retirar da Terra 30% mais de recursos que ela consegue repor. Caminha-se para a exaustão, cujas consequências para toda a humanidade escapam de previsibilidade de curto prazo.
O termo mágico se chama sustentabilidade. Mas de quê? Do sistema produtivo? Da continuidade de crescimento ilimitado dos países sem perguntar-se por que tipo? Se a Rio+20 leva para os próximos anos, em termos oficiais, nada mais que tal verde desbotado, a crise da Terra continuará e se agravará, como afirmam tantos especialistas no assunto.
Nem todos os envolvidos no mundo do mercado, da produção, têm tal visão. Há grupo sério, embora minoritário, de empresários que já se sensibilizaram para a gravidade do problema e alertam os outros empreendedores do risco que se corre. O problema maior reside na voracidade do capitalismo monetário que apóia o primeiro tipo de iniciativa, deixando em situação desvantajosa aqueles que buscam respeitar a sustentabilidade, não do sistema econômico, mas da Terra. Refletem sobre o modo de produção e sobre o sentido dos bens para discernir e triar aqueles que realmente se fazem necessários à vida humana e não desequilibram o ritmo da Terra.
O maior benefício dos megaeventos acontece no nível da consciência. Aqui vale recorrer ao velho mestre Paulo Freire. Ele começou lá no canto do Nordeste a conscientizar os camponeses. Nesse trabalho teve a genial intuição de que o ponto de partida se situa nas palavras geradoras. Traduzindo para o tema presente, os novos termos e as novas experiências que estão a fazer-se no campo da ecologia se tornaram temas e palavras geradoras. Quanto mais se avança na análise do significado delas, mais as pessoas tomam consciência da gravidade social da problemática ecológica.
Não se restringe ao espaço do indivíduo, mas amplia-se para toda a sociedade e, no caso da sustentabilidade, para todo o planeta Terra, a afetar assim a humanidade no conjunto. Se lá, junto no Nordeste, Paulo Freire lutou contra a mentalidade mágica, acrítica dos cortadores de cana, dependentes dos “donos-padrinhos”, para despertar-lhes para a própria dignidade humana, aqui no mundo da ecologia jogam-se o consumismo, o produtivismo desbragado, de um lado, e, de outro, a simplicidade, a sobriedade, a beleza de vida em harmonia com a natureza. Que resulte de tanto debate e grupos de discussão faísca conscientizadora para todos nós!”
(J. B. LIBANIO, Teólogo, escritor e professor; padre jesuíta, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 24 de junho de 2012, Caderno O.PINIÃO, página 17).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, Caderno ECONOMIA, página 14, de autoria de MIRIAM LEITÃO, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“O intangível
Há valores que não podem ser medidos. Nesta categoria está o maior ganho da Rio+20. Famílias passaram horas nas filas diárias para a exposição Humanidades, no Forte de Copacabana. Quinhentos cientistas de vários países passaram dias trocando informações na PUC. Eventos ocuparam a cidade. Pessoas decidiram mudar de atitudes. Empresários comparam práticas, e prefeitos se comprometeram a mudar a realidade local.
Isso não mudará o mundo, nem deterá a mudança climática, mas tornará cada vez mais penoso para os governos adiar a inadiável adoção de políticas públicas e decisões políticas que reduzam o risco que corremos.
A Rio+20 não tinha a ambição de uma COP. Não tinha como objetivo um acordo global de redução das emissões de gases de efeito estufa. Era mais modesta e focada. Tentaria definir economia verde, estabelecer objetivos de desenvolvimento sustentável e decidir como transformar um dos órgãos da ONU na autoridade ambiental.
Desentendeu-se sobre o que é economia verde, registrou que os países terão objetivos, mas não definiu metas nem prazos, e apenas fortaleceu o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Entre os que disseram que o documento final brasileiro era pouco ambicioso, estavam o presidente da França, da União Europeia e até o secretário geral da ONU Ban Ki-moon, antes de ter sofrido aquela brusca mudança de opinião.
A Rio+20 para mim começou bem antes, quando viajei para preparar matérias especiais. Na Amazônia, fui a Alta Floresta, que está tentando encontrar o equilíbrio entre produção e proteção. Não é a única cidade amazônica que estão fazendo isso. Contei a história no domingo passado.
Reencontrei Lélia e Sebastião Salgado com a paixão de sempre pelo trabalho interminável de refazer a Mata Atlântica na parte que lhes coube. A fazenda Bulcão, em Aimorés, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, estava totalmente degradada, com erosões e sem água, quando eles começaram o trabalho de replantar tudo. Lélia sugeriu plantar uma floresta.
Foi o princípio. Hoje, eles já contam 1,7 milhão de mudas nativas da Mata Atlântica plantadas, produziram mais de 5 milhões de mudas e acalantam o sonho de reflorestar com espécies nativas o enorme Vale do Rio Doce. “É uma área maior do que Portugal, e onde rios ficarão intermitentes até 2020. Ou seja, os rios que alimentam o Rio Doce serão secos numa parte do ano”, disse Lélia.
O Caso de Sebastião e Lélia, que entrevistei para o canal a cabo Globo News, não é o único. Outros brasileiros devolvem à terra o que foi desmatado no mais ameaçado dos biomas brasileiros. Desmatada de forma inclemente desde o descobrimento, a Mata Atlântica perdeu nos últimos 26 anos 1.735,479 hectares de cobertura florestal. Os 700 hectares da fazenda Bulcão foram recobertos nos últimos 13 anos, numa trabalheira sem fim, e hoje Sebastião diz que tem lá uma floresta criança.
A SOS Mata Atlântica calcula que 80% dos remanescentes da Mata Atlântica estão em propriedades particulares. Só de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) existem 734, que juntas protegem mais de 136 mil hectares do bioma.
As histórias particulares e os dados agregados não deixam dúvida: a convicção de cada pessoa pode levá-la à ação, que, na soma, aumenta a chance da exuberante natureza do Brasil.
Entrevistei Russell Mittermeyer, presidente mundial da Conservação Internacional. O programa será reprisado na Globo News hoje, às 10h30. Depois, estará no meu blog. Ouvi-lo é um alívio para quem anda aflito com a enorme perda da biodiversidade brasileira nos últimos anos.
Ele é uma lenda na luta pela preservação da biodiversidade do planeta. Descobriu, ou viu pela primeira vez na natureza, 12 novas espécies, entre elas seis macacos amazônicos. Russel Mittermeyer vem ao Brasil há 41 anos, todos os anos. Até agora, já fez 120 viagens ao país. É com base nessa intimidade que ele se diz, apesar de tudo, um otimista com o Brasil.
“A Mata Atlântica faz parte dos 35 hotspots do planeta, os lugares prioritários para a conservação, por ter muita diversidade. Tem apenas 7% a 8% da mata original, mas há todo um grupo enorme de conservacionistas protegendo, há RPPNs e tem as políticas do governo”, afirma.
Para se ter uma ideia do valor dos hotspots: esses pontos originalmente cobriam 16% de toda a área do planeta, mas nos últimos cem anos perderam 90% da sua cobertura vegetal. “Nesses 2,3% de área mundial, há 50% das espécies vegetais, 42% dos vertebrados, e de 80% a 92% das espécies ameaçadas. Criei o conceito de país megadiverso. Existem 18 países que concentram dois terços da biodiversidade do planeta. Nesse grupo, Brasil e Indonésia são os que têm mais biodiversidade. O Brasil é o país que nos últimos 35 anos mais criou áreas protegidas, desde o trabalho pioneiro de Paulo Nogueira Neto”.
Mittermeyer é primatólogo e o que o atraiu ao Brasil foram os macacos. O Brasil é o país que tem mais primatas: 135. Entre os que estudou está o Muriqui, o maior macaco das Américas que vive nos raros fragmentos de Mata Atlântica, protegida por particulares.
Fatos assim confirmam minha impressão de que a ação individual tem impacto. O intangível legado da Rio+20 é este. Seus milhares de eventos paralelos podem ter tocado pessoas. Quem sabe quantas crianças verão o mundo com outros olhos? E isso pode ser decisivo.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e o imperativo da modernidade de MATRICULARMOS as nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS e INTOLERÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inquestionavelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais CONTUNDENTE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o ABISMO das DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS s BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da INOVAÇÃO, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da LIBERDADE, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
quarta-feira, 27 de junho de 2012
A CIDADANIA, A ENDÊMICA CORRUPÇÃO E A NECESSÁRIA DESONERAÇÃO
“Corrupção endêmica
Em 1995, um importante jornal norte-americano mencionou em um artigo que a corrupção no Brasil tinha perfil endêmico. Dicionários estampam que essa palavra pode ser traduzida como “próprio de uma região ou população específica”. Mas o que a publicação quis expressar foi que, na política brasileira, a corrupção seria algo natural, indissociável dela e inerente à sua natureza. Na época, a manifestação desse jornal provocou muito mal-estar entre os governantes brasileiros, com ecos no âmbito diplomático. Mas passados 17 anos, o que se vê é o pipocar de escândalos em todas as esferas de poder. Não precisamos ir longe. O Brasil assiste ao desenrolar da CPI do Cachoeira, que apura um sem-número de maracutaias engendradas pelo contraventor goiano Carlinhos Cachoeira; o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para 1º de agosto o início do julgamento dos envolvidos no esquema do mensalão, descoberto há sete anos. Em Minas Gerais, a PF acaba de desmantelar uma rede de corrupção em 37 municípios do Norte do estado, prendendo 16 pessoas.
O mais lamentável, no entanto, é que, no dia a dia do país, a sistemática de acompanhamento e controle dos gastos públicos, sobretudo os relativos a obras, carece de mais rigor. Ou seja, os fatos são apurados, mas os envolvidos punidos pela Justiça nunca devolvem o dinheiro desviado do erário. Não se sabe se por incompetência da polícia judiciária ou se de fato a inteligência dos corruptos é tamanha que os valores surrupiados vão parar em paraísos fiscais etc. No escândalo da construção do TRT-SP, quando sumiram R$ 200 milhões, foram recuperados, se tanto, R$ 55 milhões – ao limbo foi o restante. Embora enraizada na cultura política brasileira, a corrupção pode, sim, ser debelada, porém isso somente será conseguido se os órgãos de fiscalização e de controle – Tribunal de Contas da União (TCU) e afins – deixarem de ter uma postura meramente repressiva dos atos de corrupção e passarem a ter um enfoque preventivo, para deixar anêmicos os esquemas venais no seu nascedouro, antes de causar danos ao patrimônio público.
Platão (427-348 a.C.) julgava a corrupção conatural com a democracia porque esta seria o regime do abuso, da desordem, do individualismo, do desinteresse dos cidadãos pelo bem comum. Vale discordar do grande filósofo grego. O ideal democrático é o da igualdade, da fraternidade, da solidariedade, da tolerância, da liberdade, mas da liberdade com regras, do governo das leis que visam a realização individual na comunhão do bem comum. Por isso, diz-se que a corrupção é o cancro da democracia, porque, desprezando as leis e as instituições, violando a ética e a justiça, corrompe o ideal democrático da subordinação do egoísmo individual ao bem comum. Como fato individual, a corrupção é crime, reprime-se com a lei penal; como fato cultural, ela é prevenida e curada pela educação cívica, algo que os integrantes de uma comissão especial da Câmara dos Deputados não desprezou ao aprovar medida que garante supersalários para funcionários públicos, nas três esferas.”
(EDITORIAL publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 25 de junho de 2012, Caderno OPINIÃO, página 10).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 24 de junho de 2012, Caderno A.PARTE, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“A necessidade de desonerar
Notáveis figuras do mundo político de Minas Gerais se apresentaram, nos últimos dias, unidas e de braços cruzados, simbolizando o abraço em defesa do aumento das taxas sobre venda de minério. Uma alíquota mais alta sobre o tributo já existente ou a criação de royalties serviria, segundo eles, para compensar as perdas geradas pela extração.
Quais perdas? As ambientais, embora exista hoje a necessidade de aprovação de planos de compensação e remanejamento das áreas atingidas pela extração, como medidas compensatórias de replantio de árvores, paisagismo, recomposição, adoção de áreas de preservação permanente aprovados pelos órgãos de controle federais, estaduais e municipais. Nisso pesa a liberação de DNPM, Ibama, Feam, Igam, Codema, Ministério Público etc. Inclusive, sobre essas atividades, há a possibilidade de compensações extraordinárias, antes mesmo da liberação do alvará de funcionamento.
A princípio, parece justo tomar todos os cuidados e ainda taxar um produto que gera lucros fáceis e provoca um passivo na natureza circunstante.
Entretanto, não podemos esquecer que o setor de mineração já é onerado, como qualquer outro, pela carga de algumas dezenas de impostos e taxas, como PIS/Cofins, CSSL, IPI, ICMS, IRPJ, IOF, IPTU, IPVA, Cfem etc. etc. Quanto mais se lavra, mais impostos caem nos cofres públicos. Ainda bem.
Caso se adotasse um acréscimo de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), que já chega a até 3% do produto (geralmente uma commodity), aumentar-se-ia a arrecadação pública, repercutindo na nova agregação de valores para os compradores de eletrodomésticos, veículos, casas, material elétrico e de construção, e de tudo que inclui uso de minério, seja ele para ferro, cobre, níquel, ouro ou para qualquer outra substância mineral, inclusive a água.
Como sempre acontece nos casos de royalties, a fatura passa de uma mão para outra até chegar ao usuário, o cidadão contribuinte. Eu, você e qualquer que passa na calçada.
A mineradora seria mera repassadora do aumento do tributo. Engana-se quem pensa que esse acréscimo “diminuiria o lucro”, hoje relevante, da maioria das mineradoras ou sairia, por mágica, de uma cartola. O ônus segue em linha reta até o bolso do cidadão consumidor brasileiro. Ainda haveria mais perda de competitividade para o sôfrego industrializador brasileiro.
Traduzindo em tupiniquim: mais dinheiro para o setor público gastar, como vem gastando. O efeito imediato representaria um aumento da carga tributária que já beira 40% do PIB.
A ideia dos royalties apresentada como ovo de Colombo ou maná que chove na paisagem desertificada pela mineração hipnotiza o leigo e o leva a consentir com a proposta. Dá até a impressão de que o Estado tampara os buracos e, acima deles, erguerá catedrais pagas pelos vilões mineradores. Mas isso não procede. Os “vilões”, nesse acréscimo de tributos, apenas seriam os cobradores do imposto para o erário. Essa fartura de receitas não possui vinculação, poderia ser gasta em obras ou em festa, já se sabendo que, passando pelo sistema público, mais de 70% evaporaria apenas pelo contato com a burocracia.
Esse abraço sorridente não será o gesto de Brutus, que escondia o punhal?
Evidentemente, não existe oportunidade melhor proveniente desse novo imposto para consertar o cipoal tributário de Minas. Se é compreensível e justo impor uma taxa sobre minério, seria esse o momento mais oportuno para vincular a nova receita a finalidades nobres, como uma revisão de impostos cobrados em excesso sobre os alimentos, os remédios, os manufaturados, ou seja, depois da Rio+20, para destiná-la à desoneração de energias limpas, reduzindo, assim, a poluição ambiental e gerando empregos.
Como sempre a questão é habilmente esquecida, mostram-se os estragos da mineração, como se fosse possível evitá-los no momento da extração, e não se mostram os estragos que a perda de competitividade gera com o fechamento de empresas no país. É notório que o aço importado da China, produzido com o nosso minério, chega aqui com valor igual ou até inferior ao do aço que se produz em Congonhas, Ipatinga e Timóteo. A diferença está essencialmente numa razão: o custo burocrático e tributário de sempre.
O Estado, além de pedir mais impostos, deveria excitar o entusiasmo do desconfiado povo mineiro, mostrando planos para corrigir seus erros.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e o imperativo da modernidade de MATRICULARMOS as nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, severo e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS e INTOLERÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as duas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, igualmente a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Destarte, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS e, pior ainda, criarmos NOVOS tributos, diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil PATRIMÔNIO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE, afeta a CONFIANÇA em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes necessidades de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como: a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRUTRA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a MOBILIDADE URBANA (trânsito, transportes, acessibilidade); a EDUCAÇÃO; a SAÚDE; o SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana, logística REVERSA); MEIO AMBIENTE; MORADIA; ASSISTÊNCIA SOCIAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; ESPORTE, CULTURA e LAZER; MINAS e ENERGIA; CIÊNCIA, INOVAÇÃO e TECNOLOGIA; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; LOGÍSTICA; AGREGAÇÃO DE VALOR às COMMODITIES; SEGURANÇA PÚBLICA; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; TELECOMUNICAÇÕES; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; DEFESA CIVIL; TURISMO; QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL da JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA das CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA do MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, da PAZ e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
Em 1995, um importante jornal norte-americano mencionou em um artigo que a corrupção no Brasil tinha perfil endêmico. Dicionários estampam que essa palavra pode ser traduzida como “próprio de uma região ou população específica”. Mas o que a publicação quis expressar foi que, na política brasileira, a corrupção seria algo natural, indissociável dela e inerente à sua natureza. Na época, a manifestação desse jornal provocou muito mal-estar entre os governantes brasileiros, com ecos no âmbito diplomático. Mas passados 17 anos, o que se vê é o pipocar de escândalos em todas as esferas de poder. Não precisamos ir longe. O Brasil assiste ao desenrolar da CPI do Cachoeira, que apura um sem-número de maracutaias engendradas pelo contraventor goiano Carlinhos Cachoeira; o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para 1º de agosto o início do julgamento dos envolvidos no esquema do mensalão, descoberto há sete anos. Em Minas Gerais, a PF acaba de desmantelar uma rede de corrupção em 37 municípios do Norte do estado, prendendo 16 pessoas.
O mais lamentável, no entanto, é que, no dia a dia do país, a sistemática de acompanhamento e controle dos gastos públicos, sobretudo os relativos a obras, carece de mais rigor. Ou seja, os fatos são apurados, mas os envolvidos punidos pela Justiça nunca devolvem o dinheiro desviado do erário. Não se sabe se por incompetência da polícia judiciária ou se de fato a inteligência dos corruptos é tamanha que os valores surrupiados vão parar em paraísos fiscais etc. No escândalo da construção do TRT-SP, quando sumiram R$ 200 milhões, foram recuperados, se tanto, R$ 55 milhões – ao limbo foi o restante. Embora enraizada na cultura política brasileira, a corrupção pode, sim, ser debelada, porém isso somente será conseguido se os órgãos de fiscalização e de controle – Tribunal de Contas da União (TCU) e afins – deixarem de ter uma postura meramente repressiva dos atos de corrupção e passarem a ter um enfoque preventivo, para deixar anêmicos os esquemas venais no seu nascedouro, antes de causar danos ao patrimônio público.
Platão (427-348 a.C.) julgava a corrupção conatural com a democracia porque esta seria o regime do abuso, da desordem, do individualismo, do desinteresse dos cidadãos pelo bem comum. Vale discordar do grande filósofo grego. O ideal democrático é o da igualdade, da fraternidade, da solidariedade, da tolerância, da liberdade, mas da liberdade com regras, do governo das leis que visam a realização individual na comunhão do bem comum. Por isso, diz-se que a corrupção é o cancro da democracia, porque, desprezando as leis e as instituições, violando a ética e a justiça, corrompe o ideal democrático da subordinação do egoísmo individual ao bem comum. Como fato individual, a corrupção é crime, reprime-se com a lei penal; como fato cultural, ela é prevenida e curada pela educação cívica, algo que os integrantes de uma comissão especial da Câmara dos Deputados não desprezou ao aprovar medida que garante supersalários para funcionários públicos, nas três esferas.”
(EDITORIAL publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 25 de junho de 2012, Caderno OPINIÃO, página 10).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 24 de junho de 2012, Caderno A.PARTE, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“A necessidade de desonerar
Notáveis figuras do mundo político de Minas Gerais se apresentaram, nos últimos dias, unidas e de braços cruzados, simbolizando o abraço em defesa do aumento das taxas sobre venda de minério. Uma alíquota mais alta sobre o tributo já existente ou a criação de royalties serviria, segundo eles, para compensar as perdas geradas pela extração.
Quais perdas? As ambientais, embora exista hoje a necessidade de aprovação de planos de compensação e remanejamento das áreas atingidas pela extração, como medidas compensatórias de replantio de árvores, paisagismo, recomposição, adoção de áreas de preservação permanente aprovados pelos órgãos de controle federais, estaduais e municipais. Nisso pesa a liberação de DNPM, Ibama, Feam, Igam, Codema, Ministério Público etc. Inclusive, sobre essas atividades, há a possibilidade de compensações extraordinárias, antes mesmo da liberação do alvará de funcionamento.
A princípio, parece justo tomar todos os cuidados e ainda taxar um produto que gera lucros fáceis e provoca um passivo na natureza circunstante.
Entretanto, não podemos esquecer que o setor de mineração já é onerado, como qualquer outro, pela carga de algumas dezenas de impostos e taxas, como PIS/Cofins, CSSL, IPI, ICMS, IRPJ, IOF, IPTU, IPVA, Cfem etc. etc. Quanto mais se lavra, mais impostos caem nos cofres públicos. Ainda bem.
Caso se adotasse um acréscimo de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), que já chega a até 3% do produto (geralmente uma commodity), aumentar-se-ia a arrecadação pública, repercutindo na nova agregação de valores para os compradores de eletrodomésticos, veículos, casas, material elétrico e de construção, e de tudo que inclui uso de minério, seja ele para ferro, cobre, níquel, ouro ou para qualquer outra substância mineral, inclusive a água.
Como sempre acontece nos casos de royalties, a fatura passa de uma mão para outra até chegar ao usuário, o cidadão contribuinte. Eu, você e qualquer que passa na calçada.
A mineradora seria mera repassadora do aumento do tributo. Engana-se quem pensa que esse acréscimo “diminuiria o lucro”, hoje relevante, da maioria das mineradoras ou sairia, por mágica, de uma cartola. O ônus segue em linha reta até o bolso do cidadão consumidor brasileiro. Ainda haveria mais perda de competitividade para o sôfrego industrializador brasileiro.
Traduzindo em tupiniquim: mais dinheiro para o setor público gastar, como vem gastando. O efeito imediato representaria um aumento da carga tributária que já beira 40% do PIB.
A ideia dos royalties apresentada como ovo de Colombo ou maná que chove na paisagem desertificada pela mineração hipnotiza o leigo e o leva a consentir com a proposta. Dá até a impressão de que o Estado tampara os buracos e, acima deles, erguerá catedrais pagas pelos vilões mineradores. Mas isso não procede. Os “vilões”, nesse acréscimo de tributos, apenas seriam os cobradores do imposto para o erário. Essa fartura de receitas não possui vinculação, poderia ser gasta em obras ou em festa, já se sabendo que, passando pelo sistema público, mais de 70% evaporaria apenas pelo contato com a burocracia.
Esse abraço sorridente não será o gesto de Brutus, que escondia o punhal?
Evidentemente, não existe oportunidade melhor proveniente desse novo imposto para consertar o cipoal tributário de Minas. Se é compreensível e justo impor uma taxa sobre minério, seria esse o momento mais oportuno para vincular a nova receita a finalidades nobres, como uma revisão de impostos cobrados em excesso sobre os alimentos, os remédios, os manufaturados, ou seja, depois da Rio+20, para destiná-la à desoneração de energias limpas, reduzindo, assim, a poluição ambiental e gerando empregos.
Como sempre a questão é habilmente esquecida, mostram-se os estragos da mineração, como se fosse possível evitá-los no momento da extração, e não se mostram os estragos que a perda de competitividade gera com o fechamento de empresas no país. É notório que o aço importado da China, produzido com o nosso minério, chega aqui com valor igual ou até inferior ao do aço que se produz em Congonhas, Ipatinga e Timóteo. A diferença está essencialmente numa razão: o custo burocrático e tributário de sempre.
O Estado, além de pedir mais impostos, deveria excitar o entusiasmo do desconfiado povo mineiro, mostrando planos para corrigir seus erros.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e o imperativo da modernidade de MATRICULARMOS as nossas crianças de 6 anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, severo e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS e INTOLERÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as duas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÕES e REFINANCIAMENTO, igualmente a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Destarte, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS e, pior ainda, criarmos NOVOS tributos, diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil PATRIMÔNIO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE, afeta a CONFIANÇA em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes necessidades de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como: a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRUTRA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a MOBILIDADE URBANA (trânsito, transportes, acessibilidade); a EDUCAÇÃO; a SAÚDE; o SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana, logística REVERSA); MEIO AMBIENTE; MORADIA; ASSISTÊNCIA SOCIAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; ESPORTE, CULTURA e LAZER; MINAS e ENERGIA; CIÊNCIA, INOVAÇÃO e TECNOLOGIA; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; LOGÍSTICA; AGREGAÇÃO DE VALOR às COMMODITIES; SEGURANÇA PÚBLICA; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; TELECOMUNICAÇÕES; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; DEFESA CIVIL; TURISMO; QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL da JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA das CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA do MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, da PAZ e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
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