(Novembro = Mês 41; Faltam 19 meses para a COPA DO MUNDO de 2014)
“Pouco bem-estar
Depois de 18 anos de relativa estabilidade da inflação, graças à reforma monetária que criou o real, e nove anos de forte política de transferência de renda, impulsionada pelos aumentos do salário mínimo e por programas como o Bolsa-Família, o desempenho econômico e a sua resultante social estão transformando as condições do Brasil, mas mais da economia que dos indicadores de qualidade de vida.
Não tem nada a ver com a situação de 1973, fim do chamado “milagre econômico” da ditadura, quando o general-presidente Emílio Médici soltou a máxima segunda a qual a “economia vai bem, mas o povo vai mal”. A economia, as liberdades individuais e a qualidade de vida melhoraram em relação aos anos 1970 e 1980, mas poderia ter havido maior avanço em questões de segurança pública e de eficiência da educação – dois dos componentes do bem-estar em qualquer nação.
Esse é o resultado que emerge da mais abrangente pesquisa global, envolvendo 142 países, sob o conceito de que a prosperidade não é apenas uma questão monetária, mas também de bem-estar. Realizado pelo Legatum Institute, entidade apartidária e sem fins lucrativos baseada em Londres, o estudo, intitulado Legatum Prosperity Index, analisa 89 indicadores por nação, distribuídos em oito subíndices, para identificar os fatores que explicam o sucesso e a felicidade.
Com Noruega, Dinamarca, Suécia, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Finlândia, Holanda, Suíça e Irlanda abrindo os 10 primeiros postos desse ranking dos países mais bem-sucedidos do mundo – considerados os critérios e empreendedorismo; governança pública; educação; saúde; segurança e percepção de proteção; liberdade pessoal; capital social –, Brasil é o 44º entre as 142 nações avaliadas. Era o 41º em 2009, quando o índice foi elaborado pela primeira vez, com 104 países listados.
O que progrediu, o que regrediu e o que está estagnado? O destaque do Brasil no Índice de Prosperidade coincide com o que se intui: o avanço dos fundamentos econômicos. De 54º lugar no ranking de 2009 o país saltou para a 33ª posição em 2012. No item sobre liberdade individual, o país também está bem posicionado, com o 25º lugar no subíndice global, embora estivesse em 2009, na 16ª posição.
Desastre e humilhação
Desastrosa é a avaliação da educação. Já era ruim em 2009, quando o Brasil foi listado em 58º nesse quesito, e ficou pior este ano, ao ocupar a 79ª posição na lista global. A Argentina, a título de comparação, é o 42º país mais bem avaliado no quesito educação (e ocupa o 48º lugar no ranking geral graças a seus índices sociais).
Saúde, em compensação, avançou do 64º para o 57º lugar (mas ainda distante da Argentina, 41º nesse subíndice, apesar de sua difícil situação econômica desde a moratória da dívida externa, em 2001).
Mas humilhante, para o Brasil, é o resultado da segurança pública como um dos principais fatores a solapar a prosperidade. O país é o 87º menos seguro do mundo (era o 79º em 2009), comparado na América Latina, segundo o Legatum Institute, ao México (116º), onde cartéis de drogas se infiltraram no Estado, à Colômbia (136º), que enfrenta uma guerrilha ativa, e ao Haiti (121º), o mais pobre do continente.
Decepção da governança
Em pesquisa realizada em 2010, 40,3% dos brasileiros disseram sentir-se seguros à noite, contra 61,9% na média mundial, embora a taxa de vítimas de assalto fosse menor que a média global – 14,9% com 16,8%. Tais números revelam uma sociedade violenta, embora com indicadores expressivos de capital social: 90,6%, contra 80,6% na média global, dizem confiar em terceiros; 26% (e 28% no mundo) fazem doações regulares; e 48% ajudam estranhos (45,7% no mundo).
A leitura conjunta dos dados sobre capital social, de segurança e sentimento de proteção e de educação mostra um país necessitado de melhor governança, item em que estamos na 56ª posição – melhor que a Argentina (75ª), mas muito abaixo do Uruguai (27º neste subíndice e 31º no ranking geral) e do Chile (24º no subíndice de qualidade da governança e 34º na lista global de 142 países).
Retorno social é baixo
Parte das informações vem de pesquisa mundial do Instituto Gallup, contratado pelo Legatum. Outra parte sai de dados oficiais. Mal ou bem, eles revelam que na economia o país está numa lenta escalada, com crescimento médio em cinco (até 2010) de 3,4%, comparado a 2,7% da média global. Mas, apesar di gasto per capita e em relação do PIB com a média social, ambos dos mais elevados para os padrões internacionais, o resultado está muito aquém do necessário.
A se considerar os 89 indicadores analisados pela pesquisa, o que surpreende é a boa avaliação da sociedade diante do que recebe. E não se trata de aumentar o gasto, mas o retorno do que é aplicado, função dos talentos dos governantes e da qualidade das instituições.”
(ANTÔNIO MACHADO, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 31 de outubro de 2012, Caderno ECONOMIA, coluna BRASIL S/A, página 13).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 4 de agosto de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de DANIEL JARDIM PARDINI, Doutor em administração (UFMG-Birmingham Universal), coordenador da pós-graduação lato sensu da Universidade Fumec, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Corrupção endêmica
O fenômeno endêmico da corrupção no Brasil deveria merecer mais atenção dos acadêmicos e pesquisadores. Em um momento em que estamos perdendo a oportunidade de incluí-lo no Código Penal como crime hediondo, que deparamos quase diariamente com desvios de conduta e dinheiro público e que estamos testemunhando o maior julgamento do gênero na história do país, são ainda poucas as pesquisas e publicações que apontam as causas e possíveis soluções das ações corruptas.
A corrupção é um ato súbito ou gradativo contrário às normas e aos valores vigentes, que necessita dos corruptores, que agem isoladamente ou em grupo, visando alcançar benefícios próprios. O corruptor assume o comportamento sedutor na busca dolosa e solidária de vantagem mútua e objetiva romper os regulamentos e obrigações morais nas diversas áreas em que opera: financeira, política, policial, judiciária e outras mais. No Brasil, a figura do corrupto possui natureza contraditória. Malicioso, enganador, mentiroso e farsante, ele pode tanto ser um tipo popular, como o malandroe o ladrão, um personagem da elite, como o político, o jornalista e o empresário importante. É uma figura que conquista a simpatia do público por sua situação social, em que os pequenos golpes, ou chamado jeitinho, são vistos como estratégias de sobrevivência, ocultando o enriquecimento ilícito, que, na maioria das vezes, prevalece e beneficia apenas o corrupto.
O desgaste maior nesse traço presente na cultura brasileira está nos prejuízos provocados nas finanças e na imagem do país. Informações recentes divulgadas pela Federação das Indústrias de São Paulo e Fundação Getúlio Vargas estimam o custo médio anual da corrupção no Brasil entre R$ 50 bilhões a R$ 87,5 bilhões, valor que pode ser muito maior se medido e termos de perdas de competitividade movida pelas repercussões no noticiário internacional e do desinteresse de investidores de fazer negócios em nações com altos índices de corrupção.
Quais seriam então as linhas de pesquisa que poderiam contribuir para desvendar e propor soluções para o problema? Epistemologicamente a corrupção permeia as áreas da psicologia, da sociologia, do direito e das ciências políticas, econômicas e administrativas. Alguns caminhos investigativos poderiam ser percorridos. Identificar processos mentais do indivíduo corruptor e os processos de coletivização da ação corrupta estaria relacionado às perspectivas psicológica e sociológica. Estudos da doutrina e do conjunto de normas jurídicas que tratam do tema auxiliariam a compreender melhor a influência dos sistemas legais na manifestação da corrupção. Pesquisas que decifrem os mecanismos políticos que encobrem a disfunção comportamental nas arenas do Executivo, do Judiciário e do Legislativo ou que indiquem a dinâmica de proliferação da ação corrupta nos diversos setores da economia nacional, por exemplo, para ampliar o conhecimento do fenômeno nas áreas das ciências políticas e econômicas.
No campo da gestão, um dos grandes desafios investigativos é entender os diversos meios de expropriação do capital no ambiente organizacional e as ferramentas de controle necessárias para mitigá-los. Atos ilegais se propagam tanto no âmbito público quanto na iniciativa privada. Em pesquisa realizada no programa de stricto sensu em administração da Fumec com gerentes e funcionários dos principais bancos privados brasileiros evidenciaram-se 24 tipos de práticas de corrupção, que vão desde desvios de recursos internos de clientes e de programas de crédito governamentais até a facilitação de assaltos, fraudes eletrônicas e pagamentos de propinas em saques. O estudo revela que a grande dificuldade de mapear os passos do corruptor está na criatividade do agente em criar novas formas de agir ilegalmente.
No contexto da administração pública brasileira não tem sido diferente. As dificuldades residem nos obstáculos para a penalização do servidor, amparados pelo argumento da estabilidade e da própria complexidade na abertura de processos administrativos. Se a reversão desses cenários tem se apresentado demasiadamente lenta, a aceleração de mudanças perpassa pelo incentivo a investigações científicas que apontem caminhos para lidar com o problema e diminuam o grande distanciamento que ainda prevalece nas relações entre academia e as organizações públicas e privadas no país.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO da modernidade de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês do NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais AVASSALADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, a exigir igualmente uma IMEDIADA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Destarte, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já escasso DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o colossal ABISMO das DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
-----------------------------"MOBILIZAÇÃO PARA A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL" ----------------------------- mariolucio.ibirite@hotmail.com
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
A CIDADANIA, O DESAFIO DA LOGÍSTICA E A ÂNCORA DA DEMOCRACIA
“Logística: em busca do tempo perdido
É chover no molhado dizer que a competitividade que o Brasil tanto tem buscado implica desatar os nós de sua infraestrutura, reduzir o chamado custo Brasil, ampliar e interligar de modo planejado a malha dos modais de transporte, reduzindo assim o transit time e o custo das operações logísticas que refletem no custo final dos produtos. Seria, caso este texto fosse assinado pela indústria, que vem sofrendo para somar competitividade com tantos custos e entraves. Porém, isso dito por quem opera a logística pode soar, no mínimo, inusitado.
Muito da atuação do operador logístico está em gerir toda uma cadeia, desde a chegada do insumo até a entrega do produto final em seu destino, no menor tempo e com o menor custo para o importador. Sendo assim, imagina-se que com a quantidade de entraves que a infraestrutura logística de transporte do Brasil apresenta – em portos, aeroportos, fronteiras, rodovias, ligação entre os modais –, cada vez mais a presença do especialista se faz necessária. Quanto pior o cenário, melhor para o especialista, que buscará soluções para as dificuldades.
Na verdade, os entraves logísticos compõem o custo Brasil e reduzem a competitividade do produto brasileiro. Se hoje o operador é necessário, em função das dificuldades que a indústria encontra para gerenciar o door to door em menor tempo e com o menor custo, em um cenário mais funcional, o papel do operador será ainda mais estratégico na busca do diferencial de mercado para cada produto.
O compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável foi reforçado pelo governo federal, com o anúncio de projetos práticos de investimento na infraestrutura. Tais medidas visam atender as necessidades de aumento quantitativo e qualitativo considerável da malha de transportes já a curto prazo para os dois eventos que será sediados pelo Brasil em 2014 (Copa do Mundo) e em 2016 (Olimpíadas), de início, porém com um legado maior, de crescimento sustentável. O país cresceu na última década e a malha de logística não acompanhou esse crescimento. Hoje ela claramente não é suficiente ou adequada à demanda.
Em agosto, o governo federal lançou a primeira etapa de um novo pacote de concessões para incentivar investimentos da infraestrutura do país. Esta primeira fase do chamado Programa de Investimentos em Logística prevê a aplicação de R$ 133 bilhões na reforma e construção de rodovias federais e ferrovias. Com concentração excessiva no transporte rodoviário de cargas (mais de 75% das mercadorias vão por rodovias), as barreiras desse modal são as condições das estradas, as variações no preço do combustível, e a incidência de roubo de carga, fatores que acabam encarecendo o frete.
Já no caso dos aeroportos nacionais, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que 17 dos 20 principais aeroportos do país, ou 85%, estão em situação crítica. Nos portos, a situação é parecida: o contrato de mais de 77 terminais portuários em 15 portos – entre eles os de Santos e Rio de Janeiro – vencerão no ano que vem e não serão prorrogados. Há que se evidenciar melhorias na malha ferroviária, a partir de investimentos privados. Porém, pelas dimensões do país, ainda há muito que fazer.
É preciso pensar também na questão da mão de obra qualificada para atender todo esse “desenvolvimento e aprimoramento logístico”, que vai muito além da simples ligação entre sistemas modais. É possível até que, num primeiro momento, o país precise buscar profissionais no exterior ou quem sabe enviar nosso pessoal para se capacitar lá fora. Esta é a hora e a vez de o Brasil mostrar a que veio, principalmente quanto ao nosso preparo a fim de ampliar a competitividade nacional.
O importante é não perder de vista a ligação entre infraestrutura, operação e logística, sabendo sempre que uma depende da outra para chegar ao próximo porto, aeroporto, rodovia e ferrovia, sempre pensando no menor custo e melhor atendimento. É como dizem, vamos arregaçar as mangas e correr literalmente atrás do tempo perdido em busca de um presente melhor e mais alinhado para todos.”
(RODRIGO SEABRA, Diretor de vendas da Latam, BDP International, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 29 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 11).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Âncora da democracia
As virtudes e as fraquezas dos jornais não são recatadas. Registram-nas fielmente os sensíveis radares dos leitores. Precisamos, por isso, derrubar inúmeros desvios que conspiram contra a qualidade dos jornais. Um deles, talvez o mais resistente, é o dogma da objetividade absoluta. Transmite, num pomposo tom de verdade, a falsa certeza da neutralidade jornalística. Só que essa separação radical entre fatos e interpretações simplesmente não existe. É uma bobagem.
Jornalismo não é uma ciência exata e jornalistas não são autônomos. Além disso, não se faz bom jornalismo sem emoção. A frieza não é humana e, portanto, antijornalística. A neutralidade é uma mentira, mas a isenção é uma meta a ser perseguida. Todos os dias. A imprensa honesta e desengajada tem um compromisso com a verdade. E é isso que conta.
Mas a busca pela isenção enfrenta a sabotagem da manipulação deliberada, a falta de rigor e o excesso de declarações entre aspas. O jornalismo engajado é sempre um mau repórter. Militância e jornalismo não combinam. Trata-se de uma mescla, talvez compreensível e legítima nos anos sombrios da ditadura, mas que, agora, tem a marca do atraso e o vestígio do sectarismo.
O militante não sabe que o importante é saber escutar. Esquece, ofuscado pela arrogância ideológica ou pela névoa do partidarismo, que as respostas são sempre mais importantes que as perguntas. A grande surpresa no jornalismo é descobrir que quase nunca uma história corresponde àquilo que imaginávamos.
O bom repórter é um curioso em essencial, um profissional que é pago para se surpreender. Pode haver algo mais fascinante? O jornalismo ético esquadrinha a realidade, o profissional preconceituoso constrói a história.
Todos os manuais de redação consagram a necessidade de ouvir os dois lados de um assunto. Trata-se de um esforço de isenção mínimo e incontornável. Mas alguns desvios transformam um princípio irretocável num jogo de cena.
É necessário cobrir os fatos com uma perspectiva mais profunda. Convém fugir das armadilhas do politicamente correto e do contrabando opinativo semeado pelos profetas das ideologias.
A precipitação e a falta de rigor são outros vírus que ameaçam a qualidade da informação. A manchete de impacto, oposta ao fato ou fora do contexto da matéria, transmite ao leitor a sensação de uma fraude.
Mesmo assim, os jornais têm prestado um magnífico serviço no combate à corrupção e na construção da democracia. Alguém imagina que o saldo extraordinário do julgamento do mensalão teria sido possível sem uma imprensa independente? Os reus do mensalão podem fazer absurdas declarações de inocência, desmentidas por um conjunto sólido de provas. Podem até mesmo manifestar desprezo pelas instituições da República. Para o ex-presidente Lula, por exemplo, o povo não está interessado no mensalão, mas no desempenho do Palmeiras. A declaração, lamentável, pode até corresponder ao atual estágio da consciência política de grandes parcelas da sociedade. Mas o julgamento do mensalão, ao contrário do que pensa Lula, vai mudar muita coisa. Vai, sobretudo, dar um basta ao pragmatismo aético que tanto mal tem feito ao Brasil.
O mensalão, que Lula pateticamente insiste em dizer não existiu, não foi uma invenção da imprensa. Foi o resultado acabado de uma trama criminosa articulada no seu governo. A imprensa apenas cumpriu o seu papel de denúncia e de cobrança. É sempre assim. Foi assim com Collor. E será assim no futuro. Jornais de credibilidade oxigenam a democracia. As tentativas de controle da mídia, abertas ou disfarçadas, são sempre uma tentativa de asfixiar a liberdade.
Num momento de crise no modelo de negócio, evidente e desafiante, o que não podemos é perder o norte. E o foco é claro: produzir conteúdo de alta qualidade técnica e ética. Só isso atrairá consumidores, no papel, no tablet, em qualquer plataforma. E só isso garantirá a permanência da democracia.
O jornalismo tropeça em armadilhas. Nossa profissão enfrenta desafios, dificuldades e riscos sem fim. E é aí que mora o desafio.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês do NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização,mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já escasso DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR à PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes necessidades de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a EDUCAÇÃO; a SAÚDE; o SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana, logística REVERSA); o MEIO AMBIENTE; a MOBILIDADE URBANA (trânsito, transporte, acessibilidade); a ASSISTÊNCIA SOCIAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; MORADIA; EMREGO, TRABALHO e RENDA; SEGURANÇA PÚBLICA; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; DEFESA CIVIL; LOGÍSTICA; AGREGAÇÃO DE VALOR às COMMODITIES; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; MINAS e ENERGIA; CIÊNCIA, TECNOLOGIA e INOVAÇÃO; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; TURISMO; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; COMUNICAÇÕES; ESPORTE, CULTURA e LAZER; a QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
É chover no molhado dizer que a competitividade que o Brasil tanto tem buscado implica desatar os nós de sua infraestrutura, reduzir o chamado custo Brasil, ampliar e interligar de modo planejado a malha dos modais de transporte, reduzindo assim o transit time e o custo das operações logísticas que refletem no custo final dos produtos. Seria, caso este texto fosse assinado pela indústria, que vem sofrendo para somar competitividade com tantos custos e entraves. Porém, isso dito por quem opera a logística pode soar, no mínimo, inusitado.
Muito da atuação do operador logístico está em gerir toda uma cadeia, desde a chegada do insumo até a entrega do produto final em seu destino, no menor tempo e com o menor custo para o importador. Sendo assim, imagina-se que com a quantidade de entraves que a infraestrutura logística de transporte do Brasil apresenta – em portos, aeroportos, fronteiras, rodovias, ligação entre os modais –, cada vez mais a presença do especialista se faz necessária. Quanto pior o cenário, melhor para o especialista, que buscará soluções para as dificuldades.
Na verdade, os entraves logísticos compõem o custo Brasil e reduzem a competitividade do produto brasileiro. Se hoje o operador é necessário, em função das dificuldades que a indústria encontra para gerenciar o door to door em menor tempo e com o menor custo, em um cenário mais funcional, o papel do operador será ainda mais estratégico na busca do diferencial de mercado para cada produto.
O compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável foi reforçado pelo governo federal, com o anúncio de projetos práticos de investimento na infraestrutura. Tais medidas visam atender as necessidades de aumento quantitativo e qualitativo considerável da malha de transportes já a curto prazo para os dois eventos que será sediados pelo Brasil em 2014 (Copa do Mundo) e em 2016 (Olimpíadas), de início, porém com um legado maior, de crescimento sustentável. O país cresceu na última década e a malha de logística não acompanhou esse crescimento. Hoje ela claramente não é suficiente ou adequada à demanda.
Em agosto, o governo federal lançou a primeira etapa de um novo pacote de concessões para incentivar investimentos da infraestrutura do país. Esta primeira fase do chamado Programa de Investimentos em Logística prevê a aplicação de R$ 133 bilhões na reforma e construção de rodovias federais e ferrovias. Com concentração excessiva no transporte rodoviário de cargas (mais de 75% das mercadorias vão por rodovias), as barreiras desse modal são as condições das estradas, as variações no preço do combustível, e a incidência de roubo de carga, fatores que acabam encarecendo o frete.
Já no caso dos aeroportos nacionais, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que 17 dos 20 principais aeroportos do país, ou 85%, estão em situação crítica. Nos portos, a situação é parecida: o contrato de mais de 77 terminais portuários em 15 portos – entre eles os de Santos e Rio de Janeiro – vencerão no ano que vem e não serão prorrogados. Há que se evidenciar melhorias na malha ferroviária, a partir de investimentos privados. Porém, pelas dimensões do país, ainda há muito que fazer.
É preciso pensar também na questão da mão de obra qualificada para atender todo esse “desenvolvimento e aprimoramento logístico”, que vai muito além da simples ligação entre sistemas modais. É possível até que, num primeiro momento, o país precise buscar profissionais no exterior ou quem sabe enviar nosso pessoal para se capacitar lá fora. Esta é a hora e a vez de o Brasil mostrar a que veio, principalmente quanto ao nosso preparo a fim de ampliar a competitividade nacional.
O importante é não perder de vista a ligação entre infraestrutura, operação e logística, sabendo sempre que uma depende da outra para chegar ao próximo porto, aeroporto, rodovia e ferrovia, sempre pensando no menor custo e melhor atendimento. É como dizem, vamos arregaçar as mangas e correr literalmente atrás do tempo perdido em busca de um presente melhor e mais alinhado para todos.”
(RODRIGO SEABRA, Diretor de vendas da Latam, BDP International, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 29 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 11).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Âncora da democracia
As virtudes e as fraquezas dos jornais não são recatadas. Registram-nas fielmente os sensíveis radares dos leitores. Precisamos, por isso, derrubar inúmeros desvios que conspiram contra a qualidade dos jornais. Um deles, talvez o mais resistente, é o dogma da objetividade absoluta. Transmite, num pomposo tom de verdade, a falsa certeza da neutralidade jornalística. Só que essa separação radical entre fatos e interpretações simplesmente não existe. É uma bobagem.
Jornalismo não é uma ciência exata e jornalistas não são autônomos. Além disso, não se faz bom jornalismo sem emoção. A frieza não é humana e, portanto, antijornalística. A neutralidade é uma mentira, mas a isenção é uma meta a ser perseguida. Todos os dias. A imprensa honesta e desengajada tem um compromisso com a verdade. E é isso que conta.
Mas a busca pela isenção enfrenta a sabotagem da manipulação deliberada, a falta de rigor e o excesso de declarações entre aspas. O jornalismo engajado é sempre um mau repórter. Militância e jornalismo não combinam. Trata-se de uma mescla, talvez compreensível e legítima nos anos sombrios da ditadura, mas que, agora, tem a marca do atraso e o vestígio do sectarismo.
O militante não sabe que o importante é saber escutar. Esquece, ofuscado pela arrogância ideológica ou pela névoa do partidarismo, que as respostas são sempre mais importantes que as perguntas. A grande surpresa no jornalismo é descobrir que quase nunca uma história corresponde àquilo que imaginávamos.
O bom repórter é um curioso em essencial, um profissional que é pago para se surpreender. Pode haver algo mais fascinante? O jornalismo ético esquadrinha a realidade, o profissional preconceituoso constrói a história.
Todos os manuais de redação consagram a necessidade de ouvir os dois lados de um assunto. Trata-se de um esforço de isenção mínimo e incontornável. Mas alguns desvios transformam um princípio irretocável num jogo de cena.
É necessário cobrir os fatos com uma perspectiva mais profunda. Convém fugir das armadilhas do politicamente correto e do contrabando opinativo semeado pelos profetas das ideologias.
A precipitação e a falta de rigor são outros vírus que ameaçam a qualidade da informação. A manchete de impacto, oposta ao fato ou fora do contexto da matéria, transmite ao leitor a sensação de uma fraude.
Mesmo assim, os jornais têm prestado um magnífico serviço no combate à corrupção e na construção da democracia. Alguém imagina que o saldo extraordinário do julgamento do mensalão teria sido possível sem uma imprensa independente? Os reus do mensalão podem fazer absurdas declarações de inocência, desmentidas por um conjunto sólido de provas. Podem até mesmo manifestar desprezo pelas instituições da República. Para o ex-presidente Lula, por exemplo, o povo não está interessado no mensalão, mas no desempenho do Palmeiras. A declaração, lamentável, pode até corresponder ao atual estágio da consciência política de grandes parcelas da sociedade. Mas o julgamento do mensalão, ao contrário do que pensa Lula, vai mudar muita coisa. Vai, sobretudo, dar um basta ao pragmatismo aético que tanto mal tem feito ao Brasil.
O mensalão, que Lula pateticamente insiste em dizer não existiu, não foi uma invenção da imprensa. Foi o resultado acabado de uma trama criminosa articulada no seu governo. A imprensa apenas cumpriu o seu papel de denúncia e de cobrança. É sempre assim. Foi assim com Collor. E será assim no futuro. Jornais de credibilidade oxigenam a democracia. As tentativas de controle da mídia, abertas ou disfarçadas, são sempre uma tentativa de asfixiar a liberdade.
Num momento de crise no modelo de negócio, evidente e desafiante, o que não podemos é perder o norte. E o foco é claro: produzir conteúdo de alta qualidade técnica e ética. Só isso atrairá consumidores, no papel, no tablet, em qualquer plataforma. E só isso garantirá a permanência da democracia.
O jornalismo tropeça em armadilhas. Nossa profissão enfrenta desafios, dificuldades e riscos sem fim. E é aí que mora o desafio.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês do NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização,mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já escasso DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR à PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes necessidades de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a EDUCAÇÃO; a SAÚDE; o SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana, logística REVERSA); o MEIO AMBIENTE; a MOBILIDADE URBANA (trânsito, transporte, acessibilidade); a ASSISTÊNCIA SOCIAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; MORADIA; EMREGO, TRABALHO e RENDA; SEGURANÇA PÚBLICA; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; DEFESA CIVIL; LOGÍSTICA; AGREGAÇÃO DE VALOR às COMMODITIES; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; MINAS e ENERGIA; CIÊNCIA, TECNOLOGIA e INOVAÇÃO; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; TURISMO; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; COMUNICAÇÕES; ESPORTE, CULTURA e LAZER; a QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
A CIDADANIA, O ESPÍRITO OLÍMPICO E SUAS PRECIOSAS LIÇÕES
“Espírito Olímpico
O que mais me impressiona nesses XXX Jogos Olímpicos é o congraçamento de todas as nações. Há mais países representados nessa grande festa do esporte (204) que na ONU (193). E pela primeira vez todos os comitês olímpicos nacionais enviaram atletas mulheres, inclusive Arábia Saudita, Catar e Brunei. Nos estádios londrinos são relevadas todas as diferenças e divergências políticas, econômicas, ideológicas, religiosas e étnicas. Ali, 29 modalidades de 26 esportes irmanam Israel e Irã, Estados Unidos e Cuba, Coreia do Norte e Coreia do Sul.
Foi na cidade grega de Olímpia que os jogos surgiram, há 4.500 anos, como um ritual religioso de homenagem aos deuses e fortalecimento da paz entre as cidades-estado. Em 392, eles foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I. Séculos depois, em 1896, eles renasceram em Atenas, que sediou os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna.
As Olimpíadas são o prenúncio de um outro mundo possível, o mundo solidário no qual a humanidade viverá como uma grande família. Em uma família, as pessoas são diferentes, possuem talentos e aptidões distintos, mas todos têm os mesmos direitos e oportunidades. Assim deveriam viver os 7 bilhões desde planeta que ocupa a terceira órbita do sistema solar, e onde – dizem – há vida inteligente.
Nas Olimpíadas as disputas entre os 10,5 mil participantes são apenas esportivas. De fato, a maior disputa é a do atleta consigo mesmo, frente ao desafio de superar as marcas vitoriosas de desempenho de sua modalidade esportiva. Nas competições não há rancor ou humilhação da parte de quem é derrotado. Há sim um gáudio e ufanismo dos atletas e países que conquistam medalhas de ouro, sem que isso traga ressentimento àqueles que não sobem ao pódio.
Nem tudo, entretanto, são rosas na história dos Jogos Olímpicos modernos. Em 1936, a Alemanha de Hitler sediou o evento – pela primeira vez transmitido por TV. Embora os nazistas exaltassem a superioridade de uma suposta raça ariana, foram os negros norte-americanos que conquistaram as medalhas de ouro do atletismo. Um deles, Jesse Owens, pendurou quatro no pescoço. A irritação de Hitler foi aplacada com a conquista, pelos esportistas alemães, do maior número de medalhas de ouro, 33. Os EUA ficaram em segundo lugar, com 24. Foi naquele ano em Berlim que se criou o ritual do cortejo da tocha olímpica.
Outro momento trágico ocorreu também na Alemanha, nas Olimpíadas de 1972. Em 5 de setembro, terroristas de uma organização denominada Setembro Negro invadiram a Vila Olímpica e ocuparam os dormitórios da delegação israelense. Ameaçaram executar um refém a cada hora caso não fossem soltos 200 prisioneiros árabes dos cárceres de Israel. As competições foram suspensas no decorrer das negociações e o Comitê Olímpico Internacional (COI) chegou a cogitar o cancelamento do evento. A polícia interveio, deixando um saldo de 18 mortos, entre os quais 11 reféns, cinco terroristas, um policial e um piloto de helicóptero.
Bilhões de pessoas param diante de aparelhos de TV para assistir à abertura dos Jogos Olímpicos. Cada país anfitrião procura oferecer o melhor de sua arte na inauguração do evento. Os ingleses brilharam numa mistura de história, entretenimento, humor, tecnologia e música. O que mais me chamou a atenção na cerimônia de abertura foi a ênfase do sistema de saúde britânico, o National Health Service (NHS). Equivale ao nosso SUS, com a diferença de que é tido como o melhor do mundo.
O Brasil abrigará, em agosto de 2016, as XXXI Olimpíadas. A presidente Dilma prometeu, em Londres, que a abertura dos jogos, no Rio, haverá de superar a de Londres. Teve início, portanto, a competição pelo glamour. E Dilma já fez uma sugestão de coreografia: uma escola de samba.
Torço para que, em 2016, o Brasil exiba ao mundo o melhor de sua música, dança e tecnologia de efeitos especiais, mas também mostre como o nosso povo tem assegurado os três direitos fundamentais do ser humano: alimentação, saúde e educação. Para tanto é preciso, desde agora, dobrar o investimento nessas áreas. Se queremos superar Londres, não basta fazê-lo na forma, mas também no conteúdo, para que as Olimpíadas do Rio não sejam apenas uma festa na terra de um povo semianalfabeto e carente de recursos para acesso às boas condições de saúde.”
(Frei BETTO, autor do romance Minas do ouro (Rocco), entre outros livros, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º de agosto de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9).
Mais uma IMPORTANTE, OLÍMPICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 27 de outubro de 2012, Caderno PENSAR, página 2, de autoria de LEÔNIDAS OLIVEIRA, que é presidente da Fundação Municipal de Cultura, e que também merece INTEGRAL transcrição:
“Barcelona, Londres e BH
Os Jogos Olímpicos de Londres deixaram importante legado. O momento é singular para uma analogia com o Brasil, que se encontra às portas da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Na capital inglesa vimos uma espécie de síntese e evolução dos eventos anteriores. Londres não se espelha em Barcelona – o exemplo paradigmático para o mundo –, mas aproveita o que a Catalunha ofereceu de melhor e avança, sobretudo no cuidado detalhista com o meio ambiente.
Além da renovação de várias áreas da cidade, o conjunto de intervenções se deu a partir de um plano de sustentabilidade ambiental e social baseado em questões como mudanças climáticas, lixo, biodiversidade e qualidade de vida. O objetivo era criar mudanças duradouras, para além do próprio local, no sentido de expandir o sentimento de cuidado com o meio ambiente e sua relação com o habitante.
Em Pequim, a questão ambiental havia sido tratada com ênfase, mas ainda muito ligada ao espetáculo urbanístico. Em Londres, a versatilidade foi a força motriz, a ideia era pensar na cidade em sua totalidade e no uso posterior. Alguns edifícios serão desconstruídos e transferidos para ouros pontos da cidade para outros usos. Essa flexibilização e a relação com as necessidades da cidade buscaram não cometer os erros de localização dos jogos e usos contíguos de Atenas, que se tornou um espaço vazio, de Pequim e até mesmo de Barcelona – cuja cidade olímpica não conseguiu absorver a cultura catalã em suas ruas, criando uma espécie de bolsão, o que se repete no Rio dos Jogos Pan-americanos.
O compromisso ambiental em Londres chama a atenção. Na área do atual parque olímpico, havia 1,3 milhão de toneladas de lixo – 95% foram reutilizados para criar edifícios.
Ainda é cedo para conclusões. No entanto, há questões já fundamentais. Trata-se de colocar a cidade à disposição das intervenções? Ou os projetos devem ser feitos para a cidade?
Partindo dessa premissa do desenvolvimento sustentável, a resposta reside na necessidade de pensarmos projetos para a cidade, evitando que não contemplem o equilibro do meio ambiente urbano, a cultura, a participação da comunidade e o legado que tais eventos devem deixar para a melhoria continuada da qualidade de vida da população.
Trata-se, claro, de criarmos projetos para eventos, mas tendo como protagonista a cidade e tudo o que ela significa. Em outras palavras, é preciso compreender o planejamento estratégico urbano de grandes eventos como impulsionador do consenso e da transformação social por meio do desenvolvimento sustentável – e, de forma ampla, para além daquele momento.
ESTRATÉGIA Barcelona é exemplo exitoso nos momentos em que se planejam e projetam espaços para grandes eventos. Mas o que significa de fato o exemplo catalão? Certamente, o ponto-chave foi a criação de uma cultura de projeto urbano continuado e participativo. As Olimpíadas deixaram um grande legado em termos de elaboração contínua de estratégias territoriais, o que permanece como dispositivo organizador das atuações em diversos âmbitos do planejamento urbano e seus desdobramentos sociais. Isso efetivou alterações sociais significativas, criando inter-relações entre agentes e áreas aparentemente desconexas na busca por um sistema urbano em que cultura e patrimônio cultural foram eixos de condução.
Isso implica compreender as identidades urbanas, os usos dos lugares, apropriações, ofícios e as pessoas. Seu reflexo na prática do desenho urbano significou a humanização de espaços. Barcelona tem inspirado várias intervenções diretas no Brasil, como o Cais Mauá, em Porto Alegre, e a revitalização da zona portuária carioca. Tendo o homem e a vida como centro, a perenidade das intervenções catalãs trouxe mais êxitos que em outros lugares, como Atenas, onde, desconectadas da vida da cidade e com projetos pontuais, as intervenções criaram bolsões de desenvolvimento durante as Olimpíadas de 2004.
Barcelona não trata a cidade de uma vez, o que seria impossível. Mas a diferença básica em relação a outros locais é o planejamento e a execução continuada de ações para além do evento, que permanecem até hoje. O modelo catalão - não se deve esquecer – é oriundo de longa trajetória e de experimentações no trato aos grandes eventos, como a Exposição Universal (1888), a Exposição Mundial (1929), os Jogos Olímpicos (1992) e o Fórum Universal das Culturas (2004).
Sob forte protagonismo da obra pública, as Olimpíadas reformaram a cidade e abriram-na ao mar, completaram a urbanização de Montjuïc, renovaram estruturas dos serviços subterrâneos e fecharam o anel de “rondas” (Dalt, Litoral), permitindo a redistribuição do intenso tráfego metropolitano para todas as direções e possibilitando maior união entre as pequenas e médias cidades do entorno de Barcelona. Isso dentro de uma concepção arquitetônica adequada, projetando o desenho urbano, a arquitetura, os espetáculos com as estéticas da época, ou seja, com o uso de expressões contemporâneas de cada momento.
Em Barcelona, houve profundo entendimento de que obras duradouras exigem ousadia na experimentação do design, visão que ainda falta amadurecer no Brasil. Concursos, intervenções anônimas, enfim, vanguarda, no sentido de dianteira no design, estão presentes na experimentada cultura catalã. E ganham fôlego nos grandes eventos. Como desdobramento, o reordenamento urbanístico como profundo respeito à história permitiu o desenvolvimento do setor dos serviços e proporcionou a crescente internacionalização da base produtiva, ressignificando a cidade tanto em sua totalidade quanto no aspecto local, como o Bairro de Gràcia, a rambla e o mar, que remetem para a discussão de importantes conceitos como identidade, lugar e territorialidade.
O mesmo se deu com a cidade medieval, a gótica, a moderna, fazendo conviver crescimento com preservação ao mesmo tempo em que se criava uma Barcelona com muitas coisas para ver, fomentando o turismo. Mas não somente de sucessos é feito o conjunto de ações. É consenso que muitos investimentos seriam mais rentáveis se fossem destinados a outras direções, como equipamentos urbanos para os cidadãos de áreas não atendidas. Ainda que o planejamento para grandes eventos tenha pretendido contemplar o todo, o entorno e as zonas centrais são as que mais recebem atenção e recursos.
Os casos barcelonês e londrino são fonte de aprendizado. Deles devemos compreender o planejamento integrado e contínuo aliado à escuta atenta das vozes das gentes e dos lugares que fazem a vida da cidade. Cabe ao Brasil avançar mais na questão do meio ambiente e, sobretudo, no fomento à cultura singular do país, diversa na raça e plural nas manifestações.
O Brasil e Belo Horizonte podem avançar mostrando quem somos e como vivemos sem falseamentos, mas firmes no propósito de fomentar as identidades de nossa cultura, mostrando-a como diferente e capaz de aglutinar referências diversas. Eis a nossa grande diferença. Portanto, é preciso diálogo e respeito à cidade, ao patrimônio e à nossa história. Aprender com essas experiências significa aplicá-las a nosso cotidiano tal como ele é na diversidade e, sobretudo, no aspecto urbanístico e das vocações de Belo Horizonte. Assim sendo, chegarão as certezas para propor ações corretas.
Se assim o fizermos, teremos a segurança de que avançaremos no bom planejamento urbano, na eficaz gestão da cultura para o grande evento que se avizinha. Deixaremos para a cidade um grande e duradouro legado.”
Eis, pois, mais páginas contendo IMPORTANTES, RICAS e OPORTUNDAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO da modernidade de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do ano de NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, severo e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de monstruosa SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossa INSTITUTIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR à PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o já BRUTAL fosso das nossas DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
O que mais me impressiona nesses XXX Jogos Olímpicos é o congraçamento de todas as nações. Há mais países representados nessa grande festa do esporte (204) que na ONU (193). E pela primeira vez todos os comitês olímpicos nacionais enviaram atletas mulheres, inclusive Arábia Saudita, Catar e Brunei. Nos estádios londrinos são relevadas todas as diferenças e divergências políticas, econômicas, ideológicas, religiosas e étnicas. Ali, 29 modalidades de 26 esportes irmanam Israel e Irã, Estados Unidos e Cuba, Coreia do Norte e Coreia do Sul.
Foi na cidade grega de Olímpia que os jogos surgiram, há 4.500 anos, como um ritual religioso de homenagem aos deuses e fortalecimento da paz entre as cidades-estado. Em 392, eles foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I. Séculos depois, em 1896, eles renasceram em Atenas, que sediou os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna.
As Olimpíadas são o prenúncio de um outro mundo possível, o mundo solidário no qual a humanidade viverá como uma grande família. Em uma família, as pessoas são diferentes, possuem talentos e aptidões distintos, mas todos têm os mesmos direitos e oportunidades. Assim deveriam viver os 7 bilhões desde planeta que ocupa a terceira órbita do sistema solar, e onde – dizem – há vida inteligente.
Nas Olimpíadas as disputas entre os 10,5 mil participantes são apenas esportivas. De fato, a maior disputa é a do atleta consigo mesmo, frente ao desafio de superar as marcas vitoriosas de desempenho de sua modalidade esportiva. Nas competições não há rancor ou humilhação da parte de quem é derrotado. Há sim um gáudio e ufanismo dos atletas e países que conquistam medalhas de ouro, sem que isso traga ressentimento àqueles que não sobem ao pódio.
Nem tudo, entretanto, são rosas na história dos Jogos Olímpicos modernos. Em 1936, a Alemanha de Hitler sediou o evento – pela primeira vez transmitido por TV. Embora os nazistas exaltassem a superioridade de uma suposta raça ariana, foram os negros norte-americanos que conquistaram as medalhas de ouro do atletismo. Um deles, Jesse Owens, pendurou quatro no pescoço. A irritação de Hitler foi aplacada com a conquista, pelos esportistas alemães, do maior número de medalhas de ouro, 33. Os EUA ficaram em segundo lugar, com 24. Foi naquele ano em Berlim que se criou o ritual do cortejo da tocha olímpica.
Outro momento trágico ocorreu também na Alemanha, nas Olimpíadas de 1972. Em 5 de setembro, terroristas de uma organização denominada Setembro Negro invadiram a Vila Olímpica e ocuparam os dormitórios da delegação israelense. Ameaçaram executar um refém a cada hora caso não fossem soltos 200 prisioneiros árabes dos cárceres de Israel. As competições foram suspensas no decorrer das negociações e o Comitê Olímpico Internacional (COI) chegou a cogitar o cancelamento do evento. A polícia interveio, deixando um saldo de 18 mortos, entre os quais 11 reféns, cinco terroristas, um policial e um piloto de helicóptero.
Bilhões de pessoas param diante de aparelhos de TV para assistir à abertura dos Jogos Olímpicos. Cada país anfitrião procura oferecer o melhor de sua arte na inauguração do evento. Os ingleses brilharam numa mistura de história, entretenimento, humor, tecnologia e música. O que mais me chamou a atenção na cerimônia de abertura foi a ênfase do sistema de saúde britânico, o National Health Service (NHS). Equivale ao nosso SUS, com a diferença de que é tido como o melhor do mundo.
O Brasil abrigará, em agosto de 2016, as XXXI Olimpíadas. A presidente Dilma prometeu, em Londres, que a abertura dos jogos, no Rio, haverá de superar a de Londres. Teve início, portanto, a competição pelo glamour. E Dilma já fez uma sugestão de coreografia: uma escola de samba.
Torço para que, em 2016, o Brasil exiba ao mundo o melhor de sua música, dança e tecnologia de efeitos especiais, mas também mostre como o nosso povo tem assegurado os três direitos fundamentais do ser humano: alimentação, saúde e educação. Para tanto é preciso, desde agora, dobrar o investimento nessas áreas. Se queremos superar Londres, não basta fazê-lo na forma, mas também no conteúdo, para que as Olimpíadas do Rio não sejam apenas uma festa na terra de um povo semianalfabeto e carente de recursos para acesso às boas condições de saúde.”
(Frei BETTO, autor do romance Minas do ouro (Rocco), entre outros livros, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º de agosto de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9).
Mais uma IMPORTANTE, OLÍMPICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 27 de outubro de 2012, Caderno PENSAR, página 2, de autoria de LEÔNIDAS OLIVEIRA, que é presidente da Fundação Municipal de Cultura, e que também merece INTEGRAL transcrição:
“Barcelona, Londres e BH
Os Jogos Olímpicos de Londres deixaram importante legado. O momento é singular para uma analogia com o Brasil, que se encontra às portas da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Na capital inglesa vimos uma espécie de síntese e evolução dos eventos anteriores. Londres não se espelha em Barcelona – o exemplo paradigmático para o mundo –, mas aproveita o que a Catalunha ofereceu de melhor e avança, sobretudo no cuidado detalhista com o meio ambiente.
Além da renovação de várias áreas da cidade, o conjunto de intervenções se deu a partir de um plano de sustentabilidade ambiental e social baseado em questões como mudanças climáticas, lixo, biodiversidade e qualidade de vida. O objetivo era criar mudanças duradouras, para além do próprio local, no sentido de expandir o sentimento de cuidado com o meio ambiente e sua relação com o habitante.
Em Pequim, a questão ambiental havia sido tratada com ênfase, mas ainda muito ligada ao espetáculo urbanístico. Em Londres, a versatilidade foi a força motriz, a ideia era pensar na cidade em sua totalidade e no uso posterior. Alguns edifícios serão desconstruídos e transferidos para ouros pontos da cidade para outros usos. Essa flexibilização e a relação com as necessidades da cidade buscaram não cometer os erros de localização dos jogos e usos contíguos de Atenas, que se tornou um espaço vazio, de Pequim e até mesmo de Barcelona – cuja cidade olímpica não conseguiu absorver a cultura catalã em suas ruas, criando uma espécie de bolsão, o que se repete no Rio dos Jogos Pan-americanos.
O compromisso ambiental em Londres chama a atenção. Na área do atual parque olímpico, havia 1,3 milhão de toneladas de lixo – 95% foram reutilizados para criar edifícios.
Ainda é cedo para conclusões. No entanto, há questões já fundamentais. Trata-se de colocar a cidade à disposição das intervenções? Ou os projetos devem ser feitos para a cidade?
Partindo dessa premissa do desenvolvimento sustentável, a resposta reside na necessidade de pensarmos projetos para a cidade, evitando que não contemplem o equilibro do meio ambiente urbano, a cultura, a participação da comunidade e o legado que tais eventos devem deixar para a melhoria continuada da qualidade de vida da população.
Trata-se, claro, de criarmos projetos para eventos, mas tendo como protagonista a cidade e tudo o que ela significa. Em outras palavras, é preciso compreender o planejamento estratégico urbano de grandes eventos como impulsionador do consenso e da transformação social por meio do desenvolvimento sustentável – e, de forma ampla, para além daquele momento.
ESTRATÉGIA Barcelona é exemplo exitoso nos momentos em que se planejam e projetam espaços para grandes eventos. Mas o que significa de fato o exemplo catalão? Certamente, o ponto-chave foi a criação de uma cultura de projeto urbano continuado e participativo. As Olimpíadas deixaram um grande legado em termos de elaboração contínua de estratégias territoriais, o que permanece como dispositivo organizador das atuações em diversos âmbitos do planejamento urbano e seus desdobramentos sociais. Isso efetivou alterações sociais significativas, criando inter-relações entre agentes e áreas aparentemente desconexas na busca por um sistema urbano em que cultura e patrimônio cultural foram eixos de condução.
Isso implica compreender as identidades urbanas, os usos dos lugares, apropriações, ofícios e as pessoas. Seu reflexo na prática do desenho urbano significou a humanização de espaços. Barcelona tem inspirado várias intervenções diretas no Brasil, como o Cais Mauá, em Porto Alegre, e a revitalização da zona portuária carioca. Tendo o homem e a vida como centro, a perenidade das intervenções catalãs trouxe mais êxitos que em outros lugares, como Atenas, onde, desconectadas da vida da cidade e com projetos pontuais, as intervenções criaram bolsões de desenvolvimento durante as Olimpíadas de 2004.
Barcelona não trata a cidade de uma vez, o que seria impossível. Mas a diferença básica em relação a outros locais é o planejamento e a execução continuada de ações para além do evento, que permanecem até hoje. O modelo catalão - não se deve esquecer – é oriundo de longa trajetória e de experimentações no trato aos grandes eventos, como a Exposição Universal (1888), a Exposição Mundial (1929), os Jogos Olímpicos (1992) e o Fórum Universal das Culturas (2004).
Sob forte protagonismo da obra pública, as Olimpíadas reformaram a cidade e abriram-na ao mar, completaram a urbanização de Montjuïc, renovaram estruturas dos serviços subterrâneos e fecharam o anel de “rondas” (Dalt, Litoral), permitindo a redistribuição do intenso tráfego metropolitano para todas as direções e possibilitando maior união entre as pequenas e médias cidades do entorno de Barcelona. Isso dentro de uma concepção arquitetônica adequada, projetando o desenho urbano, a arquitetura, os espetáculos com as estéticas da época, ou seja, com o uso de expressões contemporâneas de cada momento.
Em Barcelona, houve profundo entendimento de que obras duradouras exigem ousadia na experimentação do design, visão que ainda falta amadurecer no Brasil. Concursos, intervenções anônimas, enfim, vanguarda, no sentido de dianteira no design, estão presentes na experimentada cultura catalã. E ganham fôlego nos grandes eventos. Como desdobramento, o reordenamento urbanístico como profundo respeito à história permitiu o desenvolvimento do setor dos serviços e proporcionou a crescente internacionalização da base produtiva, ressignificando a cidade tanto em sua totalidade quanto no aspecto local, como o Bairro de Gràcia, a rambla e o mar, que remetem para a discussão de importantes conceitos como identidade, lugar e territorialidade.
O mesmo se deu com a cidade medieval, a gótica, a moderna, fazendo conviver crescimento com preservação ao mesmo tempo em que se criava uma Barcelona com muitas coisas para ver, fomentando o turismo. Mas não somente de sucessos é feito o conjunto de ações. É consenso que muitos investimentos seriam mais rentáveis se fossem destinados a outras direções, como equipamentos urbanos para os cidadãos de áreas não atendidas. Ainda que o planejamento para grandes eventos tenha pretendido contemplar o todo, o entorno e as zonas centrais são as que mais recebem atenção e recursos.
Os casos barcelonês e londrino são fonte de aprendizado. Deles devemos compreender o planejamento integrado e contínuo aliado à escuta atenta das vozes das gentes e dos lugares que fazem a vida da cidade. Cabe ao Brasil avançar mais na questão do meio ambiente e, sobretudo, no fomento à cultura singular do país, diversa na raça e plural nas manifestações.
O Brasil e Belo Horizonte podem avançar mostrando quem somos e como vivemos sem falseamentos, mas firmes no propósito de fomentar as identidades de nossa cultura, mostrando-a como diferente e capaz de aglutinar referências diversas. Eis a nossa grande diferença. Portanto, é preciso diálogo e respeito à cidade, ao patrimônio e à nossa história. Aprender com essas experiências significa aplicá-las a nosso cotidiano tal como ele é na diversidade e, sobretudo, no aspecto urbanístico e das vocações de Belo Horizonte. Assim sendo, chegarão as certezas para propor ações corretas.
Se assim o fizermos, teremos a segurança de que avançaremos no bom planejamento urbano, na eficaz gestão da cultura para o grande evento que se avizinha. Deixaremos para a cidade um grande e duradouro legado.”
Eis, pois, mais páginas contendo IMPORTANTES, RICAS e OPORTUNDAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO da modernidade de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do ano de NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, severo e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de monstruosa SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossa INSTITUTIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR à PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o já BRUTAL fosso das nossas DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
A CIDADANIA, A FACE DA INFRAESTRUTURA , OS JORNAIS E A VERDADE
“Pragmatismo e privatização
Pragmatismo significa uma filosofia utilitária no sentido de se obter êxito ou resultado bom. O pragmático é aquele que tem o objetivo de alcançar bons resultados. Quando um governo fala em privatizar uma rodovia por meio de concessões, significa que ele, impossibilitado de obter bons resultados com sua administração, faz entrega dessa rodovia por licitação à iniciativa privada confiante que ela chegará por sua conta a obter os resultados que se tornaram impossíveis de serem obtidos pela administração pública.
A decisão de privatizar estradas de rodagem ou de ferro, construir aeroportos e portos não é uma decisão simplesmente ideológica. Ela é pragmática e seletiva e, o que é importante, não é necessariamente associada a governos liberais no sentido econômico. A privatização é uma das ferramentas públicas disponíveis. Privatizar significa tentar alcançar objetivos por meio da iniciativa privada. Parodiando o líder chinês Deng Xiaoping, não deve ser importante para a população se o serviço vai ser executado por empresas particulares, pelo governo ou pela combinação de ambos. O que importa é que a obra ou serviço sejam feitas de maneira competente e atendendo aos objetivos da coletividade.
A privatização de aeroportos, portos, rodovias e ferrovias que serão feitos no Brasil não deve levar os brasileiros à ideia do laissez-faire no sentido restrito da palavra. Significa que, embora o governo vá conceder à iniciativa privada aquilo que ele se julga incapaz de fazer sozinho no tempo previsto, ele não deixará de fiscalizar o que está sendo realizado, que deve ocorrer rigorosamente dentro daquilo que se espera com essas privatizações. Apenas nesses casos excepcionais o Estado será menor.
A privatização brasileira não será sinônimo de Estado pequeno, ou mínimo. Em diversos países, como a Inglaterra, Estados Unidos ou China, as disciplinações e regulações de atividades só fortificaram o Estado, que passou a se preocupar mais com a saúde e a segurança, mas não abriu mão de fiscalizar essa ações ou obras privatizadas para que todos servissem fielmente aos interesses públicos.
As privatizações de estradas requerem que o governo sempre entre em cena para evitar, por exemplo, que o pedágio cobrado não possa servir de limite para a livre circulação de veículos. É por isso que o governo determina quais preços devem ser cobrados por esses serviços.
É claro que a privatização de portos, aeroportos, rodovias ou ferrovias brasileiras deve estar sempre dentro de um planejamento integrado, podendo o governo também entrar nessa história como parceiro. As parcerias público-privadas (PPP) tão anunciadas as ministros e a presidente Dilma Rousseff não devem substituir o Estado, mas complementá-lo, para o bem do Brasil. A privatização de certas obras ou serviços públicos de infraestrutura pode significar, diferentemente daqueles que defendem a estatização pura e simples, até um Estado mais forte e competente, mas sem autoritarismos. Antes de ser contra as privatizações nas infraestruturas, deve-se é verificar se elas estão em consonância com um planejamento integrado estável e flexível. Sem as privatizações anunciadas, o papel do Brasil tanto na Copa do Mundo de 2014 como nas Olimpíadas de 2016 poderá ser um verdadeiro fiasco, não condizente com as dimensões e a importância deste país. Vamos aguardar com ansiedade o que poderá ocorrer.”
(JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO, Economista, professor da PUC Minas e jornalista, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 3 de setembro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“O dilema dos jornais
Num mundo cada vez mais rápido e em que as informações se disseminam por múltiplos meios – graças à internet, aos tablets, ao celular e às mídias sociais –, o jornal impresso tem futuro. O dilema do jornal, com sua força na construção da democracia e seu protagonismo na agenda pública, suscitou sugestivos debates no 9º Congresso Brasileiro de Jornais, evento promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) em São Paulo.
Para sobreviver, os jornais precisam investir fortemente na qualidade de seu conteúdo. A internet é um fenômeno de desintermediação. E que futuro aguarda os meios de comunicação, assim como partidos políticos e os sindicatos, num mundo desintermediado? Só nos resta uma saída: produzir informação de alta qualidade técnica e ética. Ou fazemos jornalismo de verdade, fiel à verdade dos fatos, verdadeiramente fiscalizador dos poderes públicos e com excelência na prestação de serviço, ou seremos descartados por um leitorado cada vez mais fascinado pelo aparente autocontrole da informação na plataforma virtual.
Há mais de uma década, falando do alto da tribuna da Associação Mundial de Jornais, Bill Gates fez um exercício de premonição. Previu que no ano 2000 não haveria mais jornais impressos. Hoje, ao contrário da sombria profecia de Gates, os diários continuam vivos. No Brasil, para além da permanência dos diários tradicionais, explodiu o fenômeno dos populares de qualidade. O novo segmento não tem apenas incorporado novos leitores. Ele, de fato, representa uma esplêndida plataforma educativa. É fascinante ler alguns depoimentos dos novos leitores. São pessoas simples, frequentemente marginalizadas do debate público, que encontraram nos populares de qualidade a porta de entrada da cidadania.
A revalorização da reportagem e o revigoramento do jornalismo analítico devem estar entre as prioridades estratégicas. É preciso atiçar o leitor com matérias que rompam a monotonia do jornalismo de registro. Menos aspas e mais apuração. O leitor quer menos show e mais informação de qualidade.
Quem tem menos de 30 anos gosta de sensações, mensagens instantâneas. Para isso, a internet é imbatível. Mas há quem queira, e necessite, entender o mundo. Para esses, deve existir leitura reflexiva, a grande reportagem.
Antes, os periódicos cumpriam muitas funções. Hoje, não cumprem algumas delas. Não servem mais para contar o imediato. E as empresas jornalísticas precisam assimilar isso e se converter em marcas multiplataformas, com produtos adequados a cada uma delas.
Há um modelo a ser seguido? Nas experiências que acompanho, ninguém alcançou a perfeição e ninguém se equivocou totalmente. O perceptível é que os jornais estão lentos para entender que o papel é um suporte que permite trabalhar em algo que a internet e a rede social não fazem adequadamente: a seleção de notícias, jornalismo de alta qualidade narrativa e literária. É por isso que o público está disposto a pagar. A fortaleza do jornal não é dar notícia, é se adiantar e investir em análise, interpretação e se valer de sua credibilidade.
Estamos numa época em que a informação gráfica é muito valiosa. Mas um diário sem texto é um diário que vai morrer. O suporte melhor para fotos e gráficos não é o papel. Há assuntos que não são possíveis de resumir em poucas linhas. E não é verdade que o público não gosta de ler. O público não lê o que não lhe interessa, o que não tem substância.
Para mim, o grande desafio do jornalismo é a formação de jornalistas. Se você for a um médico e ele disser que não estuda há 25 anos, você se assusta. Mas há jornalistas que não estudam nada há 25 anos. O jornalismo não é rotativa: o valor dele se chama informação, talento, critério. Por isso é preciso investir em jornalistas com boa formação cultural, intelectual e humanística. Gente que leia literatura, seja criativa e motivada. E, além disso, que sejam bons gestores. As competências são demasiadas? Talvez. Mas é o que nos pede um mundo cada vez mais complexo e desafiante.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais AVASSALADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, indubitavelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR à PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescente necessidades de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como: a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos); MOBILIDADE URBANA (trânsito, transporte e acessibilidade); a EDUCAÇÃO; a SAÚDE; o SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana, logística REVERSA); MEIO AMBIENTE; HABITAÇÃO; ASSISTÊNCIA SOCIAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; SEGURANÇA PÚBLICA; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; DEFESA CIVIL; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; LOGÍSTICA; AGREGAÇÃO DE VALOR às COMMODITIES; MINAS e ENERGIA; CIÊNCIA, TECNOLOLOGIA e INOVAÇÃO; COMUNICAÇÕES; TURISMO; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; ESPORTE, CULTURA e LAZER; QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERNÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
Pragmatismo significa uma filosofia utilitária no sentido de se obter êxito ou resultado bom. O pragmático é aquele que tem o objetivo de alcançar bons resultados. Quando um governo fala em privatizar uma rodovia por meio de concessões, significa que ele, impossibilitado de obter bons resultados com sua administração, faz entrega dessa rodovia por licitação à iniciativa privada confiante que ela chegará por sua conta a obter os resultados que se tornaram impossíveis de serem obtidos pela administração pública.
A decisão de privatizar estradas de rodagem ou de ferro, construir aeroportos e portos não é uma decisão simplesmente ideológica. Ela é pragmática e seletiva e, o que é importante, não é necessariamente associada a governos liberais no sentido econômico. A privatização é uma das ferramentas públicas disponíveis. Privatizar significa tentar alcançar objetivos por meio da iniciativa privada. Parodiando o líder chinês Deng Xiaoping, não deve ser importante para a população se o serviço vai ser executado por empresas particulares, pelo governo ou pela combinação de ambos. O que importa é que a obra ou serviço sejam feitas de maneira competente e atendendo aos objetivos da coletividade.
A privatização de aeroportos, portos, rodovias e ferrovias que serão feitos no Brasil não deve levar os brasileiros à ideia do laissez-faire no sentido restrito da palavra. Significa que, embora o governo vá conceder à iniciativa privada aquilo que ele se julga incapaz de fazer sozinho no tempo previsto, ele não deixará de fiscalizar o que está sendo realizado, que deve ocorrer rigorosamente dentro daquilo que se espera com essas privatizações. Apenas nesses casos excepcionais o Estado será menor.
A privatização brasileira não será sinônimo de Estado pequeno, ou mínimo. Em diversos países, como a Inglaterra, Estados Unidos ou China, as disciplinações e regulações de atividades só fortificaram o Estado, que passou a se preocupar mais com a saúde e a segurança, mas não abriu mão de fiscalizar essa ações ou obras privatizadas para que todos servissem fielmente aos interesses públicos.
As privatizações de estradas requerem que o governo sempre entre em cena para evitar, por exemplo, que o pedágio cobrado não possa servir de limite para a livre circulação de veículos. É por isso que o governo determina quais preços devem ser cobrados por esses serviços.
É claro que a privatização de portos, aeroportos, rodovias ou ferrovias brasileiras deve estar sempre dentro de um planejamento integrado, podendo o governo também entrar nessa história como parceiro. As parcerias público-privadas (PPP) tão anunciadas as ministros e a presidente Dilma Rousseff não devem substituir o Estado, mas complementá-lo, para o bem do Brasil. A privatização de certas obras ou serviços públicos de infraestrutura pode significar, diferentemente daqueles que defendem a estatização pura e simples, até um Estado mais forte e competente, mas sem autoritarismos. Antes de ser contra as privatizações nas infraestruturas, deve-se é verificar se elas estão em consonância com um planejamento integrado estável e flexível. Sem as privatizações anunciadas, o papel do Brasil tanto na Copa do Mundo de 2014 como nas Olimpíadas de 2016 poderá ser um verdadeiro fiasco, não condizente com as dimensões e a importância deste país. Vamos aguardar com ansiedade o que poderá ocorrer.”
(JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO, Economista, professor da PUC Minas e jornalista, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 3 de setembro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“O dilema dos jornais
Num mundo cada vez mais rápido e em que as informações se disseminam por múltiplos meios – graças à internet, aos tablets, ao celular e às mídias sociais –, o jornal impresso tem futuro. O dilema do jornal, com sua força na construção da democracia e seu protagonismo na agenda pública, suscitou sugestivos debates no 9º Congresso Brasileiro de Jornais, evento promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) em São Paulo.
Para sobreviver, os jornais precisam investir fortemente na qualidade de seu conteúdo. A internet é um fenômeno de desintermediação. E que futuro aguarda os meios de comunicação, assim como partidos políticos e os sindicatos, num mundo desintermediado? Só nos resta uma saída: produzir informação de alta qualidade técnica e ética. Ou fazemos jornalismo de verdade, fiel à verdade dos fatos, verdadeiramente fiscalizador dos poderes públicos e com excelência na prestação de serviço, ou seremos descartados por um leitorado cada vez mais fascinado pelo aparente autocontrole da informação na plataforma virtual.
Há mais de uma década, falando do alto da tribuna da Associação Mundial de Jornais, Bill Gates fez um exercício de premonição. Previu que no ano 2000 não haveria mais jornais impressos. Hoje, ao contrário da sombria profecia de Gates, os diários continuam vivos. No Brasil, para além da permanência dos diários tradicionais, explodiu o fenômeno dos populares de qualidade. O novo segmento não tem apenas incorporado novos leitores. Ele, de fato, representa uma esplêndida plataforma educativa. É fascinante ler alguns depoimentos dos novos leitores. São pessoas simples, frequentemente marginalizadas do debate público, que encontraram nos populares de qualidade a porta de entrada da cidadania.
A revalorização da reportagem e o revigoramento do jornalismo analítico devem estar entre as prioridades estratégicas. É preciso atiçar o leitor com matérias que rompam a monotonia do jornalismo de registro. Menos aspas e mais apuração. O leitor quer menos show e mais informação de qualidade.
Quem tem menos de 30 anos gosta de sensações, mensagens instantâneas. Para isso, a internet é imbatível. Mas há quem queira, e necessite, entender o mundo. Para esses, deve existir leitura reflexiva, a grande reportagem.
Antes, os periódicos cumpriam muitas funções. Hoje, não cumprem algumas delas. Não servem mais para contar o imediato. E as empresas jornalísticas precisam assimilar isso e se converter em marcas multiplataformas, com produtos adequados a cada uma delas.
Há um modelo a ser seguido? Nas experiências que acompanho, ninguém alcançou a perfeição e ninguém se equivocou totalmente. O perceptível é que os jornais estão lentos para entender que o papel é um suporte que permite trabalhar em algo que a internet e a rede social não fazem adequadamente: a seleção de notícias, jornalismo de alta qualidade narrativa e literária. É por isso que o público está disposto a pagar. A fortaleza do jornal não é dar notícia, é se adiantar e investir em análise, interpretação e se valer de sua credibilidade.
Estamos numa época em que a informação gráfica é muito valiosa. Mas um diário sem texto é um diário que vai morrer. O suporte melhor para fotos e gráficos não é o papel. Há assuntos que não são possíveis de resumir em poucas linhas. E não é verdade que o público não gosta de ler. O público não lê o que não lhe interessa, o que não tem substância.
Para mim, o grande desafio do jornalismo é a formação de jornalistas. Se você for a um médico e ele disser que não estuda há 25 anos, você se assusta. Mas há jornalistas que não estudam nada há 25 anos. O jornalismo não é rotativa: o valor dele se chama informação, talento, critério. Por isso é preciso investir em jornalistas com boa formação cultural, intelectual e humanística. Gente que leia literatura, seja criativa e motivada. E, além disso, que sejam bons gestores. As competências são demasiadas? Talvez. Mas é o que nos pede um mundo cada vez mais complexo e desafiante.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais AVASSALADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, indubitavelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR à PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescente necessidades de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como: a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos); MOBILIDADE URBANA (trânsito, transporte e acessibilidade); a EDUCAÇÃO; a SAÚDE; o SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS, MACRODRENAGEM urbana, logística REVERSA); MEIO AMBIENTE; HABITAÇÃO; ASSISTÊNCIA SOCIAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; SEGURANÇA PÚBLICA; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; DEFESA CIVIL; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; LOGÍSTICA; AGREGAÇÃO DE VALOR às COMMODITIES; MINAS e ENERGIA; CIÊNCIA, TECNOLOLOGIA e INOVAÇÃO; COMUNICAÇÕES; TURISMO; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; ESPORTE, CULTURA e LAZER; QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERNÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
A CIDADANIA, A LIBERDADE DA SANTIDADE E AS COMPETÊNCIAS EDUCACIONAIS
“O atrevimento da santidade
Paul Johnson é um dos grandes historiadores e intelectuais contemporâneos. Autor do extraordinário Tempos modernos: o mundo dos anos 1920 aos 1980, seus textos são sempre provocadores. Dono de uma cultura invejável e sinceridade afiada, Johnson não sucumbe aos clichês vazios. Em seu livro Os heróis, ele destaca a importância das lideranças morais. “Os heróis inspiram, motivam (...) Eles nos ajudam a distinguir o certo do errado e a compreender os méritos morais da nossa causa”, diz Johnson. Os comentários dele trazem à minha memória um texto que exerceu forte influência no rumo da minha vida: Amar o mundo apaixonadamente, homilia proferida por São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei e primeiro grão-chanceler da Universidade de Navarra, durante missa celebrada no campus daquela prestigiosa instituição. São Josemaria – cuja festaa Igreja celebra em 26 de junho – foi um mestre na busca da santidade no trabalho profissional e nas atividades cotidianas.
“A vocação cristã consiste em transformar em poesia heroica a prosa de cada dia.” A vida, o trabalho, as relações sociais, tudo o que compõe o mosaico da nossa vida é matéria para ser santificada. São Josemaria, um santo alegre e otimista, olha a vida com uma lente extremamente positiva: “O mundo não é ruim, porque saiu das mãos de Deus”. O autêntico cristão não vive de costas para o mundo, nem encara o seu tempo com inquietação ou nostalgias. O verdadeiro cristão não vive focado no retrovisor. “Qualquer modo de evasão das honestas realidades diárias é para os homens e mulheres do mundo coisa oposta à vontade de Deus.” A luta do nosso tempo, com suas luzes e suas sombras, é sempre o desafio mais fascinante.
Articular verdade e liberdade é, talvez, um dos mais interessantes recados de São Josemaria. Insurge-se, vigorosamente, contra o clericalismo que se oculta na mentalidade de discurso único, na injusta dogmatização das coisas que são legitimamente opináveis. São Josemaria afirma que um cristão não deve “pensar ou dizer que desce do templo ao mundo para representar a Igreja”, nem que “as suas soluções são as soluções católicas para aqueles problemas”. Por defender esse pluralismo, sofreu incompreensões, inclusive de algumas pessoas da Cúria Romana, que entendiam, por exemplo, que na Itália os católicos tinham o dever de votar no Partido da Democracia Cristã.
São Josemaria não deixa de enfatizar o valor insubstituível da liberdade – particularmente a liberdade de expressão e de pensamento – contra todas as formas de intolerância e sectarismo. Para ele, o pluralismo nas questões humanas não é algo que deve ser tolerado, mas, sim, amado e procurado. A sua defesa da liberdade, no entanto, não fica num conceito descomprometido, mas mergulha na raiz existencial da liberdade: o amor – amor a Deus, amor aos homens, amor à verdade. Sua defesa da fé e da verdade não é, de fato, “anti-nada”, mas a favor de uma concepção da vida que não pretende dominar, mas, ao contrário, é uma proposta que convida a uma livre resposta de cada ser humano. Seus ensinamentos se contrapõem a uma tendência cultural do nosso tempo: o empenho em confrontar verdade e liberdade. Tenta-se impor, em nome da liberdade, o que poderíamos chamar de dogma do relativismo. Essa relativização da verdade não se manifesta apenas no campo das ideias. De fato, têm inúmeras consequências no conteúdo ético da informação.
A tese, por exemplo, de que é necessário ouvir os dois lados da mesma questão é irrepreensível; não há como discuti-la sem destruir os próprios fundamentos do jornalismo. Só que passou a ser usada para evitar a busca da verdade. A tendência a reduzir o jornalismo a um trabalho de simples transmissão de diversas versões oculta a falácia de que a captação da verdade dos fatos é uma quimera. E não é. O bom jornalismo é a busca apaixonada da verdade. A figura de São Josemaria Escrivá, o seu amor à verdade e a sua paixão pela liberdade tiveram grande influência em minha vida pessoal e profissional. Amar o mundo apaixonadamente não é apenas um texto moderno e forte. Sua mensagem, devidamente refletida, serve de poderosa alavanca para o exercício da nossa atividade profissional.”
(CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), consultor em estratégia de mídia, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de11 de junho de 2012, Caderno OPINIÃO, página 7).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 22 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de ROGÉRIO RODRIGUES, Professor das Instituições Arnaldo Janssen, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Educação e competências
O mundo pós-moderno descobriu a necessidade da competência. Depois de uma trajetória errática no campo das avaliações, relativizando conceitos e fazendo concessões, uma luz de densidade efetiva pousou sobre a fronte do Homo sapiens. A consciência da necessidade da eficácia nos processos e na compreensão do mundo convenceu todos de que o importante é a competência. Até então, as razões para uma pessoa ocupar um cargo, ter acesso formal aos degraus acadêmicos mais elevados, relativizaram, por questões de conveniências diversas, o conceito da competência.
A formação acadêmica pautava-se num conjunto de objetivos ligados apenas aos conteúdos programáticos, sem nenhuma preocupação com o seu processamento e sua inserção na vida cotidiana. Faltava significado para esses elementos. É necessário lembrar que mesmo esses ralos objetivos só eram pensados na hora da avaliação formal, nas provas. Pouquíssimos educadores elaboravam suas atividades de ensino com o olho nos seus objetivos, poucos acompanhavam realmente o desenvolvimento de seus alunos, em face de tais metas.
Por outro lado, a revolução tecnológica de maior impacto para a humanidade, que é o advento da informática e, consequentemente, a internet, mudaram as demandas relacionadas ao conhecimento sob o ponto de vista do seu processamento, liberando o potencial humano para atribuições mais nobres ligadas mais objetivamente à pesquisa. Antes do computador, a aprendizagem contava muito com a memorização e o conhecimento armazenado nos livros, que tinham limitações relacionadas ao tempo, não somente pela dificuldade de consulta, como também pela demora de atualização. Hoje, pode-se diminuir a preocupação com a memória ou armazenagem da informação e se dedicar mais à pesquisa.
Em face dessa realidade, é possível destacar, com um razoável grau de generalidade, as duas competências essenciais para a construção do conhecimento: a competência advinda do aletramento eficiente, que instrumentaliza o homem, colocando-o no acesso a todas as linguagens, sujeito capaz na busca de informação e conhecimento.
E a competência de desenvolver metodologias próprias de investigação, aprendizagem e processamento.
A primeira competência citada refere-se ao processo de alfabetização e domínio da linguagem escrita, no que diz respeito a extrair o significado da palavra, expresso nas construções textuais, transformando em vida e consciência um código com sua sintaxe. De posse desse instrumental, é possível dominar outras linguagens, sejam elas próprias de outras culturas ou próprias de algum ramo do conhecimento. Essa é a competência das competências.
A segunda competência citada tem pelo menos duas gradações, mas ambas dizem respeito à descoberta de metodolodias. As gradações referem-se à aprendizagem e ao processamento do conhecimento. Um boa figura para esta competência é a do craque de futebol, que recebe a bola de qualquer jeito, em qualquer circunstância, e domina-a, coloca-a no chão, faz com ela o que quer. Assim, espera-se o mesmo de um estudante competente. O processo de aprendizagem tem um grau de subjetividade, uma vez que cada indivíduo é único. Seria de grande valia propiciar experiências que permitissem ao estudante, por exemplo, descobrir sua metodologia própria para estudar eficientemente cada ramo do conhecimento.
A posse dessas duas grandes competências é como ter uma caixa de ferramentas que se basta, é como estar equipado continuamente, uma vez que as competências de cada um são inalienáveis. Então, todas as outras competências derivam dessas duas. Pode-se trabalhar a aprendizagem, desde o ensino médio, com esse novo paradigma, utilizando os conteúdos com outra tônica, que contempla de maneira maximizada a investigação, a contextualização real, reforçando os conteúdos como modelos de situações concretas. Nada disso exclui ou minimiza a importância dos conteúdos. Eles são imprescindíveis.”
Eis, portanto, mais IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e IMPORTANTES abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO modernidade de matricularmos as nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir uma PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas modalidades, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, igualmente a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o colossal ABISMO das nossas DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
Paul Johnson é um dos grandes historiadores e intelectuais contemporâneos. Autor do extraordinário Tempos modernos: o mundo dos anos 1920 aos 1980, seus textos são sempre provocadores. Dono de uma cultura invejável e sinceridade afiada, Johnson não sucumbe aos clichês vazios. Em seu livro Os heróis, ele destaca a importância das lideranças morais. “Os heróis inspiram, motivam (...) Eles nos ajudam a distinguir o certo do errado e a compreender os méritos morais da nossa causa”, diz Johnson. Os comentários dele trazem à minha memória um texto que exerceu forte influência no rumo da minha vida: Amar o mundo apaixonadamente, homilia proferida por São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei e primeiro grão-chanceler da Universidade de Navarra, durante missa celebrada no campus daquela prestigiosa instituição. São Josemaria – cuja festaa Igreja celebra em 26 de junho – foi um mestre na busca da santidade no trabalho profissional e nas atividades cotidianas.
“A vocação cristã consiste em transformar em poesia heroica a prosa de cada dia.” A vida, o trabalho, as relações sociais, tudo o que compõe o mosaico da nossa vida é matéria para ser santificada. São Josemaria, um santo alegre e otimista, olha a vida com uma lente extremamente positiva: “O mundo não é ruim, porque saiu das mãos de Deus”. O autêntico cristão não vive de costas para o mundo, nem encara o seu tempo com inquietação ou nostalgias. O verdadeiro cristão não vive focado no retrovisor. “Qualquer modo de evasão das honestas realidades diárias é para os homens e mulheres do mundo coisa oposta à vontade de Deus.” A luta do nosso tempo, com suas luzes e suas sombras, é sempre o desafio mais fascinante.
Articular verdade e liberdade é, talvez, um dos mais interessantes recados de São Josemaria. Insurge-se, vigorosamente, contra o clericalismo que se oculta na mentalidade de discurso único, na injusta dogmatização das coisas que são legitimamente opináveis. São Josemaria afirma que um cristão não deve “pensar ou dizer que desce do templo ao mundo para representar a Igreja”, nem que “as suas soluções são as soluções católicas para aqueles problemas”. Por defender esse pluralismo, sofreu incompreensões, inclusive de algumas pessoas da Cúria Romana, que entendiam, por exemplo, que na Itália os católicos tinham o dever de votar no Partido da Democracia Cristã.
São Josemaria não deixa de enfatizar o valor insubstituível da liberdade – particularmente a liberdade de expressão e de pensamento – contra todas as formas de intolerância e sectarismo. Para ele, o pluralismo nas questões humanas não é algo que deve ser tolerado, mas, sim, amado e procurado. A sua defesa da liberdade, no entanto, não fica num conceito descomprometido, mas mergulha na raiz existencial da liberdade: o amor – amor a Deus, amor aos homens, amor à verdade. Sua defesa da fé e da verdade não é, de fato, “anti-nada”, mas a favor de uma concepção da vida que não pretende dominar, mas, ao contrário, é uma proposta que convida a uma livre resposta de cada ser humano. Seus ensinamentos se contrapõem a uma tendência cultural do nosso tempo: o empenho em confrontar verdade e liberdade. Tenta-se impor, em nome da liberdade, o que poderíamos chamar de dogma do relativismo. Essa relativização da verdade não se manifesta apenas no campo das ideias. De fato, têm inúmeras consequências no conteúdo ético da informação.
A tese, por exemplo, de que é necessário ouvir os dois lados da mesma questão é irrepreensível; não há como discuti-la sem destruir os próprios fundamentos do jornalismo. Só que passou a ser usada para evitar a busca da verdade. A tendência a reduzir o jornalismo a um trabalho de simples transmissão de diversas versões oculta a falácia de que a captação da verdade dos fatos é uma quimera. E não é. O bom jornalismo é a busca apaixonada da verdade. A figura de São Josemaria Escrivá, o seu amor à verdade e a sua paixão pela liberdade tiveram grande influência em minha vida pessoal e profissional. Amar o mundo apaixonadamente não é apenas um texto moderno e forte. Sua mensagem, devidamente refletida, serve de poderosa alavanca para o exercício da nossa atividade profissional.”
(CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), consultor em estratégia de mídia, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de11 de junho de 2012, Caderno OPINIÃO, página 7).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 22 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de ROGÉRIO RODRIGUES, Professor das Instituições Arnaldo Janssen, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Educação e competências
O mundo pós-moderno descobriu a necessidade da competência. Depois de uma trajetória errática no campo das avaliações, relativizando conceitos e fazendo concessões, uma luz de densidade efetiva pousou sobre a fronte do Homo sapiens. A consciência da necessidade da eficácia nos processos e na compreensão do mundo convenceu todos de que o importante é a competência. Até então, as razões para uma pessoa ocupar um cargo, ter acesso formal aos degraus acadêmicos mais elevados, relativizaram, por questões de conveniências diversas, o conceito da competência.
A formação acadêmica pautava-se num conjunto de objetivos ligados apenas aos conteúdos programáticos, sem nenhuma preocupação com o seu processamento e sua inserção na vida cotidiana. Faltava significado para esses elementos. É necessário lembrar que mesmo esses ralos objetivos só eram pensados na hora da avaliação formal, nas provas. Pouquíssimos educadores elaboravam suas atividades de ensino com o olho nos seus objetivos, poucos acompanhavam realmente o desenvolvimento de seus alunos, em face de tais metas.
Por outro lado, a revolução tecnológica de maior impacto para a humanidade, que é o advento da informática e, consequentemente, a internet, mudaram as demandas relacionadas ao conhecimento sob o ponto de vista do seu processamento, liberando o potencial humano para atribuições mais nobres ligadas mais objetivamente à pesquisa. Antes do computador, a aprendizagem contava muito com a memorização e o conhecimento armazenado nos livros, que tinham limitações relacionadas ao tempo, não somente pela dificuldade de consulta, como também pela demora de atualização. Hoje, pode-se diminuir a preocupação com a memória ou armazenagem da informação e se dedicar mais à pesquisa.
Em face dessa realidade, é possível destacar, com um razoável grau de generalidade, as duas competências essenciais para a construção do conhecimento: a competência advinda do aletramento eficiente, que instrumentaliza o homem, colocando-o no acesso a todas as linguagens, sujeito capaz na busca de informação e conhecimento.
E a competência de desenvolver metodologias próprias de investigação, aprendizagem e processamento.
A primeira competência citada refere-se ao processo de alfabetização e domínio da linguagem escrita, no que diz respeito a extrair o significado da palavra, expresso nas construções textuais, transformando em vida e consciência um código com sua sintaxe. De posse desse instrumental, é possível dominar outras linguagens, sejam elas próprias de outras culturas ou próprias de algum ramo do conhecimento. Essa é a competência das competências.
A segunda competência citada tem pelo menos duas gradações, mas ambas dizem respeito à descoberta de metodolodias. As gradações referem-se à aprendizagem e ao processamento do conhecimento. Um boa figura para esta competência é a do craque de futebol, que recebe a bola de qualquer jeito, em qualquer circunstância, e domina-a, coloca-a no chão, faz com ela o que quer. Assim, espera-se o mesmo de um estudante competente. O processo de aprendizagem tem um grau de subjetividade, uma vez que cada indivíduo é único. Seria de grande valia propiciar experiências que permitissem ao estudante, por exemplo, descobrir sua metodologia própria para estudar eficientemente cada ramo do conhecimento.
A posse dessas duas grandes competências é como ter uma caixa de ferramentas que se basta, é como estar equipado continuamente, uma vez que as competências de cada um são inalienáveis. Então, todas as outras competências derivam dessas duas. Pode-se trabalhar a aprendizagem, desde o ensino médio, com esse novo paradigma, utilizando os conteúdos com outra tônica, que contempla de maneira maximizada a investigação, a contextualização real, reforçando os conteúdos como modelos de situações concretas. Nada disso exclui ou minimiza a importância dos conteúdos. Eles são imprescindíveis.”
Eis, portanto, mais IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e IMPORTANTES abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO modernidade de matricularmos as nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir uma PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas modalidades, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, igualmente a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o colossal ABISMO das nossas DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
A CIDADANIA, O EMPREENDEDORISMO E COMO DESCASCAR ABACAXIS
“Professor empreendedor
O empreendedorismo com proposta curricular pode viabilizar outro olhar para a vida e o mundo. A atitude empreendedora pode ser trabalhada na escola como projeto de vida, à medida que, por meio de uma concepção metodológica, viabilize o fortalecimento da cooperação, da solidariedade e do protagonismo. Para isso, é necessário que o professor tenha o empreendedorismo com perspectiva de vida ou como concepção que permita mediatizar o seu olhar sobre o mundo. Mas é necessário, também, que a escola no seu projeto pedagógico defina as estratégias e o conteúdo do empreendedorismo na matriz curricular, que consiga levar as crianças e os jovens para o amadurecimento, despertando os seus talentos e as suas escolhas pessoais. A escola como ambiência segura pode conduzir o jovem para o resgate dos valores, instigando-o à reflexão, à crítica e à descoberta para a sua felicidade, realização pessoal e coletiva, fazendo com que desperte para a sensibilidade humana e para o engajamento social.
Porém, não podemos tratar o empreendedorismo como uma proposta que não esteja transversalizada no currículo por valores. O modelo do empreendedorismo como projeto de vida remete ao resgate da humanidade presente no professor como líder que desenvolve uma visão diante das impossibilidades colocadas pelas situações da vida. Investigando os materiais e os conteúdos que tratam do empreendedorismo como proposta didática, é interessante destacar que o conteúdo da proposta pedagógica deve ter para os alunos o foco na orientação profissional, na empregabilidade e no empreendedorismo. O professor deve ter uma formação alicerçada nas teorias da psicologia cognitiva, nas pedagogias críticas e nas metodologias ativas para ampliar a compreensão do empreendedorismo como projeto de vida. Ou seja, é fundamental que o professor esteja impregnado, criticamente, do empreendedorismo para despertar nos alunos a interpretação da realidade e buscar oportunidades. Mas o modelo didático do empreendedorismo na sala de aula deve ter um conteúdo estruturado com atividades problematizadoras, textos, exercícios e jogos que têm interface tecnológica, virtual, com aplicativos digitais permitindo aos alunos a leitura e a dinâmica em que o método orienta para enfrentar os desafios, fortalecendo a sua identidade e desenvolvendo a sua capacidade empreendedora.
É importante salientar que, para o professor, o empreendedorismo como conteúdo e atividade escolar colabora para a inovação pedagógica, posto que o currículo é transformado pela prática docente. O professor empreendedor pela sua ação docente na escola interage com os alunos uma formação para a vida que os leva ao amadurecimento como pessoa. O empreendedorismo pode ser desenvolvido no currículo por um programa que valorize o ensino aplicado aos contextos das práticas sociais, do mercado de trabalho, do mundo das profissões, da educação por valores e projeto de vida, podendo se materializar como disciplina, como tema transversal, projeto didático, núcleo de interesse ou mesmo como atividade de enriquecimento curricular.”
(CASEMIRO DE MEDEIROS CAMPOS, Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em educação/UFC, consultor e palestrante da Rede Católica de Educação, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de19 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 11).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 12 de setembro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de FREI BETTO, Escritor, autor, em parceria com Leonardo Boff, de Mística e espiritualidade (Vozes), entre outros livros, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Descascadores de abacaxi
Amigo meu esteve no Japão, convidado a visitar famosa empresa transnacional de produtos eletrônicos. Fabricam-se ali desde computadores a componentes aeronáuticos. Empregam-se mais de 50 mil pessoas. Impressionou-o o ritmo de trabalho. O engenheiro que lhe serviu de anfitrião e explicou o processo interno da empresa trabalha de segunda a sábado. O japonês esclareceu que trabalha também um domingo por mês, e o faz porque a empresa consegue que os funcionários encarem suas tarefas como atividades prazerosas. O cuidado da família, incluídos lazer e cultura, faz parte do projeto da empresa. Naquela semana, por exemplo, ele tinha como serviço recepcionar o brasileiro, levá-lo a comer nos melhores restaurantes, conhecer algo da arte do país, percorrer pontos turísticos.
Meu amigo perguntou se teria chance de conhecer o presidente da empresa. A resposta o surpreendeu: o presidente se encontrava, por três meses, recolhido a um mosteiro budista, sem sequer utilizar o celular. Ali, desfrutava da tranquilidade necessária para refletir sobre o perfil da empresa daqui a trinta anos. Como é possível um executivo de alto nível prescindir do andamento cotidiano da empresa? O anfitrião explicou que o sistema de delegação de funções e tarefas, respaldado na confiança depositada na competência de cada funcionário, permite a executivos em postos de direção se envolverem menos com desafios e problemas do cotidiano.
No Brasil, ocorre exatamente o contrário, descreveu meu amigo. Executivos são regiamente pagos para vender a saúde à empresa: vivem dependurados no celular, apagam um incêndio a cada hora, matam três leões por dia, correm de um lado ao outro, raramente têm condições de pensar o empreendimento a longo prazo, e ainda sacrificam a vida familiar, ignorada pela empresa.
Isso vale para a iniciativa privada e o serviço público. Quem comanda tem a pretensão de monitorar todos os detalhes, nem sempre confia suficientemente nos subalternos, tende a centralizar todo o poder de decisão. Sem a calma necessária para tocar os negócios, extravasa o nervosismo nos companheiros de trabalho, vive brigando com o tempo e modifica a agenda a cada dia. Não há planejamento estratégico, as metas a serem atingidas sofrem atrasos consideráveis, as reuniões se prolongam mais do que deveriam e nem sempre terminam conclusivas. A cada momento é preciso arrancar a faca da cintura para descascar um novo abacaxi.
O japonês, interessado pelo sistema brasileiro, perguntou como funciona, em nossas empresas e repartições públicas, o método de crítica interna. O visitante, de início, pensou que ele se referia à avaliação dos subalternos pelos superiores. Era o contrário: como os subalternos criticam o desempenho de seus chefes? O brasileiro ficou perplexo. Ali naquela poderosa empresa se atribui o êxito dos negócios ao fato de ninguém se sentir na obrigação de calar a crítica que lhe parece procedente. A cada dois meses, toda a equipe de um determinado setor se reúne para que sejam ditas e consideradas queixas e propostas, tanto em relação à produção quanto ao trato entre os funcionários.
O faxineiro que cuida dos banheiros do setor de embalagem, frisou o japonês, tem o direito e o dever de enviar ao presidente da empresa uma crítica, ainda que de caráter pessoal. E a cultura que se respira ali dentro permite que isso não redunde em retaliação ou ressentimento. Todos os dias, nos primeiros minutos do horário de trabalho, os funcionários são convidados a praticar meditação, o que apazigua espíritos e favorece a amizade.
Muito diferente do Brasil, frisou meu amigo. Aqui o chefe finge que todos o admiram e todos fazem de conta que estão muito satisfeitos com o desempenho do chefe. E haja estresse, gastrite, depressão, e até consumo de drogas, para suportar o macabro exercício cotidiano de engolir um sapo atrás do outro. Meu amigo retornou convencido de que não lucro a longo prazo sem investimento em recursos humanos a curto prazo.”
Eis, portanto, mais IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO da modernidade de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS);
b) o COMBATE, severo e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, com um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, indubitavelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de monstruosa SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o colossal abismo das nossas DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
O empreendedorismo com proposta curricular pode viabilizar outro olhar para a vida e o mundo. A atitude empreendedora pode ser trabalhada na escola como projeto de vida, à medida que, por meio de uma concepção metodológica, viabilize o fortalecimento da cooperação, da solidariedade e do protagonismo. Para isso, é necessário que o professor tenha o empreendedorismo com perspectiva de vida ou como concepção que permita mediatizar o seu olhar sobre o mundo. Mas é necessário, também, que a escola no seu projeto pedagógico defina as estratégias e o conteúdo do empreendedorismo na matriz curricular, que consiga levar as crianças e os jovens para o amadurecimento, despertando os seus talentos e as suas escolhas pessoais. A escola como ambiência segura pode conduzir o jovem para o resgate dos valores, instigando-o à reflexão, à crítica e à descoberta para a sua felicidade, realização pessoal e coletiva, fazendo com que desperte para a sensibilidade humana e para o engajamento social.
Porém, não podemos tratar o empreendedorismo como uma proposta que não esteja transversalizada no currículo por valores. O modelo do empreendedorismo como projeto de vida remete ao resgate da humanidade presente no professor como líder que desenvolve uma visão diante das impossibilidades colocadas pelas situações da vida. Investigando os materiais e os conteúdos que tratam do empreendedorismo como proposta didática, é interessante destacar que o conteúdo da proposta pedagógica deve ter para os alunos o foco na orientação profissional, na empregabilidade e no empreendedorismo. O professor deve ter uma formação alicerçada nas teorias da psicologia cognitiva, nas pedagogias críticas e nas metodologias ativas para ampliar a compreensão do empreendedorismo como projeto de vida. Ou seja, é fundamental que o professor esteja impregnado, criticamente, do empreendedorismo para despertar nos alunos a interpretação da realidade e buscar oportunidades. Mas o modelo didático do empreendedorismo na sala de aula deve ter um conteúdo estruturado com atividades problematizadoras, textos, exercícios e jogos que têm interface tecnológica, virtual, com aplicativos digitais permitindo aos alunos a leitura e a dinâmica em que o método orienta para enfrentar os desafios, fortalecendo a sua identidade e desenvolvendo a sua capacidade empreendedora.
É importante salientar que, para o professor, o empreendedorismo como conteúdo e atividade escolar colabora para a inovação pedagógica, posto que o currículo é transformado pela prática docente. O professor empreendedor pela sua ação docente na escola interage com os alunos uma formação para a vida que os leva ao amadurecimento como pessoa. O empreendedorismo pode ser desenvolvido no currículo por um programa que valorize o ensino aplicado aos contextos das práticas sociais, do mercado de trabalho, do mundo das profissões, da educação por valores e projeto de vida, podendo se materializar como disciplina, como tema transversal, projeto didático, núcleo de interesse ou mesmo como atividade de enriquecimento curricular.”
(CASEMIRO DE MEDEIROS CAMPOS, Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em educação/UFC, consultor e palestrante da Rede Católica de Educação, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de19 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 11).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 12 de setembro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de FREI BETTO, Escritor, autor, em parceria com Leonardo Boff, de Mística e espiritualidade (Vozes), entre outros livros, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Descascadores de abacaxi
Amigo meu esteve no Japão, convidado a visitar famosa empresa transnacional de produtos eletrônicos. Fabricam-se ali desde computadores a componentes aeronáuticos. Empregam-se mais de 50 mil pessoas. Impressionou-o o ritmo de trabalho. O engenheiro que lhe serviu de anfitrião e explicou o processo interno da empresa trabalha de segunda a sábado. O japonês esclareceu que trabalha também um domingo por mês, e o faz porque a empresa consegue que os funcionários encarem suas tarefas como atividades prazerosas. O cuidado da família, incluídos lazer e cultura, faz parte do projeto da empresa. Naquela semana, por exemplo, ele tinha como serviço recepcionar o brasileiro, levá-lo a comer nos melhores restaurantes, conhecer algo da arte do país, percorrer pontos turísticos.
Meu amigo perguntou se teria chance de conhecer o presidente da empresa. A resposta o surpreendeu: o presidente se encontrava, por três meses, recolhido a um mosteiro budista, sem sequer utilizar o celular. Ali, desfrutava da tranquilidade necessária para refletir sobre o perfil da empresa daqui a trinta anos. Como é possível um executivo de alto nível prescindir do andamento cotidiano da empresa? O anfitrião explicou que o sistema de delegação de funções e tarefas, respaldado na confiança depositada na competência de cada funcionário, permite a executivos em postos de direção se envolverem menos com desafios e problemas do cotidiano.
No Brasil, ocorre exatamente o contrário, descreveu meu amigo. Executivos são regiamente pagos para vender a saúde à empresa: vivem dependurados no celular, apagam um incêndio a cada hora, matam três leões por dia, correm de um lado ao outro, raramente têm condições de pensar o empreendimento a longo prazo, e ainda sacrificam a vida familiar, ignorada pela empresa.
Isso vale para a iniciativa privada e o serviço público. Quem comanda tem a pretensão de monitorar todos os detalhes, nem sempre confia suficientemente nos subalternos, tende a centralizar todo o poder de decisão. Sem a calma necessária para tocar os negócios, extravasa o nervosismo nos companheiros de trabalho, vive brigando com o tempo e modifica a agenda a cada dia. Não há planejamento estratégico, as metas a serem atingidas sofrem atrasos consideráveis, as reuniões se prolongam mais do que deveriam e nem sempre terminam conclusivas. A cada momento é preciso arrancar a faca da cintura para descascar um novo abacaxi.
O japonês, interessado pelo sistema brasileiro, perguntou como funciona, em nossas empresas e repartições públicas, o método de crítica interna. O visitante, de início, pensou que ele se referia à avaliação dos subalternos pelos superiores. Era o contrário: como os subalternos criticam o desempenho de seus chefes? O brasileiro ficou perplexo. Ali naquela poderosa empresa se atribui o êxito dos negócios ao fato de ninguém se sentir na obrigação de calar a crítica que lhe parece procedente. A cada dois meses, toda a equipe de um determinado setor se reúne para que sejam ditas e consideradas queixas e propostas, tanto em relação à produção quanto ao trato entre os funcionários.
O faxineiro que cuida dos banheiros do setor de embalagem, frisou o japonês, tem o direito e o dever de enviar ao presidente da empresa uma crítica, ainda que de caráter pessoal. E a cultura que se respira ali dentro permite que isso não redunde em retaliação ou ressentimento. Todos os dias, nos primeiros minutos do horário de trabalho, os funcionários são convidados a praticar meditação, o que apazigua espíritos e favorece a amizade.
Muito diferente do Brasil, frisou meu amigo. Aqui o chefe finge que todos o admiram e todos fazem de conta que estão muito satisfeitos com o desempenho do chefe. E haja estresse, gastrite, depressão, e até consumo de drogas, para suportar o macabro exercício cotidiano de engolir um sapo atrás do outro. Meu amigo retornou convencido de que não lucro a longo prazo sem investimento em recursos humanos a curto prazo.”
Eis, portanto, mais IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO da modernidade de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS);
b) o COMBATE, severo e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, com um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, indubitavelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de monstruosa SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o colossal abismo das nossas DESIGUALDADES sociais e regionais e nos afasta num crescendo do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
A CIDADANIA, A EDUCAÇÃO E A OUSADIA NOS SONHOS
“Sobre educação moral
Os processos educativos são decisivos nos rumos e conquistas de uma sociedade. Essa é uma convicção incontestável que deve incentivar o compromisso de todos com o ensino. Cuidar da educação é tarefa da família, particularmente das instituições educacionais, mas também dos clubes recreativos, empresas, institutos, prefeituras, igrejas, meios de comunicação e até dos organizadores de uma simples festa popular, realizada na rua de um bairro.
A condição determinante dos processos educativos é uma compreensão que deve ser assumida em sentido de alerta, permanentemente, motivando avaliações constantes, em todas as instâncias. Assim, são desenvolvidas dinâmicas que qualificam pessoas e os diferentes segmentos da sociedade. Uma preparação necessária para exercícios profissionais e cidadãos com resultados mais efetivos, que são sustentáculos da justiça e da paz.
É verdade que os processos educativos em curso na sociedade, nas instituições e instâncias todas, estão atendendo necessidades e criando condições. Considerando a conjuntura econômica atual na sociedade brasileira, as oportunidades de avanços e desenvolvimentos, não se pode deixar escapar esse horizonte promissor. Em qualquer tempo, para cada um e para o conjunto da sociedade também, valha como advertência aquele velho e sábio ditado: “Cavalo arreado só passa vez”.
Oportunidades perdidas trazem atrasos e prejuízos. Muitos são até irreparáveis. É necessário ouvir sempre os analistas e críticos quanto às consequências de descompassos nos processos educacionais, como retrocessos culturais e o alto preço pago por defasagens na infraestrutura. Devemos ouvi-los, também, para saber o que se pode ganhar a partir do desenvolvimento da educação seja no campo econômico, cultural ou social. O exercício de escuta é indispensável para que a crítica e o debate de ideias impulsionem posturas e comprometimentos mais adequados.
É exatamente devido à falta desse necessário embate de ideias, do melhor conhecimento e tratamento da realidade que a sociedade brasileira sofre com as carências no conjunto dos seus processos educativos. No Brasil, onde esses processos são qualificados – graças a Deus, nesse cenário de déficit temos exemplos exitosos – o rendimento é notável, metas são alcançadas e passos largos são dados no desenvolvimento e nas conquistas. É preciso avolumar o coro das vozes que estão repetindo a antífona de que é necessário investimento e maior qualificação nos processos educativos. Caso contrário, nossa sociedade não vai acompanhar, nos diferentes âmbitos, a rapidez, a multiplicidade e as exigências próprias deste terceiro milênio.
Não se pode continuar a perder por falhas na educação. Nas dinâmicas do cotidiano, são imensuráveis os prejuízos de cidadãos que mantêm uma visão acanhada, pouco proativa, gerando uma espécie de malemolência e a falta de ousadias. O resultado é a incompetência para fazer frutificar o que se tem como oportunidade, o que a natureza dá e o que a inteligência pode fazer.
Indispensável caminho para alavancar os processos educacionais na sociedade é o investimento na formação moral de todo cidadão. Nesse sentido, o contexto atual presenteia a sociedade brasileira com uma oportunidade ímpar para dar saltos qualitativos quanto à moralidade. O que está acontecendo na Corte Suprema deve ser acompanhado e percebido como esperança para superar dinâmicas de impunidade, aperfeiçoar funcionamentos que extirpem a corrupção, nas suas mais intoleráveis situações.
É preciso estar atento para a relação desse e de outros processos com a formação. Um autêntico desenvolvimento só pode ser completo se incluir a educação moral. Por falta de moralidade, multiplicam-se os cenários contrários ao bem e à verdade. A edificação da sociedade justa depende da educação moral.”
(DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 21 de setembro de 2012, página11).
Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado na revista VEJA – edição 2286 – ano 45 – nº 37, de 12 de setembro de 2012, páginas 68 a 70, de autoria de GUSTAVO IOSCHPE, que é economista, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Por que somos tão pouco ambiciosos?
Fui fazer faculdade nos Estados Unidos em 1995 e depois voltei para mais dois anos de mestrado lá. Saí mais otimista em relação ao Brasil do que quando cheguei. Até aquela época, o contato com os EUA se resumia a férias, filmes e encomendas trazidas de viagem. Sob esse prisma, o país parecia uma Terra Prometida, onde tudo era bom e barato e as pessoas, ricas e civilizadas. Se era assim na média, imaginei que depararia com verdadeiros super-homens nas universidades Ivy League para as quais me dirigia. Felizmente, eu me decepcionei. Meus colegas americanos eram muito mais ignorantes e superficiais do que eu imaginara. E, fora as questões intelectuais, me chamou a atenção seu desajuste emocional. Parecia que todo mundo estava ou brigado com os pais, ou tomando antidepressivos ou indo a festas para beber até cair. Muitas pessoas se encaixavam nas três categorias. Se esse pessoal conseguiu construir a potência hegemônica do planeta, pensei eu, nós também podemos. Yes, we can!
A volta ao Brasil depois de oito anos foi, porém, surpreendente. Porque era (e segue sendo) claro que o país se divide em dois grupos. Um é cosmopolita, aguerrido, preparado e ambicioso. Gente que tem fome, que quer competir com o que há de melhor no mundo, Ayrton Senna. O outro é provinciano, malemonte, com baixa instrução, acomodado. Um pessoal que está satisfeito com o que a vida lhe deu. Macunaíma. Impossível quantificar construtos tão subjetivos, mas diria sem medo de errar que o segundo grupo é muito mais numeroso do que o primeiro.
Prova indireta disso é que os slogans dos presidentes democraticamente eleitos nas últimas décadas – portanto, afinados com a mentalidade coletiva – pertencem quase todos ao segundo grupo. Sarney: “Tudo pelo social”. Itamar: “Brasil, união de todos”. Lula I: “O melhor do Brasil é o brasileiro”. Lula II: “Brasil, país de todos”. Dilma: “País rico é país sem pobreza”.Todos esses olham para dentro e para trás: o foco é sanar desigualdades, incluir, corrigir os erros do passado, glorificar o que temos. Com exceção do “Avança, Brasil” de FHC, ninguém faz menção ao mundo exterior ou ao futuro, ninguém almeja tornar o Brasil aquilo que, até por suas dimensões e riquezas naturais, ele deveria naturalmente querer ser: uma potência mundial.
Compreender e explicar essa acomodação está além deste espaço e deste colunista, mas as consequências desse espírito são claras: ficamos muito abaixo do que poderíamos ser. Tanto a literatura acadêmica (disponível em twuitter.com/gioschpe) quanto a minha experiência de vida têm me mostrado que a gana individual – perseverança, resiliência, ambição – é fator fundamental no sucesso de uma pessoa, aliada à qualidade de sua formação. Não faltam inventividade e persistência ao brasileiro: o problema é que os sonhos de muitos compatriotas são bem mais acanhados do que poderiam ser. Alguém já disse que o homem prudente é como o bom arqueiro: mira sempre um pouco acima do alvo. O Brasil já mira abaixo do que deveria, e portanto acaba alcançando ainda menos do que ambiciona.
Em nenhum lugar esse rasgo da nossa psique está mais aparente e imbricado com uma complexa relação de causalidade do que em nosso sistema educacional. Se a nossa pouca ambição já vem de família, certamente ela é muito reforçada em nossas escolas. Em um perfil do professorado brasileiro traçado pela Unesco e pelo MEC, 75% dos professores declararam preferir a igualdade à liberdade. O objetivo da nossa escola é homogeinizar, não desenvolver talentos. Um levantamento de 2007 do Inep, o órgão de pesquisas do MEC, identificou 2553 alunos superdotados na educação brasileira. Para identificar menos de 3000 superdotados em uma rede de mais de 50 milhões de alunos é preciso um esforço consciente de cegueira. Eis aí uma diferença básica entre o que vivi em escolas brasileiras e universidades americanas: aqui, o bacana era o caro que não estudava, baladeiro, safo. O aluno aplicado é “nerd”, otário. Lá, assim com em outros sistemas educacionais de ponta, valorizado é o aluno que estuda muito e tira ótimas notas. Nos EUA, os melhores alunos entram para honors lists; na Alemanha, há sistemas educacionais diferentes para aqueles com ambições acadêmicas mais altas; na China, os alunos são ranqueados e precisam de boas notas para adentrar as melhores escolas e, depois, as universidades. Aqui, o histórico escolar da pessoa não importa. O jogo é zerado no momento da entrada para a universidade, decidido por meio de um único teste (vestibular ou Enem). No Brasil, há uma estranha percepção de que recompensar os melhores e mais aplicados seria romper o éthos republicano. Nossos professores descreem de seus pupilos: só 7% deles acreditam que quase todos os seus alunos chegarão à universidade, segundo questionário da Prova Brasil 2009. Nosso desastre educacional também desestimula ambições ao tirar do brasileiro o preparo intelectual que é o pré-requisito para voos mais altos. Pesquisa do Inaf mostra que 74% dos adultos brasileiros não são plenamente alfabetizados. Com esse despreparo, sonhar muito alto pode ser sinal de doença psiquiátrica.
A má educação causa a falta de ambição e é também causada por ela. Nos países que deram grandes saltos, a educação não foi percebida como um fim, mas como parte de um projeto nacional. China do século XXI, Coreia da década de 70, Estados Unidos dos anos 30, Japão do pós-guerra: nesses e em outros casos, os países perseguiram um sonho de grandeza. A educação não era o ponto de chegada, mas parte da ponte até o futuro glorioso. Parte do nosso problema é que, ao não termos um projeto nacional inspirador, a educação deixou de ser uma questão dos brasileiros e se tornou propriedade dos professores e funcionários. Alguns deles têm espírito público e generosidade e fazem o melhor que podem para os seus alunos e, consequentemente, o país. Mas a maioria acaba se acomodando em um sistema que não incentiva o mérito, nem pune o demérito; as únicas causas que defendem são as suas próprias.
Mas será que precisamos ser mais ambiciosos? O Brasil já apareceu nas primeiras posições em levantamentos internacionais de felicidade. Os céticos dirão que optamos por menos ambição e desenvolvimento em troca de mais bem-estar, sociabilidade e alegria. Acho essa uma falsa dicotomia. É possível ser simultaneamente desenvolvido e alegre. Na última pesquisa Gallup sobre felicidade mundial, realizada de 2005 a 2011, os dez primeiros colocados eram todos do Primeiro Mundo e os dez últimos, subdesenvolvidos. Sou cético quanto à qualidade de uma escolha tomada em situação de pobreza intelectual como a que temos no Brasil. Longe de mim sugerir que analfabetos não devam poder decidir sobre a vida deles. Democracia e liberdade são valores supremos. Mas seria demagógico supor que a qualidade das decisões que uma pessoa toma não muda com melhorias radicais de instrução. Pesquisas mostram que pessoas mais instruídas fumam menos e são mais saudáveis. Finalmente, não creio que seja lógico ou ético optar pelo nosso atual patamar de desenvolvimento, quando ele significa que tantos milhões de pessoas estariam condenadas a uma vida indigna, da mais absoluta privação. Eu não teria problema de viver em um Brasil que, a exemplo da França, optou por reduzir a semana laboral, trocando a riqueza por lazer e família – desde que o Brasil chegue ao patamar da França, em que há riquezas acumuladas para bancar a “preguiça” e validar a decisão de pegar leve. O Brasil ainda não chegou lá. Temos um caminho longo.Convém mirar mais alto do que vimos fazendo.”
Eis, portanto, mais IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO da modernidade de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente no mês de NASCIMENTO –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas modalidades, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INTOLERÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, a exigir igualmente uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS, o que aumenta o colossal abismo das DESIGUALDADES sociais e regionais, ainda mais nos afastando do seleto grupo dos SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDOS...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, EDUCADA, CIVILIZADA, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHAR de suas EXTRAORDINÁRIAS e generosas RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da INFORMAÇÃO; do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍV EL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da PAZ, da LIBERDADE, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
A CIDADANIA, A FORÇA DA MÚSICA E A SOLIDARIEDADE MUNDIAL
“A força redentora da música
Frequentemente, a informação veiculada na mídia provoca um travo na alma. Violência, crise, trânsito caótico e péssima qualidade da educação e da saúde, pautas recorrentes nos cadernos de cidade, compõem um mosaico com pouca luz e muitas sombras. A sociedade desenhada no noticiário parece refém do vírus da morbidez. Crimes, aberrações e desvios de conduta desfilam na passarela da imprensa. A notícia positiva, tão verdadeira quanto a informação negativa, é uma surpresa, quase um fato inusitado. Redescobri, no entanto, que a sociedade violenta não inibe comoventes iniciativas de solidariedade. Foi o que pude constatar em recente apresentação da Camerata Bachiana do maestro João Carlos Martins em evento em comemoração aos 40 anos da Escola de Direito do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS) em São Paulo.
Jovens nascidos nas zonas sombrias da exclusão, mas carregados de talento e esperança, mostraram que a solidariedade pode virar o jogo e transformar a vida. O jovem tenor Jean Willian, criados pelos avós, ele boia-fria e ela faxineira, foi aplaudido de pé. Descoberto pela Fundação Bachiana, apoiado e estimulado pelo maestro João Carlos Martins, Willian está estudando em Milão. Seu nome, estou certo, ocupará lugar de destaque no cenário da música erudita mundial.
A Fundação Bachiana apostou na música como instrumento de inclusão social. E os resultados comovem e impressionam. A Bachiana Filarmônica Sesi é uma formidável ferramenta de democratização da música clássica. Recebida calorosamente pela crítica e pelo público no Carnegie Hall e no Lincoln Center, no coração de Nova York, a Bachiana é um belo exemplo da força redentora da música. Jovens infratores da Fundação Casa escreveram, recentemente, uma carta ao maestro João Carlos Martins. Conheceram, todos, o fundo do poço das drogas e da criminalidade, mas foram tocados pela magia da música. “A música venceu o crime”. Assim terminava o recado dos adolescentes ao maestro. Impressionante!
Iniciativas, inúmeras, algumas quase anônimas e cimentadas na força da solidariedade, comprovam o papel redentor da arte. Basta pensar no magnífico trabalho de resgate social desenvolvido pela Fundação Bachiana. Favelas, frequentemente, ocupam a crônica policial. A música, no entanto, transportou o universo das periferias esquecidas para as páginas da cultura. Jovens, abandonados pelos governos e teoricamente predestinados para uma vida de crime, drogas, prostituição, miséria e dor, encontraram na música o passaporte para o resgate da dignidade e da esperança.
Jornais, frequentemente dominados pelo noticiário enfadonho do país oficial e pautados pela síndrome do negativismo, não têm “olhos de ver”. Iniciativas que mereceriam manchetes sucumbem à força do declaratório. Reportagens brilhantes, iluminadoras de iniciativas que constroem o país real, morrem na burocracia de um jornalismo que se distancia da vida e, consequentemente, dos seus leitores. O negativismo gratuito é, sem dúvida, uma das deformações da nossa profissão. “O rabo abana o cachorro” – o comentário, frequentemente esgrimido em seminários e debates sobre a imprensa, esconde uma tentativa de ocultar algo que nos incomoda: nossa enorme incapacidade de trabalhar em tempos de normalidade.
“Quando nada acontece”, dizia Guimarães Rosa, “há um milagre que não estamos vendo”. O jornalista de talento sabe descobrir a grande matéria que se esconde no aparente lusco-fusco do dia a dia. A mídia, argumentam os aguerridos defensores do jornalismo realidade, retrata a vida como ela é. Teria, contudo, o cotidiano do brasileiro médio nada além de tamanhas e tão freqüentes manifestações de violência e de tristeza? Penso que não.
Por mais que a sociedade tenha mudado, tenho a certeza de que o pretenso realismo que se alardeia para sustentar o excesso de violência e mau gosto que, diariamente, desaba sobre leitores e telespectadores não retrata a realidade vivida pela maioria esmagadora da população. Na verdade, ainda há muita gente que cultua os valores éticos, os quais dão sentido e dignidade ao ato de viver. A grandeza humana bem vale uma matéria.”
(CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 15 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 14 de outubro de 2012, Caderno INTERNACIONAL, página 23, de autoria de PAULO DELGADO, sociólogo, foi deputado federal por seis mandatos, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Uma agenda inevitável
Falar da sociedade atual desprezando a visível melhoria de vida e a constante e natural necessidade das pessoas é um dos esportes preferidos dos pessimistas em todos os países. Se o mundo desaparecesse, é difícil saber se fanáticos liberais, ecologistas, banqueiros e políticos dariam conta de perceber. Completamente tomados pela ideia de curto prazo, os defensores do mercado livre, da natureza intocável, da especulação financeira e do “quero tudo” seguem sua rotina de propagar o medo e a angústia diante do futuro. Mas “nada disso acorda o gato do alto de seu salto”, recorro aos versos de Iacyr Anderson Freitas para festejar as inesgotáveis possibilidades contidas na rotina democrática e no papel criador da liberdade.
Algumas tendências no embate entre regulação e desregulação nas sociedades atuais têm aproximado, paradoxalmente, esquerda e direita. Tanto a questão da defesa do mercado totalmente livre para a atividade econômica quanto o discurso do controle total da intervenção sobre a natureza convergem para a paralisia. Liberalismo e ecologismo enfrentam de maneira errada a questão da vida boa para todos. E se aproximam, de um lado, quando liberais santificam a a livre concorrência e a associam à liberdade individual; de outro, quando ambientalistas submetem os seres humanos à ecologia estática, condenando a inovação e o progresso material. Os dois, mesmo de boa fé, contribuem para impedir a eficiência razoável do Estado como parte “auxiliar” na condução da vida em sociedade e como regrador “essencial” do desenvolvimento em tempos de globalização.
Felizmente a evolução da sociedade e da concepção universalista dos direitos humanos tornou cada vez mais difíceis e diluídas as distinções ideológicas, diminuindo o espaço para as experiências radicais. E hoje é possível ver a maioria da sociedade ser claramente progressista em alguns aspectos: é defensora do mercado desde que crie empregos e prosperidade; é apoiadora das políticas protecionistas sociais, desde que um direito transitório que vise a ascensão social não se transforme em lei permanente que remunere a distinção; é entusiasta da democracia quando esta não descamba para a plutocracia egoísta ou a tecnocracia excludente; e é cada vez mais republicana, desde que haja justiça, igualdade perante a lei e interesse pelo futuro.
Como o mundo é cada vez mais uma coisa só, não dá para pensar em protecionismo, providência estatal ou qualidade de vida sem levar em conta o que China e Índia, com seus mais de 2 bilhões e meio de habitantes, um terço da população da Terra, andam fazendo. Assim, lutar por uma boa regulação mundial, através de instituições multilaterais respeitadas, é um dos desafios para quem faz questão de liberdade, responsabilidade e conforto. Nenhum setor econômico ou intelectual, nenhum movimento político ou espiritual pode se considerar o guarda do templo da qualidade de vida e dos mais elevados valores humanos.
Não há mais monopólio político na análise das dificuldades pelas quais passam os países, seus habitantes e os recursos do planeta. A grande questão é saber integrar as ambições do mercado e do sistema financeiro às necessidades cotidianas das pessoas, fazendo a vida mais previsível, acessível e barata. É também necessário aceitar a ideia de que a ecologia deve dialogar com a economia para que o crescimento possa tornar-se sustentável, levando em conta os limites da natureza, mas principalmente não impedindo a ação da ciência e da inteligência, que é sem limites nos seres humanos.
A política tem sempre um papel destacado para hierarquizar os diversos interesses e sentidos que nascem da vida em sociedade. No entanto, tem se recusado a enfrentar os dilemas principais, filosóficos e históricos, de nossa história. Especialmente em relação à balizada intervenção do Estado na vida social. O que se vê é o sistema político incentivar a formação de guetos, diminuir o espaço do diálogo, descrer do universalismo de certos procedimentos. Em todos os países, quase sem exceção, predomina a vertente negativa da política, quando a preferência quase exclusiva pelo controle de clientelas se sobrepõe à falta de fundamentos econômicos que possam gerir o poder da globalização. Não é de se espantar que muitas das situações no mundo da delinquência em geral, de ricos e pobres transgressores, ainda escapem à lei.
Os países autoritários sempre terão mais dificuldade de se adaptar à velocidade do progresso. Mas os mais democráticos não poderão continuar fingindo que não têm nada com isso. É hora de repensar a solidariedade mundial e adotar outro tipo de ética na política internacional. Ninguém deve imaginar que poderá se salvar sozinho.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e OPORTUNAS abordagens que acenam, em meio à MAIOR crise de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO da modernidade de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO) –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais AVASSALADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas modalidades, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e intolerável desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, igualmente a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais grave ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUTIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes NECESSIDADES de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos); a SAÚDE; a EDUCAÇÃO; o SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS; MACRODRENAGEM urbana; logística REVERSA); MEIO AMBIENTE; MOBILIDADE URBANA (trânsito, transporte, acessibilidade); HABITAÇÃO; ASSISTÊNCIA SOCIAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; SEGURANÇA PÚBLICA; DEFESA CIVIL; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; COMUNICAÇÕES; TURISMO; AGREGAÇÃO DE VALOR ÀS COMMODITIES; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; MINAS e ENERGIA; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; CIÊNCIA, TECNOLOGIA e INOVAÇÃO); ESPORTE, CULTURA e LAZER; QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, SOBERANA, CIVILIZADA, EDUCADA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA do MUNCO de 2014; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
Frequentemente, a informação veiculada na mídia provoca um travo na alma. Violência, crise, trânsito caótico e péssima qualidade da educação e da saúde, pautas recorrentes nos cadernos de cidade, compõem um mosaico com pouca luz e muitas sombras. A sociedade desenhada no noticiário parece refém do vírus da morbidez. Crimes, aberrações e desvios de conduta desfilam na passarela da imprensa. A notícia positiva, tão verdadeira quanto a informação negativa, é uma surpresa, quase um fato inusitado. Redescobri, no entanto, que a sociedade violenta não inibe comoventes iniciativas de solidariedade. Foi o que pude constatar em recente apresentação da Camerata Bachiana do maestro João Carlos Martins em evento em comemoração aos 40 anos da Escola de Direito do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS) em São Paulo.
Jovens nascidos nas zonas sombrias da exclusão, mas carregados de talento e esperança, mostraram que a solidariedade pode virar o jogo e transformar a vida. O jovem tenor Jean Willian, criados pelos avós, ele boia-fria e ela faxineira, foi aplaudido de pé. Descoberto pela Fundação Bachiana, apoiado e estimulado pelo maestro João Carlos Martins, Willian está estudando em Milão. Seu nome, estou certo, ocupará lugar de destaque no cenário da música erudita mundial.
A Fundação Bachiana apostou na música como instrumento de inclusão social. E os resultados comovem e impressionam. A Bachiana Filarmônica Sesi é uma formidável ferramenta de democratização da música clássica. Recebida calorosamente pela crítica e pelo público no Carnegie Hall e no Lincoln Center, no coração de Nova York, a Bachiana é um belo exemplo da força redentora da música. Jovens infratores da Fundação Casa escreveram, recentemente, uma carta ao maestro João Carlos Martins. Conheceram, todos, o fundo do poço das drogas e da criminalidade, mas foram tocados pela magia da música. “A música venceu o crime”. Assim terminava o recado dos adolescentes ao maestro. Impressionante!
Iniciativas, inúmeras, algumas quase anônimas e cimentadas na força da solidariedade, comprovam o papel redentor da arte. Basta pensar no magnífico trabalho de resgate social desenvolvido pela Fundação Bachiana. Favelas, frequentemente, ocupam a crônica policial. A música, no entanto, transportou o universo das periferias esquecidas para as páginas da cultura. Jovens, abandonados pelos governos e teoricamente predestinados para uma vida de crime, drogas, prostituição, miséria e dor, encontraram na música o passaporte para o resgate da dignidade e da esperança.
Jornais, frequentemente dominados pelo noticiário enfadonho do país oficial e pautados pela síndrome do negativismo, não têm “olhos de ver”. Iniciativas que mereceriam manchetes sucumbem à força do declaratório. Reportagens brilhantes, iluminadoras de iniciativas que constroem o país real, morrem na burocracia de um jornalismo que se distancia da vida e, consequentemente, dos seus leitores. O negativismo gratuito é, sem dúvida, uma das deformações da nossa profissão. “O rabo abana o cachorro” – o comentário, frequentemente esgrimido em seminários e debates sobre a imprensa, esconde uma tentativa de ocultar algo que nos incomoda: nossa enorme incapacidade de trabalhar em tempos de normalidade.
“Quando nada acontece”, dizia Guimarães Rosa, “há um milagre que não estamos vendo”. O jornalista de talento sabe descobrir a grande matéria que se esconde no aparente lusco-fusco do dia a dia. A mídia, argumentam os aguerridos defensores do jornalismo realidade, retrata a vida como ela é. Teria, contudo, o cotidiano do brasileiro médio nada além de tamanhas e tão freqüentes manifestações de violência e de tristeza? Penso que não.
Por mais que a sociedade tenha mudado, tenho a certeza de que o pretenso realismo que se alardeia para sustentar o excesso de violência e mau gosto que, diariamente, desaba sobre leitores e telespectadores não retrata a realidade vivida pela maioria esmagadora da população. Na verdade, ainda há muita gente que cultua os valores éticos, os quais dão sentido e dignidade ao ato de viver. A grandeza humana bem vale uma matéria.”
(CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 15 de outubro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9).
Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 14 de outubro de 2012, Caderno INTERNACIONAL, página 23, de autoria de PAULO DELGADO, sociólogo, foi deputado federal por seis mandatos, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:
“Uma agenda inevitável
Falar da sociedade atual desprezando a visível melhoria de vida e a constante e natural necessidade das pessoas é um dos esportes preferidos dos pessimistas em todos os países. Se o mundo desaparecesse, é difícil saber se fanáticos liberais, ecologistas, banqueiros e políticos dariam conta de perceber. Completamente tomados pela ideia de curto prazo, os defensores do mercado livre, da natureza intocável, da especulação financeira e do “quero tudo” seguem sua rotina de propagar o medo e a angústia diante do futuro. Mas “nada disso acorda o gato do alto de seu salto”, recorro aos versos de Iacyr Anderson Freitas para festejar as inesgotáveis possibilidades contidas na rotina democrática e no papel criador da liberdade.
Algumas tendências no embate entre regulação e desregulação nas sociedades atuais têm aproximado, paradoxalmente, esquerda e direita. Tanto a questão da defesa do mercado totalmente livre para a atividade econômica quanto o discurso do controle total da intervenção sobre a natureza convergem para a paralisia. Liberalismo e ecologismo enfrentam de maneira errada a questão da vida boa para todos. E se aproximam, de um lado, quando liberais santificam a a livre concorrência e a associam à liberdade individual; de outro, quando ambientalistas submetem os seres humanos à ecologia estática, condenando a inovação e o progresso material. Os dois, mesmo de boa fé, contribuem para impedir a eficiência razoável do Estado como parte “auxiliar” na condução da vida em sociedade e como regrador “essencial” do desenvolvimento em tempos de globalização.
Felizmente a evolução da sociedade e da concepção universalista dos direitos humanos tornou cada vez mais difíceis e diluídas as distinções ideológicas, diminuindo o espaço para as experiências radicais. E hoje é possível ver a maioria da sociedade ser claramente progressista em alguns aspectos: é defensora do mercado desde que crie empregos e prosperidade; é apoiadora das políticas protecionistas sociais, desde que um direito transitório que vise a ascensão social não se transforme em lei permanente que remunere a distinção; é entusiasta da democracia quando esta não descamba para a plutocracia egoísta ou a tecnocracia excludente; e é cada vez mais republicana, desde que haja justiça, igualdade perante a lei e interesse pelo futuro.
Como o mundo é cada vez mais uma coisa só, não dá para pensar em protecionismo, providência estatal ou qualidade de vida sem levar em conta o que China e Índia, com seus mais de 2 bilhões e meio de habitantes, um terço da população da Terra, andam fazendo. Assim, lutar por uma boa regulação mundial, através de instituições multilaterais respeitadas, é um dos desafios para quem faz questão de liberdade, responsabilidade e conforto. Nenhum setor econômico ou intelectual, nenhum movimento político ou espiritual pode se considerar o guarda do templo da qualidade de vida e dos mais elevados valores humanos.
Não há mais monopólio político na análise das dificuldades pelas quais passam os países, seus habitantes e os recursos do planeta. A grande questão é saber integrar as ambições do mercado e do sistema financeiro às necessidades cotidianas das pessoas, fazendo a vida mais previsível, acessível e barata. É também necessário aceitar a ideia de que a ecologia deve dialogar com a economia para que o crescimento possa tornar-se sustentável, levando em conta os limites da natureza, mas principalmente não impedindo a ação da ciência e da inteligência, que é sem limites nos seres humanos.
A política tem sempre um papel destacado para hierarquizar os diversos interesses e sentidos que nascem da vida em sociedade. No entanto, tem se recusado a enfrentar os dilemas principais, filosóficos e históricos, de nossa história. Especialmente em relação à balizada intervenção do Estado na vida social. O que se vê é o sistema político incentivar a formação de guetos, diminuir o espaço do diálogo, descrer do universalismo de certos procedimentos. Em todos os países, quase sem exceção, predomina a vertente negativa da política, quando a preferência quase exclusiva pelo controle de clientelas se sobrepõe à falta de fundamentos econômicos que possam gerir o poder da globalização. Não é de se espantar que muitas das situações no mundo da delinquência em geral, de ricos e pobres transgressores, ainda escapem à lei.
Os países autoritários sempre terão mais dificuldade de se adaptar à velocidade do progresso. Mas os mais democráticos não poderão continuar fingindo que não têm nada com isso. É hora de repensar a solidariedade mundial e adotar outro tipo de ética na política internacional. Ninguém deve imaginar que poderá se salvar sozinho.”
Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, PEDAGÓGICAS e OPORTUNAS abordagens que acenam, em meio à MAIOR crise de nossa HISTÓRIA – que é de ÉTICA, de MORAL, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...
Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:
a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) – e mais o IMPERATIVO da modernidade de matricularmos nossas crianças de seis anos na 1ª série do ENSINO FUNDAMENTAL, independentemente do mês de NASCIMENTO) –, até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais AVASSALADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER, a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas modalidades, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e intolerável desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, igualmente a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...
Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de tanta SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já frágil DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais grave ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUTIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e sempre crescentes NECESSIDADES de AMPLIAÇÃO e MODERNIZAÇÃO de setores como a GESTÃO PÚBLICA; a INFRAESTRUTURA (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos); a SAÚDE; a EDUCAÇÃO; o SANEAMENTO AMBIENTAL (água TRATADA, esgoto TRATADO, resíduos sólidos TRATADOS; MACRODRENAGEM urbana; logística REVERSA); MEIO AMBIENTE; MOBILIDADE URBANA (trânsito, transporte, acessibilidade); HABITAÇÃO; ASSISTÊNCIA SOCIAL; PREVIDÊNCIA SOCIAL; EMPREGO, TRABALHO e RENDA; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; SEGURANÇA PÚBLICA; DEFESA CIVIL; FORÇAS ARMADAS; POLÍCIA FEDERAL; COMUNICAÇÕES; TURISMO; AGREGAÇÃO DE VALOR ÀS COMMODITIES; SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL; MINAS e ENERGIA; PESQUISA e DESENVOLVIMENTO; CIÊNCIA, TECNOLOGIA e INOVAÇÃO); ESPORTE, CULTURA e LAZER; QUALIDADE (planejamento, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade), entre outros...
Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, SOBERANA, CIVILIZADA, EDUCADA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODAS as BRASILEIRAS e com TODOS os BRASILEIROS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA do MUNCO de 2014; as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das empresas, da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...
Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ, a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...
O BRASIL TEM JEITO!...
Assinar:
Postagens (Atom)